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A GUERRA DE PRINCESA E A QUESTÃO DA MEMÓRIA CULTURAL
Araújo, Nélson Barbosa de
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ANÁLISE SEMIÓTICA DE NARRATIVAS TRADICIONAIS DE MULHER SOFRIDA
Carvalho, Márcia Ferreira de
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O NEGRO, O RACISMO E O PROJETO DE DOMINAÇÃO COLONIAL EM BOM-CRIOULO, DE ADOLFO CAMINHA
Santos, Rivaldo Pereira dos
Schneider, Liane
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ZEUS ENCENA DRAMA: ENSAIO SOBRE O DIÁLOGO ZEUS TRÁGICO DE LUCIANO
Fonsaca, Karina
Luna, Sandra
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NARRATIVAS CULTURAIS DA LITERATURA DE CORDEL BRASILEIRA
Santos, Luciany Aparecida Alves
Lúcio, Ana Cristina Marinho
Do livro pendurado no cordão fez-se o cordel, diz a tradição da literatura popular brasileira que afirma ser o folheto nordestino objeto herdado por nós brasileiros dos cordéis portugueses. A pesquisadora Márcia Abreu demonstrou em uma vasta pesquisa sobre essa questão que o folheto no Brasil até a chegada das teorias de origens portuguesas nunca haviam sido vendidos pendurados em cordões, tanto assim que aqui diferente de lá, inicialmente os versos impressos eram chamados de folhetos, livretos, romances ou histórias. A denominação cordel foi utilizada pelos produtores desta literatura depois que esta denominação identificava determinada produção e agradava determinado grupo. Analisar como e por que essas relações culturais vão se desencadeando no processo de formação de teorias é motim para este artigo. Neste trabalho, faremos uso de teorias pós-coloniais para discutir, tendo como exemplo a narração da formação da literatura de cordel brasileira, formas de narração da cultura nacional que desencadeiam na constituição da identidade da nação. Stuart Hall em seu estudo intitulado A identidade cultural na pós-modernidade, discute a construção da identidade, dentro do espaço de nação. O autor vê a nação como uma comunidade imaginada. Em seu texto, para responder o questionamento “Como é contada a narrativa da cultura nacional?” Hall, elenca cinco pontos gerais que responderiam esta questão: “a narrativa da nação; a ênfase nas origens; a invenção das tradições; o mito fundador; a idéia de um povo, original” (HALL, 2003, p. 51-56). Baseando-nos na construção teórica do autor refletiremos sobre o processo de narração da cultura nacional brasileira utilizando como elemento de análise a literatura de cordel e seu processo de formação e relação a partir de fatores das culturas africanas e portuguesas. A pesquisadora Kathryn Woodward no seu artigo intitulado Identidade e diferença cultural: uma introdução teórica conceitual, para justificar a discussão sobre o conceito de identidade, argumenta, que antes precisa-se “examinar a forma como a identidade se insere no ‘circuito da cultura’” (SILVA, 2009, p.16). O circuito da cultura é representado por um círculo composto por cinco elementos que se relacionam entre si: 1) a representação, 2) a identidade, 3) a produção, 4) o consumo e 5) a regulação. Tendo como base as definições sobre identidade cultural de Stuart Hall e o modelo de circuito da cultura discutido por Kathryn Woodward explanaremos sobre as narrações da cultura nacional expostas no processo de formação da literatura de cordel brasileira e as relações identitárias estabelecidas entre a cultura brasileira e as culturas africanas e portuguesa.
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AUGUSTO DE CAMPOS, POETA INTERSEMIÓTICO
Marcolino, Francisco Fábio Vieira
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O DECAMERÃO, DE JORGE FURTADO
Pita, Vanessa Fernandes Queiroga
O presente artigo pretende realizar um estudo de caso sobre o processo de adaptação da microssérie Decamerão: a comédia do sexo, com direção geral de Jorge Furtado. Tentaremos encontrar uma definição para o processo de adaptação audiovisual, bem como entender como os conceitos de Dialogismo, de Mikhail Bakhtin (2010a), e de
Intertextualidade, de Gérard Genette (2006), podem contribuir para a transcendência do termo fidelidade, do audiovisual à fonte literária, e focalização da análise em questões como as especificidades de cada meio e os sentidos criados.
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BUDAPESTE: O HOMEM FRAGMENTADO
Coelho, Georgiana
Barbosa, Socorro de Fátima
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SOBRE TRADIÇÕES, TRADUÇÕES E TRAIÇÕES: O CASO DO GAÚCHO (DE LÁ E DE CÁ)
Kahmann, Andrea Cristiane
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A MONTAGEM EXPRESSIVA COMO OBJETO DE SIGNIFICAÇÃO EM LAVOURARCAICA, DE LUIZ FERNANDO CARVALHO
Albuquerque, Ana Karla Costa de
Este trabalho se propõe a analisar a montagem do filme LavourArcaica, realizado por Luiz Fernando Carvalho, em 2001, e adaptado do romance Lavoura Arcaica, de 1975, escrito por Raduan Nassar. Procuraremos observar de que forma o fluxo de consciência e as temporalidades diversas presentes no texto literário foram traduzidos para a narrativa fílmica, utilizando-nos do princípio de “montagem
figurativa”, de Sergei Eisenstein.
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A CRUELDADE HUMANA EM TRADUÇÃO:UMA ANÁLISE DA REDE COESIVA EM TORNO DE MARIA MUTEMA EM GRANDE SERTÃO: VEREDAS E THE DEVIL TO PAY IN THE BACKLANDS
Alves, Daniel
O artigo discute a construção da crueldade na personagem Maria Mutema no romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e em sua tradução para o inglês,
The devil to pay in the backlands, de James L. Taylor & Harriet de Onis. Para promover tal discussão, são delineados parâmetros para definir crueldade – tomando como base Cézar (1986) e Levi (1990). Para analisar a construção de Maria Mutema, é feita uma análise dos itens coesivos ligados à personagem e se toma como base a teoria de Representação de Atores Sociais, de Van Leeuwen (2009). Pela análise, verifica-se que
a personagem de Maria Mutema é construída de forma mais ativa no romance em inglês – o que poderia contribuir para a construção uma personalidade mais cruel da
personagem – e de forma mais descritiva no romance em português.
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A LIMPEZA DAS IMAGENS NO PROCESSO DE TRADUÇÃO PARA AS TELAS DA TV
Barqueta, Clélia
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O ESCUDO DE ENEIAS: A REPRESENTAÇÃO DA CONSAGRAÇÃO DE AUGUSTO CÉSAR
Nascimento, Daniele Silva do
Rêgo, Nathália Pinto do
Ribeiro, Prisciane Pinto Fabrício
Albertin, Alcione Lucena de
O presente trabalho objetiva elucidar a consagração de Otávio Augusto como Princeps, presente no Livro VIII, da Eneida, poema latino escrito por Virgílio no período clássico, mais precisamente entre 29 a.C. e 19 a. C. A partir do episódio do escudo de Eneias, observamos que a sucessão das cenas lá descritas trazem um enlace
do mítico com o histórico, a fim de afirmar a linhagem divina de Otávio. Dentre os eventos representados no escudo, a Batalha de Actiumfoi decisiva na vida de César,
pois, após este acontecimento, ele assume o nome Augusto, que vem do termo latino augurque significa que “o novo senhor tinha o poder divino de começar tudo sob felizessuspícios” (GRIMAL, 1984, p. 51).
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A TRADUÇÃO DO DIALETO INGLÊS SULISTA NORTE-AMERICANO NO BRASIL: TRAJETÓRIA E PERSPECTIVAS
Hanes, Vanessa Lopes Lourenço
O foco deste trabalho é analisar em linhas gerais a tradução do dialeto inglês sulista norte-americano no Brasil, e os possíveis caminhos futuros desta prática. A discussão perpassa o que este dialeto abrange, e a forma como ele vem sendo historicamente traduzido no Brasil até o momento, com destaque para a sua tradução em legendas de obras fílmicas. E, num segundo momento, são apresentadas as perspectivas vislumbradas frente à tradução do fenômeno linguístico abordado. A base teórica adotada para a análise proposta são os Estudos Descritivos da Tradução.
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HOWARDS END SEGUNDO AS TRADUÇÕES BRASILEIRAS
Souza, José Ailson Lemos de
Nesse trabalho, abordamos alguns aspectos das traduções brasileiras do romance inglês Howards End (1910), de E. M. Forster. A primeira, de 1993, e a segunda, de 2006, exibem leituras distintas da obra. Primeiramente, discorremos sobre a ambiguidade no romance, que possibilita leituras divergentes quanto a questões como a dos gêneros sexuais. Em seguida, apresentamos alguns conceitos teóricos dos Estudos de Tradução, com base em Even-Zohar (1990), Bassnett (2002) e Lefevere (2007). Por fim, examinamos o processo de reescritura que orientou as traduções. As traduções do romance se complementam. A primeira teve o mérito de apresentá-lo para o público brasileiro. A segunda beneficiou-se de uma compreensão do todo da obra, da leitura crítica sobre o autor e da ambiguidade do texto para reescrevê-lo como romance à frente de seu tempo por supostamente criticar a estética modernista.
