As relações México-Estados Unidos: uma perspectiva histórico-econômica

Autores

  • Beatriz Walid de Magalhães Naddi

Resumo

Logo no início da história mexicana pode-se perceber a influência que os Estados Unidos teriam sobre o México. Com as mudanças no direcionamento da política econômica internacional e os abalos macroeconômicos sofridos pelo México durante a década de 1980, ocorreu neste período uma aguda remodelação das relações México-Estados Unidos. Tal remodelação se estabeleceu no sentido de uma maior aproximação entre estes a partir de então, chegando a institucionalização de suas relações com a criação do NAFTA. Desta forma, por meio da análise de dados macroeconômicos, comerciais e sociais buscou-se compreender quais os efeitos de tal relação sob os mais diversos aspectos do Estado mexicano. Assim, com base em tal análise, se verifica uma forte interdependência assimétrica do México em relação aos Estados Unidos o que reflete na vulnerabilidade mexicana frente aos abalos advindos do sistema internacional. Contudo, nos últimos anos tal atrelamento vem diminuindo com a acentuação da participação de outros países e regiões em importantes áreas da economia mexicana.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Beatriz Walid de Magalhães Naddi

Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Pampa

Referências

ARRIAGA, Víctor. (1995), ‘El manejo de la relación con Estados Unidos, 1990-1994’ (Cidade do México: CIDE), http://codex.colmex.mx:8991/exlibris/aleph/a18_1/apache_media/RM6I6QC3QN2G31KY67YTRTR57ST5KK.pdf.

BANCO DO MÉXICO. (2015), ‘Política monetária e inflación’. (Cidade do México: Banco do México), http://www.banxico.org.mx/estadisticas/index.html.

BANCO MUNDIAL. (2015), ‘World Bank Open Data’. (The World Bank Group), http://data.worldbank.org/.

BERNAL-MEZA, Raúl. (2007), “México: treinta años de política exterior”. Revista Carta Internacional, vol. 2, No 1, pp. 32-51.

BRID, Juan Carlos Moreno; VALDIVIA, Juan Carlos Rivas; NÁPOLES, Pablo Ruiz. (2005), “La economía mexicana después del TLCAN”. Revista Galega de Economía, vol. 14, No 1-2, http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=39114214.

CONSEJO NACIONAL DE POBLACIÓN. (2015), ‘Migración Internacional’. (Cidade do México: CONAPO), http://www.conapo.gob.mx/es/CONAPO/Indices.

GUIMARÃES, Samuel Pinheiro. (2002), “A estratégia econômica americana”. In Soberania sim, Alca não, editado por CAMPANHA NACIONAL CONTRA A ALCA, Editora Expressão Popular.

HERNÁNDEZ, Maximiliano Gracia. (2010), “Importancia de Estados Unidos y Canadá en el comercio internacional de México a partir del TLCAN”. Revista Académica del CISAN-UNAM, vol. 5, No 2, v. 5, http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193719383006.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICA Y GEOGRAFÍA (INEGI). (2015) ‘Banco de información económica’. (Cidade do México: INEGI), http://www.inegi.org.mx/sistemas/bie/.

MALDONADO, Eduardo. (2012), “Desempenho econômico e comércio internacional”. In Parceiros estratégicos para a inserção internacional do Brasil, editado por DATHEIN, UFRGS.

MANAUT, Raúl Benítez. (2006) “México-Estados Unidos: paradigmas de una inevitable y conflictiva relación”. Revista Nueva Sociedad, n. 206, http://www.nuso.org/upload/articulos/3400_1.pdf.

PETERS, Enrique Dussel. (2000), ‘El Tratado de Libre Comercio de Norteamérica y el desempeño de la economía en México’ (Cidade do México: CEPAL), http://www.eclac.cl/publicaciones/xml/1/9571/l431.pdf.

PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. (2014), ‘Índice de Desarrollo Humano Municipal en México: nueva metodología’ (Cidade do México: PNUD), http://www.undp.org.mx/IMG/pdf/IDH_municipal_PNUD.pdf.

RINCONES, Rodolfo. (2004), “La frontera México-Estados Unidos: elementos básicos para su comprensión”. Revista Araucaria, vol. 5, No 11, http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=28211506.

RUIZ, Miguel Ángel Vázquez. (2004), “Elementos para evaluar una década de TLCAN: el caso mexicano”. Revista Geoenseñanza, vol. 9, No 1, http://www.redalyc.org/pdf/360/36090106.pdf.

SADER, Emir. (2002), “Imperialismo norte-americano e a Alca”. In Soberania sim, Alca não, editado por CAMPANHA NACIONAL CONTRA A ALCA, Editora Expressão Popular.

SCHIAVON, Jorge A. (2006), ‘La relación especial México-Estados Unidos: Cambios y continuidades en la Guerra y Pos-Guerra Fria’ (Cidade do México: CIDE), http://www.cide.edu/publicaciones/status/dts/DTEI%20137.pdf.

SECRETARIA DE ECONOMIA DO MÉXICO. (2015), ‘Estadística oficial de lós flujos de IED hacia México’ (Cidade do México: SE), http://www.economia.gob.mx/comunidad-negocios/competitividad-normatividad/inversion-extranjera-directa/estadistica-oficial-de-ied-en-mexico.

UNITED STATES CENSUS BEREAU. (2015), ‘American FactFinder’ (Washington: Census), http://factfinder2.census.gov/faces/nav/jsf/pages/index.xhtml.

VELASCO, Andrés Enrique Miguel; CRUZ, Pedro Maldonado; VALDEZ, Julio César Torres. (2007), “Desigualdad del desarrollo regional en México”. Revista Latinoamericana de Economía, vol. 38, No 151http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=11820167005.

VEGA, Carlos Alba. (2003), “México después del TLCAN: el impacto económico y sus consecuencias políticas y sociales”. Revista Foro Internacional, No 171, http://brd.unid.edu.mx/recursos/ADI%20MI/MI09/M%C3%A9xico%20despu%C3%A9s%20del%20TLCAN.pdf.

VILLAMAR, Zirahuén. (2013), “La política exterior mexicana tras el regreso del PRI: una visión para los próximos seis años”. Revista Nueva Sociedad, No 247, http://www.nuso.org/upload/articulos/3974_1.pdf.

Downloads

Publicado

21.07.2015

Como Citar

Walid de Magalhães Naddi, B. (2015). As relações México-Estados Unidos: uma perspectiva histórico-econômica. Revista De Iniciação Científica Em Relações Internacionais, 2(4), 80–101. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/ricri/article/view/23800

Edição

Seção

Artigos