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A DISCRIMINAÇÃO RACIAL E A EDUCAÇÃO
Silva, Hélcia Macedo de Carvalho Diniz e
A presente pesquisa aborda questões relacionadas à discriminação etnico- racial e educacional no ambiente acadêmico, como espaço de produção de textos. Questões relacionadas à discriminação racial e a educação, que suscitam discussão profícua sobre alternativas para minimizar os preconceitos têm sido objeto de estudos que estão em evidência. Decorre disso a presente discussão, que vem contribuir com a queda da cortina de fumaça da "Democracia Racial" em âmbito acadêmico no que concerne à significação da produção escrita. O termo referido entre aspas particularmente brasileiro, vem do entrecruzamento entre dois conceitos singulares e distintos, a saber, democracia e raça. Esta expressão diz respeito às relações raciais no Brasil como convivência harmoniosa entre pessoas que estão divididas pela tonalidade da pele, mas articuladas por meio da linguagem comum. Negros e brancos são peças chaves de um mito que funda a sociabilidade. Com efeito, a teoria dos gêneros discursivos de Mikhail Bakhtin possibilita a mudança de foco na produção de gêneros e pode acarretar na elaboração de textos escritos carregados de significados.
UFPB
2012-08-19 00:00:00
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A (IN)VISIBILIDADE DA PESSOA NEGRA NA LITERATURA INFANTIL: (IM)POSSIBILIDADES DE AFIRMAÇÃO DA IDENTIDADE AFRODESCENDENTE NA ESCOLA
Rodrigues, Poliana Rezende Soares
Aquino, Mirian de Albuquerque
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AÇÃO AFIRMATIVA NO PENSAMENTO BRASILEIRO
Godoy, José Henrique Artigas de
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ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO ESCOLAR: INTOLERÂNCIA CONTRA RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
Sousa, Francisca Roseane Franco Ribeiro de
O presente artigo tem como objetivo desenvolver uma reflexão a partir da relação entre a educação escolar e a intolerância em relação às religiões afro-brasileiras que apesar da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que estabelece o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira, percebemos ainda a grande falta de habilidade ou até mesmo de vontade em reconhecer e respeitar as diferenças religiosas do outro. Enquanto professora do Ensino Religioso procuro resgatar os nossos valores culturais partindo de um paradigma que busque fazer com que o aluno tenha pelo outro o respeito que ele deseja para si mesmo. Através do ensino da diversidade religiosa, temos a oportunidade de aprender mais sobre a religião do outro para assim conhecermos também com maior abrangência a nossa. Não podemos mais aceitar o preconceito e a intolerância que essas religiões sofrem. Temos o direito de ir e vir, o direito de expressão e, portanto é nosso dever como educador mostrar a importância dessas religiões para a cultura brasileira para que estas deixem de ser alvos de acusações infundidas, como as religiões que pregam o culto ao demônio e que muitas vezes seus seguidores são alvos de agressões como perseguições e violência física.
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O QUILOMBO DO MATÃO - PB E A EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Souza, Vanessa Emanuelle de
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A QUESTÃO RACIAL PRESENTE NA SÍNTESE ÉTNICO-CULTURAL DO ANTI-HERÓI MACUNAÍMA
Araújo, Wécio Pinheiro
Araújo, Érika Pinheiro
Neves, Siméia de Castro Ferreira
Pretende-se analisar a questão racial enquanto “choque de civilizações” implícita na rapsódia do anti-herói Macunaíma, ao passo que personifica a síntese de elementos étnico-culturais dos índios, negros e brancos simbolizando a formação do “modo de ser” brasileiro. O corpus analítico-literário principal destaca-se na obra de Mário de Andrade, Macunaíma, no Capítulo V (Piaimã), momento do banho no Sumé, quando o anti-herói, índio, preto, e feio, após banhar-se na água encantada, milagrosamente sai transformado, branco louro e de olhos azuis. Depuramos a sensibilidade étnica-cultural presente na alegoria antropofágica que mistura o estilo épico lírico com a crônica jocosa claramente permeada pelo debate da questão racial em pauta no modernismo brasileiro.
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FESTA NO QUILOMBO: COCOS NA JUREMA PARA O MESTRE MALUNGUINHO
Silva, Marinaldo José da
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IDENTIDADES E CULTURAS POLÍTICAS: DISPUTAS E CONFLITOS NOS ESCRITOS DE CAROLINA MARIA DE JESUS
Souza, Alessandra Araújo de
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INÁCIO DA CATINGUEIRA: A CONSTRUÇÃO DE UM PERSONAGEM NEGRO NA HISTORIOGRAFIA DA LITERATURA DE CORDEL BRASILEIRA
Santos, Luciany Aparecida Alves
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UMA CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA DA VIDA DOS NEGROS NO BRASIL E A IMPORTÂNCIA DA LEI 10.639/03
Corlett, Carlos Kleber Sobral
Santos, Ana Fábia Bento dos
Corlett, Inácia Érica de Farias Sobral
Correia, Mykaellem Coêlho Pereira
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VARIAÇÕES DE CONCORDÂNCIA VERBAL EM CAIANA DOS CRIOULOS: TRAÇOS DA INFLUÊNCIA AFRICANA NO FALAR BRASILEIRO
Lima, Fernanda Barboza de
Esse artigo versa sobre a contribuição africana no processo de formação do português falado no Brasil, tomando como objeto de estudo a comunidade negra de Caiana dos Crioulos, localizada no município de Alagoa Grande, na Mesorregião do Agreste Paraibano. Nesse estudo analisamos as variações de concordância verbal no falar da comunidade de Caiana, identificando, nessa localidade, fenômenos linguísticos compreendidos como evidências do contato com línguas africanas. Esse trabalho é parte da dissertação, intitulada: Aspectos fonéticos, morfossintáticos e lexicais do falar de Caiana dos Crioulos, que objetivou contribuir com as discussões sobre a formação do Português Popular do Brasil e com a compreensão da configuração atual da língua falada na zona rural brasileira. Utilizamos como procedimentos metodológicos, a pesquisa de campo, onde coletamos entrevistas individuais orientadas sob os moldes da pesquisa sociolinguística, procurando nos pontos de interseção entre a Sociolinguística, Etnolinguística e Dialetologia, a sustentação teórica necessária a nosso estudo. As reflexões desenvolvidas neste trabalho também visam colaborar com a produção literária científica sobre a história do negro no Brasil, num momento em que cresce a necessidade de afirmação da identidade histórica desse povo.
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A BRASILIDADE EM MACUNAÍMA: UMA CONSTRUÇÃO A PARTIR DO ANTI-HERÓI
Oliveira, Ana Ximenes Gomes de
Andrade, Mônica Rafaella Gonçalves de
O presente trabalho tem o objetivo de abordar a construção de uma brasilidade composta pela miscigenação cultural, combinada com os elementos indígenas e africanos, feita por Mario de Andrade, em Macunaíma, a partir de uma desconstrução do herói clássico deixando presente essa forte referência na obra como formação do anti-herói brasileiro. O corpus para a análise será o capítulo um e o capítulo sete da rapsódia moderna. O anti-heroísmo, relacionando-se com a autenticidade cultural, demonstra a negação pela importação etnocêntrica, como é posto por SCHWARZ e CANDIDO. Como ponto de partida, temos um levantamento das características gregas do herói, apresentada por LESKY, para uma consideração a memória construtiva do passado literário, assim como a referência à crítica sobre o modernismo, feita por BOSI.
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A CULTURA AFRO-BRASILEIRA EM SALA DE AULA: UMA ABORDAGEM ACERCA DA LEI 10.609/2003
Cunha, Robério Daví Borges
Costa, José Carlos
Aragão, Patrícia Cristina
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a importância da valorização da cultura afro-brasileira em sala de aula, cuja obrigatoriedade se deu a partir da implementação da lei federal 10.639/03, que obriga as instituições de ensino fundamental e médio do Brasil a inserir de maneira transversal a História e cultura afro- brasileira,e sobre a discriminação étnico-racial que alunos enfrentam no cenário escolar. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica a partir dos estudos de Gonçalves (2009)e Cunha JR(1992).Assim ele enfoca uma nova prática educacional buscando valorizar a cultura referida com seus valores e suas práticas
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A ESCRITA NEGRA: VOZES DA ÁFRICA E O MOVIMENTO NEGRO UNIFICADO (1978-1988)
Silva, Aline Cavalcante e
Flores, Elio Chaves
O presente trabalho se insere numa pesquisa sobre a história do protagonismo dos intelectuais afro-brasileiros, denominado Visões da África e Práticas Emancipatórias dos Intelectuais Afro-Brasileiros (1944-1988). Neste sentido, a proposta do trabalho busca sistematizar as representações africanistas construídas pelos intelectuais afro-brasileiros a partir das fontes arroladas entre 1978 e 1988, especialmente nos escritos literários dos Cadernos Negros; analisar a opção política pelo dia 20 de novembro como a data africanista no Brasil nas poesias e contos da coleção Cadernos Negros; identificar os sentidos de historicidade e as visões da África independente nos contos e poesias dos Cadernos Negros. Com isso, esperamos: aprofundar os estudos críticos da identidade negra e do protagonismo afro-brasileiro no contexto da abertura política e das reformas constitucionais (1978-1988) e contribuir para a história da literatura negra e dos protagonistas da negritude brasileira contemporânea.
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A PRESENÇA AFRICANA NO NOSSO PAÍS E NO NOSSO FALAR COMO UM TESOURO ESCONDIDO
Carvalho, Anderson Marques de
A cultura de um país é formada pela cultura de cada um dos seus habitantes. É desse ponto de vista que partimos para responder a pergunta do subtítulo deste trabalho. O que nós herdamos dos Africanos? Sabemos que é impossível mensurar a quantidade exata dessa influência, portanto tentaremos discorrer brevemente sobre três principais áreas de atuação: a linguagem (foco central da temática), a culinária e o folclore, itens significativos da cultura de qualquer país.
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AS CICATRIZES DO AMOR: A REPRESENTAÇÃO DA MULHER NA SOCIEDADE MOÇAMBICANA EM PAULINA CHIZIANE
Costa, Laysa Cavalcante
Guedes, Joana Camila Lima
Esse trabalho visa refletir sobre a perspectiva oferecida por Paulina Chiziane acerca do papel que a mulher ocupa ou pode vir a ocupar na sociedade moçambicana. Empreende-se, para tanto, uma análise do conto “As cicatrizes do amor” no qual a autora valoriza a figura feminina através da exteriorização dos seus sentimentos. Importa descrever o conflito vivido pela protagonista, que encontra-se dividida entre a tradição x modernidade, embora não quebre o vínculo com a tradição, procura outro significado para sua vida.
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DESPERTANDO CONSCIÊNCIA ATRAVÉS DE CELEBRAÇÕES
Alves, Giovanna Cristina Januário
O presente trabalho tem o objetivo de relatar a experiência vivenciada por uma Comunidade Eclesial de Base (CEBS), a Comunidade Sagrado Coração de Jesus, localizada no município de Santa Rita - PB. A referida comunidade há mais de vinte anos, comemora o dia da consciência negra com uma celebração eucarística, intitulada Missa da Consciência Negra. Esta missa com uma mística própria é animada ao som de atabaques. Todo ritual é voltada especificamente para o tema (cantos, ritos, vestimentas…). Nosso principal objetivo é divulgar, registrar e analisar algo tão significativo e educativo, que a comunidade desenvolve. Através de conversas informais com as (os) participantes da comunidade, fomos reconstruindo toda história, oferecendo subsídios para o debate acerca da consciência negra. Trata-se de um trabalho educativo e importante na luta contra os preconceitos étnicos raciais.
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dc
LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL NO ENSINO FUNDAMENTAL DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO CASTAINHO, EM GARANHUNS – PE
Frasão, Anderson de Souza
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dc
MULHERES NEGRAS: SUA PARTICIPAÇÃO HISTÓRICA NA SOCIEDADE ESCRAVISTA
Silva, Maria da Penha
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2316-2937
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O ESCURO DENTRO DE NÓS: A DISCUSSÃO ÉTNICA EM “O GATO E O ESCURO” DE MIA COUTO
Silva, Aline Cunha de Andrade
Oliveira, Juliana Goldfarb de
Lúcio, Ana Cristina Marinho
A infância é o momento de descobertas e reflexões acerca dos sistemas sociais e de si mesmo. A literatura viabiliza esse processo na medida em que a leitura possibilita uma abertura de sentidos e propõe uma reflexão - acerca do próprio texto e da sociedade. Segundo Machado (2001, p.77), a leitura ficcional nos obriga “a entrar na pele de um outro e entender seus motivos, nos acostumando a uma aceitação intrínseca da diversidade”. Com base nessa afirmação, a presente pesquisa pretende fomentar a discussão de questões étnico-raciais a partir da obra “O Gato e O Escuro”, de Mia Couto, e para tanto, fez-se uso das contribuições teóricas de Munanga (2005), Fanon (1952), Eco (2003), dentre outros autores. A narrativa, que está entre fábula e conto, e com uma linguagem extremamente poética, tem sua temática em volta do medo do escuro. As ilustrações de Marilda Castanha dialogam com o texto, contribuem para que a criança tenha outra percepção da cor escura, e em consequência, da cultura africana, representada em nosso cotidiano de modo negativo. Espera-se que a reflexão da obra estudada possa contribuir para estabelecer valores estéticos e éticos à criança, desenvolvendo sua sensibilidade para a diversidade étnica, e afirmação da africanidade.
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2316-2937
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O PAPEL DA MÍDIA E DA ESCOLA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DO ALUNO JOVEM E ADULTO NEGRO: PONTO DE ENCONTRO E DESENCONTRO
Silva, Elizabeth Maria da
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O RISO FRENTE AO SISO? PERSPECTIVAS CONTEMPORÂNEAS NO ESTUDO DO ROMANCE CABO-VERDIANO
Marcos, Eidson Miguel da Silva
Queiroz, Amarino Oliveira de
UFPB
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2316-2937
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OS MODOS DE FAZER DOS/AS TRABALHADORES/AS NEGROS/AS NA CAPITAL DO TRABALHO (1900-1930)
Araújo, Francisca Pereira
Araújo, Patrícia Cristina de Aragão
Este artigo se constitui num fragmento de um projeto de pesquisa que deverá resultar na monografia, requisito exigido para conclusão do curso de Licenciatura Plena em História da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Aborda os modos de (re) invenção de práticas de sobrevivência dos/as afro-brasileiros/as durante as décadas iniciais do século XX na cidade de Campina Grande-PB. Investiga como a Capital do Trabalho acolheu esses ex-escravizados e quais os postos de trabalho que ocupavam nesse período. Busca auxiliar a fazer um reconhecimento das formas de sobrevivência dos/as negros/as no recorte temporal em estudo. Para identificar esses modos de fazer pretendemos dialogar com Certeau, Montenegro e alguns autores campinenses como: Lima, Pimentel, entre outros. Partindo dessa análise, inferimos que após a abolição da escravidão durante as primeiras décadas do século XX, os/as negros/as campinenses enfrentaram uma série de dilemas e (re) inventaram estratégias para enfrentarem os obstáculos.