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INTERPRETAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DE FRASES EM ALEMÃO ATRAVÉS DE DESENHOS
Bauer, Greice
Lima, Ronaldo
Partindo de frases pontualmente elaboradas para orientar a composição de desenhos realizados por crianças bilíngues, investigam-se nesta pesquisa duas questões principais: (i) a troca de sentido entre modalidades semióticas: verbal e não-verbal; (ii) o grau de leitura e, por conseguinte, de interpretação e representação do conteúdo das frases. As bases teóricas para a investigação centram-se na Teoria Interpretativa proposta por Seleskovitch e Lederer (1993). Os procedimentos metodológicos se baseiam nas propostas de Moore (2010). Finalmente, o caráter interdisciplinar da pesquisa conduz à evocação de saberes de áreas como a Tradução, a Interpretação, a Linguística e as Artes.
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UMA HERMENÊUTICA PARA UMA HISTÓRIA LITERÁRIA COMPARATIVA E A LITERATURA REGIONALISTA
Brito, Francisca Marta Magalhães de
A leitura de obras literárias envolve aspectos que representam os processos históricoculturais de uma coletividade, em um tempo histórico. A literatura evidencia questões de ordem política e social, para quem a produz e para quem lê. O contexto da obra literária constitui uma via para a sua interpretação, assim como as suas condições de produção, circulação e recepção. Permite a percepção das múltiplas e complexas relações estabelecidas, em um dado espaço, em um tempo determinado, de maneira dinâmica. O espaço a ser observado, no presente estudo, é o do sertão brasileiro, representado em obras literárias. Os critérios de julgamento dessa produção típica derivam quase sempre de relações sociais de oposição que se estabelecem entre espaços urbanos e interioranos. A realidade é representada dessa forma, em conformidade com os atores sociais e ideologias hegemônicas. Tais aspectos se relacionam, em uma diversidade de textos, de maneira dinâmica. A necessidade de afirmação perante outras culturas, respeitadas e reconhecidas mundialmente, ocasiona deformações nos processos culturais periféricos, configurando-os de modo especular. O espelho funciona como instrumento configurador daquilo que se pretende significar “semelhantemente a”, devido à forte inclinação em imitar-se o modelo hegemônico, ou, porque a cultura totalizante percebe o diverso, a partir de si mesma.
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A CULTURA DE FANSUBS SOB O OLHAR DOS ESTUDOS DA TRADUÇÃO
Hanes, William Franklin
Fansubbing é um fenômeno global e cultural recente, que surgiu concomitantemente com a proliferação da internet e de filmes no mercado negro, vídeos virais, e séries de TV. Tais traduções informais se encontram fora dos círculos oficiais, e geralmente representam o trabalho de tradutores autodidatas que tentam cobrir as brechas presentes no consumo cultural em tempo real. É importante que essa forma imensamente popular de interpretação translingual e transcultural seja examinada sob a luz dos Estudos da Tradução, tanto para ver do que a teoria acadêmica poderia utilizar (para se beneficiar), quanto para verificar como a percepção da prática atual pode manter a teoria informada. Para este fim, amostras de versões brasileiras de fansubs do vídeo viral David after Dentist foram selecionadas, transcritas, e comparadas lado a lado. Problemas referentes ao público-alvo (ou seja, nível da linguagem), o acesso a aspectos culturais inseridos nas nuances da língua inglesa, e a falta de “apropriação” da tradução, isto é, rígida fidelidade literal ao original, misturaram-se com ocorrências de soluções tradutórias inteligentes e perspicazes.
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A TRADUÇÃO DE METÁFORAS EM AUGUSTO DOS ANJOS
Andrada, Pablo Daniel
Neste artigo pretendo abordar a questão da tradução da metáfora na poesia. Para isso será necessário primeiro sistematizar alguns dos conceitos da metáfora pesquisados até este momento, estando cientes de que existem muitos outros conceitos além destes aqui analisados, que podem desviar nosso raciocínio nestas reflexões para nós iniciais. Desta forma, buscarei traçar os laços de conexão existentes entre eles, enquanto tentarei avançar na problematização de outras questões inerentes ao ato mesmo de tradução de literatura, destacando especial atenção ao conflito entre a velha e tradicional antinomiaforma xconteúdo.
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A TROCA DE CÓDIGO LINGUÍSTICO EM DESENHOS DE CRIANÇAS BILÍNGUES
Lima, Ronaldo
Bauer, Greice
A partir de poli-textos elaborados por crianças bilíngües guiadas por frases de orientação, a presente investigação visa acessar pistas ligadas à conceitualização dos alunos em relação (i) às línguas que falam, (ii) às línguas que gostariam de aprender e; (iii) à troca de código linguístico. Para fazê-lo, realiza-se um exame de cunho hemenêutico, visando interpretar os significantes verbais e não-verbais utilizados nas representações. As bases teóricas para a investigação centram-se na Teoria Interpretativa proposta por Seleskovitch & Lederer (1993). Os procedimentos metodológicos derivam das propostas de Moore (2010). Finalmente, o caráter interdisciplinar da pesquisa conduz à evocação de pressupostos dos Estudos da Tradução e da Interpretação, da Linguística e das Artes.
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DRUMMOND E SÉRGIO DE CASTRO PELAS LUZES DE CHAPLIN
Brito, Amanda Ramalho de Freitas
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ELABORAÇÃO E ANÁLISE DA AUDIODESCRIÇÃO DO FILME CORISCO E DADÁ
Seoana, Alexandra Frazão
Araújo, Vera Lúcia Santiago
A audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução audiovisual que visa à tradução de imagens em palavras. Utilizada para descrever os elementos visuais de produções audiovisuais ela visa simular o sentido da visão através da audição. Isso permite que os deficientes visuais percebam esses elementos visuais e compreendam melhor o desenrolar de, por exemplo, peças teatrais e filmes, descrevendo não apenas os elementos que compõem o cenário, mas também os atores, os figurinos e outros elementos de cena. A audiodescrição, além de tornar acessíveis tais produções, pode também contribuir para o enriquecimento cultural dos deficientes visuais. Este trabalho tem o objetivo de descrever o processo de audiodescrição do filme Corisco e Dadá, de Rosemberg Cariry, realizado no Laboratório de Tradução Audiovisual (LATAV) da UECE, como parte de projetos financiados pelo BNB e pela CAPES. As decisões tomadas durante esse processo são discutidas e analisadas. Vale ressaltar a importância da descrição atuar como um auxílio ao entendimento da trama do filme, substituindo apenas o canal visual. Ela jamais deve ser produzida com o intuito de mostrar o ponto de vista do audiodescritor ou as suas inferências. O objetivo principal é que o deficiente visual faça a sua leitura do filme, como o fazem os videntes.
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LEGENDAGEM PARA SURDOS E ENSURDECIDOS (LSE): A SEGMENTAÇÃO NA LSE DE FILMES BRASILEIROS EM DVD
Chaves, Élida Gama
Araújo, Vera Lúcia Santiago
A tradução audiovisual tem recorrido aos estudos baseados em corpora com o objetivo de encontrar regularidades presentes no corpus bem como sistematizar padrões de análises de modo rápido e preciso. Pesquisas em legendagem para surdos e ensurdecidos (LSE) e audiodescrição já demonstraram a eficiência dessa metodologia por meio da descrição sistematizada de corpora, como os estudos realizados por Hurtado (2007), Salway (2007), Kalantzi (2008), Perego (2003 e 2009), Chaves (2009), e Feitosa (2010). Para ampliar as discussões no âmbito da tradução audiovisual e da lingüística de corpus proponho descrever os problemas de segmentação encontrados na LSE de filmes brasileiros em DVD com auxílio do programa de análise lexical Wordsmith Tools 5.0. Segundo Diaz Cintas e Remael (2007) a segmentação na legendagem diz respeito à divisão dos diálogos, da fala, etc. em seções ou segmentos, chamados legendas. Se a segmentação não for cuidadosa, os leitores farão esforço para decodificar o texto e poderão se cansar mais rapidamente e perder o prazer proporcionado pelo programa. Os resultados demonstram problemas de segmentação entre linhas numa mesma legenda e entre duas ou mais legendas.
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LEGENDANDO TRAILER CINEMATOGRÁFICO: UMA ANÁLISE MULTIMODAL
Nascimento, Ana Katarinna Pessoa do
Os trailers fílmicos são criados para fazer a publicidade do filme que é o produto a ser vendido. Para isso, precisa alcançar a maior audiência possível, tentando capturar a atenção do público a que se destina. Os deficientes sensoriais, porém, muitas vezes não tem acesso sequer às produções audiovisuais, tampouco o direito de aproveitar por completo esse texto multissemiótico que por si só já é um meio de entretenimento e até mesmo arte. Procura-se, através do presente trabalho, confeccionar, utilizando-se uma análise multimodal, a legenda para surdos e ensurdecidos (LSE) do trailer do filme As aventuras de Tintin (2011) dirigido por Steven Spielberg.
