2024-03-29T11:47:42Z
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UFPB
v. 2 n. 1 (2012)
Lucinda, a Mucama: a representação da mulher escravizada em Vítimas Algozes de Joaquim Manoel de Macedo
da Silva, Andréa Marques
2013-01-13
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pt_BR
Este trabalho tem como objetivo analisar o discurso representacional presente na obra Vítimas Algozes: quadros da escravidão (mais especificamente, a novela Lucinda, a mucama), do escritor Joaquim Manoel de Macedo. Partimos do pressuposto de que suas obras literárias têm certo caráter documental e histórico para a sociedade brasileira, pois nos mostram de que maneira a mulher escravizada era representada pela sociedade patriarcal e escravocrata, através da literatura. O tema escolhido se deve aos inúmeros questionamentos a respeito do tema representação da mulher escravizada. No decorrer da nossa história literária vimos o negro passar por inúmeras representações. Antes do romantismo, os escritores brancos mencionavam o negro de forma acanhada. . Porém, com o fim do tráfico de escravos, os escritores da época voltam sua atenção para o negro escravo. Segundo David Brookshaw (1983), o escravo é visto de forma desumanizada e descaracterizada nas descrições do escritor branco. A presença do negro na literatura brasileira é por muito tempo marcada por estereótipos quase sempre negativos. Em raras exceções, o escravo será representado como fiel e com boas qualidades. Para a sociedade escravocrata da época, ver o escravo superar o homem branco no que quer que ele fosse era algo sócio e moralmente subversivo, inaceitável.
Palavras-Chave: Representação; Mulher Escravizada; Escritor branco.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13849
2020-03-01T13:42:27Z
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UFPB
v. 2 n. 1 (2012)
A REPRESENTAÇÃO DAS PESSOAS NEGRAS EM “MENINO DE ENGENHO”
Chagas, Waldeci Ferreira; UEPB - Campus Guarabira
Nascimento, Damião Cavalcante do
2013-01-31
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pt_BR
Neste trabalho atentamos para a representação do negro na literatura, tendo como foco a obra “Menino de engenho”, de José Lins do Rego. Nela analisamos a condição das pessoas negras na sociedade pós-abolição e as formas de tratamento que lhe fora concedida e atentamos para as práticas de resistência desencadeadas na relação estabelecidas entre patrão e agregado, visto que mesmo livre as pessoas negras não foram inseridas no mercado de trabalho como mão-de-obra assalariada, mas permaneceram no engenho na condição de agregadas. Todavia, a inserção delas na sociedade pós-abolição se deu de forma lenta, mas nem sempre gradual. Desta feita, elas buscaram mecanismos para se inserir socialmente que nem sempre foram reconhecidos pelos pesquisadores. Por isso, nos reportamos à sociedade brasileira do início do século XX, em especial a Paraíba e atentamos para as tramas narradas por José Lins do Rego, desde o momento em que o menino Carlinhos foi para o engenho do seu avô até a sua saída para o colégio interno em Itabaiana. Na trajetória de vida do “menino de engenho” é pertinente as formas de contato dele com as pessoas do engenho, em especial as negras e como se procederam tais contatos. Nesse ínterim destacamos a condição delas, o valor que possuíam no espaço rural onde a produção açucareira não era mais a principal atividade. Que estratégias as pessoas negras utilizaram para resistir ao abandono social e se inserir? Recorremos como aporte teórico aos estudos de Chartier, Pesavento e Burke, visto pensarem a história a partir dos referenciais culturais e das pessoas comuns, o que Sharpe denominou de os de baixo.
oai:periodicos.ufpb.br:article/14122
2020-03-01T13:42:27Z
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UFPB
v. 2 n. 1 (2012)
CHAVE POÉTICA DECIFRATÓRIA: O PENSAR MÍTICO NA EXPLICAÇÃO DO DESCONHECIDO EM AS BALEIAS DE QUISSICO, DE MIA COUTO
Gouveia, Erick Camilo da Silva; UPE - Universidade de Pernambuco - Campus Garanhuns
2013-01-31
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pt_BR
Tendência das atuais literaturas africanas, a evocação do passado pela memória busca, através da desconstrução da história oficial imposta pelo dominador, dar voz e tornar sujeito de sua própria história aqueles colocados à margem pelo processo de colonização. Tal preocupação é uma constante na escritura do moçambicano Mia Couto e, associada à questão identitária, perpassa de forma marcante sua obra. Tendo em vista tal tessitura narrativa, o presente trabalho tece um estudo do conto As baleias de Quissico, do livro Vozes anoitecidas (1986), tendo como fio condutor o trabalho de evocação do passado, através da memória de seu povo e desconstrução da história oficial, alicerçado no pensar mítico, pois este ultrapassa o aspecto primordial do mito: a redução das coisas à narrativa de sua origem. Desse modo, o pensar mítico fornece novas chaves interpretativas para eventos que careçam desta demanda, o que, neste conto, traz à luz uma explicação circunscrita à visão de mundo do homem moçambicano, considerando-se, também, a diversidade étnico-cultural deste país.