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2012-08-19 00:00:00
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2316-2937
dc
A ESCRITA COMO ESPELHO: UMA ANÁLISE DE DOIS CORAÇÕES, UMA CALIGRAFIA DE MIA COUTO
Bezerra, Marta Célia Feitosa
UFPB
2012-08-19 00:00:00
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2316-2937
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A GUINÉ-BISSAU NO FUNDO DO CANTO: O TEMPO/ESPAÇO PÓS-COLONIAL DE ODETE SEMEDO
Silva, Monaliza Rios
UFPB
2012-08-19 00:00:00
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2316-2937
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A “IMOVÊNCIA” DA ESPERA EM TEMPOS DE GUERRA: UMA ANÁLISE DO CONTO “A VELHA E A ARANHA”, DE MIA COUTO
Marques, Moama Lorena de Lacerda
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A VOZ DA NEGRITUDE NA POESIA DE FRANCISCO JOSÉ TENREIRO
Dias Júnior, Valter Gomes
Os traços culturais, sociais e políticos de uma nação são sempre observados como marcas da identidade de um povo que representa seu país. Porém, quando essa comunidade tem sua identidade negada como registro de uma nacionalidade ou como afirmação de um sujeito, vivencia-se uma problemática que as ciências humanas, entre elas a Literatura, visam a (des)construir. Assim, surgiu o movimento da Negritude, em países africanos, que se consolidou por retornar às origens africanas, redescobrindo o Eu Africano, num processo também conhecido como reafricanização. A produção poética de Francisco José Tenreiro, entre elas os poemas Ilha de Nome Santo (1942) e Epopeia (1942), foi uma das que serviu de retrato da luta pela identidade do sujeito negro-africano submetido a um sistema que visou alienar sua existência, excluindo sua liberdade. Portanto, compreender este movimento, significa olhar para o negro-africano como construtor de sua própria identidade dentro de uma nação livre.
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ÁFRICAS LUSÓFONAS, ÁFRICA IBERÓGRAFA: A EXPERIÊNCIA LITERÁRIA DA GUINÉ EQUATORIAL
Queiroz, Amarino Oliveira de
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AMBIVALÊNCIA IDENTITÁRIA NA FLUIDEZ DA FRONTEIRA: UMA LEITURA DO POEMA “GATO ESCONDIDO” DE LEPÊ CORREIA
Germano, Patrícia
O foco dessa análise é observar o caráter ambivalente (BAUMAN: 2001 & 2005) e fronteiriço (BHABHA, 1998) criado no poema “Gato escondido” – Lepê Correia, a partir da construção de um sujeito lírico negro, cujo aparente objetivo é o pertencimento a um todo homogeneizado e que, para tanto, “despe-se” do que lhe serve de estigma e de subalternidade, aos olhos do outro e “veste-se” de identificações tradicionalmente privilegiadas em seu meio. Sendo assim, esse estudo centra-se na constatação de como a poesia problematiza a questão da identidade cultural africana, embora evidencie a fluidez das identificações (HALL, 2002) as questões de alteridade, ao tempo em que denuncia e põe em xeque a fragilidade dos conceitos identitários (MATHEWS, 2002) pautados na diferença de cor (YOUNG, 2005).
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“DA DIÁSPORA”: A FORMAÇÃO DOS ESTUDOS CULTURAIS E O DESLOCAMENTO DA QUESTÃO CULTURAL
Demetrio, Everton
Procura-se problematizar a EMERGÊNCIA dos Estudos Culturais enquanto rejeição ao elitismo da alta cultura e da grande tradição, como também, ao marxismo reducionista. Destarte, reconhecer uma quebra com a tradição dos modos de estudar os fenômenos sociais, ao enfatizarem a importância da ação de grupos e classes na mudança social. Nesse sentido, essa linha de pensamento permitiu observar “a cultura em sentido amplo, antropológico, de passar de uma reflexão centrada sobre vinculo cultura-nação para uma abordagem da cultura dos grupos sociais”, relocalizando as questões culturais sob duas ordens: no seu envolvimento com o poder e na condição de local de disputas sociais.
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NOEMIA DE SOUSA: POESIA COMBATE EM MOÇAMBIQUE
Freitas, Sávio Roberto Fonseca de
O objetivo de nosso estudo é analisar os poemas Se me quiseres conhecer, Poema, Mulher que ri à vida e à morte, da escritora moçambicana Noemia de Sousa. Para isso, vamos organizar a nossa reflexão em três partes: tradição e contradição em Moçambique (momento em que se expõe aspectos culturais, geográficos e religiosos deste país); Noêmia de Sousa, uma militante em Moçambique (trazendo informações sobre o perfil da escritora e sua condição social em seu país); e, por último, a análise dos três poemas acima citados para percebermos os sinais da poesia combate moçambicana nos versos de então precursora da escrita em autoria feminina
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OLHOS DA ÁFRICA: DOIS POÇOS BEBIDOS PELO SOL
Monte, Arivaldo Leandro da Silva
Santos, Derivaldo dos
“O pescador cego” é um conto de Cada Homem é uma Raça, de Mia Couto, em que se pode verificar como o autor conjuga, em seu universo fictício, aspectos de sua realidade social com a matéria estética. Trata-se de um procedimento denominado por Antonio Candido (2004) de “redução estrutural” que consiste em sorver dados da realidade social ou histórica e transformá-los em componentes estéticos da ficção literária. Para tanto, destacaremos os elementos do conto que são constitutivos da sociedade moçambicana (oralidade, valores sociais, símbolos, mitos, animismo, tradições, linguagem etc.), imbricados na realidade cultural do personagem principal. Estes elementos, quando misturados à fantasia, ganham sentimento de vida e de realidade, muitas vezes potencializando a realidade circundante. E para a fundamentação teórica usaremos a sistematização teórica acerca da memória, constante do livro História e Memória, de Le Goff (2003) que compreende a memória como forma de apreensão do passado no presente.
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REPRESENTAÇÕES DO NEGRO LIVRE EM MACHADO DE ASSIS
Oliveira, Marina Rodrigues de
Bora, Zélia Monteiro
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A LITERATURA INFANTO-JUVENIL DE MATRIZ AFRO-BRASILEIRA
Silva, Maria Rodrigues da
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A REPRESENTAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES CULTURAIS AFRICANAS EM AMANHECER ESMERALDA, DE FÉRREZ
Freitas, Gabriel Domício Medeiros Moura
O presente trabalho se propõe a mostrar como livro "Amanhecer Esmeralda", de Ferréz, pode contribuir para que alunos do Ensino Fundamental I ou II possam refletir, por meio dos elementos que compõem a representação estética dessa narrativa, a respeito da influência das manifestações culturais africanas no processo de formação da cultura brasileira e do modo como esse legado ainda permanece, em grande medida, ignorado ou discriminado em nossa sociedade. Nesse sentido, a pesquisa aqui desenvolvida tem por objetivo realizar uma comparação das características encontradas naquela obra com modelos narrativos tradicionais presentes em outras obras clássicas da literatura infanto-juvenil, buscando-se estabelecer aí as semelhanças e, principalmente, as diferenças existentes em um e noutro caso. O referencial teórico que fundamenta nossa investigação encontra-se em autores como Cosson (2006), Santos e Wielicki (2009), Saraiva (2006), Saraiva e Mügge (2006) e Zilberman (2006).
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CADA HOMEM É UM SOM - UMA NAÇÃO ZUMBI
Lima, Tânia
No princípio era o som. Até que vieram os colonizadores e exploraram mangues, índios e negros. Depois veio a pós-modernidade com seus “avanços” e progressivamente fomos recebendo o mundo da técnica, novas desafios, novas formas de explorar, de alienar, de desintegração humanitária. De cá para lá, nunca mais fomos os mesmos! Também é certo que recebemos novos enfrentamentos e desencantamentos mundo afora. Nesta comunicação, acompanha-se a trajetória da contribuição rítmica do tambor africano. Averigua-se o batuque pelo que há de sincretismo musical no grupo Nação Zumbi. Observam-se nesta travessia antropofágica, as encruzilhadas dos diversos tipos de sons advindos da era mangue beat. Seguimos aqui o ritmo dos tambores do mangue na batucada do legado cultural afro-descendente. Esses tambores do mangue trazem no falar uma movência híbrida do canto popular africano na cultura brasileira. Utilizamos a metáfora do ritmo sincopado scienceano para coordenar o compasso sonoro desta análise. Não temos um olhar uno sobre a música contemporânea, mas um caminhar múltiplo sobre a partitura afro - musical vinda do mangue Senegal. Chico Science joga com o verso até encontrar nos desvios musicais os improvisos de uma batida que se absurda na partitura dos maracatus. Necessitamos muito trocar figurinhas e dialogar com o imaginário da música popular brasileira, o jazz, o samba, a tropicália, o rap, o hip hop, o blues, o rock n‟ roll, o funk, a música eletrônica, o coco, o caboclinho, o pastoril, o maracatu, o vídeo animado, a “performance”, a pirataria das mídias.
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CHICO BUARQUE E MIA COUTO: UM ENTRELAÇAMENTO POÉTICO ENTRE CONTO E CANÇÃO
Mascen, Suelany Ribeiro
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"120819 2012 eng "
2316-2937
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IDENTIDADE E AFRODESCENDÊNCIA NA POESIA DE LINO PINTO GUEDES E BRUNO DE MENEZES
Santos, Severina Faustino dos
Bezerra, Rosilda Alves
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2316-2937
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REFERÊNCIAS CULTURAIS NA TRADUÇÃO DO ROMANCE PONCIÁ VICÊNCIO, DE CONCEIÇÃO EVARISTO
Araújo, Rosângela de Oliveira Silva
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2316-2937
dc
Apresentação
Dantas, Elisalva Madruga
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Cadernos Imbondeiro; v. 1 n. 1 (2010)
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"130113 2013 eng "
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Lucinda, a Mucama: a representação da mulher escravizada em Vítimas Algozes de Joaquim Manoel de Macedo
da Silva, Andréa Marques
Este trabalho tem como objetivo analisar o discurso representacional presente na obra Vítimas Algozes: quadros da escravidão (mais especificamente, a novela Lucinda, a mucama), do escritor Joaquim Manoel de Macedo. Partimos do pressuposto de que suas obras literárias têm certo caráter documental e histórico para a sociedade brasileira, pois nos mostram de que maneira a mulher escravizada era representada pela sociedade patriarcal e escravocrata, através da literatura. O tema escolhido se deve aos inúmeros questionamentos a respeito do tema representação da mulher escravizada. No decorrer da nossa história literária vimos o negro passar por inúmeras representações. Antes do romantismo, os escritores brancos mencionavam o negro de forma acanhada. . Porém, com o fim do tráfico de escravos, os escritores da época voltam sua atenção para o negro escravo. Segundo David Brookshaw (1983), o escravo é visto de forma desumanizada e descaracterizada nas descrições do escritor branco. A presença do negro na literatura brasileira é por muito tempo marcada por estereótipos quase sempre negativos. Em raras exceções, o escravo será representado como fiel e com boas qualidades. Para a sociedade escravocrata da época, ver o escravo superar o homem branco no que quer que ele fosse era algo sócio e moralmente subversivo, inaceitável.
Palavras-Chave: Representação; Mulher Escravizada; Escritor branco.