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FAUSTA E O CANTO DA SEREIA: mitologia e violência simbólica em La teta asustada
Silva, Edvânia Maria da
Azerêdo, Genilda
Nosso objetivo é fazer uma reflexão sobre a canção Sirena, de Magaly Solier, cuja narrativa espelha a ação da personagem Fausta no filme peruano La teta asustada (2009), de Claudia Llosa. A fim de situar o leitor, inicialmente, faremos um breve comentário sobre o enredo do filme; em seguida, buscaremos mostrar como a canção reflete a ação da personagem e de que modo as imagens (signos) desse texto são traduzidas para a linguagem do cinema, observando como se dá a produção de significação e de sentido. Para tanto, os estudos acerca da Semiótica da Cultura de Irene Machado e Lúcia Santaella, bem como as considerações de Yuri Lotman, em seu Estética e semiótica do cinema, serão fundamentais para construção de nossa reflexão.
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2012-07-04 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 1 n. 1 (2011)
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A TRADUÇÃO NO CENÁRIO DO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
Gomes, Almir Anacleto de A.
O uso da tradução e/ou língua materna no ensino de língua estrangeira é um tópico que merece uma reflexão mais aprofundada do mesmo na área de ensino aprendizagem de língua estrangeiras, pois se trata de uma área que apesar de polêmica não tem uma posição consolidada. Este artigo tem o propósito de provocar questionamento e reflexões a respeito desse uso da tradução no ensino de língua estrangeira, através de um panorama dos métodos e abordagens de ensino de língua
estrangeira e sua relação com a tradução e língua materna (RICHARDS & RODGERS, 2001), uma breve exposição da abordagem funcionalista da tradução (NORD, 2000; BRANCO, 2011, CACHO & BRANCO, 2011; SANTOS & FERNANDES, 2011).
Expõe-se então, a relação da tradução e o ensino de língua estrangeira com base em (FERREIRA, 1999; LUCINDO, 2006; SANTOS, 1997; GOMES, 2008). Para fins de conclusão, aponta-se o quadro atual da questão do ensino de línguas estrangeiras e o uso da tradução ou língua materna.
Cultura e Tradução
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Cultura e Tradução; v. 1 n. 1 (2011)
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ANÁLISE DAS TRADUÇÕES PARA O PORTUGUÊS DOS KIGO DE HAICAIS DE MATSUO BASHO
Melo, Arthur Renato Moura Bezerra
Este trabalho analisa as traduções para o português de haicais do poeta japonês Matsuo Basho (1644-1694) – bem como os comentários que acompanham cada tradução –, publicadas na seção “Haicai: História e Mestres” do site “NippoBrasil”, com
enfoque específico na tradução do kigo, ou “termo de estação”. Recurso característico do haicai tradicional em língua japonesa, o kigo deriva de uma forma poética anterior, o renku, ou “poemas encadeados”, mas o uso poético de elementos das estações do ano já era comum desde o Man'yoshu, a mais antiga antologia de poemas japoneses, datada do século VIII. Como um dos resultados da análise, verificou-se que, devido a sua estreita relação com a geografia e a cultura japonesas, parte dos kigo tiveram de ser adaptados, em português.
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AS TRADUÇÕES DE FRÉDÉRIC BEIGBEDER NO BRASIL E A CRÍTICA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA: UM ESTUDO DESCRITIVO ORIENTADO PELO PRODUTO
Rosas, Clarissa
O projeto de pesquisa proposto insere-se no contexto dos estudos de Tradução contemporâneos, em consonância com os estudos descritivos orientados pelo produto. Suas principais linhas teóricas são a Teoria dos Polissistemas e os Estudos
Culturais, e seu objeto de estudos são as traduções de Frédéric Beigbeder publicadas no Brasil e a crítica brasileira contemporânea. A pesquisa proposta intende observar,
através das críticas publicadas na imprensa brasileira, as posições que as obras de tal autor ocupam no polissistema de sua cultura de origem (França) e a posição que passam
a ocupar no polissistema brasileiro; e levantar dados sobre como essas traduções são recebidas pela crítica brasileira, analisando se nas críticas produzidas fica transparente
que o objeto de discussão é uma tradução e não um original. Adotando uma postura crítica, pretende contribuir para uma visão mais ampla do espaço que as traduções ocupam no sistema literário brasileiro; além disso, almeja cooperar com as pesquisas acerca da invisibilidade do tradutor.
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Cultura e Tradução; v. 1 n. 1 (2011)
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DIFICULDADES NO PROCESSO DE TRADUÇÃO DO CONTO LA FILLE DU FLEUVE, LE DRAGON ET LE PETIT HOMME
Morais, Hortência de Fátima Azevedo
Este trabalho tem como objetivo apresentar as principais dificuldades encontradas no percurso de tradução de um texto de tradição oral africana inserido na coletânea Contes d’Afrique Centrale (1989). O conto narra a história de Mara, uma bela
moça que acaba sofrendo as consequências por ser muito exigente para escolher seu marido, sendo raptada por um dragão. Esses contos são recontados a todas as crianças
de aldeias africanas para que não sigam o exemplo da bela e criteriosa moça. As principais ferramentas de tradução foram dicionários e pesquisas na rede mundial de computadores escolhidas com base em critérios de qualidade e praticidade. Nossas reflexões sobre as dificuldades de tradução estão fundamentadas em Camarani (2000). Entre as principais dificuldades de tradução, estão: a adaptação de elementos da
narrativa, como o tempo; a tradução de expressões próprias da língua por possíveis equivalentes em língua portuguesa; os nomes próprios e apelidos, no tocante a quais devem ou não ser traduzidos; elementos da linguagem poética, presentes no texto como forma de ditados populares ou canções; e a adaptação de onomatopeias.
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ELOS COESIVOS E CONSTRUÇÃO DE PERSONAGENS EM CORPUS PARALELO
Novais, Priscila
Este trabalho tem como objetivo apresentar uma pesquisa em andamento, a qual se destina a analisar o conto “A janela aberta”, de Saki (pseudônimo de Hector Hugh Munro), publicado originalmente sob o título “The open window”, em 1914, e traduzido para o português brasileiro em 2009 por Francisco Araújo da Costa. A análise enfoca os elos coesivos que referem e constroem a personagem Vera. Como aporte teórico, baseou-se nas categorias de coesão propostas por Halliday e Hasan (1976). Análises preliminares apontam para diferentes construções coesivas na tessitura do texto de partida e do texto de chegada.
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ROMEU E JULIETA EM QUADRINHOS: UMA TRADUÇÃO SEMIÓTICA
Curvelo, Amanda
Oliveira, Elinês
Nos últimos anos, as histórias em quadrinhos (HQs) vêm se interessado por adaptar obras do cânone literário. A tragédia de Romeu e Julieta de Shakespeare, por ser bastante difundida mundialmente, desfrutou de várias traduções por diversas formas de arte e, inclusive, pelos quadrinhos. Essa transposição de signos, de uma determinada forma de arte para outra, é conhecido como tradução intersemiótica. Segundo Jakobson (1995: p.65), a tradução intersemiótica consiste na interpretação de signos verbais por meio de sistemas de signos não-verbais. Posteriormente, Plaza (2003), bebendo da fonte de Jakobson, acrescenta que a tradução também pode ser feita de um sistema de signos para outro, por exemplo, da arte verbal para a música, a dança, o cinema ou a pintura. Portanto, com ao objetivo do estudo da transposição de signos da tragédia de Romeu e Julieta para o gênero dos quadrinhos, propomos uma análise dos recortes da famosa
cena do balcão nos quadrinhos e suas resignificações.
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A TRADUÇÃO COMO ESTRATÉGIA NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA EM CURSOS DE LICENCIATURA
Giesta, Letícia Caporlíngua
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A TRADUÇÃO COMO FERRAMENTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE LINGUA ESTRANGEIRA ESPANHOL
Schneider, Claci Inês
Bezerra, Mara Gonzalez
Nos últimos anos o ensino de línguas estrangeiras tem passado por constantes evoluções, sempre em busca de uma metodologia mais satisfatória. As abordagens usadas podem ser as mais diversas, como a Gramática-Tradução, a Direta, para a Leitura, Audiolingual, etc., no entanto, todas visam melhorar o processo de ensino/aprendizagem de línguas. Neste mesmo intuito se observa que os educadores procuram não seguir apenas uma linha teórica, mas selecionar algumas das contribuições que cada uma traz, com isso, muitas estratégias do passado estão sendo
retomadas, entre elas o uso da tradução em sala de aula. Neste trabalho pretendemos tecer alguns comentários sobre o uso da tradução no ensino da língua espanhola e sobre a relevância deste processo na criação da consciência do aluno a respeito das diferenças culturais existentes entre os falantes das línguas alvo e materna. Para tanto, exemplificaremos com alguns trechos da obra de Washington Cucurto traduzidos do espanhol rio-platense ao português, onde o desconhecimento de termos usados na cultura de saída levou o leitor do texto traduzido a uma interpretação contrária àquela idealizada pelo autor.