Palavras-chave: literatura; Moçambique; Mia Couto.
oai:periodicos.ufpb.br:article/14155
2020-03-01T13:42:27Z
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UFPB
v. 2 n. 1 (2012)
Maternidade e Afrodescendência em Úrsula e A Escrava, de Maria Firmina dos Reis.
Silva, Danielle de Luna e; UFPB
2013-03-01
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pt_BR
A escritora maranhense Maria Firmino dos Reis, primeira romancista afro-brasileira, publicou Úrsula em 1859 e A Escrava em 1887. Apenas recentemente, no entanto, ambas foram republicadas e vários pesquisadores, como Eduardo de Assis Duarte ressaltam o caráter subversivo de seu texto abolicionista e inovador pela criação de personagens negros, homens e mulheres que constituem-se como sujeitos e narradores de suas próprias histórias. Chama-nos atenção , além da auto-representação das personagens femininas negras em sua narrativa, a representação da experiência da maternidade, tanto em Úrsula, quanto em A escrava. Pretendemos fazer uma análise que compare a representação da maternidade vivenciada pelas personagens afrodescendentes e pelas personagens brancas nas duas obras. Nos interessa pontuar as similaridades e diferenças entre essas representações, além de discutir os estereótipos comumente associados a maternidade negra na cultura brasileira. Utilizaremos como suporte teórico as pesquisas de Eduardo de Assis Duarte, Miriam Alves, Cristina Stevens, entre outros.
Palavras chave: Maternidade. Afrodescendência.Literatura.
oai:periodicos.ufpb.br:article/14166
2020-03-01T13:42:27Z
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UFPB
v. 2 n. 1 (2012)
Maurício Gomes e a (re)invenção da poesia angolana
Marques, Moama Lorena Lacerda; IFRN/UFPB
2013-03-01
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/14166
pt_BR
Escrito por Maurício Gomes a partir do mote “É preciso inventar a poesia de Angola”, cujas variantes são formuladas através da alteração do verbo e aparecem como uma espécie de intervalo entre as estrofes, “Exortação” é uma espécie de meta-poema que vai proclamar o “como escrever” e o “o que escrever” no processo de construção de uma poesia angolana desvinculada dos padrões ultramarinos. Poema longo, cujos versos se espalham em mais de vinte estrofes, nele é defendida a ideia de nacionalizar a literatura angolana, de descobrir a angolanidade literária, como bem proclamavam os integrantes do “Movimento dos Novos Intelectuais de Angola” e como se (ou)via com o brado do “Vamos descobrir Angola”. Este artigo é um estudo sobre o referido poema e enfatiza a análise da proposta ideo-estética nele apresentada; proposta esta que fazia parte do processo de descoberta da angolanidade literária em vigor na época. Anterior à análise textual propriamente dita, discutiremos o percurso da poesia de Angola até os dias de hoje, enfatizando o contexto literário em que Mauricio Gomes compôs seu poema. Como constatações resultantes da análise, observaremos que o escritor concebe o Modernismo brasileiro como modelo e convoca a participação/adesão dos outros poetas, assinalando o que de mais importante deveria ser matéria-prima dessa poesia: a realidade angolana, de sua vida social, em especial a condição do homem negro, e de suas belezas e riquezas. Em termos de fundamentação teórica, nos apoiaremos nos estudos de Tania Macêdo (2009), Inocência Mata (2006), Rita Chaves (2005), Carmen Secco (2006), Pratrick Chabal (1994) entre outros pesquisadores das Literaturas Africanas de Língua Portuguesa.
Palavras-chave: Poesia. Angola. Angolanidade.
oai:periodicos.ufpb.br:article/14170
2020-03-01T13:42:27Z
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UFPB
v. 2 n. 1 (2012)
A LÓGICA DO “TERCEIRO NÃO-EXCLUÍDO”: DIÁLOGOS ENTRE AS OBRAS AS TRÊS IRMÃS, DE MIA COUTO E O BEIJO NO ASFALTO, DE NELSON RODRIGUES
Sales, Ariela Fernandes; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
2013-03-01
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pt_BR
O presente trabalho tem a intenção de discorrer acerca do diálogo entre as obras As três irmãs (2009), de Mia Couto e O beijo no asfalto (1966), de Nelson Rodrigues, principalmente no que tange à ação das personagens de tais obras, fator decisivo para que se verifique as semelhanças entre estas. Tratar-se-á de um olhar voltado para a construção dos personagens Rosaldo e Aprígio, respectivamente, que na prévia condição de personagens secundários, tornam-se protagonistas a partir da última cena de cada trama: ambos debruçam-se sobre relações homoafetivas que não são passíveis de nenhuma pista durante a trama, surgindo como o elemento propulsor da viravolta das ações. Para tanto, serão necessários dois momentos: da contextualização das poéticas de Mia Couto e Nelson Rodrigues, bem como da inserção de cada autor nos seus respectivos gêneros literários – narrativo e dramático – e da análise propriamente dita das ações e relações de Rosaldo e Aprígio, à luz de discussões tanto sobre o personagem quanto sobre as relações homoafetivas. Para realização deste fim utilizaremos as teorias de Aristóteles (2005),Butler (2010) eBourdieu (2010) e a crítica de Luna (2008) e Tutikian (2008).