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2013-03-08 00:00:00
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Cadernos Imbondeiro; v. 2 n. 1 (2012)
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"130131 2013 eng "
2316-2937
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A REPRESENTAÇÃO DAS PESSOAS NEGRAS EM “MENINO DE ENGENHO”
Chagas, Waldeci Ferreira
UEPB - Campus Guarabira
Nascimento, Damião Cavalcante do
Neste trabalho atentamos para a representação do negro na literatura, tendo como foco a obra “Menino de engenho”, de José Lins do Rego. Nela analisamos a condição das pessoas negras na sociedade pós-abolição e as formas de tratamento que lhe fora concedida e atentamos para as práticas de resistência desencadeadas na relação estabelecidas entre patrão e agregado, visto que mesmo livre as pessoas negras não foram inseridas no mercado de trabalho como mão-de-obra assalariada, mas permaneceram no engenho na condição de agregadas. Todavia, a inserção delas na sociedade pós-abolição se deu de forma lenta, mas nem sempre gradual. Desta feita, elas buscaram mecanismos para se inserir socialmente que nem sempre foram reconhecidos pelos pesquisadores. Por isso, nos reportamos à sociedade brasileira do início do século XX, em especial a Paraíba e atentamos para as tramas narradas por José Lins do Rego, desde o momento em que o menino Carlinhos foi para o engenho do seu avô até a sua saída para o colégio interno em Itabaiana. Na trajetória de vida do “menino de engenho” é pertinente as formas de contato dele com as pessoas do engenho, em especial as negras e como se procederam tais contatos. Nesse ínterim destacamos a condição delas, o valor que possuíam no espaço rural onde a produção açucareira não era mais a principal atividade. Que estratégias as pessoas negras utilizaram para resistir ao abandono social e se inserir? Recorremos como aporte teórico aos estudos de Chartier, Pesavento e Burke, visto pensarem a história a partir dos referenciais culturais e das pessoas comuns, o que Sharpe denominou de os de baixo.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
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Cadernos Imbondeiro; v. 2 n. 1 (2012)
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O CORDEL, O NEGRO E A SALA DE AULA: diálogos possíveis
Nascimento, Paulo de Oliveira
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG
Nosso texto é resultado de reflexões empreendidas a respeito do uso do Cordel em sala de aula para trabalhar, problematizar e discutir algumas das questões inerentes às relações etnicorraciais no contexto escolar, notadamente a questão do preconceito e da discriminação históricas existentes em nossa sociedade. Tais reflexões foram oportunizadas a partir de um trabalho com a Literatura de Cordel, realizado por nós e com alunos do 7º ano da E.E.E.F. Felipe Tiago Gomes, em 2011. Percebemos a escola como um espaço privilegiado para ações afirmativas da história e da cultura africana e afrobrasileira e entendemos que a educação formal proporcionada por esta instituição pode oferecer condições de acesso a um conhecimento com equidade (VALENTE, 2007). Buscamos discutir as relações possíveis entre História e Literatura (ALBUQUERQUE JÚNIOR, 2007) e entender o Cordel como um recurso didático-pedagógico importante para a aprendizagem escolar (ALVES, 2007; LACERDA & NETO, 2010), na medida em que este – por ser expressão cultural nordestina, que tende a despertar a atenção dos alunos, e tratar de temas variados, incluindo aqueles ligados às questões etnicorraciais - pode desempenhar um importante papel na construção do respeito à diversidade etnicorracial e na promoção de um (re)conhecimento que valorize os africanos e afrobrasileiros na composição étnica e cultural do Brasil.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
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Cadernos Imbondeiro; v. 2 n. 1 (2012)
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2020-03-01T13:42:27Z
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"130301 2013 eng "
2316-2937
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A PRESENÇA (EN)CANTADORA DOS “QUARENTA” EM TRIUNFO – PB: FITAS, NUANCES E DANÇAS DE UMA BANDA CABAÇAL
Oliveira, José Olivandro Duarte de
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
Pinheiro, Anderson Angel Vieira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
O saber popular engendra que, a Banda Cabaçal atravessa os tempos, com seus ritmos tradicionais que
remontam à época da colonização, aprendidos de ouvido e tocados em bailes, praças públicas e, sobretudo,
em eventos religiosos como novenas e trezenas. As Bandas Cabaçais são comumente classificadas como
folguedos e/ou brincadeiras por possuírem encenações com certa estruturação que envolve música, dança,
performance e dramatização. O objetivo ora investido nesse trabalho é expor a presença do negro, que, traz
ao município de Triunfo – PB a prática cultural da Banda Cabaçal, enquanto possibilidade de manifestação
de um povo. Para tanto, o caminho traçado possui uma trilha eminentemente qualitativa de caráter
descritivo, pois partimos da concepção que tal pesquisa necessita ser ancorada numa compreensão da
realidade sócio-cultural, a qual almeja o entendimento das relações e aspectos que caracterizam,
diferenciam, aproximam, qualificam, (re)cobrem, circunscrevem o fenômeno a ser investigado. Nas
tendências culturais e religiosas da cidade de Triunfo – PB é fácil apontar onde se apresenta fortemente a
influência da cultura dos “Quarenta”, alcunha de um grupo de negros imigrantes que na festa do Senhor
Menino Deus (Padroeiro da cidade), faz perceber que a mesma não teria tal brilho e originalidade sem a
folclórica Banda Cabaçal. Tradição da comunidade negra, essa banda foi criada em Pombal – PB quando
ainda nem se pensava em imigração. Sua formação é composta por instrumentos de percussão, sanfona,
pífano e lanças, o traje típico e o estilo musical folclórico, completa toda a graciosidade do grupo. O
patrimônio cultural imaterial desta porção territorial é uma referência identitária que tem como arrimo nessa
bagagem mestiça comum, a tarefa de inventar sua história, ampliando a diversidade cultural, do legado e
nuances de todo povo brasileiro.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
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"130131 2013 eng "
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A DOR DA COR: REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO NEGRO NO BRASIL
Pereira, Olga Maria Lima
O presente artigo procura tecer algumas reflexões sobre o papel do negro durante o período pré e pós-abolição no Brasil. De tal maneira, procuramos discorrer sobre os diversos motivos que serviram para justificar o trabalho escravo no Brasil demonstrando como o negro continua sendo representado na sociedade brasileira. Amparados em alguns conceitos de alteridade e exotopia, o presente trabalho procura interpretar alguns mecanismos que persistem em afastar os homens da convivência com os diferentes reforçando, de modo incisivo, críticas ao discurso da desracialização na sociedade brasileira que insiste em ratificar que no Brasil as pessoas desconhecem o preconceito pela cor e que as relações entre brancos e negros ocorrem sempre de forma harmoniosa. Por outro viés e, amparados em algumas bibliografias que tratam sobre a invisibilidade no negro nas relações socioafetivas no Brasil, analisar as consequências e a sutileza contidas no discurso do silenciamento, da discriminação racial e do racismo que, de forma persistente, continua desprezando o negro pelo simples pigmento de sua pele. A metodologia utilizada para o desenvolvimento desse trabalho foi totalmente bibliográfica e serviu para analisar e acirrar discussões mais aprofundadas sobre a herança do Brasil-Colônia que, de maneira depreciativa e humilhante, continua sendo a geradora de conflitos baseado na exploração do negro em nome de uma ideologia branca.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
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"130131 2013 eng "
2316-2937
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CHAVE POÉTICA DECIFRATÓRIA: O PENSAR MÍTICO NA EXPLICAÇÃO DO DESCONHECIDO EM AS BALEIAS DE QUISSICO, DE MIA COUTO
Gouveia, Erick Camilo da Silva
UPE - Universidade de Pernambuco - Campus Garanhuns
Tendência das atuais literaturas africanas, a evocação do passado pela memória busca, através da desconstrução da história oficial imposta pelo dominador, dar voz e tornar sujeito de sua própria história aqueles colocados à margem pelo processo de colonização. Tal preocupação é uma constante na escritura do moçambicano Mia Couto e, associada à questão identitária, perpassa de forma marcante sua obra. Tendo em vista tal tessitura narrativa, o presente trabalho tece um estudo do conto As baleias de Quissico, do livro Vozes anoitecidas (1986), tendo como fio condutor o trabalho de evocação do passado, através da memória de seu povo e desconstrução da história oficial, alicerçado no pensar mítico, pois este ultrapassa o aspecto primordial do mito: a redução das coisas à narrativa de sua origem. Desse modo, o pensar mítico fornece novas chaves interpretativas para eventos que careçam desta demanda, o que, neste conto, traz à luz uma explicação circunscrita à visão de mundo do homem moçambicano, considerando-se, também, a diversidade étnico-cultural deste país.
Palavras-chave: literatura; Moçambique; Mia Couto.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
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2316-2937
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“ANIMAI-VOS, POVO BAHIENSE, QUE ESTÁ POR CHEGAR O TEMPO EM QUE SEREMOS TODOS IGUAIS”: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO ESPAÇO ESCOLAR.
Miranda, Eduardo Oliveira
Universidade Estadual de Feira de Santana
Silva, Hellen Mabel Santana
Universidade Estadual de Feira de Santana
As narrativas têm o poder de expressar a cultura dos sujeitos envolvidos na investigação em educação. Outra característica das narrativas é de permitir que grupos subalternizados historicamente tenham direito de se expressar e ter a sua relevância histórica reconhecida. No espaço escolar aprende-se e constroem-se preconceitos, ideologias e conceitos os quais são (re)produzidos socialmente. A escola, através do seu currículo influencia os educandos a compreenderem e darem significados ao mundo em que vivem sendo responsável pela desconstrução de preconceitos. Nesse sentido, os cursos de formação de professores precisam oferecer componentes curriculares que problematizem à temática do negro e a sua história, principalmente com a criação da Lei 10.639/03. Para opor-se as relações racistas reproduzidas no espaço escolar se faz necessário a presença de políticas, diretrizes curriculares e orientação didático-pedagógicas aliados ao currículo na perspectiva Pós-Crítica, a qual traz consigo o conceito de Identidade que permite ampliar a discussão dos grupos menos favorecidos socialmente. Nesse prisma amplia-se a afirmação das identidades de gênero, raça e etnia e o currículo passa a promover tanto as representações de vozes culturais plurais como o diálogo das diferenças. Entendendo que a função do docente vai além de repassar conteúdos, o presente relato de experiência, com base no método autobiográfico, consiste em um estudo acerca da prática docente e pessoal do autor em uma escola da rede pública localizada no distrito de Bonfim de Feira, município de Feira de Santana, Bahia. Na prática docente desencadeada na respectiva escola defrontei-me com a necessidade de repensar o currículo escolar e, por conseguinte o currículo das licenciaturas, sobretudo, com a criação de um Projeto Político-Pedagógico que apresente bases de informações e componentes curriculares que contemplem as questões étnico-raciais.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
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DENTES LIMADOS: A SAÚDE BUCAL DOS ESCRAVIZADOS A PARTIR DOS ANÚNCIOS DE FUGA, PARAÍBA (1850-1888)
Dias, Elaine Cristina Jorge
UFPB
Este artigo trata de discutir as condições de saúde bucal e alterações dentárias dos escravizados na Paraíba (1850-1888) a partir dos anúncios de fuga de escravos em periódicos. O texto é uma reflexão dos dados contidos nos anúncios de fuga, já que estes nos fornecem ricos detalhes com suas marcas e sinais que revelam e possibilitam verificar uma população cativa constantemente atacada por problemas de saúde. Este estudo vai além das informações contidas nos anúncios, uma vez que é fundamental dar relevância aos aspectos étnico culturais, ambientais, ás condições sanitárias, aos regimes de trabalho e às dietas alimentares que foram presentes no cotidiano dos escravizados na Paraíba. Estes aspectos foram determinantes para o desenvolvimento de doenças entre os cativos e nos ajudarão, assim, compreender melhor a temática proposta.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
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“EU SOU PRETO, PROFESSORA?” CURRÍCULO E MULTICULTURALISMO NO ESPAÇO ESCOLAR: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Silva, Hellen Mabel
UEFS
Miranda, Eduardo Oliveira
UEFS
As discussões acerca da formação do educador frente às mudanças vivenciadas pela sociedade são essenciais para que se construam práticas docentes significativas e atentas à diversidade que constitui o espaço escolar. Partindo do pressuposto de que a formação dos professores deve ser continuada, refletir sobre a própria prática é um elemento aglutinador no processo engenhoso que infere na construção da identidade docente, nas escolhas metodológicas, políticas e éticas as quais são de suma importância para o fazer pedagógico. Acreditamos que o espaço escolar é polissêmico e que as relações, normas e funcionalidades contidas nesse espaço são vivenciadas de formas diferentes pelos educandos, como também por educadores, gestores e demais sujeitos. Nesse sentido, a formação monocultural dos docentes pontua como uma das barreiras para que uma educação multicultural seja desenvolvida na escola. O presente artigo constitui-se como um relato de experiência da autora que, durante a sua atuação profissional se deparou com a necessidade de repensar o seu fazer docente, bem como o currículo perante um ambiente essencialmente multicultural. As relações etnicorraciais imersas na alteridade foram o pano de fundo da reflexão supracitada. Entendendo que a escola desempenha o papel de espaço propulsor no embate entre as diferenças, acreditamos que o mesmo deve servir também como espaço de reflexão e reinvenção das práticas docentes a fim de promover o respeito à diversidade.
Palavras-chave: Currículo. Multiculturalismo. Formação
UFPB
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TRADIÇÃO: UMA VOZ DE MUITAS ÁGUAS
Frasão, Anderson Souza
Universidade de Pernambuco
Base do ser e estar nas comunidades tradicionais africanas, a tradição agrega valores e saberes que, mesmo em face da modernidade, preservam algumas de suas peculiaridades. Isso porque, para esses povos, a tradição não somente representa o lado material, mas, também, o espiritual, conduzindo-os rumo a uma totalidade. Nessa perspectiva, buscamos analisar o conto “Chuva: a abensonhada”, de Mia Couto.
UFPB
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COTAS PARA QUÊ?
Batista, Lays Macena
Universidade Federal da Paraíba
Este artigo apresenta reflexões sobre ações afirmativas, com recorte para as cotas raciais, um dos temas que têm sido causa de muita divergência entre a população brasileira em geral, e principalmente no âmbito acadêmico. Discutir as políticas de cotas raciais no Brasil, tem apresentado diversas dificuldades, entre elas, está o mito da Democracia Racial, que alimenta a ideia de que no nosso país as relações etnicorraciais não influenciam nas relações sociais e políticas da nossa sociedade. Temos como objetivo neste trabalho, refletir sobre a necessidade da adoção das políticas de cotas raciais no sistema de ensino superior, como forma de combater a desigualdade social, promovendo a oportunidade de acesso e permanência, no ensino público de qualidade. Esta pesquisa é de caráter bibliográfico, realizada a partir de leituras e diálogos com trabalhos sobre a área e análises a relatórios que demonstram a desigualdade racial no meio educacional (Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil; 2009-2010) e dados do IPEA. Faremos uma breve reflexão sobre a História da Educação da população negra no Brasil, E assim, buscaremos argumentar a favor da implementação das cotas raciais, como meio para promoção da ascensão social de quem ainda está à margem na sociedade brasileira, a população negra.
Palavras-chave: Ações afirmativas. Cotas raciais. Ensino Superior.