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DINAMIZANDO AS AULAS DE TRADUÇÃO: UMA PROPOSTA DIDÁTICA
Magalhães, Gleiton Malta
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FORMAÇÃO DE TRADUTORES: O DESENVOLVIMENTO DAS SUBCOMPETÊNCIAS INSTRUMENTAL E ESTRATÉGICA
Liparini, Tânia
Sousa, Rômulo Coelho de
Gomes, Maria Helena Pereira
De acordo com PACTE (2003), a competência tradutória é composta por cinco subcompetências, sendo que a subcompetência instrumental consiste nas habilidades de uso de recursos e fontes de documentação necessários para a realização da tarefa de tradução e a subcompetência estratégica, na capacidade do tradutor de gerenciar todo o processo de tradução e coordenar as demais subcompetências durante a realização da tarefa. O desenvolvimento dessas duas subcompetências é fundamental para a aquisição da competência tradutória. Tendo em vista o aumento no uso de ferramentas tecnológicas de auxílio à tradução e que a eficácia no uso de tais recursos está relacionada as duas subcompetências mencionadas acima, foi elaborado um projeto de monitoria com o objetivo de desenvolver material didático para auxiliar o tradutor em formação na aquisição dessas subcompetências, com foco no uso de sistemas de memória de tradução. Para compor o material didático, serão elaboradas tarefas específicas para aprendizagem dos recursos do programa e desenvolvimento das habilidades de busca em fontes externas de consulta. Espera-se, com a aplicação do material didático, facilitar o aprendizado e melhorar o desempenho dos alunos nas disciplinas de Prática de Tradução no curso de Bacharelado em Tradução da Universidade Federal da Paraíba.
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O USO DA TRADUÇÃO EM ATIVIDADES DE COMPREENSÃO ORAL
Santos, Sibéria Maria Soutos dos
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PELA EFICÁCIA DA TRADUÇÃO NO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA INGLESA
Sousa, Thiago José Ferreira de
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A TEORIA ROMÂNTICA DA TRADUÇÃO EM WALTER BENJAMIN
Costa, Andréa Morais
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AMBIGUIDADE E TRADUÇÃO
Santos, Hitalo
Este artigo tem por objetivo tratar de usos característicos da língua em que a ambiguidade aparece como recurso estilístico na construção de sentidos. Procuramos abordar também as dificuldades que impõe à tradução e combater a ideia de que a ambiguidade é simplesmente uma falha na comunicação ou mero vício de linguagem. Muitos são os gêneros que fazem uso eficaz desse recurso e entender suas possibilidades é essencial para o leitor competente, e em especial ao tradutor.
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GARGALHADAS ROUBADAS: TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA DA OBRA DE JÚLIO POMAR
Vanderlei, Wanessa Rayzza Loyo da F. M.
O processo tradutivo/adaptativo ganha contemporaneamente inúmeros estudos destinados à discussão da tradução de sistema de um determinado conjunto de signos a um outro conjunto de signos. Compreendendo a tradutologia num processo mais amplo entre signos não-verbais e verbais, o presente trabalho objetiva analisar a obra A menina que roubava gargalhadas (2002) da escritora Inês Pedrosa, nessa obra, ela traduziu algumas obras das quatros fases do artista plástico português Júlio Pomar. Além disso, analisaremos o processo criativo da escritora portuguesa na sua ressignificação das obras não-verbais em forma de signos verbais, pois como afirma Clüver (1989), é inevitável que uma tradução não contenha elementos diferentes daquela que a originou. Para isso, trabalharemos com os teóricos Mikail Bakhtin; para discutir a dimensão dialógica do discurso e gêneros textuais; Maurice Blanchot e irmãos
Campos, no que se refere à discussão sobre a área literária; e, por fim, Julio Plaza e Linda Hutcheon no que diz respeito à tradução/adaptação intersemiótica das obras
plásticas para a literatura.
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INTERTEXTUALIDADE, TRADUÇÃO E REESCRITURA: COMENTÁRIOS SOBRE OTELO E DOM CASMURRO
Araújo, Amanda Brandão
Bezerra, Hosana Araújo
Este artigo busca traçar uma leitura intertextual que permita observar de que forma a tragédia shakespeariana, Otelo, atualiza-se no romance Dom Casmurro, de Machado de Assis. Objetivamos destacar, no romance, a recorrência temática, as alusões explícitas em relação à tragédia de Shakespeare e os aspectos que levam o leitor ao reconhecimento do gesto intertextual que aproxima as duas obras.
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O FATOR CULTURAL COMO ESTRATÉGIA DE TRADUÇÃO
Lima, Francinaldo de Souza
Pinheiro-Mariz, Josilene
Considerando-se a atividade de tradução como complexa e que instiga inúmeras inquietações tanto teóricas, quanto práticas, inserimos o nosso trabalho no âmbito da didática do francês como língua estrangeira. Destacamos a atividade de tradução literária como um exercício que suscita intensos debates. Nessa perspectiva, este trabalho tem por objetivo elencar estratégias que podem promover a prática tradutória na aprendizagem da língua francesa, além de apontar algumas alternativas para as dificuldades encontradas nesse processo e, em especial, no que concerne aos fatores culturais como empecilho para uma tradução fluente. Logo, propomo-nos a apresentar e discutir o conjunto de estratégias que foram utilizadas na tradução do conto de tradição oral africana, intitulado La fiancée du lion, encontrado na coletânea Contes d’Afrique Centrale (1989). Nas nossas ponderações, fundamentamo-nos nas reflexões de Cordeiro (2006) e Pagano, Magalhães e Alves (2005) sobre as diferentes maneiras de lidar com a prática de tradução e em Lederer (1994) para a tradução como parceira no ensino. Enfocamos os aspectos culturais como uma das principais estratégias para a tradução do referido conto.
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O SOM E A REPRESENTAÇÃO DA NEGRITUDE EM URUCUNGO
Silva, Érika Karla Almeida da
Silva, Aline Cunha de Andrade
Oliveira, Juliana Goldfarb de
Este trabalho tem como principal objetivo analisar alguns dos poemas presentes na obra Urucungo (1932), do escritor modernista Raul Bopp. Este escritor é fortemente marcado pelas concepções do Movimento Antropofágico, responsável por impulsionar as tendências do Vanguardismo Europeu, sobretudo no que diz respeito ao primitivismo e negrismo. Urucungo é considerado o livro mais representativo da influência do negrismo na geração vanguardista, abordando temáticas relacionadas à história e à cultura afro-brasileiras, no entrecruzamento do presente e do passado. Nessa perspectiva, lançaremos o nosso olhar sobre a referida obra a fim de reconhecer as características desse movimento, revelar a representação do negro no fazer literário e investigar a ideologia que perpassa os poemas. Para embasar tal análise, utilizamos como aporte teórico Lopes (2004), Fanon (1952) e Araújo (2009). O trabalho é subdividido em três seções, abordando respectivamente a biografia de Bopp e sua aproximação com a cultura negra; a relação entre o poeta e o movimento antropofágico; e, por fim, a representação da negritude nos poemas de Urucungo.
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TRADUZINDO UM FANTASMA TEXTUAL: A ELIPSE EM VIRGINIA WOOLF
Angelo, Wagner Ferreira
Silva, Rosyclea
Sousa, Renata
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TRANSCULTURAÇÃO E MIGRAÇÃO NAS AMÉRICAS: Uma tradução semiótica da chegada dos imigrantes japoneses em solo brasileiro
Cláudio, Ranyane Melo
Schneider, Liane
A transculturação é um fenômeno definido por Porto e Torres (2005) como sendo “a passagem às diferentes fases do processo de transição de uma cultura a outra.”
O interesse por esse fenômeno vem aumentando cada vez mais nos últimos tempos. Com isso não são poucos os estudos que demonstram o processo da transculturação entre os imigrantes nas Américas no período pós-colonial. Portanto, o presente trabalho tem o intuito de demonstrar como a transculturação entre os imigrantes japoneses vindos para o Brasil em 1918, encontra-se na obra do escritor Jorge J. Okubaro em seu romance o Súdito – (Banzai, Massatern!) e ao mesmo tempo, buscaremos demonstrar a forma como está representada a inserção desses imigrantes em solo brasileiro no texto literário analisado. Além de Porto e Torres (2005) e Okubaro (2008), utilizaremos como suporte teórico: Jeanpierre (2008), Hall (2003), Nogueira (1984), Faria (2009) entre outros.
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ANALISANDO FERNAND PANET
Nóbrega, Carmen Verônica de Almeida
O objetivo deste artigo é apresentar uma análise da tradução do poema de Fernand Panet. Nela serão consideradas as técnicas poéticas utilizadas pelo autor, o tema e alguns pressupostos teóricos seguindo a visão de Santos (2002), Assis (2004), Croce (2005), Masini (2002), Chianca (2007), Goldstein (2008). Serão apresentados dois sonetos, um em francês e a sua tradução em português.