Palavras-chave: Mia Couto, Nelson Rodrigues, personagem.
oai:periodicos.ufpb.br:article/14171
2020-03-01T13:42:27Z
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UFPB
v. 2 n. 1 (2012)
A REPRESENTAÇÃO DO FEMININO NEGRO EM PONCIÁ VICÊNCIO, DE CONCEIÇÃO EVARISTO: A ARTE OLEIRA E OS FIOS DA MEMÓRIA
Abreu, Elinalva Roseno dos S. S. de
2013-03-01
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/14171
pt_BR
Este trabalho tem por objetivo refletir acerca da representação do sujeito feminino negro na obra Ponciá Vicêncio (2003), da brasileira Maria Conceição Evaristo Brito, á luz das recentes discussões sobre gênero, raça e identidade, com a finalidade de fundamentar um debate sobre a cultura da mulher negra, e sua contribuição para a Literatura a partir da visão dessa escritora. A começar dessa perspectiva é possível enxergar a experiência da inserção feminina negra sobre outra ótica, que não a de eterna submissão ou estereotipia, mas como uma luta diária pela sobrevivência na qual reinventa a própria identidade estigmatizada pela ligação histórica à escravidão. Assim, buscamos pela discussão de fundamentos teórico-críticos que permeiam essa escrita afro-feminina apresentar as novas construções identitárias na Literatura, no Brasil. Pretendo ainda analisar como o sujeito mulher-negra é representado em “Ponciá Vicêncio”, de Conceição Evaristo, visto que parto do entendimento de que nesta obra o perfil da personagem principal, Ponciá, se adéqua perfeitamente ao nosso objeto de estudo, que é analisar o sujeito negro que através da memória revela os aspectos de exclusão vivenciados ao longo da história pela população negra e que perduram até a contemporaneidade. Tal visão permeada de valores negativos arraigados em nossa cultura tem contribuído de forma permissiva para a construção de uma identidade socialmente depreciativa do (a) negro (a), a qual pode ser identificada nessa narrativa reveladora de Evaristo.
oai:periodicos.ufpb.br:article/14181
2020-03-01T13:42:27Z
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UFPB
v. 2 n. 1 (2012)
PARA ALÉM DA CURVA: UMA ANÁLISE PÓS-COLONIAL DO CONTO “NO RIO, ALÉM DA CURVA”, DE MIA COUTO
Oliveira, Juliana Goldfarb; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Arruda, Gabriela de Souza
Estevão, Maria Cristhiane Alves
2013-03-01
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pt_BR
Este trabalho tem como principal objetivo analisar o conto “No Rio, além da curva”, que compõe a obra Estórias Abensonhadas, do escritor moçambicano Mia Couto. O conto é fortemente marcado por elementos fantásticos e se assemelha a uma narrativa oral, característica comum à cultura africana. Nesse “causo”, ao se deparar com um enorme hipopótamo, o milícia Jordão Qualquer reflete acerca de sua relação de (não) identificação com a cultura moçambicana. “No rio, além da curva” foi publicado em 1994, apenas dois anos após o fim da guerra civil de Moçambique, e traz, nas entrelinhas, algumas marcas deixadas por esse período, porém o conto extrapola o alcançável e nos mostra que além da curva há esperanças de um renascer. A partir de uma análise segundo a teoria pós-colonial, pode-se inferir que o protagonista representa o colonizado, que é oprimido de modo a não reconhecer-se em sua própria terra, e o hipopótamo simboliza toda uma cultura marginalizada e devastada por explorações e guerras. Para embasar tal análise, utilizaremos como aporte teórico Fanon (2008), Lopes (2004) e Bonnici (2005). O trabalho é subdividido em três seções, abordando os elementos estruturais da narrativa, a contextualização sócio histórica do conto/autor e, por fim, a simbologia do hipopótamo para a crítica pós-colonial.