UFPB
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A ABOLIÇÃO E A MANUTENÇÃO DAS INJUSTIÇAS: A LUTA DOS NEGROS NA PRIMEIRA REPÚBLICA BRASILEIRA
Silva, Thiago Dantas da
Universidade Federal da Paraíba - UFPB
Santos, Maíra Rodrigues dos
Com fim do regime escravista no Brasil, vamos observar que dentro da Sociedade havia uma espécie de manutenção do status de raça, motivada pelas Teorias Raciais, pelo projeto de “embranquecimento” e pela falta de oportunidade para a população negra. As Teorias Raciais baseavam-se em falsos pressupostos científicos, onde a ideia erronia de raça superior e inferior prevalecia. Dentro deste contexto os negros eram tratados como atrasado, em termos civilizatórios. Essas pesquisas iniciaram no Brasil durante o século XIX, influenciados por estudos Europeus e Estadunidenses sobre o tema. No nosso país, Nina Rodrigues era um dos principais divulgadores das Teorias Raciais que traziam estas para o debate as tentativas de “embranquecimento” de nossa população onde a meta era miscigenar a população brasileira com emigrantes vindos da Europa. À medida que chegavam indivíduos dos países europeus, para trabalho no campo e nas cidades, a população negra padecia por falta de trabalho e com o alto grau de marginalização proporcionada pela falta de oportunidades. Em suma, o trabalho em questão visa evidenciar que apesar da abolição, não são observadas melhoras efetivas em termos econômicos e culturais. Buscando o reconhecimento e a igualdade esta população negra desencadeou revoltas contra a ordem vigente, neste período as revoltas propiciaram a participação dos negros como atuantes e líderes onde cada vez mais se intensificavam e demonstravam o grau de suas insatisfações diante dos acontecimentos da Primeira República
UFPB
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“RETRATOS” DOS PERSONAGENS DA ORDEM NA PROVÍNCIA DA PARAÍBA (1831-1850): COR, OCUPAÇÃO E CONDIÇÃO CIVIL
Costa, Lidiana Justo
Universidade Federal da Paraíba
Neste estudo pretendo analisar o perfil jurídico-racial dos personagens que integraram as instituições mantenedoras da ordem na província da Paraíba entre o recorte de 1831 a 1850, tais como: a Guarda Nacional e o Exército. Isso será possível a partir das análises das informações contidas numa documentação oficial sobre essas instituições, é o caso das listas de qualificações para a Guarda Nacional, nas quais os recenseadores preocuparam-se em anotar a “qualidade” ou cor, a idade, o estado civil e a moradia dos cidadãos que comporiam a milícia. Nessa mesma linha investigativa, observei que as “Fichas individuais” pertinentes aos personagens que integraram o Exército na província, costumavam fazer um verdadeiro “retrato” dos soldados que na maioria das vezes, “ausentavam-se” da instituição. Dessa maneira, percebe-se que as “mantenedoras da ordem” costumavam traçar o perfil desses personagens seja para identificá-los como cidadãos, como um desertor e até mesmo como “vadio”. Esses “retratos”, portanto, permite conhecer, ainda que parcialmente, quem eram esses homens da ordem militar na província da Paraíba.
UFPB
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Tocando o Falo de Exu Elegbará: Subvertendo a Ordem e Implantando a Desordem.
Castro, Vinicius Vasconcelos
Este breve texto tem como objetivo apresentar e pôr em discussão as características culturais e de gênero que definem o Orixá Exu, pois o mesmo apresenta a identidade sexual de macho, formado a partir do mito de origem pelo qual buscamos compreender as suas interpretações na “sociedade moderna” como forma de identificar suas peculiaridades nos seus filhos e filhas. Exu é representado por um monte de terra que possui a forma de um homem agachado, apresentando um falo de tamanho respeitável, tornando-o deus da fecundidade e da copulação, o pênis ereto é símbolo de seu caráter truculento, violento e desavergonhado, é o desejo de chocar os bons costumes. Tendo um caráter suscetível, violento, irascível, astucioso, grosseiro, vaidoso e indecente, os primeiros missionários, assustados com essas características, comparam-no como o diabo, fazendo-o símbolo de tudo que é maldade, ódio, tudo que se opõem à bondade, a elevação do amor de Deus. Contudo Exu Elegbará revela o seu lado bom, se ele é tratado com consideração e reage favorável mostrando-se servil e prestativo, Exu revela-se nem completamente mal, nem completamente bom.
UFPB
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MULHERES QUILOMBOLAS: MEMÓRIA É ACERVO DE NOSSA HÍSTÓRIA
Santos, Maria José dos
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Núcleo de Estudos e Pesquisas Afrobrasileira - UFPE.
RESUMO
Este artigo resalta a participação das mulheres na história da Comunidade Quilombola, das Onze Negras, no Município do Cabo de Santo Agostinho, situado no litoral pernambucano. Quilombolas que trazem registrado no corpo e na memória as contribuições na construção e reconhecimento da comunidade. Histórias estas que por anos ficaram guardadas, como se fossem um acervo para que na primeira oportunidade servissem de providência na defesa de seu povo e na vigilância da cultura deixada por seus antepassados. O referido artigo é resultado do desmembramento de pesquisas anteriores da dissertação de mestrado. Tendo utilizado como método de pesquisa fundamenta-se na história de vida das mulheres, centrando-se, dessa forma, na história oral, na perspectiva de Paul Thompson e Isaura Queiroz, especialmente por valorizar e possibilitar uma percepção mais profunda das dimensões da experiência de vida das mulheres quilombolas. A pesquisa preocupou-se em situar historicamente, em particular, o quilombo das Onze Negras do Cabo de Santo Agostinho. Utilizo ainda como bibliografia fontes etnográficas e relatos das mulheres. Este estudo mostra como as mulheres das Onze Negras superaram as barreiras do racismo, discriminação e preconceito, acreditando no potencial da ação coletiva, heranças de seus antepassados que hoje servem de fundamento na preservação da história de sua comunidade.
Palavras Chaves: Quilombolas, memória, Onze Negras.
UFPB
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ANÁLISE DO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NO ENSINO MÉDIO.
Silva, Bruna Maria Cristina
Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" Campus de Marília
A presente pesquisa pretende discutir o conteúdo de História e Cultura Afro-Brasileira nos materiais do Programa São Paulo Faz Escola, analisando o caderno do aluno e do professor, os livros didáticos utilizados e também o currículo oficial de História do Estado de São Paulo para o Ensino Médio. A motivação para nosso trabalho advém da Lei nº 10639, de 09 de janeiro de 2003, que alterou a Lei nº 9.394/96, tornando obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. A partir desta lei, pretendemos verificar de que forma os materiais do Programa São Paulo Faz Escola e os livros didáticos utilizados nas escolas trabalham com a temática. Pretendemos também verificar de que forma esse conteúdo é contemplado no currículo oficial paulista. Além do que determina a lei, acreditamos que o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira é muito importante não só como um conteúdo escolar, mas principalmente como instrumento de transformação cultural, que poderá fazer com que os estudantes, de forma geral, assimilem a importância de respeitar e valorizar as diversidades culturais, étnicas e raciais existentes em nosso país e também possam perceber a presença delas em nossa história e em nosso cotidiano. A análise dos materiais ainda não está completa, pois a pesquisa teve inicio em março de 2012, dentro do Programa de Pós-Graduação em Educação da Unesp de Marília-SP.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
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AFRICANIDADES NA SALA DE AULA: A CAPOEIRA COMO SÍMBOLO DE RESISTÊNCIA E APRENDIZADO
Vieira, Jadson Pereira
Universidade Estadual da Paraíba
Costa, Kaline Ferreira
Reis, Maria Regina Alves dos
Elias, Cleidiana Bem
Aragão, Patrícia Cristina de Araújo
Partido da analise das dificuldades encontradas nas vivências do ensino de história da África e cultura afro-brasileira e da importância de atividades construtivas de valorização das diversas culturas de nosso país, buscamos analisar neste estudo, uma proposta metodológica que evidencie o processo de implantação da lei 10.639/03 no Estado da Paraíba, e em especifico na região metropolitana de Campina Grande. Deste modo, refletimos neste texto, sobre a experiência de oficina intitulada Cultura afro-brasileira na escola: outro olhar sobre a capoeira, cuja proposta é enfatizar as questões em torno do racismo, preconceito e discriminação ao povo negro e notabilizar a questão da importância cultural afro-brasileira a partir da escola. Nossa proposta é oriunda das ações educacionais do projeto PROPESQ/UEPB intitulado “Africanidades e afrobrasilidades na lei 10.639/03 – um olhar para as escolas quilombolas e as instituições públicas de ensino de campina grande-pb: currículo, prática pedagógica e formação” em andamento, que visa discutir as questões em torno da temática africana e afro-brasileira na escola e os desafios e dilemas da implantação da lei nos ambientes educativos escolares.
Palavras-Chave: Cultura afro-brasileira. Ensino. Oficinas temáticas.
UFPB
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SOCIEDADE PRETA E BRANCA: PERCEPÇÕES DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E O PAPEL DA EDUCAÇÃO
Costa, Kaline Ferreira
Universidade Estadual da Paraíba
Reis, Maria Regina Alves dos
Vieira, Jadson Pereira
Araújo, Patrícia Cristina de Aragão
Um grande paradoxo da cidadania brasileira: plenitude de direitos políticos convivendo com uma camuflada estagnação dos direitos civis. Tem-se o direito (e dever), por exemplo, de votar e organizar partidos políticos, no entanto, vê-se cada vez mais um impedimento de direitos civis, como liberdade de expressão e religiosa, e isso se dá, dentre inúmeros outros motivos, pela falha existente no processo educacional brasileiro, que ainda trabalha numa vertente “separatista”, entendendo-se por isso um sistema contrário à inclusão, ao multiculturalismo. Sendo assim, estudantes aprendem lá fora a “separar o preto do branco” e adentram os muros escolares com concepções preconceituosas, difundindo tais idéias como algo natural. Em meio a isso, surgem percepções contraditórias, onde afirma-se existir preconceito, mas não se responsabiliza-se por ele. Este trabalho, então, é fruto de um projeto de pesquisa realizado na escola estadual Sólon de Lucena em Campina Grande – PB, com duas turmas do ensino médio. Aqui foram escolhidas quatro perguntas específicas do questionário aplicado para serem avaliadas, a fim de problematizar a percepção dos estudantes acerca das religiosidades afro-brasileiras. Com este estudo, pretendemos avaliar a relação entre o preconceito e a educação formal, observando as contradições existentes nas respostas dos estudantes, e, assim, contribuir para a ampliação do debate acerca da cultura afro-brasileira e das relações etnicorraciais.
UFPB
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O QUE É SER NEGRO NO BRASIL? – Uma reflexão sobre o processo de construção da identidade do povo brasileiro.
Santos, Silvia Karla Batista de Macena Martins dos
Universidade Federal da Paraíba
Pretendemos nesta comunicação, apresentar algumas reflexões sobre o processo de construção da identidade negra no Brasil, abordando os conteúdos históricos e sociopolíticos que a ela está vinculada; como também, refletir sobre o pressuposto que determina que um indivíduo seja ou não negro, a partir das características fenotípicas, considerando a classificação racial oficial do Brasil, determinada pelo IBGE e abordando os conceitos de mestiçagem presentes nos debates sobre a construção da nossa sociedade.
Versamos ainda, articular uma discussão, na qual a mistura das raças não se apresente de forma a reforçar o mito da democracia racial, mas que a partir do conceito de miscigenação, a identidade negra possa ser (re) afirmada.
Através da análise de fontes diversas consideramos que a identidade negra é (re) conhecida através de um processo de construção social e de cunho político, e ao explicitar o confronto teórico que se estabelece entre alguns autores sobre as questões etnicorraciais, procuramos apontar a possibilidade de ressignificação para a construção da identidade negra a partir do “querer ser”.
UFPB
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TRABALHANDO A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA COM HIP HOP NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Almeida, Laura de
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) http://www.uesc.br
Mota, Nahendi Almeida
Santos, Denildes Evangelista
Resumo: O presente trabalho visa apresentar o projeto desenvolvido pelos integrantes do PIBID junto a uma escola de ensino público de Ilhéus (BA). Temos por objetivo geral identificar a diversidade linguístico-cultural presente na língua inglesa, utilizando o Hip Hop como estilo musical. Partimos dos pressupostos teóricos de variação linguística apresentados por Labov (1972) e retomados por Tarallo (1986). Observamos que, estudar as variantes linguísticas da língua inglesa por meio da música pode motivar os alunos nas aulas além de colaborar na conscientização dos problemas sociais.
Palavras chaves: Variação Linguística; Hip Hop; Lei 10.639/03
UFPB
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Maternidade e Afrodescendência em Úrsula e A Escrava, de Maria Firmina dos Reis.
Silva, Danielle de Luna e
UFPB
A escritora maranhense Maria Firmino dos Reis, primeira romancista afro-brasileira, publicou Úrsula em 1859 e A Escrava em 1887. Apenas recentemente, no entanto, ambas foram republicadas e vários pesquisadores, como Eduardo de Assis Duarte ressaltam o caráter subversivo de seu texto abolicionista e inovador pela criação de personagens negros, homens e mulheres que constituem-se como sujeitos e narradores de suas próprias histórias. Chama-nos atenção , além da auto-representação das personagens femininas negras em sua narrativa, a representação da experiência da maternidade, tanto em Úrsula, quanto em A escrava. Pretendemos fazer uma análise que compare a representação da maternidade vivenciada pelas personagens afrodescendentes e pelas personagens brancas nas duas obras. Nos interessa pontuar as similaridades e diferenças entre essas representações, além de discutir os estereótipos comumente associados a maternidade negra na cultura brasileira. Utilizaremos como suporte teórico as pesquisas de Eduardo de Assis Duarte, Miriam Alves, Cristina Stevens, entre outros.
Palavras chave: Maternidade. Afrodescendência.Literatura.
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POR UMA IDENTIDADE AFRO-BRASILEIRA: ENSINO E VALORIZAÇÃO CULTURAL
Silva, Francielle Suenia da
Universidade Estadual da Paraíba
Moura, Ana Paula Alves de
No âmbito escolar, a cultura afro-brasileira ainda não é devidamente apresentada e divulgada aos alunos para que possa acontecer um processo, nesses sujeitos, de identificação e valorização da cultura afrodescendente. Leis afirmativas como a lei federal 11.645/08, é um importante incentivo para que esse processo ocorra através da educação. Aplicando essa lei ao ensino de Língua Portuguesa, mais precisamente no trabalho com Gêneros Textuais, é possível fomentar nos alunos reflexões e discussões acerca do tema. Partindo disso, este trabalho pretende analisar de que forma a temática afrodescendente está representada nas prapagandas produzidas por alunos do Ensino Médio do Projeto Literatura e Afrodescendência: o que há por trás disso? que foi financiado pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - UEPB e que foi desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Assis Chateaubriand, localizada na cidade de Campina Grande, PB. O trabalho com o gênero textual Propaganda foi realizado com o objetivo de oferecer aos alunos muito mais que conhecer o gênero textual e trabalhar com a linguagem publicitária; o intuito era de que o aluno tivesse a oportunidade de conhecer, refletir e discutir de maneira consciente, a maneira como os afrodescendentes foram e estão sendo representados nas propagandas que são veiculadas em nossa sociedade. Além de fazê-los autores dos seus próprios textos. Como suporte teórico para este trabalho utilizaremos PCN (2000); e Sandmann (2010).
Palavras chave: Ensino. Afro-brasileira. Língua.