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2012-07-04 00:00:00
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DEUSES REIFICADOS: UMA SEMELHANÇA ENTRE KARL MARX E MACHADO DE ASSIS
Santos, José Diego Cirne
Este trabalho se propõe a traçar um paralelo entre a teoria marxista sobre o estreitamento do vínculo entre o pensamento religioso e a prática capitalista, no mundo moderno, e a escrita irônica de Machado de Assis, no romance Dom Casmurro. Se Karl Marx, em Sobre a questão judaica, identificou a propagação do pensamento reificado do judaísmo pelas relações político-econômicas do mundo capitalista, Machado de Assis mostrou como o pensamento burguês do protagonista do romance citado se manifesta nos momentos em que ele trata da imagem de Deus e das próprias práticas religiosas. A nossa proposta de estudo é fazer uma breve exposição do ensaio de Marx e investigar como o romance machadiano parece tratar de uma ideia semelhante, a partir da análise de algumas passagens da obra.
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LES FLEURS DU MAL NO BRASIL: AS TRADUÇÕES DE CORRESPONDANCES
Meirelles, Ricardo
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2012-07-04 00:00:00
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NOVAS CONFIGURAÇÕES DE LINGUAGEM NO PERFIL IDEACIONAL DE ELIZABETH BISHOP EM RARE AND COMMONPLACE FLOWERS: O CASO DA TRADUÇÃO DE FLORES RARAS E BANALÍSSIMAS PARA O CONTEXTO AMERICANO
Pires, Thiago Blanch
Vasconcellos, Maria Lúcia
Cultura e Tradução
2012-07-04 00:00:00
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O MITO NA TRADUÇÃO DA ODISSEIA POR THEO ANGELOPOULOS
Lemos, Ricardo José Maciel
Com base no dialogismo de Bakhtin, o artigo pretende analisar as ressignificações do mito em Um olhar a cada dia, tradução intersemiótica da Odisseia realizada por Theo Angelopoulos. Será analisada também a influência dos contextos histórico, social e político em que foi feita a tradução nas ressignificações inseridas na obra cinematográfica. Para isso será utilizado o método narratológico comparativo proposto por Robert Stam para o estudo de traduções de obras literárias para o cinema, método baseado na análise do tempo da narrativa de Genette, principalmente nas categorias: ordem, duração e frequência. O artigo propõe ainda a observação das afinidades e diferenças temáticas e estilísticas existentes entre as obras literária e cinematográfica.
Cultura e Tradução
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POR UMA ESTÉTICA NA TRADUÇÃO AUTOMÁTICA: UM ESTUDO BASEADO EM CORPORA ELETRÔNICOS
Santos, Cleydstone Chaves dos
Este artigo compara uma tradução humana do poema “This is just to say”, de Williams Carlos Williams, traduzido por Arrojo (2007), levando em conta parâmetros utilizados pelo tradutor humano: (1) análise da tradução do poema a partir da modificação de sua estrutura para um bilhete; (2) análise do poema considerando sua estrutura original (ARROJO, 2007) com a tradução automática (TA) do mesmo a partir do uso de corpora eletrônicos online, o Google Tradutor. O estudo fundamenta-se nas concepções de tradução de poesia (DI, 2003; GUERINI & COSTA, 2004); corpora (BAKER, 2003; MAEVEOLAHAN, 2004; FERNANDES, 2006), equivalência (BAKER, 1992; 2011;), tradução automática (HUTCHINS, 1988; WEININ GER, 2004; FERNANDES & BARTHOLOMEI, 2004; WILKS, 2009; GOUTTE, 2009 et al; KOEHN, 2010) bem como considerações oriundas dos estudos sobre inteligência artificial (RUSSEL & NORVIG, 2004). A comparação, entre a tradução humana e automática do poema, foi realizada considerando as traduções alternativas concedidas pelo Google Tradutor chamadas neste estudo de T1, T2, T3. e etc, compondo nosso corpus final. Nelas foram observados alguns tipos de equivalência característicos da tarefa do tradutor automático no âmbito de sua lógica algorítmica. Os resultados indicam a necessidade de uma lógica matemática como característica de uma possível estética na tradução automática, de modo que se possa compreender a possibilidade da tradução automática de um poema.
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“TODESFUGE”, DE PAUL CELAN, E SUAS TRADUÇÕES
Ataíde, Artur Almeida de
Cultura e Tradução
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TRADUÇÃO E CRIAÇÃO LITERÁRIA: ESTUDO DA CORRESPONDÊNCIA ENTRE JOÃO GUIMARÃES ROSA E EDOARDO BIZZARRI
Carvalho, Leomir Silva de
Holanda, Sílvio
Este artigo tem como objetivo a análise da correspondência entre João Guimarães Rosa e seu tradutor italiano Edoardo Bizzarri na relação que travam com a obra Corpo de baile, fundamentando-se nos conceitos de dialogismo e de recepção propostos, respectivamente, pelos teóricos Bakhtin (1895-1975) e Jauss (1921-1997). Assim, a partir da abordagem hermenêutica da Estética da Recepção, a metodologia do trabalho compreenderá as seguintes etapas: estudo do conceito de tradução baseado no texto “A tarefa do tradutor” de Walter Benjamin (1992) e em Haroldo de Campos (1970). Tais autores têm como premissa, respectivamente, a proximidade das línguas entre si, o que torna possível a tarefa da tradução, e que o tradutor precisa “transcriar”, ao exercer uma atividade independente capaz de criar conjuntamente o texto estético. Em seguida, estudo bibliográfico no qual se fará um recorte dos conceitos de dialogismo e de recepção propostos por Bakhtin e Jauss. Por fim, concebendo tradução como tarefa “transcriadora” em que os aspectos receptivo e dialógico encontram-se imbricados, identificar-se-á, na correspondência, como Guimarães Rosa e Bizzarri concebem a atividade de autor e tradutor.
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TRADUÇÃO E TRANSFIGURAÇÃO DA NARRATIVA BÍBLICA DA ALIANÇA NA NARRATIVA DE SAINT SEYA
Eufrasino, Cláudio Clécio Vidal
Com base nas noções de gramática arquetípica, de Northrop Frye, de tradução, desenvolvida por Walter Benjamin e de figura desenvolvida por Auerbach, propõe-se analisar, em linhas gerais, como a narrativa bíblica da aliança é transfigurada na narrativa do desenho animado japonês Saint Seya, mais conhecido, no Brasil, como Cavaleiros do Zodíaco.
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Apresentação
Lúcio, Ana Cristina Marinho
Cultura e Tradução
2012-07-04 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 1 n. 1 (2011)
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DIFICULDADES E POSSIBILIDADES DE TRADUÇÃO EM LAS AVENTURAS DEL SAPO RUPERTO DE ROY BEROCAY
Araújo, Sueli Fontes de
Yerro, Jorge Hernán
A tradução costuma ser entendida como o ato de expressar em uma língua o que foi dito ou expresso anteriormente em outra língua. No entanto, podemos dizer que a tradução, inclusive de uma literatura ainda considerada menor, como é o caso da Literatura Infantil/Juvenil, vai muito além da simples busca pela correspondência literal de palavras ou estruturas, pois envolve uma recriação de significados entre o que foi dito no texto de saída e o que será expresso no texto de chegada. Diante dessas circunstâncias, tentaremos neste trabalho analisar e identificar problemas práticos de tradução, de língua espanhola para a língua portuguesa, encontrados no livro Las Aventuras del Sapo Ruperto de autoria do uruguaio Roy Berocay e indicar possibilidades para a resolução dos mesmos. Tomaremos como base para a nossa análise as discussões sobre fidelidade, traduzibilidade, estrangeirização e domesticação, questões sempre presentes quando se trata de processos tradutórios. Além disso, pensando que não existe uma tradução única e perfeita de um texto, pois traduzir é ler e toda leitura é subjetiva, um mesmo texto oferece a possibilidade de ser traduzido por distintos tradutores, e até mesmo pelo mesmo tradutor em momentos distintos, sem que isso implique em valores como certo e errado, ou ainda, pior ou melhor.
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2012-07-04 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 1 n. 1 (2011)
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"130123 2013 eng "
2238-9059
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Por uma tessitura do amor em Hilda Hilst
Fernandes, João Paulo
Universidade Federal da Paraíba
A tentativa de compreender o universo literário hilstiano passa pelas representações narrativas, dramáticas e poéticas, contemplando a universalização da proposta aristotélica acerca dos gêneros literários. Propomos debruçar um pouco mais em sua produção lírica, onde as imagens simbólicas permitem em sua condensação compreender o que está implícito através dos ecos estabelecidos pela voz, o amor e outros sentimentos figurativizados no poema.
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2012-07-04 00:00:00
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"140531 2014 eng "
2238-9059
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COLONIALISMO E PÓS-COLONIALISMO NO ROMANCE A VARANDA DO FRANGIPANI DE MIA COUTO
Mascena, Suelany C. Ribeiro
Lúcio, Ana Cristina Marinho
Análise do romance, A varanda do frangipani, de Mia Couto (2007). No romance o autor situa o leitor em um período de aproximadamente duas décadas, após a guerra colonial entre Moçambique e Portugal. Apesar de estar inserido em um espaço literário posterior ao colonialismo português, observamos a continuidade do monopólio da metrópole no país “recém-liberto”. A guerra civil deixa um cenário de desolação e vulnerabilidade para as pessoas que residem no país. Sobretudo, a dizimação da população e a falta de esperança e credibilidade sobre o futuro também podem ser consideradas como consequências do colonialismo. Esses pontos podem ser vistos em vários romances de Mia Couto como: Terra sonâmbula (2007), O último voo do flamingo (2005), Vinte e zinco (2004).