Palavras-chave: “No Rio, além da curva”, “teoria pós-colonial”, “literatura moçambicana”
oai:periodicos.ufpb.br:article/14263
2020-03-01T13:42:27Z
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2020-03-01T13:42:27Z
UFPB
v. 2 n. 1 (2012)
Angola e a triste liberdade: um retrato dos anos que sucederam a independência
Pinheiro, Vanessa Neves Riambau; UFPB
2013-03-01
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/14263
pt_BR
Este estudo realiza um percurso histórico-literário das gerações que antecederam e, principalmente, que sucederam o salazarismo e seus reflexos em Angola, a partir da análise de Predadores (2008), do escritor angolano Artur Pestana, conhecido como Pepetela. A obra do escritor luso-africano relata um período que vai de 1974, imediatamente após a queda do Estado Novo e um ano antes da independência, até 2004, três anos depois do fim da guerra civil que sucedeu a guerra pela liberação. Assim, temos duas gerações alternadas: os pré-74 – e entre estes estão os que lutaram pela liberdade de Angola e os que não se envolveram com política, bem como com seu posterior desfecho -, e os filhos da guerra, todos alienados em relação ao contexto político-social do qual fazem parte. Parece-nos válido comparar os relacionamentos entre essas gerações e verificar como se deu a representação dessas em Angola, uma das colônias que mais penou durante a colonização e mesmo depois dela. Em nosso estudo, recorremos aos conceitos formulados a partir da crítica histórica e pós-colonial. Embasamo-nos nos estudos de Anderson e Hobsbaw para analisar a representação da questão identitária em Angola.
Palavras-chave: gerações – salazarismo – identidade
oai:periodicos.ufpb.br:article/21286
2020-03-01T13:41:59Z
ci:LADN
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2020-03-01T13:41:59Z
UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
A (re)escrita da história e do cânone: Camões e Pepetela
Lima, Kelly Mendes
2015-03-06
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pt_BR
O artigo visa a apresentar uma análise do conto “Estranhos pássaros de asas abertas” (2003), de Pepetela, frente ao canto V d'Os Lusíadas, com o qual estabelece relação direta. Em seu texto, o autor angolano problematiza, por um lado, a “História oficial” propagada pela produção camoniana, trazendo uma nova versão dos feitos quinhentistas (agora do ponto de vista do povo contatado, dos próprios africanos) e, por outro, o cânone de língua portuguesa.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21396
2020-03-01T13:41:59Z
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2020-03-01T13:41:59Z
UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
O NEGRO NA LITERATURA: DISCURSOS, MEMÓRIAS E REPRESENTAÇÕES
Rodrigues, Hermano de França; Universidade Federal da Paraíba
2015-03-06
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pt_BR
No cancioneiro popular, a figura do negro aparece iniquamente estigmatizada. Forja-se uma raça totalmente embranquecida, cujos traços físicos e intelectuais são pejorativamente descritos. Ao homem de cor, por exemplo, reservam-se atributos que o inserem no universo da selvageria, do embrutecimento. Aparece como indolente, incivilizado, rude. Seguindo o mesmo viés depreciativo, a mulher negra é reduzida a simples objeto de desejo, capaz de instigar a libido masculina, desviando o branco do “bom caminho”. É um ser inferiorizado, subserviente, que executa atividades menores, quais sejam: dançar, cozinhar, lavar. Ofícios realizados, na maioria das vezes, para beneficiar o outro. Este estudo objetiva analisar, a partir da semiótica do discurso, as cantigas tradicionais, buscando observar como a imagem do negro é (des)construída nesse gênero da literatura popular. Para tanto, utilizamos um corpus constituído de seis peças, que focalizam tanto o feminino quanto o masculino.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21629
2020-03-01T13:41:59Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/21629
2020-03-01T13:41:59Z
UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
LIBERTAÇÃO E ARTE POÉTICA: UMA LEITURA DE CRIAR, DE AGOSTINHO NETO
Cardoso, Cícero do Nascimento; Universidade Federal da Paraíba
2015-03-06
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/21629
pt_BR
Este trabalho consiste numa leitura do poema Criar, de Agostinho Neto. Nossa intenção é observar os aspectos ideológicos presentes nessa obra e refletir sobre a perspectiva construída pela voz lírica que conclama seus patriotas a reagir, a rebelar-se contra a tirania perpetrada pelo colonizador português. Assumindo uma dimensão simbólica que busca, por meio da poesia engajada, repensar a condição sociopolítica, sociocultural e socioeconômica do seu povo, a voz lírica dessa obra reproduz, como em uníssono, a voz do angolano que, por séculos submetido à condição de subserviência, luta por sua libertação. Discorreremos, desse modo, sobre a opressão exercida pelo colonizador lusitano sobre Angola que encontra, na arte poética de autores conscientes do seu papel político e literário, um meio através do qual se poderá contrariar o domínio luso e vislumbrar novos horizontes para a história angolana. Para nossa análise, que se pretende historiográfica, destacaremos as discussões empreendidas por Pires Laranjeiras (1995), Roberto Pontes (1999) Ana Mônica Arnaut & Luiz Lopes (2005), Rita Chaves (2005), Stuart Hall (2006) e Jane Tutikian (2006).
