2024-03-29T05:20:58Z
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/index/oai
oai:periodicos.ufpb.br:article/14101
2020-03-01T13:42:27Z
ci:DHVRE
driver
nmb a2200000Iu 4500
"130131 2013 eng "
2316-2937
dc
A DOR DA COR: REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO NEGRO NO BRASIL
Pereira, Olga Maria Lima
O presente artigo procura tecer algumas reflexões sobre o papel do negro durante o período pré e pós-abolição no Brasil. De tal maneira, procuramos discorrer sobre os diversos motivos que serviram para justificar o trabalho escravo no Brasil demonstrando como o negro continua sendo representado na sociedade brasileira. Amparados em alguns conceitos de alteridade e exotopia, o presente trabalho procura interpretar alguns mecanismos que persistem em afastar os homens da convivência com os diferentes reforçando, de modo incisivo, críticas ao discurso da desracialização na sociedade brasileira que insiste em ratificar que no Brasil as pessoas desconhecem o preconceito pela cor e que as relações entre brancos e negros ocorrem sempre de forma harmoniosa. Por outro viés e, amparados em algumas bibliografias que tratam sobre a invisibilidade no negro nas relações socioafetivas no Brasil, analisar as consequências e a sutileza contidas no discurso do silenciamento, da discriminação racial e do racismo que, de forma persistente, continua desprezando o negro pelo simples pigmento de sua pele. A metodologia utilizada para o desenvolvimento desse trabalho foi totalmente bibliográfica e serviu para analisar e acirrar discussões mais aprofundadas sobre a herança do Brasil-Colônia que, de maneira depreciativa e humilhante, continua sendo a geradora de conflitos baseado na exploração do negro em nome de uma ideologia branca.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
application/pdf
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/14101
Cadernos Imbondeiro; v. 2 n. 1 (2012)
por
Copyright (c)
oai:periodicos.ufpb.br:article/14359
2020-03-01T13:42:27Z
ci:DHVRE
driver
nmb a2200000Iu 4500
"130301 2013 eng "
2316-2937
dc
UM HOMEM CONTRA UMA CIDADE
Alves, Paulo
UFPB
Mendonça, Wilma Martins de
Resumo
Lima Barreto é um dos poucos escritores negros do Brasil. Vivendo e produzindo num país em que praticamente não há branco, mas quase todos querem sê-lo, o que se manifesta pela exclusão do negro, ele era obrigado a relacionar-se. As relações sociais, neste país, são perpassadas pelo racismo à brasileira, isto é, hipocritamente. Para se firmar como literato, homem de letras, fazia-se necessário ser reconhecido pelos seus pares e pelos leitores elitistas, gente arrivista, como ele mesmo afirmara repetidas vezes, o que não lhe aconteceu em vida, mas só muito depois do seu desaparecimento e não completamente. Lima apenas fora considerado pelo povo simples do seu mesmo nível social. Este texto busca refazer a trajetória do escritor, no que concerne à relação que ele desenvolveu, ou que não pode estabelecer, com as diferentes classes sociais de então. Será considerado também o nível dessas relações com cada segmento social, bem como a ressonância que isso teve em sua pessoa e qual a influência em sua forma de vida.
Palavras-chave: Lima Barreto, classe social, exclusão e protesto
UFPB
2013-03-08 00:00:00
application/pdf
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/14359
Cadernos Imbondeiro; v. 2 n. 1 (2012)
por
Copyright (c)
oai:periodicos.ufpb.br:article/14609
2020-03-01T13:42:27Z
ci:DHVRE
driver
nmb a2200000Iu 4500
"130301 2013 eng "
2316-2937
dc
O DISCURSO DO SENSO COMUM SOBRE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA À LUZ DA FILOSOFIA DA LINGUAGEM
Silva, Helcia Macedo de Carvalho Diniz e
UFPB
Resumo: A filosofia da linguagem ordinária tem como escopo o estudo da linguagem usada na cotidianidade, uma proposta de John L. Austin (1990) que cunha a teoria dos atos de fala. Nesta caracterização os atos de fala são locucionários, ilocucionários e perlocucionários a partir da performatividade do verbo. Os proferimentos performativos são aqueles necessários para que o sujeito falante ao dizer algo realize ações efetivas em determinadas situações. Por exemplo, dizer que a mulher provoca o parceiro porque gosta de apanhar é ratificar o discurso do senso comum sobre a violência doméstica. Em outras palavras, é fazer entender algo equivocado sobre a mulher que vive em situação de risco. Este e outros proferimentos sobre a violência doméstica são considerados mitos ou opiniões, aqui, analisados à luz da teoria dos atos de fala, cujo objetivo primordial é desconstruir o discurso do senso comum, que banaliza a violência no âmbito doméstico, ação silenciosa e camuflada principalmente contra a mulher.