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2316-2937
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A LEI 10.639/03 E O COTIDIANO ESCOLAR
Lopes, Sawana Araújo
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA-UFPB
Espíndula, Miriam
O presente trabalho possui um caráter relevante, pois intenciona contribuir para a formação cidadã dos educadores, bem como, quebrar certos tabus que porventura possam, ainda, existir acerca da temática étnicorracial no chão da escola. Este é decorrente de uma inquietação que emergiu no nosso período de estágio em uma escola do município da cidade de João Pessoa. Sentimos a necessidade de observar como as questões étnicorraciais estão sendo trabalhadas em sala de aula, tendo como eixo norteador a Lei 10.639/03. Para tanto, utilizamos como recurso um questionário composto por três perguntas, aplicados com três educadoras. Recorremos aos aportes teóricos de Gomes (2005), Hall (2008), Laclau (2011), Macedo (2006), Pereira (2009) e a Lei 10.639/03. Observamos, a partir da fala das educadoras, que a temática étnicorracial não está sendo discutida/ e ou problematizada entre os educandos. Ficou evidente a ausência de conhecimento da Lei 10.639/03, por parte das educadoras entrevistadas. O que exige, por parte da esfera pública, especificamente a educacional e curricular, uma maior discussão e problematização acerca da mesma entre educadores, para que possam se apropriar, comprometer-se com a questão e trabalhar numa perspectiva emancipatória e cidadã. Uma escola que diante desta pluralidade não insere em suas discussões, no planejamento pedagógico, esta temática torna-se omissa no seu papel social. Portanto, o estudo nos proporcionou um novo olhar sobre esta questão, no que tange a insuficiência da discussão, reflexão e disseminação desse tema, sobretudo no chão da escola.
PALAVRAS-CHAVES: Educação. Currículo. Lei 10.639/03.
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IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE INCLUSÃO DIGITAL PARA COMUNIDADES QUILOMBOLAS E ESTUDANTES DO MUNICÍPIO DE AREIA
Silva, Vanessa Chrystina Pontes da
Universidade Federal da Paraíba
Silva, Maria Amália da
Universidade Federal da Paraíba
Rosa, Ana Cristina S.
Universidade Federal da Paraíba
Sobrinho, Rosivaldo Gomes de Sá
Universidade federal da Paraíba
A presente proposta é uma atividade do projeto de extensão rural Do Reconhecimento da Diferença à Superação da Indiferença: Programa de Inclusão Social e Promoção da Sustentabilidade no Município de Areia, que visa trabalhar com remanescentes quilombolas das Comunidades Negras: Senhor do Bonfim e Camará, bem como, estudantes da Escola Municipal Nelson Carneiro, localizada na cidade de Areia/PB. O objetivo do Curso de Inclusão Digital é propiciar ao público a inclusão digital e ao conhecimento das funcionalidades do computador. Inicialmente realizamos o cadastro dos participantes e elaboramos as atividades a serem utilizadas durante o curso: fichas de cadastro, listas de presença, apostilas teóricas, aulas em Power point a serem ministradas em sala, exercícios de aprendizado que serão utilizados como forma de avaliação e a escolha do programa de digitação e dos softwares educativos (jogos e editor de imagens-Tux paint). O curso é dividido em quatro módulos (1º Digitação, 2º Ambiente Windows, 3º Word e 4º Internet) e possui duas monitoras, cada uma responsável por sete turmas, às aulas acontecem semanalmente, no laboratório de informática da escola. O ambiente é composto por 12 computadores. O primeiro módulo do curso foi concluído e nossa avaliação parcial mostra que ainda temos um enorme desafio devido ao nosso público ser bastante variado (crianças, adolescentes, jovens e adultos), inclusive as atividades, constantemente, são adaptadas no decorrer das aulas. Observamos também, que alguns alunos tem facilidade em aprender, já outros, precisam ser estimulados a participar do curso, mas para isso é necessário que todas as máquinas do laboratório estejam em pleno funcionamento.
Palavras Chaves: Inclusão Digital, Comunidade Quilombola, Inclusão Social
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CONCEIÇÃO DOS CAETANOS: MEMÓRIA E IDENTIDADE
Martins, Pryscilla Rodrigues
Universidade Cândido Mendes
Conceição dos Caetanos é uma comunidade remanescente de quilombo – localizada no município de Tururu, a 119 quilômetros de Fortaleza – que constrói e reafirma a sua identidade através das narrativas e da memória dos mais antigos. A principal detentora da memória Da comunidade é Dona Bibiu, a matriarca da comunidade e de Caetano José da Costa, fundador da comunidade. Os relatos dos moradores sobre o ano de fixação da Comunidade nos levam a dois anos distintos, 1884 e 1887, porém sempre está associada à aquisição da terra por Caetano José, para permanência de sua família. Até a década de 1950 apenas a família habitava a localidade, porém com a seca de 1958 muitos moradores migraram para Fortaleza, permitindo assim que “pessoas de fora” habitassem a comunidade. A partir dessa permissão os casamentos deixaram de ser estritamente endogâmicos. Porém só recentemente tais relacionamentos deixaram de ser vergonhosos para a Comunidade.
A década de 1980 é importante para Conceição dos Caetanos, pois assim como a década de 1950, trouxe transformações. Foi por volta de 1984 que a Comunidade teve contato com o Movimento Negro. Essa influência inseriu, no grupo, temáticas ligadas a identificação étnica. É através desse processo que surgem as comemorações do dia da Consciência Negra. Esse processo enaltece o Patrimônio Cultural da Comunidade, pois se baseia no resgate da memória e no imaginário que envolve as histórias de vida dos antepassados da Comunidade.
Neste trabalho busco compreender o papel e os caminhos percorridos pela memória e pelo imaginário na recuperação, invenção e reinvenção das tradições e narrativas da Comunidade. Procuro compreender também como esse Patrimônio Cultural contribui para a construção, reafirmação e fortalecimento da identidade da Comunidade interna e externamente, e como essa identidade é encarada pela sociedade que circunda Conceição dos Caetanos.
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ESTUDO DA CULTURA AFRO AMERICANA RELACIONANDO O BLACK ENGLISH E O REGGAE
Barros, Cristiano Santos de
UESC http://www.uesc.br
Almeida, Laura de
Vargas, Natasha Susmaga
Este trabalho tem por objetivo introduzir a cultura afroamericana, com base nos pressupostos da Lei 10.639/03, dando ênfase à variante linguística do Black English por meio de estilos musicais. Primeiramente, trabalhamos o conceito de variação linguística de Labov (1972) e do Black EnglishVernacular (BEV), visando estudar as diferenças entre o Standard English (SE)e o Black EnglishVernacular (BEV). Após esta introdução de conceitos foram selecionadas letras de músicas com ocorrência do BEV no estilo musical reggae, visando uma análise comparativa entre a forma padrão e não padrão da língua inglesa. Observamos que inserir a cultura afro-americana e o conceito de variação linguística para o universo do alunado usando a música atrai o interesse e a atenção para a aprendizagem da língua inglesa como um todo. Além disto, visamos colaborar para a formação geral do aluno e combater a questão do preconceito linguístico diante da diversidade linguística e cultural existente na variação linguística.
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Maurício Gomes e a (re)invenção da poesia angolana
Marques, Moama Lorena Lacerda
IFRN/UFPB
Escrito por Maurício Gomes a partir do mote “É preciso inventar a poesia de Angola”, cujas variantes são formuladas através da alteração do verbo e aparecem como uma espécie de intervalo entre as estrofes, “Exortação” é uma espécie de meta-poema que vai proclamar o “como escrever” e o “o que escrever” no processo de construção de uma poesia angolana desvinculada dos padrões ultramarinos. Poema longo, cujos versos se espalham em mais de vinte estrofes, nele é defendida a ideia de nacionalizar a literatura angolana, de descobrir a angolanidade literária, como bem proclamavam os integrantes do “Movimento dos Novos Intelectuais de Angola” e como se (ou)via com o brado do “Vamos descobrir Angola”. Este artigo é um estudo sobre o referido poema e enfatiza a análise da proposta ideo-estética nele apresentada; proposta esta que fazia parte do processo de descoberta da angolanidade literária em vigor na época. Anterior à análise textual propriamente dita, discutiremos o percurso da poesia de Angola até os dias de hoje, enfatizando o contexto literário em que Mauricio Gomes compôs seu poema. Como constatações resultantes da análise, observaremos que o escritor concebe o Modernismo brasileiro como modelo e convoca a participação/adesão dos outros poetas, assinalando o que de mais importante deveria ser matéria-prima dessa poesia: a realidade angolana, de sua vida social, em especial a condição do homem negro, e de suas belezas e riquezas. Em termos de fundamentação teórica, nos apoiaremos nos estudos de Tania Macêdo (2009), Inocência Mata (2006), Rita Chaves (2005), Carmen Secco (2006), Pratrick Chabal (1994) entre outros pesquisadores das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa.
Palavras-chave: Poesia. Angola. Angolanidade.
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Recitatif: um espaço para diálogos culturais
Carneiro, Jessica Torquato
Universidade Federal de Campina Grande
A disseminação de diferentes expressões culturais pelo mundo acontece de maneira intensa na contemporaneidade, sendo a africana uma das que conquistou maior notoriedade entre nós, tornando-se, portanto, obrigatório o seu estudo nas escolas do Brasil de acordo com a lei 10639, sancionada no ano de 2003. Logo, a literatura surge como um caminho essencial para o contato com a cultura africana no ensino básico. Não somente a literatura da África em si, mas, igualmente, a oriunda da diáspora negra, como a afro-americana. Nesse sentido, este trabalho pretende situar o conto “Recitatif”, da autora afro-americana Toni Morrison, no contexto de aula de Língua Inglesa, a partir da análise de aspectos que despertam a consciência do que a diáspora africana significou e significa para a literatura mundial. Busca também estimular a sensibilidade acerca das questões étnicas e ideológicas que contornam o conto e os seus elementos narrativos. Assim, a língua inglesa, por tratar-se da lingua franca atual, permite o diálogo com a literatura proveniente de diversas etnias e expressões culturais, o que evidencia as características da presente sociedade multicultural.
UFPB
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DESIGUALDADES RACIAIS E AÇÕES AFIRMATIVAS: O PRETO NO BRANCO NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA
Sepúlveda, Bárbara Terezinha
Universidade estadual de montes claros-MG
Lopes, Jussara de Cássia
O presente trabalho trata das desigualdades na educação brasileira, sobretudo, no que diz respeito à formação superior, e as ações afirmativas como alternativa frente ao fenômeno. Buscar-se demonstrar a influência da classe e da raça enquanto hierarquias a agir no mundo social, inclusive, na educação, delimitando papeis e espaços diferenciados aos indivíduos, notadamente entre brancos e negros. Esses últimos, mais que os demais grupos, ver-se-iam em seu processo de escolarização prejudicados pela ação de preconceitos diversos, discriminação e desqualificação em função de sua raça, que tem se manifestado em piores índices educacionais dentre os indivíduos pertencentes a esse segmento racial. Diante desse quadro, nos últimos anos, iniciativas no campo das ações afirmativas, sobretudo na educação superior pública, vêm ganhando destaque no cenário nacional como tentativa de se reverter, ainda que parcialmente, a situação dos negros brasileiros, representando um possível mecanismo de democratização do ensino superior.
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A LÓGICA DO “TERCEIRO NÃO-EXCLUÍDO”: DIÁLOGOS ENTRE AS OBRAS AS TRÊS IRMÃS, DE MIA COUTO E O BEIJO NO ASFALTO, DE NELSON RODRIGUES
Sales, Ariela Fernandes
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
O presente trabalho tem a intenção de discorrer acerca do diálogo entre as obras As três irmãs (2009), de Mia Couto e O beijo no asfalto (1966), de Nelson Rodrigues, principalmente no que tange à ação das personagens de tais obras, fator decisivo para que se verifique as semelhanças entre estas. Tratar-se-á de um olhar voltado para a construção dos personagens Rosaldo e Aprígio, respectivamente, que na prévia condição de personagens secundários, tornam-se protagonistas a partir da última cena de cada trama: ambos debruçam-se sobre relações homoafetivas que não são passíveis de nenhuma pista durante a trama, surgindo como o elemento propulsor da viravolta das ações. Para tanto, serão necessários dois momentos: da contextualização das poéticas de Mia Couto e Nelson Rodrigues, bem como da inserção de cada autor nos seus respectivos gêneros literários – narrativo e dramático – e da análise propriamente dita das ações e relações de Rosaldo e Aprígio, à luz de discussões tanto sobre o personagem quanto sobre as relações homoafetivas. Para realização deste fim utilizaremos as teorias de Aristóteles (2005),Butler (2010) eBourdieu (2010) e a crítica de Luna (2008) e Tutikian (2008).
Palavras-chave: Mia Couto, Nelson Rodrigues, personagem.
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A REPRESENTAÇÃO DO FEMININO NEGRO EM PONCIÁ VICÊNCIO, DE CONCEIÇÃO EVARISTO: A ARTE OLEIRA E OS FIOS DA MEMÓRIA
Abreu, Elinalva Roseno dos S. S. de
Este trabalho tem por objetivo refletir acerca da representação do sujeito feminino negro na obra Ponciá Vicêncio (2003), da brasileira Maria Conceição Evaristo Brito, á luz das recentes discussões sobre gênero, raça e identidade, com a finalidade de fundamentar um debate sobre a cultura da mulher negra, e sua contribuição para a Literatura a partir da visão dessa escritora. A começar dessa perspectiva é possível enxergar a experiência da inserção feminina negra sobre outra ótica, que não a de eterna submissão ou estereotipia, mas como uma luta diária pela sobrevivência na qual reinventa a própria identidade estigmatizada pela ligação histórica à escravidão. Assim, buscamos pela discussão de fundamentos teórico-críticos que permeiam essa escrita afro-feminina apresentar as novas construções identitárias na Literatura, no Brasil. Pretendo ainda analisar como o sujeito mulher-negra é representado em “Ponciá Vicêncio”, de Conceição Evaristo, visto que parto do entendimento de que nesta obra o perfil da personagem principal, Ponciá, se adéqua perfeitamente ao nosso objeto de estudo, que é analisar o sujeito negro que através da memória revela os aspectos de exclusão vivenciados ao longo da história pela população negra e que perduram até a contemporaneidade. Tal visão permeada de valores negativos arraigados em nossa cultura tem contribuído de forma permissiva para a construção de uma identidade socialmente depreciativa do (a) negro (a), a qual pode ser identificada nessa narrativa reveladora de Evaristo.