oai:periodicos.ufpb.br:article/21688
2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
AS VÁRIAS FACES DA GUERRA EM VENTOS DO APOCALIPSE E OS SERTÕES
Almeida, Maria Aparecida Nascimento de; UEPB (Universidade Estadual da Paraíba)
Silva, Felipe Pereira da; UEPB (Universidade Estadual da Paraíba)
Bezerra, Rosilda Alves
2015-03-06
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/21688
pt_BR
De autoria do escritor brasileiro Euclides da Cunha, Os Sertões, tal qual o romance Ventos do Apocalipse, escrito por Paulina Chiziane, primeira mulher moçambicana a publicar um romance, apresentam-se como obras literárias que fazem jus a definição de Miguel de Cervantes para o termo literatura, quando a define como “ficção, criação e recriação de uma realidade”, pois externam, com a propriedade de quem testemunhou os conflitos, todas as consequências ocasionadas pela guerra: destruição, humilhação, sofrimento, miséria, ódio e morte. Neste contexto os autores apresentam o cenário dantesco das guerras civis ocorridas no Brasil e Moçambique nos séculos XIX e XX respectivamente. Desta forma o presente artigo propõe uma investigação que perpassa a análise do contexto histórico, social e literário, no qual as supracitadas narrativas foram produzidas a fim de destacar as semelhanças e particularidades expressas através da objetividade realista de Euclides da Cunha e da subjetividade poética de Paulina Chiziane na abordagem apocalíptica que envolve guerra e literatura.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21698
2020-03-01T13:41:59Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/21698
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
A SAIA ALMARROTADA, DE MIA COUTO, E O VESTIDO, DE ADÉLIA PRADO: A VESTIMENTA COMO MECANISMO DE MEMÓRIA
Vasconcelos, Adaylson Wagner Sousa de
2015-03-06
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/21698
pt_BR
Resumo: O escopo do presente estudo corresponde a tecer comentários acerca do conto A Saia Almarrotada, do escritor moçambicano Mia Couto, e do poema O Vestido, da escritora brasileira Adélia Prado, a partir de considerações acerca da vestimenta feminina. Após leituras sequenciadas, nos foi possível vislumbrar, entre os mencionados textos, marcas de diálogo. A vestimenta, nos textos em destaque, encontra-se intimamente ligada a memória das personagens, ou sujeitos femininos. Sendo, a vestimenta, no conto, um espaço de memória negativa, e no poema, uma memória positiva de volta ao passado. Assim, para construção de nossa argumentação, utilizaremos, além de estudos comparativos entre os objetos em questão, os apontamentos desenvolvidos e transmitidos pelas teorias de base feminista, precisamente Matos (2003) e Perrot (2003). No que tange a postulações acerca do feminino e vestimenta, adotaremos os posicionamentos formulados por Souza (1987) e Medeiros (2014).
oai:periodicos.ufpb.br:article/21721
2020-03-01T13:41:59Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/21721
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
A MACUMBA NO MANGUE NO ZUNGU DA TIA CIATA: A RITUALÍSTICA AFRICANA EM MACUNAÍMA
Neves, Simeia Castro Ferreira; Universidade Federal da Paraíba
2015-03-06
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/21721
pt_BR
Pretende-se analisar neste trabalho a ritualística presente na rapsódia Macunaíma: o herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade (1928), uma vez que esta apresenta elementos étnico-culturais africanos e também indígenas, além disso, tais componentes fazerem parte da formação do protagonista tapanhuma. O corpus analítico-literário selecionado destaca-se no Capítulo VII (Macumba), momento que Macunaíma contrariado por não conseguir reaver a muiraquitã, que fora capturada por Venceslau Pietro Pietra, o gigante Piaimã, decide vingar-se do regatão através de uma macumba rezada no zungu da tia Ciata. Depuramos que essa cerimônia simbolizaria uma espécie de “vitória” do popular sobre o erudito, trazendo à tona o debate sobre tal questão em vigência no Modernismo brasileiro.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21731
2020-03-01T13:41:59Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ci/article/view/21731
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
A PRECIOSIDADE NÃO ESTÁ EM UMA COR: A BUSCA PELA FELICIDADE EM PRECIOSA DE SAPPHIRE
Lucena, Rafaela Dayne Ribeiro; Universidade Estadual da Paraíba
2015-03-06
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Este trabalho enfatiza a busca pela felicidade de Preciosa, protagonista do romance afro-americano Push (Preciosa) da escritora Sapphire. Relacionamos na obra o processo de crescimento e de autoaceitação da personagem, analfabeta, violentada e engravidada pelo próprio pai, que descobre na escola alternativa para pessoas jovens e adultas uma maneira de se aceitar enquanto negra e de se libertar da opressão familiar e social de que foi vítima durante muito tempo. Para isso subsidiamo-nos nos estudos de Bernd (1997), Valentim (2006), Valente (1987), Smith (2000) sobre a escrita de mulheres, demostrando através da relação entre saber e poder que o conhecimento pode ser o ponto de partida para se alcançar a felicidade desejada.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21733
2020-03-01T13:41:59Z
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2020-03-01T13:41:59Z
UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
“No inferno”: O despertar de Caliban na ficção de Arménio Vieira
Silva, José Aldo Ribeiro da; UEPB
2015-03-06
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No inferno é um romance de Arménio Vieira que representa uma dupla aventura por ele empreendida. Em primeiro lugar, observa-se a incursão do autor no universo da prosa, ambiente em que ele já havia se arriscado com êxito em O eleito do sol (1992) e, em segundo lugar, tem-se a composição de um romance que, antes de tudo, reflete sobre a urdidura das grandes narrativas pertencentes a esse gênero, à medida que traz a lume a recorrente figura de um homem que é obrigado, por determinadas conjunturas, a converter-se em romancista e embora se esforce para conceber algo que se distancie dos textos pretéritos, depara-se sempre com a frustração de perceber-se repetindo procedimentos narrativos e histórias já arquitetados por outrem. Protagonizado por um cabo-verdiano, o romance em questão reflete sobre os desafios que o processo de assimilacionismo cultural impõe aos habitantes das colônias portuguesas no continente africano. Analisar a maneira como tais reflexões são propostas é que se pretende com este trabalho.