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2012-07-04 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 1 n. 1 (2011)
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"141013 2014 eng "
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ANÁLISE DE UMA TRADUÇÃO DO CONTO BOULE DE SUIF, DO FRANCÊS PARA O PORTUGUÊS
Colares, Adriana Almeida
da Silva, Janete Silveira
O conto Boule de Suif, Bola de sebo em português, escrito pelo escritor francês Guy de Maupassant e publicado em 1880, já foi traduzido para a língua portuguesa em várias épocas e por vários tradutores diferentes. É um dos mais importantes do autor e traz grande crítica à sociedade da época. Crítica que se estende a sociedades de outras épocas, inclusive à realidade atual, o que confirma a riqueza do texto em termos de expressão do comportamento humano, que se aplica a qualquer época. A análise de uma das traduções do conto foi realizada inicialmente para o trabalho final de uma disciplina do curso de especialização em estudos da tradução na Universidade Federal do Ceará. A tradução escolhida foi feita pelo tradutor Paulo Mendes Campos. Sabe-se que ao traduzir, principalmente quando se trata de um texto literário, o tradutor precisa fazer escolhas e que uma tradução é de certa forma, uma leitura. Com base nisso, analisaremos a tradução no que diz respeito às escolhas do tradutor em relação principalmente aos nomes das personagens, dos lugares e outros nomes próprios que aparecem na obra. Analisaremos também trechos do original que não aparecem na tradução e trechos que não existem no original, mas que estão na tradução. Mostraremos também que o tradutor, às vezes, traduz o mesmo termo diferentemente em diferentes momentos e tentaremos entender/explicar a razão pela qual ele o faz. Acompanhando a análise, sem julgamento ou juízo de valor, falaremos também das nossas escolhas em relação aos trechos analisados.
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2014-10-14 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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"141013 2014 eng "
2238-9059
dc
LA BELLE ET LA BÊTE DE MME DE VILLENEUVE: TRADUÇÃO DE UM CONTO DE FADAS PARA MAIORES
de Sousa, Aída Carla Rangel
Torres, Marie-Hélène Catherine
Nesta comunicação abordamos alguns aspectos da tradução comentada do conto francês La Belle et la Bête (1740), de Mme de Villeneuve, tema de nossa pesquisa de doutorado em andamento. O século 18, contexto histórico-cultural da obra em questão, é lembrado por grandes acontecimentos que repercutiram na vida intelectual e cultural da sociedade francesa. A produção literária de escritores como Voltaire, Rousseau, Diderot, entre outros, contribui para formar o cânone literário dessa época (MASSON, 2007). Por outro lado, o conto de fadas ganha novo impulso desde o final do século 17, nos salões literários e na corte do Antigo Regime francês. O gênero se expande e a escrita feminina deixa aí sua marca, de certa forma esquecida com o tempo. Considerando a influência de Mme de Villeneuve na propagação do gênero conto de fadas na literatura, é nossa proposta destacar, em primeiro lugar, a forma desse conto, que mais se assemelha a um romance, por sua densidade, com alguns trechos em escrita epistolar, bem ao gosto da época. Em segundo lugar, abordamos alguns aspectos da tradução desse conto para o inglês por J.R. Planché, em 1858. Por último, apresentamos um esboço do projeto de tradução comentada para o português, em desenvolvimento, com ênfase para aspectos estilísticos e semânticos, norteado pela tradução ética, conforme Berman (2003).
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2014-10-14 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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2238-9059
dc
TRADUZIR A LITERATURA DE VIAGEM FRANCESA AO BRASIL QUINHENTISTA: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA
de Souza, Alexandrino
UFPB
Como se sabe, a primeira literatura sobre o Brasil não foi escrita pelos descobridores portugueses, mas pelos pretendentes colonizadores franceses. Abstraindo-se a Carta de Pero Vaz de Caminha, informe curto e superficial, em que pesem suas qualidades literárias, somente redescoberto e publicado no século XIX graças a Francisco Adolfo de Varnhagen, os primeiros livros sobre o Brasil nasceram da tentativa malograda de fundação de uma colônia francesa na Baía de Guanabara, entre 1550 e 1560, sob o comando de Nicolas Durand de Villegagnon. São eles As singularidades da França Antártica, de André Thevet (Paris, 1557), e a Historia de uma viagem feita à terra do Brasil (Genebra, 1578), de Jean de Léry. O objetivo desta comunicação é relatar a experiência de traduzir uma narrativa de uma (suposta) primeira viagem de Thevet ao Brasil, em que ele descreve não apenas o litoral do Nordeste, mas também o sertão. É talvez a primeira descrição do interior nordestino escrita por um europeu. Deixado em estado de manuscrito, as edições francesas do texto datam do século XX, mas ele permanece inédito em língua portuguesa. Feita a tradução, mas ainda não publicada, pretende-se relatar as dificuldades em traduzir o francês do século XVI e as adaptações que se fizeram necessárias, a fim de dar legibilidade e acessibilidade ao leitor de língua portuguesa, especialmente ao público brasileiro.
Cultura e Tradução
2014-10-14 00:00:00
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dc
TRADUÇÕES DE VERSO EM PROSA
Cardoso, Ana Cristina Bezerril
UFPB
Escritas em verso no século XVII, as fábulas do francês Jean de La Fontaine são traduzidas frequentemente em prosa, tanto no Brasil quanto em outros países. Seguindo a linha dos Estudos Descritivos da Tradução (DTS) de Gideon Toury (2012), em que a tradução é vista como fato da cultura de chegada, o presente trabalho visa apresentar e situar no sistema literário brasileiro, as traduções em prosa das fábulas lafontainianas. Segundo Anthony Pym, a recorrência de traduções em prosa, de textos originalmente escritos em verso, caracteriza uma norma de tradução, denominada por ele, como a norma do “verso em prosa”. Para este teórico, “[...] as normas não são leis que todos devem obedecer. Normas são mais uma prática padrão comum segundo a qual todos os outros tipos de prática são definidos” (PYM, no prelo). No caso do sistema literário brasileiro, a norma do “verso em prosa” é uma prática adotada pelos tradutores desde o século XIX. Ela continua sendo seguida até os dias atuais, sobretudo para as edições direcionadas ao público infantojuvenil. A primeira obra brasileira a conter fábulas traduzidas de La Fontaine foi a Collecção de Fabulas imitadas de Esopo e de La Fontaine de autoria de Justiniano José da Rocha, publicada em 1852. Já nesta obra, as fábulas foram traduzidas em prosa.
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2014-10-14 00:00:00
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2238-9059
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A INSTÂNCIA NARRATIVA DE O TEMPO E O VENTO: DO ROMANCE AO FILME
Carvalho, Ana Cristina T. de Brito
O romance de Érico Veríssimo O Tempo e o Vento publicado em 1949 é constituído a partir da narração heterodiegética em uma perspectiva onisciente e onipresente, através da qual são representados 150 anos de História, revelando a origem da sociedade rio-grandense. Na adaptação fílmica do diretor Jaime Bonjardim, de 2013, a narração passa a configurar-se na perspectiva homodiegética e autodiegética, correspondendo a rememorações e reflexões da personagem Bibiana, neta de Ana Terra e de Pedro Missionário, que conta a saga de sua família e sua própria historia. Nosso objetivo é apontar as alterações de focalização ocorridas na tradução fílmica da narrativa O Tempo e O Vento, mais precisamente nas instâncias narrativas que correspondem ao capítulo Ana Terra, e refletir sobre as alterações sígnicas advindas da mudança de focalização e dos novos recursos audiovisuais que passam a compor a narração nesse novo meio semiótico, a narrativa fílmica. Desse modo, nos fundamentamos no conceito de focalização proposto por Gerard Genette, na definição de adaptação de Linda Hutcheon e também nos estudos sobre as instâncias narrativas desenvolvidos por André Gaudreault e François Jost.
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2014-10-14 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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PASSADO E MEMÓRIA NAS LAVOURAS DE RADUAN NASSAR E LUIZ FERNANDO CARVALHO
de Albuquerque, Ana Karla Costa
André, o narrador de Lavoura Arcaica (1975), de Raduan Nassar, faz de suas buscas ao seu fundo memorial o principal suporte para a história que conta. Ora cauteloso, ora verborrágico e incontrolável, o seu discurso é uma mistura de fluxo com ardil, uma sobreposição de temporalidades distintas, oriundas também de lugares diferentes do seu apreço ou de sua rejeição. Aparentemente distante do tempo a que se reporta, ele rememora, revive e em certos momentos se esforça para trazer lembranças da infância e adolescência para a sua escrita. Sem nenhuma intenção de mimetizar a ação passada, André, ao contrário, faz da tentativa de imitar verbalmente a torrente imagética dos pensamentos uma estratégia para esconder num labirinto a sua capacidade de seleção do que publica, seus julgamentos cuidadosamente trabalhados a lucidez implícita do presente a partir de onde fala. A comunicação oral a qual este resumo se reporta, é parte da dissertação de mestrado apresentada em Abril de 2013 e pretende apresentar como está configurada a representação da memória em Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar, e a relação que esta estabelece com a invocação do passado do André de LavourArcaica (2001) dirigido por Luiz Fernando Carvalho.