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PROJETO CATÁLOGO GERAL DOS MANUSCRITOS AVULSOS E EM CÓDICES REFERENTES À HISTÓRIA INDÍGENA E ESCRAVIDÃO NEGRA NO BRASIL: NOVOS OLHARES SOBRE A DIÁSPORA E ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLÔNIA
Santos, Harriet Karolina
Universidade Federal de Campina Grande
Dias, Eulina Souto
Queiroz, Josinaldo Sousa de
Sousa, Nita Keoma Lustosa de
Na década de 1980 inicia-se um processo de valorização das temáticas culturais, que darão vez e voz aos sujeitos dantes silenciados por uma história dita política e econômica, que se referiam aos homens e mulheres negras enquanto indivíduos passivos perante do Projeto Colonial de base escravista do Antigo regime Português. Destarte, é sensato refletir sobre a afirmativa de Silvia Hunold Lara em Campos da Violência, que assevera que nem só de “pedagogização do castigo” se davam as relações entre senhores e escravos, mas também havia relações de afeto e de negociação. Ajuizando no que já fora escrito no campo da história da Escravidão Negra no Brasil, o trabalho que hora apresentamos é o resultado parcial do Projeto Catálogo Geral de Documentos de História Indígena e Escravidão Negra no Brasil, com enfoque na última temática. Não obstante, os principais objetivos deste projeto, financiado pelo Edital da Petrobrás Cultural, é o de catalogar e publicar duas coleções temáticas em formato impresso e DVD sobre a história indígena e escravidão negra. Os resultados proporcionarão acessibilidade das fontes documentais sobre as citadas temáticas e seus produtos distribuídos em todos os estados brasileiros. Através da arrolação primária da documentação referente à Escravidão Negra, já é possível visualizar novas rotas comerciais do tráfico de escravos africanos, os principais núcleos de venda e distribuição de homens e mulheres africanas na América Portuguesa, suas vivencias, religiosidades, relações de gênero e liberdades. Diante do exposto, verifica-se que a documentação selecionada, para compor a coleção de documentos sobre escravidão negra no Brasil, trará novos aportes temáticos sobre o assunto, dando suporte a futuros projetos de conclusão de curso e projetos de pós-graduação de mestrado e doutorado enriquecendo, ainda mais, a historiografia da escravidão negra no Brasil e, notadamente, as histórias cultural, social, econômica e política dos homens e mulheres negras seja os de origem africanos ou os nascidos na América Portuguesa.
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O IMAGINÁRIO DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS NO AMBIENTE ESCOLAR
França, Dilaine Sampaio Soares de
UFPB
Gomes, Eunice Simões Lins
Mont'mor, Luis Felipe Cardoso
Graduando em Ciências das Religiões - UFPB
Miranda, Emanuel Nobre de
Graduando em Ciências das Religiões - UFPB
Este trabalho é fruto de um projeto ainda em andamento vinculado ao Programa de Licenciatura (PROLICEN) da UFPB. A pesquisa tem como objetivo principal identificar o imaginário dos alunos de Ensino Médio sobre as religiões afro-brasileiras. A partir disso, como objetivos específicos, pretende-se: verificar quais são as concepções sobre as religiões afro-brasileiras presentes; identificar se as religiões afro-brasileiras possuem o estatuto de religião para a maioria dos alunos envolvidos na pesquisa e quais, dentre as várias religiões afro-brasileiras existentes, são as mais conhecidas pelos discentes. Finalmente, ainda buscaremos averiguar se há uma vinculação entre as religiões afro-brasileiras e o mal. O Lyceu paraibano foi a instituição escolhida, em virtude de sua tradição na Paraíba e pela diversidade socioeconômica e cultural característica de seus alunos, advindos de toda grande João Pessoa. No que tange ao aspecto teórico, a pesquisa está amparada por duas frentes de trabalho: de um lado a denominada “teoria geral do imaginário” e de outro a vasta literatura existente sobre as religiões afro-brasileiras, produzidas tanto no âmbito da Antropologia quanto na área de Ciências das Religiões. Também utilizamos referências que discutem o ensino da História e Cultura Afrobrasileira em sala de aula. Já no que se refere à metodologia, utilizamos o método quantitativo-qualitativo através da aplicação de quatro instrumentos. Um voltado para a direção da escola e os outros três aplicados diretamente aos alunos. O primeiro deles tratou-se de um instrumento sócio-demográfico e buscou identificar minimamente os sujeitos da pesquisa. O segundo baseou-se no Teste de Associação Livre de Palavras/Ideias e o último deles buscou apreender informações mais diretas sobre o imaginário acerca das religiões afro-brasileiras. Devido ao caráter inicial da pesquisa, apresentaremos apenas alguns resultados parciais obtidos.
Palavras-chave: imaginário, religiões afro-brasileiras, educação.
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ESCOLHAS DE CURSOS SUPERIORES DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO SEGUNDO A CONDIÇÃO DE COR E SEXO
Pinto, Érica Jaqueline Soares
Carvalho, Maria Eulina Pessoa de
Rabay, Glória
As relações etnicorraciais, assim como as relações de gênero, ainda apresentam um cenário de desigualdades que muitas vezes são produzidas e/ou reproduzidas na escola por uma cultura racista e sexista. Nesse cenário, destaca-se a situação das mulheres negras, que enfrentam maiores dificuldades para pleitear cursos superiores de prestígio e ocupar posições profissionais importantes. Considerando essa problemática, este texto apresenta resultados de uma pesquisa sobre as perspectivas de formação profissional de alunas brancas, pardas e negras do Liceu Paraibano, a mais antiga e prestigiosa escola pública de ensino médio da Paraíba. Pretende-se chamar atenção para a relação entre as variáveis cor e sexo e as escolhas de cursos superiores por estudantes do ensino médio.
Palavras-chave: Etnia/raça, gênero, escolhas profissionais, ensino médio.
UFPB
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“QUEBRA-QUILOS”: LITERATURA E QUESTÕES AFRO-DESCENDENTES NA SALA DE AULA DO ENSINO MÉDIO
Campos Júnior, Jose de Sousa
UEPB
Gomes, Wanessa Denyelle Sousa
As práticas de ensino de literatura estão sendo rediscutidas e redimensionadas atualmente. Nesse sentido, o texto teatral contribui para que surjam novos métodos de abordagem literária que propiciem um desenvolvimento crítico e cultural dos alunos. Assim, o objetivo deste trabalho é discutir como a interdisciplinaridade ajuda no desenvolvimento de novas abordagens do texto literário no ensino médio, especificamente de que forma é representada a personagem “negra” no texto teatral “Quebra-Quilos”, de Márcio Marciano. Analisaremos essas questões com base nas aulas ministradas no curso “Literatura e Afrodescendência: o que há por trás disso?”, desenvolvido com alunos do ensino médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Assis Chateaubriand, localizada em Campina Grande, por iniciativa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade estadual da Paraíba (UEPB). A pertinência deste trabalho reside na necessidade atual de abordar aspectos relativos à história e cultura dos afro-descendentes na sala de aula e na exposição de novas formas de abordagem do texto literário. Tomaremos como aporte teórico: Cosson (2006); Martins (2006); Metzler (2006); Moraes (2011); Santos (2008), entre outros.
Palavras-chave: Educação; Literatura; Afrodescendência.
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PRECONCEITO: NINGUÉM NASCE COM ELE! UMA ANÁLISE DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Cruz, Maria Emanuela Oliveira
Universidade Estadual da Paraíba
Guedes, Luíza Thuane Nóbrega
Melo, Glória Maria Leitão de Sousa
A presente análise é resultado das observações realizadas durante o período do Estágio Supervisionado IV, realizado em uma Creche e Pré-Escola localizada na cidade de Campina Grande – PB. O Estágio Supervisionado é o primeiro contato que o aluno-professor tem com seu futuro campo de atuação. Por meio da observação e da participação, o licenciando poderá refletir sobre e enxergar futuras ações pedagógicas. O Estágio é importantíssimo na formação do futuro educador, pois através dele o aluno terá seu primeiro contato com a realidade na qual atuará. Assim, sua formação tornar-se-á mais realista, pois ao unir a teoria com a prática, o aluno tem a oportunidade de utilizar tudo o que já foi estudado em uma sala de aula, com alunos “reais”. Desse modo, este trabalho é fruto de uma pesquisa de duplo caráter: Levantamento Diagnóstico e Pesquisa-Ação, já que promove intervenção (através do estágio) na realidade estudada. Os resultados que vamos apresentar neste artigo resultam dos contatos iniciais com o campo (alunos, professores e funcionários da instituição), a partir da observação e das conversas realizadas. Os instrumentos para coleta de dados foram estruturados a partir da leitura e análise de uma série de documentos nacionais e internacionais e uma pesquisa bibliográfica sobre o tema. A pesquisa viabilizará a identificação dos obstáculos e barreiras existentes para a implementação da Lei 10.639/03, imprescindível para construção de uma educação orientada pelo respeito a diferença desde a educação infantil. Acreditando que, criança alguma nasce com preconceito dentro de si, atitudes preconceituosas são construídas socialmente e cabe a nós, professores, lutarmos na construção de cidadãos mais “humanos” e conscientes.
PALAVRAS-CHAVE: Lei 10.639/03. Educação Infantil. Relações Etnicorraciais.
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CINEMA E EDUCAÇÃO: UMA ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DO FILME “HOMENS DE HONRA” PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE – PB
Alcantara, Acácia Silva
Universidade Estadual da Paraíba -UEPB
Cruz, Maria Emanuela de Oliveira
Nepomuceno, Cristiane Maria
Acacia Silva Alcantara – Graduanda Pedagogia/UEPB
Maria Emanuela de Oliveira Cruz – Graduanda Pedagogia/UEPB
Cristiane Maria Nepomuceno – Orientadora/UEPB
Desde a promulgação da Lei 10.639/03 - que torna obrigatório o ensino da história e cultura africana e afrobrasileira em toda educação básica - as escolas e mais especificamente os professores, tem enfrentado o desafio de contribuir de forma satisfatória com o ensino determinado pela Lei e consequentemente promover a reeducação das relações etnicorraciais no ambiente escolar. No entanto, o principal obstáculo encontrado por estes docentes para a realização do mesmo, é a dúvida existente sobre a melhor metodologia a ser utilizada e os conteúdos a serem trabalhados, pois, as escolas possuem uma boa qualidade de material didático e paradidático, mas os professores não sabem como utilizá-los. Nesse sentido, apresentamos aqui, o cinema como uma perspectiva metodológica para a aplicação da Lei 10.639/03 nas séries iniciais, analisando a contribuição do filme “Homens de Honra” para a educação destas relações. Os resultados que vamos apresentar neste artigo resultam de uma pesquisa realizada em uma escola municipal de Campina Grande – PB que objetivou observar o fazer docente referente ao 13 de Maio alusivo a “Abolição da Escravatura”. A pesquisa viabilizou a contribuição do cinema como uma forma de tornar o processo de ensino-aprendizagem mais prazeroso de modo a promover um maior envolvimento de todo corpo discente. Acreditando que, o uso desta arte visual irá facilitar uma maior e melhor aprendizagem para os mesmos.
PALAVRAS-CHAVE: Cinema. Educação das Relações Etnicorraciais. Lei 10.639/03
UFPB
2013-03-08 00:00:00
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LITERATURA E ESCOLA: UM INSTRUMENTO PARA AÇÕES AFIRMATIVAS NAS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS
Andrade, Gilsa Elaine Ribeiro
Universidade Federal da Paraíba. Aluna do Doutorado em Letras (PPGL/UFPB).
As Orientações Curriculares Nacionais, assim como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana apontam para
uma das principais finalidades do Ensino Médio: a formação do cidadão crítico, capaz de ler o mundo
através de suas diferentes formas de representação para assim poder interferir conscientemente nas situações
concretas que a vida em sociedade proporciona. Assim, partindo do pressuposto, como afirma Silva (2008),
de que o domínio da leitura torna-se necessidade numa democracia em que a justiça social é urgente, em que
se espera de cada indivíduo a compreensão e a habilidade no manejo das linguagens para que possa inserir-se
numa sociedade tecnocrata e interferir nas transformações culturais de um mundo globalizado,
precisamos repensar qual o papel da literatura para a formação de uma cidadania justa, igualitária, positiva e
solidária. Nesse sentido, pretendemos demonstrar como a literatura em diálogo com outras linguagens pode
ser um instrumento para a promoção de ações afirmativas nas relações etnicorraciais em sala de aula, através
do desenvolvimento de projetos didáticos, partindo de abordagens teórico-metodológicas como as de
Zilberman (2005).
Palavras-chave: Literatura – escola – relações etnicorraciais.
UFPB
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PARA ALÉM DA CURVA: UMA ANÁLISE PÓS-COLONIAL DO CONTO “NO RIO, ALÉM DA CURVA”, DE MIA COUTO
Oliveira, Juliana Goldfarb
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Arruda, Gabriela de Souza
Estevão, Maria Cristhiane Alves
Este trabalho tem como principal objetivo analisar o conto “No Rio, além da curva”, que compõe a obra Estórias Abensonhadas, do escritor moçambicano Mia Couto. O conto é fortemente marcado por elementos fantásticos e se assemelha a uma narrativa oral, característica comum à cultura africana. Nesse “causo”, ao se deparar com um enorme hipopótamo, o milícia Jordão Qualquer reflete acerca de sua relação de (não) identificação com a cultura moçambicana. “No rio, além da curva” foi publicado em 1994, apenas dois anos após o fim da guerra civil de Moçambique, e traz, nas entrelinhas, algumas marcas deixadas por esse período, porém o conto extrapola o alcançável e nos mostra que além da curva há esperanças de um renascer. A partir de uma análise segundo a teoria pós-colonial, pode-se inferir que o protagonista representa o colonizado, que é oprimido de modo a não reconhecer-se em sua própria terra, e o hipopótamo simboliza toda uma cultura marginalizada e devastada por explorações e guerras. Para embasar tal análise, utilizaremos como aporte teórico Fanon (2008), Lopes (2004) e Bonnici (2005). O trabalho é subdividido em três seções, abordando os elementos estruturais da narrativa, a contextualização sócio histórica do conto/autor e, por fim, a simbologia do hipopótamo para a crítica pós-colonial.