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2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
A CRIOULIZAÇÃO NA POESIA DE ALDA ESPÍRITO SANTO
Ribeiro, Claudeci da Silva; PPGLI/UEPB
2015-03-06
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pt_BR
Este artigo procura investigar e aprofundar os estudos sobre a literatura de São Tomé e Príncipe, para isso analisaremos como os processos de crioulização, segundo Glissant, se efetivam ou não em alguns poemas de Alda Espírito Santo, o poema “No mesmo lado da canoa” e “Lá no, “Água Grande”. Segundo Glissant é pela busca de uma identidade, em um lugar onde as culturas estão dispostas umas sobre as outras, e pelos registros que resultam de contextos de lutas de culturas diferentes que se aproximam, se misturam e multiplicam as vozes de um povo que anseia por libertação, de um passado colonial que ainda assombra. Pretendo esboçar algumas possibilidades de leitura dos poemas de Alda Espírito Santo, observando quais marcas de africanidade estão presentes em sua poesia, e se revelam os traços de uma cultura interpelada pelo outro. Iremos ampliar e discutir as interpretações que fazem da literatura africana, uma diáspora de eventos marcadores por um passado de lutas e resistências de um povo.
PALAVRAS-CHAVES: CRIOULIZAÇÃO. RESISTÊNCIA. ALDA ESPÍRITO SANTO
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
TENDA DOS MILAGRES DE JORGE AMADO: O SISTEMA ORACULAR IORUBANO NA DIÁSPORA TEXTUAL
Germano, Patrícia Gomes; Universidade Estadual da Paraíba
Alves, Rosilda
2015-03-06
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pt_BR
Entre os romances de Jorge, cuja temática aborda as relações étnicas e o contato diaspórico da cultura africana hibridizada, Tenda dos Milagres (1969) comporta a “saga” do herói Pedro Archanjo alçado à categoria icônica de defensor da mestiçagem como resistência cultural- africana, reconvertida (CANCLINI, 2006) em solo brasileiro. O texto em si, materializa-se como “ode” ao processo de troca e intercâmbio entre sistemas que experimentam desestabilizações de todas as espécies. Destaco neste ensaio, o transmigrar do sistema oracular keto-nagô como uma estratégia acionada por Jorge Amado para singularizar, através de uma dupla codificação (LÓTMAN, 2003), a estrutura de Tenda dos Milagres. Quando associa esse aspecto do texto não somente ao quantitativo numérico capitular, mas sobretudo, ao colar de Ifá e aos búzios de Exu, esse autor operacionaliza a transposição de um código mítico-sacral de matriz africana, desterritorializado (GUATTARI, 1997) do lócus cosmogônico convencional, agora, reterritorializado, pela intersemiose, à estrutura do texto literário.
Palavras-chave: Sistemas, Jorge Amado, Tenda dos Milagres
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2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
É DOCE MORRER NO MAR? ESPAÇO COMO FOCALIZAÇÃO EM MAR ME QUER, DE MIA COUTO
Souto, Rinah de Araújo; Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
2015-03-06
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pt_BR
Neste artigo iremos analisar a narrativa Mar Me Quer, do escritor moçambicano Mia Couto, sob a luz da topoanálise, partindo de uma categoria do espaço narrativo, o espaço como focalização. Na obra temos Zeca Perpétuo e Dona Luarmina, duas figuras que se encontram e, ao passo que evocam sentidos/espaços e memórias, navegam pelos mares da existência e discutem questões em torno da vida, da morte e do amor. Será de nosso interesse apresentar o mar como cronotopo; as perspectivas distintas de cada personagem, com ênfase na visão de mundo e na forma como ambas compreendem o tempo; por fim, como alguns aspectos da história moçambicana se apresentam na estrutura interna do texto.