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2014-10-14 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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FERDINAND DENIS, TRADUTOR DE TEXTOS SOBRE O BRASIL
Donegá, Ana Laura
Em fevereiro de 1821, de volta a Paris após uma estadia de quatro anos em território brasileiro, Ferdinand Denis publicou nas páginas do Journal des Voyages, découvertes, et navegations modernes o seguinte artigo: “Lettre inédite de Pedro vas de Caminha sur la Découverte du Brésil”. Trata-se da primeira tradução para o francês da qual se tem notícia do documento escrito pelo escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral em 1500. Meses depois, o periódico Nouvelles Annales de la géographie et de l’histoire acolheu duas outras traduções feitas por Denis de textos sobre o Brasil. A primeira delas, “Notices sur les Capitaineries de Para et de Solimoens, au Brésil”, apareceu no tomo IX, e a segunda, “Notices sur la province de Mato Grosso. Extrait de la Corografia Brasilica”, saiu dois números mais tarde. Este artigo toma por objeto as três traduções feitas por Denis no decorrer de 1821 com o intuito de contribuir para os estudos sobre as trocas culturais realizadas entre a França e o Brasil no século XIX. Pretende-se, em um primeiro momento, comparar as versões francesas com os textos originais a fim de se descobrir algumas marcas do trabalho do tradutor. Por fim, tenciona-se averiguar de que maneira essas traduções ajudaram a diminuir a distância entre os dois continentes, aproximando os leitores franceses da realidade nacional.
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2014-10-14 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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2238-9059
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VOZES FEMININAS COMO REGISTRO LITERÁRIO E POLÍTICO NO CONTEXTO AFRICANO DE LÍNGUA PORTUGUESA
de Oliveira, Ana Ximenes Gomes
No presente estudo, procuro investigar os registros literários de antologias e revistas dos países africanos de língua portuguesa, observando escritoras africanas como um dos elementos principais da resistência revolucionária no processo de independência e como a tradução é manipulada a partir de indicativos de mercado por parte das editoras e da crítica. Além disso, a análise de produções dos escritores locais é fundamental para entender como a imagem da mulher foi construída e deturpada, principalmente pela dificuldade de publicação no meio literário. A produção feminina de autoras como Paula Tavares, Alda Lara, Orlanda Amarilis, Noémia de Sousa e Paulina Chiziane, apresenta a mulher falada por ela mesma, deixando de ser um “falar sobre”, a partir de uma autoria masculina. Ademais, torna-se válido, também, explorar a questão da língua nestes países, que apresenta, ao mesmo tempo, uma unificação e uma dispersão interna, considerando as dificuldades de alcance abrangente pela tradução literária e cultural. Para tanto, terei como ponto de partida as contribuições de FONSECA (2008) apresentando um panorama da importância destes registros e o resgate histórico que estes representam. Para abordar as questões da formação/manipulação do cânone literário e da tradução, serão expostas as discussões levantadas por BOURDIEU (1998) e CASANOVA (2002), no que consiste a ligação entre cânone e o lugar que se fala e a notória presença do capital cultural como distinguidor de classe social e a posse de informações.
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2014-10-14 00:00:00
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2238-9059
dc
A TRADUÇÃO DE EXPRESSÕES METAFÓRICAS EM UM TEXTO SPECIALIZADO DO CAMPO DA SAÚDE
Fajardo, Ananyr Porto
Reuillard, Patrícia Chittoni Ramos
Esse trabalho aborda o processo de tradução de textos especializados a partir do estudo de um artigo no campo da saúde. Redigido em inglês, o original relata achados de busca referentes a uma questão inusitada em pesquisa – efeitos da risada na saúde e no adoecimento das pessoas. Enfocamos a tradução em português de expressões metafóricas, entendidas como expressões idiomáticas com baixo grau de idiomaticidade e uma relação muito clara entre a imagem utilizada e o significado corrente, não usuais nesse gênero textual. A abordagem funcionalista da tradução embasou a definição de tipo, gênero e função textual, bem como o reconhecimento de referências extralinguísticas e condicionantes culturais, considerando a comunidade discursiva à qual o original foi dirigido, profissionais de saúde, mais especificamente, médicos. Enfatizamos as expressões metafóricas relacionadas ao tema da risada, buscando equivalências funcionais na ausência de equivalência direta satisfatória no contexto abordado. No produto final utilizamos tanto a modalidade de tradução manifesta como a velada para busca de equivalência direta e funcional, respectivamente. Recorremos mais à equivalência funcional do que à direta na tradução das expressões de nosso interesse, pois em várias situações foi necessário recriar seu sentido, substituindo a versão dicionarizada por outra mais próxima do jogo de palavras utilizado pelos autores do artigo, o que confirma nossa escolha pela abordagem funcionalista. Com isso, é possível pensar como os tradutores podem alcançar o princípio da lealdade junto aos leitores e ao cliente em relação ao compromisso inicial para com o autor.
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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AS TRADUÇÕES DOS ROMANCES DE AMÉLIE NOTHOMB NO CAMPO LITERÁRIO BRASILEIRO
Pereira, Anderson Gustavo Silva Macedo
A tradução é o principal vetor de difusão de romances estrangeiros dentro de um campo literário nacional. Em um campo literário atualmente dominado pelas literaturas de língua inglesa como o brasileiro, torna-se relevante analisar o lugar reservado às literaturas de língua francesa contemporâneas. Traduzida em trinta e cinco línguas (AMANIEUX, 2005) e vencedora dos prêmios literários René-Fallet (1993), Alain-Fournier (1993), Chardonne (1993), Grande Prêmio do romance da Academia Francesa (1999), Flore (2007) e Jean-Giono (2008), a autora belga nascida em Kobe, no Japão, Amélie Nothomb também goza de grande reconhecimento por parte do público leitor francês, seus livros, lançados desde 1992 ao ritmo de um por ano pela editora Albin Michel, alcançando altos índices de vendas naquele país (JORGE, 2006). Entendendo a tradução enquanto troca de ideias (BOURDIEU, 2002) ou mesmo mediação entre duas culturas distintas (KATAN, 1999), este trabalho pretende evidenciar de que maneira a produção desta autora é introduzida e recebida no Brasil. Busca-se com isso determinar o espaço ocupado por Nothomb neste país, observando, por meio da análise da tradução de cinco de seus vinte e dois romances, como se deu sua inserção no cenário nacional, bem como as motivações que levaram editoras brasileiras a traduzi-los e publicá-los.
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TRANSFERÊNCIAS CULTURAIS EM TORNO DE CANAÃ, DE GRAÇA ARANHA
de Souza, Antonia Pereira
Neste artigo pretende-se analisar alguns aspectos referentes às transferências culturais em torno do romance Canaã, de Graça Aranha, publicado em 1902, bem como na ficção dessa obra. O estudo versará sobre a história da obra, envolvendo a origem do livro, provavelmente baseada nas questões referentes à imigração alemã, no Brasil, do século XIX, acrescidas de aspectos ficcionais; o enredo, que gira em torno das personagens Milkau, alemão e Maria Perutz, brasileira; as edições brasileiras e internacionais, ressaltando-se que Canaã é um símbolo de sucesso da literatura brasileira, uma vez que desde seu lançamento, foi editado em todas as décadas, às vezes, até por duas ou mais editoras ao mesmo tempo; as críticas positivas e negativas, sobressaindo-se as positivas que elegiam Graça Aranha como o melhor representante das letras brasileiras, pela universalidade observada no livro; as traduções para os idiomas francês, inglês, italiano e espanhol; além da circulação no Brasil e no exterior. Na ficção, será analisada, sobretudo, a presença de alemães e nordestinos no Espírito Santo, trazendo consigo seus costumes, lendas, músicas e a forte presença do idioma alemão, quase substituindo a língua portuguesa na região de Porto Cachoeiro. O aporte teórico são as ideias de Michel Espagne (2012), Helenice Rodrigues (2010) e Béatrice Joyeux (2002).