Palavras-chave: “No Rio, além da curva”, “teoria pós-colonial”, “literatura moçambicana”
UFPB
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O MOVIMENTO DOS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES PARA NEGROS E A POLÍTICAS DE COTAS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR
Nascimento, Alexandre Do
FAETEC-RJ / CENTRO DE MEMÓRIA E ESCOLA TÉCNICA JOÃO LUIS DO NASCIMENTO http://www.alexandrenascimento.net
A primeira política de reservas de vagas numa instituição de ensino superior no Brasil, para estudantes autoclassificados como pretos ou pardos, foi instituída nas Universidades Estaduais do Rio de Janeiro por uma Lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado em 2002. Hoje (2012), dezenas de Universidades no Brasil adotam cotas para negros. Recentemente (abril e agosto de 2012), dois eventos consolidaram a vitória do ativismo em favor das cotas. O primeiro evento foi a decisão por uninimidade do Supremo Tribunal Federal (STF), Corte Máxima do Poder Judiciário Brasileiro, de que o critério racial em processos de seleção não fere a Constituição Brasileira, ou seja, é legais. Do ponto de vista normativo, portanto, as cotas raciais não violam nenhum dos princípios fundamentais da República, inclusive aquele sobre o qual os detratores da política de cotas raciais se baseiam, os Artigos 3º e 5º da Carta Constitucional. Outro fato foi a aprovação (em 07/08/21012), pelo Senado Federal, do Projeto de Lei 180, sancionado pela presidência da república em 29/08/2012, que institui cotas nas instituições federais de ensino superior e ensino tecnológico. Este trabalho discute a influência dos Cursos Pré-Vestibulares para Negros no processo de discussão e instituição de políticas de cotas nas instituições de ensino superior. Além de constituir a base concreta que, desde o início do debate, serve de referência aos proponentes das políticas de cotas, os Cursos Pré-Vestibulares para Estudantes Negros e Negras atuaram ativamente em favor das cotas para negros política e pedagogicamente, através de aulas, textos, reuniões, acordos, debates, audiências públicas, ações judiciais, manifestações e manifestos, em que fundamentam suas posições, defendem, propõem, chamam a atenção do Estado e da Sociedade, denunciam e reivindicam direitos e ações afirmativas de acesso e permanência para estudantes negros(as) e pobres.
UFPB
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A RECRIAÇÃO DE VOZES MARGINAIS NA ESCRITURA DE MIA COUTO: O CANTO SILENCIOSO DAS PERSONAGENS DE “O ADIADO AVÔ”
Ribeiro, José Aldo
Universidade de Pernambuco- Campus Garanhuns
A escritura de Mia Couto é permeada pela recriação de personagens que se situam à margem da sociedade. O fazer literário desse intelectual confere voz a homens e mulheres silenciados pelas desigualdades sociais presentes em seu país e, dessa forma, evidencia a relevância da palavra nos contextos sociais que ambientam suas “estórias”. As falas e, muitas vezes, os silêncios mantidos pelas personagens de Mia são amplamente significativos na tessitura de suas narrativas, não somente por nos remeterem às situações vivenciadas pelo povo moçambicano, mas por trazerem à tona anseios e tormentos inerentes à condição humana. Diante disso, este trabalho analisa o uso da linguagem pelas personagens do conto “O adiado avô” (publicado no livro ‘O fio das Missangas’) na perspectiva de demonstrar a importância da voz e da omissão da mesma nos universos ficcionais arquitetados por Mia Couto. Para tanto, nos apoiamos nas constatações de estudiosos como Paul Zumthor, Leila Hernandez, Ana Mafalda Leite e Manuel Ferreira.
UFPB
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A VIVÊNCIA DO RACISMO E DO SEXISMO NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA E A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DAS MENINAS NEGRAS
Lopes, Jussara de Cássia Soares
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/Rio
O artigo, fruto de projeto de pesquisa em andamento, se propõe a ser uma reflexão sobre quais são os mecanismos de naturalização e recriação do racismo e do sexismo sistematicamente vivenciados na infância e adolescência das mulheres negras, partindo do pressuposto de que são processos fundamentais para a constituição da identidade da mulher negra. Em outras palavras, é um estudo que buscará oferecer pistas para reflexões e análises em torno da discussão de gênero, raça e identidade, articulando com a infância e adolescência. Para tanto, apresentaremos como se deu a escolha do tema, sua relevância dada a pouca produção existente acerca deste debate, visando à compreensão do que é ser menina negra em uma sociedade opressora, racista e patriarcal como a que vivemos.
UFPB
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MOVIMENTO DE MULHERES NEGRAS E A LUTA PELA AFIRMAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL
Carvalho, Rayssa Andrade
Universidade Federal da Paraíba
Rocha, Solange Pereira
Universidade Federal da Paraíba
A presente comunicação tem como objetivo analisar as contribuições do Movimento de Mulheres Negras no Brasil, que surgiu na década de 1980, na afirmação dos Direitos Humanos das mulheres negras brasileiras, considerando as ações e debates dos grupos de mulheres e de mulheres negras (ONGs, conselhos, comissões) na busca da visibilização das condições específicas das mulheres negras e na luta para a elaboração de políticas públicas específicas nas áreas, da educação, da saúde, do trabalho, da sexualidade, contra todos os tipos de violência, visando enfrentar as desigualdades sociais, as raciais e as de gênero que colocam as mulheres negras em situação inferior no atendimento das suas demandas na sociedade brasileira em relação às mulheres e homens brancos e homens negros. De maneira que apresentaremos um quadro histórico do Movimento de Mulheres Negras no Brasil, em seguida destacaremos a atuação da Bamidelê, uma organização de feministas negras da Paraíba. O presente trabalho está inserido na perspectiva teórica da História Social e Cultural, que possibilita a abordagem de temas que revelam experiências de sujeitos históricos antes invisibilizados, neste caso, as mulheres negras. Utilizamos o conceito de Gênero como uma categoria de análise histórica, que tem a finalidade de enriquecer os estudos sobre as mulheres e articulamos as categorias de raça e classe para assim evidenciarmos as condições peculiares das mulheres negras. Desta forma, a narrativa será desenvolvida com a utilização de fontes bibliográficas de pesquisadores/as que tratam do tema como, Carneiro (2003), Ribeiro (1998, 2004, 2006), Roland (2000), Moreira (2011), entre outros/as autores/as, e também usaremos informações dos portais da internet dos grupos de mulheres negras brasileiras.
UFPB
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Angola e a triste liberdade: um retrato dos anos que sucederam a independência
Pinheiro, Vanessa Neves Riambau
UFPB
Este estudo realiza um percurso histórico-literário das gerações que antecederam e, principalmente, que sucederam o salazarismo e seus reflexos em Angola, a partir da análise de Predadores (2008), do escritor angolano Artur Pestana, conhecido como Pepetela. A obra do escritor luso-africano relata um período que vai de 1974, imediatamente após a queda do Estado Novo e um ano antes da independência, até 2004, três anos depois do fim da guerra civil que sucedeu a guerra pela liberação. Assim, temos duas gerações alternadas: os pré-74 – e entre estes estão os que lutaram pela liberdade de Angola e os que não se envolveram com política, bem como com seu posterior desfecho -, e os filhos da guerra, todos alienados em relação ao contexto político-social do qual fazem parte. Parece-nos válido comparar os relacionamentos entre essas gerações e verificar como se deu a representação dessas em Angola, uma das colônias que mais penou durante a colonização e mesmo depois dela. Em nosso estudo, recorremos aos conceitos formulados a partir da crítica histórica e pós-colonial. Embasamo-nos nos estudos de Anderson e Hobsbaw para analisar a representação da questão identitária em Angola.
Palavras-chave: gerações – salazarismo – identidade
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FÉ, MISTICISMO E TRADIÇÃO: PRÁTICAS DE CURA DE UMA AFRODESCENDENTE DA COMUNIDADE BURACO D ÁGUA (ALAGOA GRANDE – PB)
Reis, Maria Regina Alves dos
UEPB
Costa, Kaline Ferreira
Melo, Josemir Camilo de
Resumo
O presente artigo pretende analisar como, ao longo do tempo, uma afrodescendente que vive na comunidade Buraco D’água, localizada na zona rural de Alagoa Grande-PB, vem preservando práticas de cura através de heranças culturais de antepassados e se apropriando de novas concepções de cura. Tendo em vista que, mesmo com a atuação do agente comunitário de saúde e tendo acesso ao posto de saúde, essa família continua com suas práticas e tradições de cura por meio das plantas e fazendo uso de rezas para cura de doenças, analisaremos as nuances de tal prática cultural e sua significação no cotidiano dessa mulher. Utilizando suas tradições e práticas de cura ela preserva um saber constituído historicamente. Nesse sentido, percebemos que os indivíduos, sujeitos que produzem historia, inventam o cotidiano, não aceitando de forma passiva o saber técnico que lhe é tentado impor. Dessa forma adquirem maneiras, “táticas” de reação (CERTEAU, 2007) às estratégias de controle e disciplina. Ao se apropriarem de determinados elementos culturais, reinventam o cotidiano, adquirindo um novo saber. Para compreendermos esse “mundo místico” em que vivem as rezadeiras, utilizamos como abordagem metodológica a historia oral (ALBERTI, 2005), como história de vida. O uso dessa fonte nos permitiu um maior contato e entendimento dos modos de viver e do oficio das rezadeiras. Por meio das entrevistas realizadas com a afrodescendente, pudemos captar através de suas falas como a arte da benzenção, além do seu papel cultural e religioso, tem um forte sentido social, pois o ofício realizado por essas mulheres e suas práticas têm primordial importância na comunidade onde vivem.
Palavras-chave: Práticas de cura, afrodescendente; Saberes.
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ARTE AFRICANA E AFROBRASILERA: UMA PERSPECTIVA METODOLOGICA PARA A APLICAÇÃO DA LEI 10.639/03 NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL I – UM OLHAR ETNOGRÁFICO
Lima, Danielly Muniz de
Universidade Estadual da Paraíba
Silva, Paula Célia da
Nepomuceno, Cristiane Maria
Durante muito tempo o Continente africano foi estudado a partir da perspectiva europeia, desse modo, apreendido a partir de uma concepção dicotômica, dual e de oposições, considerado lugar de povos em estágio cultural e histórico inferior aos demais. Todo este pensamento resultou numa concepção distorcida, presente até os dias de hoje, resultando numa visão que contribuiu para desconsiderar a ampla riqueza cultural, social e filosófica presente naquele continente, a exemplo da sua produção artística. Quando em janeiro de 2003 foi promulgada a Lei 10.639, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afrobrasileira e Africana, estava posto o grande desafio para a educação brasileira: recontar nossa história, redefinir formações, reformular as práticas. Até então pouco se discutia nas nossas escolas sobre a arte africana e afrobrasileira, agora uma das temática obrigatória. De acordo com os PCNs (2001), o ensino da arte viabiliza o desenvolvimento do pensamento artístico, ajuda o educando a dar sentido ao mundo que o rodeia e as experiências pessoais, além de ampliar a imaginação, a sensibilidade, a percepção e a capacidade reflexiva do mesmo. Este trabalho resulta de uma pesquisa de cunho bibliográfico, documental e observação de campo, cujo recorte destaca a arte africana e afrobrasileira. O objetivo é mostrar a arte como instrumento para promover a inserção da história e cultura africana e afrobrasileira nos anos iniciais. Partindo do pressuposto que a inserção deste conteúdo nas instituições de ensino como caminho para evitar conceitos homogeneizantes e redutores permitindo aos nossos educandos enxergarem a arte como subsídio para a construção de novos conceitos.
PALAVRAS- CHAVE: Arte Africana e Afrobrasileira. Ensino. Lei 10.639/03.
UFPB
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UM HOMEM CONTRA UMA CIDADE
Alves, Paulo
UFPB
Mendonça, Wilma Martins de
Resumo
Lima Barreto é um dos poucos escritores negros do Brasil. Vivendo e produzindo num país em que praticamente não há branco, mas quase todos querem sê-lo, o que se manifesta pela exclusão do negro, ele era obrigado a relacionar-se. As relações sociais, neste país, são perpassadas pelo racismo à brasileira, isto é, hipocritamente. Para se firmar como literato, homem de letras, fazia-se necessário ser reconhecido pelos seus pares e pelos leitores elitistas, gente arrivista, como ele mesmo afirmara repetidas vezes, o que não lhe aconteceu em vida, mas só muito depois do seu desaparecimento e não completamente. Lima apenas fora considerado pelo povo simples do seu mesmo nível social. Este texto busca refazer a trajetória do escritor, no que concerne à relação que ele desenvolveu, ou que não pode estabelecer, com as diferentes classes sociais de então. Será considerado também o nível dessas relações com cada segmento social, bem como a ressonância que isso teve em sua pessoa e qual a influência em sua forma de vida.
Palavras-chave: Lima Barreto, classe social, exclusão e protesto
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UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE MANEJO SUSTENTÁVEL DOS ANIMAIS NA COMUNIDADE NEGRA DE CAMARÁ
Lucena, José Antonio de
Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, Campus II, Areia - PB
Barbosa, Francisca Maria Sousa
Lopes, José Welington
Silva, Vanessa Chrystina da
Sobrinho, Rosivaldo Gomes de Sá
O presente trabalho tem como objetivo relatar os casos acompanhados no tocante à criação animal, por alunos participantes do Programa de Extensão Do Reconhecimento da Diferença à Superação da Indiferença: Programa de Inclusão Social e Promoção da Sustentabilidade no Brejo Paraibano. O Programa está vinculado ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. O grupo se caracteriza multidisciplinar e atuam junto aos agricultores familiares da Comunidade Negra Camará, localizada no Município de Remígio, estado da Paraíba. A criação animal na comunidade é considerada pouco expressiva, logo a região apesar de apresentar lotes de terra pequenos, se destaca pelo seu potencial na produção de frutas, sendo responsável por abastecer o Município de Remígio e os demais municípios vizinhos. No intuito de fortalecer a prática extensionista rural, vivenciada de acordo com a realidade das comunidades e buscando preparar os profissionais para atuar no mercado de trabalho, o Programa tem um papel fundamental na construção do conhecimento coletivo junto à comunidade rural de Camará. Lá há a predominância de criação de aves, seguida de ovinos, caprinos e bovinos, destinados tanto para o consumo das famílias como para a comercialização; já os asininos, são usados nos trabalhos rurais mais pesados dos agricultores, pois a região apresenta relevo acidentado o que dificuldade e muito a ação dos trabalhadores. Durante as visitas realizadas foram observados casos de Miíase (bicheira), Verminose, Fotossensibilização e Ceratoconjuntivite. Os alunos têm orientado os proprietários dos animais acometidos por estas enfermidades, a adotar práticas de manejo sanitário, bem como orientado quanto aos manejos alimentar e reprodutivo, no intuito ampliar os conhecimentos dos agricultores quanto aos respectivos manejo da criação animal.