Palavras-chave: Filosofia da Linguagem Ordinária; linguagem do senso comum, Violência Doméstica.
UFPB
2013-03-08 00:00:00
application/pdf
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/14609
Cadernos Imbondeiro; v. 2 n. 1 (2012)
por
Copyright (c)
oai:periodicos.ufpb.br:article/21742
2020-03-01T13:41:59Z
ci:DHVRE
driver
nmb a2200000Iu 4500
"150306 2015 eng "
2316-2937
dc
A QUESTÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICAS NO BRASIL: (NÃO) SOMOS RACISTAS?!
Santos, Elenilson Delmiro dos
Universidade Federal da Paraíba
Aguiar Neta, Maria do Carmo Melo
Universidade Federal da Paraíba
Santos, Roseane Delmiro dos
Universidade Federal da Paraíba
O episódio da jovem negra, vítima de racismo numa rede social ao postar uma foto com o namorado branco, bem como, o xingamento desferido por uma torcedora a um goleiro durante uma partida de futebol, ilustram que o racismo sempre existiu no Brasil. E a banalização de tais atos tem se tornado frequente em nosso cotidiano. Nesse sentido, o presente trabalho discute a importância de se promover uma educação em/para os Direitos Humanos, sobretudo no que diz respeito às situações vivenciadas dentro do ambiente escolar, as quais têm refletido a influência de tais atitudes preconceituosas. Sendo assim, a pesquisa de caráter descritivo-interpretativista, terá corpus composto por questionários aplicados a professores e alunos a respeito desta temática. O estudo baseia-se em Zenaide & Araújo (2012) e Aquino (2012), levando-nos a pensar que uma prática educativa pautada nos DH pode propiciar uma mudança de postura da sociedade, enfatizando uma conduta alteritária, além de elevar a autoestima dessas vítimas de preconceito.
UFPB
2015-03-18 00:00:00
application/pdf
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/21742
Cadernos Imbondeiro; v. 3 n. 2 (2014)
por
Copyright (c)
oai:periodicos.ufpb.br:article/21844
2020-03-01T13:41:59Z
ci:DHVRE
driver
nmb a2200000Iu 4500
"150317 2015 eng "
2316-2937
dc
“PANFLETOS APÓCRIFOS”: PRÁTICA DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES 2010 NA PARAÍBA
Santos, Maria Isabel Pia dos
Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
O segundo turno das eleições 2010 no Estado da Paraíba foi marcado pela prática de intolerância religiosa, preconceito e violência contra as religiões afro-brasileiras. Essa situação desencadeou-se a partir da distribuição de panfletos, denominados “panfletos apócrifos”, cujo conteúdo estereotipava a ideia de “demônio” nas religiões afro-brasileiras, relacionando-as a “forças ocultas”, “práticas satânicas”, etc. Isto fomentou o posicionamento de diversos sujeitos e organizações sociais ligados ao movimento negro e as comunidades religiosas afro-paraibanas, bem como órgãos governamentais através de notas de repúdio. Diante disso, este estudo pretende expor uma reflexão socioantropológica sobre esta situação a fim de discutir esta “violência simbólica”, partindo de autores como Ferreti, Prandi, Silva e Mariz, e a respeito da relação entre religião e política, parte-se para as contribuições teóricas de Oro, Burity, Bohn e etc. Diante disto, a presente pesquisa é documental e qualitativa.
Palavras-chave: Intolerância religiosa. Eleições 2010. Paraíba.
UFPB
2015-03-18 00:00:00
application/pdf
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/21844
Cadernos Imbondeiro; v. 3 n. 2 (2014)
por
Copyright (c)