AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR SEGUNDO OS CRITÉRIOS DE FRAMINGHAM EM ADULTOS

Autores

  • Afonso Possamai DELLA JÚNIOR Universidade do Sul de Santa Catarina.
  • Fabiana SCHUELTER-TREVISOL Universidade do Sul de Santa Catarina.
  • Fábio Jean Goulart SEBOLD Universidade do Sul de Santa Catarina.
  • Leandro NAKASHIMA Universidade do Sul de Santa Catarina.
  • Marcia Regina PEREIRA Universidade do Sul de Santa Catarina.
  • Daisson José TREVISOL Universidade do Sul de Santa Catarina.

Resumo

Objetivo: Estimar o risco de ocorrência de evento cardiovascular nos próximos 10 anos, bem como identificar os fatores associados em indivíduos adultos de Tubarão, Santa Catarina. Material e Métodos: Foi realizado estudo transversal, de base populacional, aplicando-se o escore de Framingham, em amostra randomizada de 358 adultos de Tubarão, Santa Catarina, para avaliação do grau de risco e sua associação com variáveis que podem influenciar esse risco cardiovascular, como alcoolismo, sedentarismo, nível de escolaridade, além das já previstas no escore, como sexo, idade e tabagismo. Os testes de significância usados foram o teste chi-quadrado de Pearson, e o teste exato de Fisher. Razão de prevalência foi utilizada como medida de associação. Resultados: Dos 358 indivíduos analisados, 64,8% eram de mulheres, da cor branca (87%), com escolaridade superior a oito anos de estudo (51%), com companheiro fixo (68,7%), sedentários (60,6%), não tabagistas (69,3%) e não alcoolistas (91,8%). A prevalência de obesidade foi de 26,5%. O risco percentual médio foi 2,6% ± 3,7%, sendo 94,9% situando-se na categoria de baixo risco. Sexo masculino (RP=1,13 [1,07-1,20] p<0,001), idade avançada (RP=1,01 [1,00-1,01] p=0,012) foram fatores associados ao médio e ao alto risco cardiovascular de forma independente ao desfecho, enquanto a maior escolaridade se comportou como fator de proteção (RP=0,99 [0,98-1,00] p=0,039). Conclusão: A população estudada apresentou baixo risco para eventos cardiovasculares. Porém, a associação de fatores de risco potencialmente modificáveis com moderado e alto risco sugere que a modificação do estilo de vida de maneira precoce deve acontecer nessa população, para redução do risco cardiovascular. DESCRITORES Doenças Cardiovasculares. Grau de Risco. Fatores de Risco. Prevenção Primária.

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Biografia do Autor

Afonso Possamai DELLA JÚNIOR, Universidade do Sul de Santa Catarina.

Médico Egresso do Curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Fabiana SCHUELTER-TREVISOL, Universidade do Sul de Santa Catarina.

Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Pesquisadora do Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Nossa Senhora da Conceição.

Fábio Jean Goulart SEBOLD, Universidade do Sul de Santa Catarina.

Médico Egresso do Curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina. Residente em Anestesiologia no Hospital Nossa Senhora da Conceição.

Leandro NAKASHIMA, Universidade do Sul de Santa Catarina.

Médico Egresso do Curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Marcia Regina PEREIRA, Universidade do Sul de Santa Catarina.

Médica Cardiologista. Mestre em Ciências da Saúde. Professora do Curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Daisson José TREVISOL, Universidade do Sul de Santa Catarina.

Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde. Coordenador do Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Nossa Senhora da Conceição.

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Publicado

2016-08-04

Como Citar

DELLA JÚNIOR, A. P., SCHUELTER-TREVISOL, F., SEBOLD, F. J. G., NAKASHIMA, L., PEREIRA, M. R., & TREVISOL, D. J. (2016). AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR SEGUNDO OS CRITÉRIOS DE FRAMINGHAM EM ADULTOS. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 20(3), 183–188. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rbcs/article/view/22697

Edição

Seção

Pesquisa