O psicologismo e o associacionismo de David Hume na interpretação de Thomas Hill Green

Autores

  • Claudiney José Sousa Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) Universidade Estadual de Londrina (UEL)

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.29255

Palavras-chave:

Psicologismo, Associacionismo, Teoria das percepções, Epistemologia, Metafísica

Resumo

O empirismo era a filosofia dominante no Reino Unido nos finais do século XIX, quando Thomas Hill Green publicou sua Introdução ao Tratado da Natureza Humana. Nesta obra critica uma tentativa comum na época, de reduzir o discurso filosófico a explicações científicas de viés naturalista. Influenciado pelo idealismo hegeliano, Green desenvolve uma espécie de metafísica do conhecimento, a partir da qual faz duras críticas àquilo que ele chama de uma tendência de reduzir a consciência aos dados da sensação, presente, segundo ele, principalmente nas teorias da percepção de Locke e Hume, que considera psicologistas e associacionistas.

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Biografia do Autor

Claudiney José Sousa, Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Doutor em filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) na área de Teoria do Conhecimento/Epistemologia e atualmente Professor Adjunto da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). Obteve o título de Mestre em História da Filosofia Moderna e Contemporânea pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2006, onde atuou como Professor Auxiliar entre 2002 e 2004. Licenciou-se em Filosofia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2000, onde atuou como Professor Adjunto até 2015. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Epistemologia, Filosofia da Ciência e História da Filosofia Moderna.

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Arquivos adicionais

Publicado

2016-10-07

Como Citar

Sousa, C. J. (2016). O psicologismo e o associacionismo de David Hume na interpretação de Thomas Hill Green. Aufklärung: Revista De Filosofia, 3(2), p.145–154. https://doi.org/10.18012/arf.2016.29255