Palavras-chaves: Criação animal, extensão rural, manejo.
UFPB
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PROJETO “ÁFRICA NA GENTE” E A LITERATURA INFANTIL COMO PONTE PARA PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO AFRO-BRASILEIRA
Oliveira, Juliana Goldfarb
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Este trabalho tem como principal objetivo relatar as experiências obtidas no projeto “África na Gente”, durante o mês de agosto na oficina de “Arte da Palavra”, que compõe o núcleo de oficinas ofertadas para crianças entre 7 e 10 anos da ONG Centro Cultural Piollin, João Pessoa. A oficina de “Arte da Palavra” busca integrar a literatura infantil com os conhecimentos prévios dos educandos e outras artes. Pensando nisso, o projeto para o mês de agosto teve como foco apresentar diversas formas das culturas africanas, e suas influências no Brasil, além de discutir (pré)conceitos sobre a cor negra e afirmar a identidade afro-brasileira em repercussões no bairro do Róger, onde fica localizado o centro. O projeto utilizou, durante o mês, 14 livros com a temática ligada à cultura africana, entre eles “Menina bonita do laço de fita”, que deu início a uma busca das raízes africanas nas famílias das crianças, a partir de imagens e/ou transcrições de depoimentos, para adicionar no mural “Mama África”, “Euzébia Zanza”, que permitiu aproximar a música de influência africana nas atividades, como o coco de roda e a umbigada, “Quibungo”, que abriu espaço para apresentação do folclore afro-brasileiro, “Os sete Novelos”, aproximou-as do artesanato produzido em alguns países africanos e “O gato e o escuro”, que facilitou a discussão ética em relação à cor escura e seus estigmas. Além disso, foi essencial para que os educandos tivessem uma visão mais ampla acerca da África, a utilização de filmes, músicas, e da estação digital para pesquisas geográficas em relação ao local em que as histórias foram escritas. Ficou perceptível, ao final do mês, que o projeto pôde contribuir para estabelecer valores estéticos e éticos às crianças, desenvolvendo a sensibilidade para diversidade étnica, e afirmação da africanidade.
Palavras-chave: “África na Gente”, “Crianças”, “literatura infantil”.
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UM OLHAR PARA AS RELAÇÕES ETNICORRACIAIS NUMA ESCUELA INICIAL EM DISTRITO DE EL CARMEN, UMA EXPERIÊNCIA DE INTERCÂMBIO EM PERÚ
Pimenta, Carla Liege Rodrigues
Universidade Estadual da Paraíba
Nepomuceno, Cristiane Maria
Universidade Estadual da Paraíba
Flores, Elizabeth Paula
Este artigo tem como objetivo relatar a experiência de estágio vivenciada por uma estudante do curso de Pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba em intercâmbio na Pontifícia Universidad Católica del Perú. Os dados apresentados resultam do estágio realizado em uma Escuela Inicial localizada numa comunidade rural afro peruana chamada El Carmen, província de Chincha. A referida escola oferece classes para crianças de 3 a 5 anos de modo que, tendo o olhar para as relações etnicorraciais como referência, as atividades desenvolvidas tomaram como base a temática da convivência com a diferença e identidade. Os dados foram obtidos a partir de uma observação direta e através desta ação convivemos como agentes atuantes na prática escolar e social. A problemática de nossa pesquisa era identificar nas práticas escolares os conteúdos que mencionassem a participação do africano e afroperuano na formação cultural do Peru, pois entendemos que este reconhecimento permite a construção de relações etnicorraciais dentro do âmbito educacional. Durante esta experiência em outra realidade em relação ao Brasil, vimos que em muitos casos nossa realidade brasileira se assemelha no que se refere à emergência de formação continuada dos professores, pois eles possuem papel primordial para sensibilizar uma consciência crítica da realidade afroperuana, dentro de uma comunidade essencialmente negra e rural, a escola tem uma grande responsabilidade de reproduzir a realidade histórica social da comunidade.
PALAVRAS-CHAVE: Identidade. Afroperuano. Afrobrasileiro.
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O DISCURSO DO SENSO COMUM SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA À LUZ DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM
Silva, Helcia Macedo de Carvalho Diniz e
UFPB
Resumo: A filosofia da linguagem ordinária tem como escopo o estudo da linguagem usada na cotidianidade, uma proposta de John L. Austin (1990) que cunha a teoria dos atos de fala. Nesta caracterização os atos de fala são locucionários, ilocucionários e perlocucionários a partir da performatividade do verbo. Os proferimentos performativos são aqueles necessários para que o sujeito falante ao dizer algo realize ações efetivas em determinadas situações. Por exemplo, dizer que a mulher provoca o parceiro porque gosta de apanhar é ratificar o discurso do senso comum sobre a violência doméstica. Em outras palavras, é fazer entender algo equivocado sobre a mulher que vive em situação de risco. Este e outros proferimentos sobre a violência doméstica são considerados mitos ou opiniões, aqui, analisados à luz da teoria dos atos de fala, cujo objetivo primordial é desconstruir o discurso do senso comum, que banaliza a violência no âmbito doméstico, ação silenciosa e camuflada principalmente contra a mulher.
Palavras-chave: Filosofia da Linguagem Ordinária; linguagem do senso comum, Violência Doméstica.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
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Cadernos Imbondeiro; v. 2 n. 1 (2012)
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2316-2937
dc
LITERATURA INFANTIL E DIREITOS HUMANOS: NOVOS PARADIGMAS NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS
Saldanha, Angélica Fabiana Linhares
Souza, Irany André Lima de
Pereira, Sibelle Praxedes
Lúcio, Ana Cristina Marinho
O presente trabalho visa contextualizar o livro infantil “Minha família é colorida”, da autora Georgina Martins, com ilustrações de Maria Eugênia e publicada pela editora SM em 2005 – dois anos após a promulgação da Lei nº 10.639 de 2003, que insere a obrigatoriedade do ensino da história da África e da cultura afro-brasileira na educação básica. Esclarecemos que este trabalho está inserido em um projeto de pesquisa intitulado “Guia de obras de literatura infanto-juvenil para a educação fundamentada nos Direitos Humanos”, coordenado pela professora Ana Cristina Marinho Lúcio, da Universidade Federal da Paraíba, com financiamento do CNPq. Tivemos conhecimento de outros títulos da autora, mas, por essa obra em específico estar inserida no acervo do projeto e, portanto abarcar a temática dos Direitos Humanos, a escolhemos para fins de pesquisa. Observaremos na obra a presença de aspectos dos Direitos Humanos discutidos na contemporaneidade. A partir dos estudos de Oliveira (2009), analisaremos a obra observando características da linguagem verbal e não verbal, as ilustrações, paratextos, material impresso, condições de leitura, qualidade estética do texto. Verificaremos o conteúdo da obra, se as temáticas da identidade afro-brasileira, do preconceito racial, são tratadas literariamente ou apenas utilizadas como pretextos legais.
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2316-2937
dc
Apresentação
Lúcio, Ana Cristina Marinho
Rocha, Solange Pereira da
Universidade Federal da Paraíba
Apresentação do Cadernos Imbondeiro, v.2, n.1.
UFPB
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2316-2937
dc
A (re)escrita da história e do cânone: Camões e Pepetela
Lima, Kelly Mendes
O artigo visa a apresentar uma análise do conto “Estranhos pássaros de asas abertas” (2003), de Pepetela, frente ao canto V d'Os Lusíadas, com o qual estabelece relação direta. Em seu texto, o autor angolano problematiza, por um lado, a “História oficial” propagada pela produção camoniana, trazendo uma nova versão dos feitos quinhentistas (agora do ponto de vista do povo contatado, dos próprios africanos) e, por outro, o cânone de língua portuguesa.
UFPB
2015-03-18 00:00:00
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Cadernos Imbondeiro; v. 3 n. 2 (2014)
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2316-2937
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Caderno de Resumos
Lúcio, Ana Cristina Marinho
Resumos do V Seminário Nacional de Estudos Culturais Afro-Brasileiros e III Semana Afro-Paraibana. 2014
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2015-03-21 00:00:00
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dc
O NEGRO NA LITERATURA: DISCURSOS, MEMÓRIAS E REPRESENTAÇÕES
Rodrigues, Hermano de França
Universidade Federal da Paraíba
No cancioneiro popular, a figura do negro aparece iniquamente estigmatizada. Forja-se uma raça totalmente embranquecida, cujos traços físicos e intelectuais são pejorativamente descritos. Ao homem de cor, por exemplo, reservam-se atributos que o inserem no universo da selvageria, do embrutecimento. Aparece como indolente, incivilizado, rude. Seguindo o mesmo viés depreciativo, a mulher negra é reduzida a simples objeto de desejo, capaz de instigar a libido masculina, desviando o branco do “bom caminho”. É um ser inferiorizado, subserviente, que executa atividades menores, quais sejam: dançar, cozinhar, lavar. Ofícios realizados, na maioria das vezes, para beneficiar o outro. Este estudo objetiva analisar, a partir da semiótica do discurso, as cantigas tradicionais, buscando observar como a imagem do negro é (des)construída nesse gênero da literatura popular. Para tanto, utilizamos um corpus constituído de seis peças, que focalizam tanto o feminino quanto o masculino.
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2316-2937
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ESPAÇOS MÚLTIPLOS E CIRCULARIDADES NA FESTA DO KIPUPA: RELIGIOSIDADES E REIVINDICAÇÕES DE DIREITOS ÉTNICO-RACIAIS
Sena, José Roberto
UFPB
O Kipupa é um festejo afro-religioso e um ambiente de encontro de movimentos sociais realizado no Grande Recife/PE desde 2006. Percebo, através de trabalho etnográfico, uma circularidade de atores que compõe o múltiplo espaço da festa, campo social híbrido configurado pela circulação de atividades acadêmicas, onde é constante a presença de pesquisadores da cultura afro e indígena, essa participação é um meio de legitimidade; é um espaço sagrado, em que os diversos líderes religiosos se reúnem para celebrar a memória e os rituais da Jurema; é um espaço de festa no qual os participantes brincam na tradicional sambada de coco, com a apresentação de mestres da cultura popular; e, por fim, é um espaço político, pois reivindicam liberdades de culto, direitos étnico-raciais e de gênero, a afirmação de identidade negra e a manutenção da memória religiosa frente à fragmentação cultural pós-moderna.
UFPB
2015-03-18 00:00:00
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2316-2937
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AS AMBIGUIDADES DE RAIMUNDO NINA RODRIGUES: NOTAS SOBRE A PRESENÇA NEGRA NOS TRÓPICOS
Lira, Silvano Fidelis de
Universidade Federal da Paraíba
Aranha, Gervácio Batista
O maranhense Raimundo Nina Rodrigues (1862-1906) é considerado como os dos percussores dos estudos sobre o a presença negra nos trópicos, médico, optou por analisar o negro a partir dos estudos de criminologia, pois entendia que a mistura de raças, observada em solo brasileiro, seria um amplo e fecundo campo de estudos sobre o crime e a degenerância. Nesse sentido, acreditava esse estudioso, que seria possível analisar o crime, sobretudo, atribuído ao negro, a partir do viés sociológico e biológico, assim, abre também terreno para a Eugenia, ideia importada da Europa que ganharia força no Brasil a partir da primeira década do século XX. Este texto tem como objetivo analisar a obra de Nina Rodrigues, “Os africanos no Brasil” (1982), buscando perceber nela as temáticas abordadas pelo autor, bem como as suas ambiguidades ao se reportar ao negro, por fim, abordaremos as suas contribuições para os estudos afro-brasileiros.
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A EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA E ANTISSEXISTA NO BRASIL: ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE AS REPRESENTAÇÕES DAS MULHERES NEGRAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
Carvalho, Rayssa Andrade
Universidade Federal da Paraíba
O presente artigo propõe a discussão das questões referentes à educação antirracista e antissexista no Brasil. Nesse sentido, analisaremos como as mulheres negras são representadas nos discursos e práticas nas aulas de história. Para tanto, nos referenciamos em autores como Mattos (2003), Costa (2003), Soihet (1997, 2003), Gomes (2005), Santos (2005), que traçam reflexões sobre as questões de gênero e de raça na educação brasileira. Nesta perspectiva, num primeiro momento, analisaremos o papel dos movimentos sociais na luta contra as discriminações e preconceitos raciais e de gênero no âmbito da educação. Num segundo momento, propomos uma reflexão sobre a prática educativa, no ensino de história, orientada pelas propostas da educação antirracista e antissexista. Desta forma, analisamos o material produzido e utilizado numa prática pedagógica específica. Portanto, nosso intuito é contribuir para a reflexão sobre a prática pedagógica e curricular, norteada pela responsabilidade da educação na transformação social, sobretudo, na formação de sujeitos críticos frente às realidades sociais.
Palavras-chave: Educação Antirracista. Ensino de História. Mulheres negras.
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2015-03-18 00:00:00
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O ENSINO DE GEOGRAFIA NO CURRÍCULO QUILOMBOLA: uma realidade pedagógica encontrada na Comunidade Negra Paratibe-PB
Cavalcante, Ygor Yuri de Luna
Universidade Federal da Paraíba
A experiência escolar encontrada durante a dissertação de mestrado na escola que atende aos descendestes quilombolas da Comunidade Negra Paratibe, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Antonia Socorro da Silva Machado, apresenta um cenário ainda longe das suas demandas educacionais e identidárias. Encontramos nessa escola um ensino de Geografia sem praticamente alguma vinculação com a realidade da comunidade quilombola, além disso, verificamos a falta de uma formação continuada dos professores a respeito da diversidade étnico-racial e cultural dos descendentes quilombolas que lá vivem, porém, existem alguns professores que procuram desenvolver uma educação quilombola apesar dos limites pedagógicos. Com isso objetivamos refletir sobre essa experiência que o ensino de Geografia em conjunto com o currículo escolar, vem tentando construir uma educação quilombola e tentar compreender como os procedimentos pedagógicos vêm sendo construído com os educandos.
Palavras-chave: Ensino de Geografia; Educação quilombola; Comunidade Negra Paratibe
UFPB
2015-03-18 00:00:00
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