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2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
NAÇÃO CRIOULA ENTRE CRUZAMENTO E HIBRIDIZAÇÃO
Araújo, Gabriela da Paz; Universidade Estadual da Paraíba
Bezerra, Rosilda Alves
2015-03-17
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pt_BR
A identidade cultural dos negros surge a partir da memória da escravidão e da experiência através do racismo. Elencar discussões acerca da formação identitária e cultural negra, marcada por meio das trocas culturais através do atlântico são objetivos do presente artigo, que se propõe analisar no romance Nação Crioula de José Eduardo Agualusa os processos de desenraizamento, deslocamento e formação cultural das personagens. Estas que possuem suas experiências formadas a partir do tráfico negreiro e do contato com novas culturas, decorrentes de viagens entre América, Europa e África, com destaque na história de Angola, essencial para a compreensão da sociedade do século XIX, na qual o romance está inserido. Os resultados serão obtidos a partir da observação dos questionamentos relevantes que caracterizam as fronteiras estabelecidas sobre a identidade.A fundamentação teórica será baseada principalmente nos estudos de Andrade (1975), Ortiz (1996) e Glissant (2005).
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2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
INFÂNCIA E NOSTALGIA: EVOCAÇÃO DA MEMÓRIA AFETIVA E "A DOLOROSA RAIZ DO MICONDÓ" DE CONCEIÇÃO LIMA
Costa, Dione Ribeiro; UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
MESTRANDA
Bezerra, Rosilda Alves
2015-03-17
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pt_BR
O artigo analisará os poemas: “São João da Vargem”, estando este subdividido em: “O anel das folhas”, “Sombra do quintal”, “As vozes” e “Os olhos dos retratos”, presentes no livro de poesia “A dolorosa raiz do micondó” da escritora de São Tomé e Príncipe, Conceição Lima. Investigaremos traços afetivos, que remetam a um processo de construção identitária da criança, sob um ponto de vista afirmativo, no qual o afeto da família será imprescindível para uma ascensão do indivíduo na fase adulta. Para isso, consideraremos também, a questão do pertencimento étnico identitário através da evocação e afirmação de suas origens. Portanto levaremos em conta a importância de trabalhar a literatura africana de língua portuguesa em todos os âmbitos, tanto acadêmico quanto escolar, tentando desconstruir antigos e novos estereótipos estigmatizantes que ainda se faz presente na sociedade contemporânea. O estudo é fundamentalmente teórico, com base em pesquisas bibliográficas de cunho analítico qualitativo, com subsídio teórico e crítico de Hall (2003), Glissant (2005), Mata (2006), Le Goff (1990), Padilha (2006), entre outros na mesma perspectiva.
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2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
A CASA DE FAYOLA: ASPECTOS SOCIAIS E AS RELAÇÕES DE GÊNEROS
Silva, Francielle; Universidade Federal de Campina Grande
Tavares Silva, Márcia; Universidade Federal de Campina Grande
2015-03-17
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pt_BR
A literatura negra e/ou afro-brasileira apresenta, por meio de seu discurso poético, questões socioeconômicas, religiosas e culturais. Pretende-se, neste artigo, realizar uma leitura comparativa entre as personagens Fayola e Alexandre, do conto A Casa de Fayola, de Abílio Ferreira, que faz parte da coletânea Cadernos Negros: os melhores contos. Pode-se perceber, no texto, a ligação que a personagem Fayola tem com a comunidade onde vive, considerando tanto o aspecto socioeconômico quanto o cultural e religioso da população. Esse mesmo tratamento não é demonstrado por Alexandre. Ele menospreza não só o local como também o povo residente na comunidade. Além disso, pode-se perceber o tratamento machista com que Alexandre trata Fayola. Portanto, este trabalho procura acentuar a importância do cenário para a construção da narrativa bem como das ações produzidas pelas personagens. Este artigo apresenta como referencial teórico Candido (1968), Bernd (1988), Zolin (2005), Duarte (2008) e Fonseca (2010).
Palavras-chave: Literatura afro-brasileira; gênero; espaço.
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2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
A condição feminina evidenciada na poesia de Paula Tavares
Costa, Laysa Cavalcante; Universidade Federal de Campina Grande
Pinheiro, José Hélder
2015-03-17
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pt_BR
Pretende-se neste trabalho analisar poemas presentes na obra Ritos de passagem (1985) de Paula Tavares. O livro é dividido em um poema isolado e três: Cerimônia da Passagem; De cheiro macio ao tacto; Navegação circular e Cerimônias de Passagem. A temática erótica e a exaltação proveniente da independência angolana são aspectos presentes na obra da autora angolana, sob a forma de um erotismo poético, que relaciona um conjunto de signos e figuras que representam a vida da natureza e do corpo, recriando a realidade da mulher e a construção da subjetividade feminina, denunciando deste modo os seus desejos, frustrações, alegrias, dores e seu erotismo. Paula Tavares não permite que se perca de vista a função social da literatura, característica das gerações anteriores, mas ao mesmo tempo, denuncia o sexismo presente em muitas dessas tradições, que silencia as particularidades, angústias e sonhos das mulheres. Portanto o trabalho procura evidenciar a condição feminina presente nesses poemas, apontando para os papeis que a mulher adquiri dentro dessa realidade.
