HEPATITE B NO MUNICÍPIO DE SALVADOR, BAHIA, BRASIL: PADRÃO EPIDEMIOLÓGICO E ASSOCIAÇÃO DAS VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS

Autores

  • Maísa Mônica Flores MARTINS Mestranda em Saúde Comunitária pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil.
  • Renata Meira VÉRAS Doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora Adjunta do curso do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil.
  • Eliana Auxiliadora Magalhães COSTA Doutora em Saúde Pública pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora Titular da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, Brasil.

Resumo

Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da hepatite B e identificar a área geográfica de residência dos indivíduos acometidos pela doença, no município de Salvador, Bahia, no período de 2007 a 2012. Material e Métodos: Estudo epidemiológico de caráter descritivo, a partir de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN) que inclui todos os casos notificados e confirmados no município de Salvador, Bahia. Resultados: Foram notificados e confirmados 9.100 casos de Hepatites Virais no estado da Bahia. Ao longo dos anos de estudo, Salvador contribuiu com 535 casos, correspondendo a 20,26% das notificações no estado. A análise ratificou alguns aspectos reportados na literatura, a exemplo de que os maiores acometidos pela infecção do vírus da Hepatite B (VHB) são homens na faixa etária compreendida entre 20 a 49 anos. A respeito da via de transmissão sexual apresentou maior frequência, sendo que nos anos de 2009 a 2011, ambos apresentaram aproximadamente 40% de casos registrados. Sobre a localização geográfica de residência o distrito sanitário que apresentou o maior número de casos foi o Cabula Beiru com 65 casos confirmados, seguido do Pituba Barra Rio vermelho e Subúrbio Ferroviário, divisão territorial demarcada por distorções no padrão econômico. Conclusões: Embora exista a disponibilidade da vacinação contra hepatite B, os casos têm aumentado significativamente no município, evidenciando a necessidade de políticas públicas que desencadeia ações de controle e subsidie o planejamento das estratégias de promoção e prevenção do agravo. DESCRITORES Hepatite B. Notificação de Doenças. Vigilância Epidemiológica.

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Biografia do Autor

Maísa Mônica Flores MARTINS, Mestranda em Saúde Comunitária pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil.

Enfermeira pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Atualmente é mestranda do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA na área de concentração de Epidemiologia, cursista da Especialização de Gestão em Saúde pela UNILAB e do Curso de Especialização em Saúde Coletiva com concentração em Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde com ênfase em Serviços de Hemoterapia pelo ISC/UFBA, atua como pesquisadora no Instituto de Saúde Coletiva da UFBA.

Renata Meira VÉRAS, Doutora em Psicologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Professora Adjunta do curso do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Salvador, Bahia, Brasil.

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba (2001), graduação em Fisioterapia pelo Centro Universitário de João Pessoa (2005), Mestrado em Psicologia (Psicologia Social) pela Universidade Federal da Paraíba (2004) e Doutorado em Psicologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010). Realizou doutorado sanduiche com bolsa da CAPES na Universidade Aberta de Lisboa - PT e um intercâmbio de seis meses com bolsa da GSEP (Governo Canadense)na Faculty of Medicine na Memorial University of Newfoundland, Canadá. Atualmente é Professora Adjunta do Bacharelado Interdisciplinar em Saúde na UFBA e Membro Permanente do Programa de Pós Graduação Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade da UFBA. Tem experiência em pesquisa na área de Promoção da Saúde, Formação do Profissional da Saúde, Saúde Coletiva, Políticas Públicas de Saúde e Políticas de Humanização da Saúde.

Eliana Auxiliadora Magalhães COSTA, Doutora em Saúde Pública pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora Titular da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, Brasil.

Possui graduação em Graduação Em Enfermagem pela Universidade Católica do Salvador (1983), mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia (1998) e doutorado em Doutorado em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia (2011). Atualmente é professor titular da Universidade do Estado da Bahia, Enfermeira - Serviço Especializado Em Controle de Infecção Hospitalar e enfermeira do Ministério da Saúde. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Controle de Infecção Hospitalar, atuando principalmente nos seguintes temas: reprocessamento, produtos médicos, risco, vigilância sanitária e regulação.

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Publicado

2016-08-04

Como Citar

MARTINS, M. M. F., VÉRAS, R. M., & COSTA, E. A. M. (2016). HEPATITE B NO MUNICÍPIO DE SALVADOR, BAHIA, BRASIL: PADRÃO EPIDEMIOLÓGICO E ASSOCIAÇÃO DAS VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 20(3), 189–196. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/rbcs/article/view/23038

Edição

Seção

Pesquisa