Palavras-chave: erotismo; tradições; condição feminina.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21898
2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
UMA ESCURIDÃO BONITA: IDENTIDADE E O DISCURSO NARRATIVO
Ferreira, Luiz Paulo Carvalho; UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Bezerra, Rosilda Alves
2015-03-17
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Este texto apresenta como objetivo maior uma análise dos discursos narrativos das personagens em Uma Escuridão Bonita (2013), de Ondjaki. Através do processo de leitura e discussão teórica, propomos uma análise desse romance infantojuvenil com fulcro no processo imagético das personagens e suas construções simbólicas a partir de recursos como a sinestesia inserida na narrativa infantil. Bem como o recurso ilustrativo utilizado na produção estética do livro, de forma a apresentar uma junção complementar entre leitura verbal e não-verbal no processo de leitura e liberdade interpretativa na qual o leitor é convidado a partir dos silêncios propostos na obra. Para tanto utilizamos como suporte teórico Appiah (2010), Deleuze e Guattari (2012) e Santos (2008), a fim de subsidiar nossas discussões a respeito da narrativa e das relações entre as identidades e os espaços constitutivos das mesmas.
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2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
LITERATURA E CINEMA: DUAS LENTES SOBRE O TESTAMENTO DO SR. NAPUMOCENO, DE GERMANO ALMEIDA
Queiroz, Amarino Oliveira de
Marcos, Eidson Miguel da Silva
2015-03-17
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O discurso literário cabo-verdiano, marcado por temas como a seca e a emigração apresenta, no período de pós-independência do arquipélago, possibilidades de apreensão caracterizadas por um viés abertamente humorístico. O presente estudo recorta tal experiência, privilegiando aspectos da narrativa romanesca de Germano Almeida como espaço discursivo no qual a paródia e o humor se inserem, pela via ficcional, como importantes elementos de aferição crítica de seu contexto sócio-histórico mediado pela memória. Na década de 90, O Testamento do Sr. Napumoceno ganhou uma versão cinematográfica dirigida por Fernando Manso, inaugurando assim uma até então inédita parceria entre Cabo Verde, Brasil e Portugal e investindo na perspectiva de releitura da obra literária pelo cinema. Dessa forma, se investirá na apreciação de uma memória política de Cabo Verde, destacando diferentes enfoques comparativos acerca da realidade local retratada no trabalho de Germano Almeida.
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2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
ENTRE MARGENS E CENTROS: A POESIA URBANA DE MANO SOLANO E OUTROS MANOS
Queiroz, Amarino Oliveira de
2015-03-17
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Transitando simultaneamente dos códigos da escrita para os da oralidade e da comunicação não verbal, diversos momentos poéticos de Solano Trindade traduzem aquilo que Édouard Glissant (1981) identificaria como o limiar entre a sintaxe da escrita e o ritmo da fala. Ambientadas no cenário da cidade, leituras dessa poesia podem sugerir um exercício que, por ultrapassar os limites da página escrita, sinaliza a corporeidade do gesto, conduzindo a recepção individualizada e passiva para um ato performático, interativo e coletivizante, como ocorre no Hip Hop. Poeta, performer, ator, ativista dos movimentos populares e das causas sociais, Trindade dialogou com outros escritores afro-descendentes das Américas, a exemplo de Nicolás Guillén e sua poesía-son, além de ter antecipado em alguns anos o rap, modalidade poético-musical afro-descendente e urbana que, juntamente com a poética de Solano, constitui objeto de análise no presente estudo.
oai:periodicos.ufpb.br:article/22895
2020-03-01T13:41:59Z
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UFPB
v. 3 n. 2 (2014)
NA FICÇÃO CURTA DE MÃE BEATA DE YEMONJÁ: O CANDOMBLÉ NO FEMININO
Freitas, Sávio Roberto Fonseca de
2015-03-17
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pt_BR
O objetivo de nosso estudo é analisar a antologia de contos Caroço de Dendê, de Mãe Beata de Yemonjá, mostrando como a referida escritora, através da narrativa curta, desenvolve um discurso que dá visibilidade ao candomblé no sentido de manter presente, na ficção contemporânea de temas afro-brasileiros, a Mitologia Yorubá, principalmente no que diz respeito ao panteão feminino, por meio da presença das deusas Yemonjá, Iyá Mi e Oxum, como interventoras e protetoras do destino das mulheres brasileiras de terreiro.