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O GÓTICO DE EDGAR ALLAN POE EM VINCENT, DE TIM BURTON – SOB UM OLHAR INTERSEMIÓTICO E INTERTEXTUAL
Fernandes, Auricélio Soares
O presente artigo tem como objetivo levantar uma breve discussão acerca do dialogismo e da intertextualidade do curta-metragem Vincent (1982), de Tim Burton, com a literatura de Edgar Allan Poe e outros discursos artísticos distintos provenientes da estética gótica. Nesse estudo, pretendemos ressaltar como o caráter interativo dos diversos discursos existentes em nossa sociedade nos traz inúmeras possibilidades de discutir a influência e as relações intertextuais de um texto, pois “o discurso nasce no diálogo como sua réplica viva, forma-se na mútua-orientação dialógica do discurso de outrem no interior do objeto. A concepção que o discurso tem de seu objeto é dialógica” (BAKHTIN, 2002, 88-9). Para fundamentar nossa discussão, utilizamos teorias da semiótica de Peirce (1999), da intersemiótica de Plaza (2008), do dialogismo de Bakhtin (2002), além de textos teóricos e críticos da área da linguagem cinematográfica, a exemplo de Aumont e Marie (2006), teorias do gótico de Botting (1996) e Punter e Byron (2007), entre outros.
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TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA DOS DEUSES E HERÓIS MITOLÓGICOS CLÁSSICOS NOS ESCUDOS DOS TIMES DE FUTEBOL
Bezerra, Bruno Alacy Nunes
Pinheiro, Thayara Rodrigues
A mitologia greco-latina era a forma como os antigos explicavam o mundo em seus mais variados aspectos: fenômenos naturais, modo de agir das pessoas, guerras, sentimentos, etc. Seus mitos e personagens eram bastante difundidos no mundo clássico, sendo encarados de forma religiosa. Esses aspectos mitológicos ainda persistem de forma intensa e de variadas maneiras atualmente. Podemos comprovar essas vinculações contemporâneas com o clássico mitológico, por exemplo, nos escudos de alguns times de futebol ao redor do mundo. Essa recorrência a deuses e heróis mitológicos nos escudos, uma das principais marcas de identificação de um clube, busca uma ligação entre o clube e os valores associados a esses personagens e seus mitos. Considerando o processo de tradução intersemiótica como o ato de apropriação de sentidos através de um processo de recriação interpretativa (Hutcheon, 2011), este trabalho visa analisar os mitos e os escudos dos times de futebol atuais que contemplem a representação da imagem de algum Deus ou Herói mitológico. Teoricamente, este estudo centra-se nos conceitos sobre mitologia de Pierre Grimal (2005) e nas discussões da tradução intersemiótica de Linda Hutcheon (2011) e Charles Sanders Peirce (1983). O corpus do nosso trabalho é formado por uma coletânea dos times profissionais de futebol que estejam em atividade e que em seus escudos oficiais atualizados contenham uma representação imagética de algum Deus ou Herói da mitologia Clássica. Foram encontrados cerca de vinte e cinco clubes que obedecem aos critérios estabelecidos acima e assim compõem nosso objeto de análise.
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A ALEGORIA POLÍTICA EM THE BUTCHER BOY: DO ROMANCE ÀS TELAS
Vieira, Bruno Rafael de Lima
The Butcher Boy (1992), escrito por Patrick McCabe, foi levado aos cinemas em 1997 por Neil Jordan. O enredo retrata a vida de Francie Brandy, menino de 12 anos que ama quadrinhos e filmes. É filho de um pai alcoólatra e violento e uma mãe deprimida com tendências suicidas. Na estória, acompanhamos o despertar da violência no garoto, que o leva a cometer um assassinato brutal, motivado pela discórdia entre ele e a Sra. Nugent, a quem o menino atribui todos os problemas que ocorrem em sua vida. Tanto a obra de McCabe como a de Neil são alegorias para a situação política, social e econômica vivida na Irlanda no fim do século XX. Na adaptação fílmica, os elementos alegóricos são ampliados pelo desenrolar da narração, colaborando para a captura das questões subjetivas incrustadas no enredo. Dessa maneira, o presente trabalho tem como proposta analisar a evolução da tensão entre Francie e a Sra. Nugent através da teoria alegórica proposta na obra de Hansen (2006).
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FORMAÇÃO DE TRADUTORES: O DESENVOLVIMENTO DAS SUBCOMPETÊNCIAS ESTRATÉGICA E SOBRE CONHECIMENTOS EM TRADUÇÃO
Martino, Caio C.
UFPB
Leipnitz, Luciane
UFPB
Este trabalho, desenvolvido no âmbito do projeto Competência Tradutória e Formação de Tradutores: o desenvolvimento das subcompetências específicas do tradutor (CNPq 485158/2013-2), tem como principal objetivo investigar, a partir de abordagem processual, o desenvolvimento da subcompetência sobre conhecimentos de tradução e sua relação com a subcompetência estratégica em tradutores em formação. Parte-se do modelo de Competência Tradutória (CT) proposto pelo Grupo PACTE (2003), que define a CT como o conjunto de conhecimentos e habilidades necessários para a realização de uma tarefa de tradução. De acordo com o PACTE, a CT é composta pelas subcompetências bilíngue, extralinguística, instrumental, estratégica e conhecimentos em tradução. Sendo as duas últimas competências foco deste trabalho, pretende-se, por meio de estudo longitudinal, caracterizar três estágios distintos de seu desenvolvimento em seis alunos do curso de Tradução da UFPB. A partir de metodologia baseada em PACTE (2005), foram aplicados questionários sobre conhecimentos e problemas de tradução para investigação do conceito subjetivo de princípios tradutórios básicos dos sujeitos, do projeto de tradução objetivado e a identificação de problemas tradutórios. Resultados preliminares apontam um conhecimento mais estático da tradução nessa etapa de desenvolvimento da CT e inconsistência entre o projeto de tradução vislumbrado e as estratégias de resolução de problemas adotadas pelos sujeitos. Pretende-se verificar, a partir da comparação desses resultados iniciais e dos dados coletados nas próximas etapas da pesquisa, o impacto da instrução formal no desenvolvimento de conhecimento mais dinâmico da tradução e maior consistência entre projeto de tradução e estratégias de resolução de problemas adotadas.
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GONÇALVES DIAS E A TRADUÇÃO NA IMPRENSA PERIÓDICA OITOCENTISTA
Silva, Camyle de Araújo
UFPB
O presente trabalho tem como objetivo contribuir para o resgate da memória do poeta e tradutor maranhense Antônio Gonçalves Dias (1823-1864), mais conhecido pela autoria da poesia “Canção do Exílio” (1843), através do estudo de trabalhos traduzidos pelo mesmo e publicados na revista maranhense O Archivo (1846). São eles: “A Torre de Verdum” de Frédéric Soulié e “Canção de Bug-Jargal” de Victor Hugo. A fortuna crítica acerca de Gonçalves Dias tradutor tem focado quase que exclusivamente em sua tradução do livro de Friedrich Schiller, “A Noiva de Messina” (Die Braut von Messina), concluída em 1863. Contudo, seu trabalho com traduções é mais amplo, tendo publicado outras traduções na imprensa periódica oitocentista. Com isso, tomou-se como base o conceito metodológico interdisciplinar de Transferências Culturais, cunhado por Michel Espagne e Michael Werner. Para Espagne (2012, p. 21), a Transferência Cultural pode ser entendida como uma orientação metodológica para pesquisas históricas, que pretende evidenciar as imbricações e mestiçagens entre os espaços nacionais, tentando entender como as formas identitárias se alimentam das importações. A partir desse conceito, pretende-se analisar o perfil tradutório do poeta através do estudo dos textos de partida em seu contexto de origem, em relação às traduções em seu contexto de recepção, visando identificar as transformações e modificações que ocorreram durante a viagem desses textos entre os espaços nacionais. Assim, pretende-se reconstituir a visão de Gonçalves Dias acerca da tradução, tomando como base também os comentários encontrados em suas correspondências pessoais.
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O RITMO COMO NORMA TRADUTÓRIA
Renard, Carla de Mojana di Cologna
Zavaglia, Adriana
Esta comunicação, no âmbito da prática tradutória, versa sobre o ritmo como estratégia de tradução. O objeto de pesquisa é o romance L’enfant multiple (1989, Librio), de Andrée Chedid, escritora franco-libanesa nascida no Cairo, Egito. A autora, que começou escrevendo poesias e depois seguiu para a prosa, tem o ritmo como primado em sua escrita. No livro em questão, a “organização do movimento da fala na escrita”, que é também a “unidade de equivalência de uma poética da tradução”, ou ainda a “organização subjetiva de um discurso” (1999, MESCHONNIC, p. 69 e 254) – ou seja, o ritmo –, é percebida tanto por meio de assonâncias, aliterações e paralelismos rítmicos que constituem o texto, como pelo próprio léxico, marcado por palavras como bémol, chant, cri, pas e rythme. Tais percepções, próprias à tradutora-intérprete, foram organizadas como normas do ato tradutório da obra estudada (com base em Toury). Visando a separar unidades lexicais voltadas ao campo semântico de ritmo, utilizamos a ferramenta de linguística de corpus AntConc, com a qual elaboramos uma lista de palavras que nos auxilia, durante a atividade tradutória, na escolha da tradução lexical que respeita as modalidades palavra-por-palavra ou modulação – possível devido à proximidade das línguas–culturas trabalhadas (francês e português). Pretendemos, assim, manter o ritmo do original na tradução em todas suas expressões percebidas.
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LADY CHATTERLEY’S LOVER E A NARRATIVA MODERNA INGLESA EM TRANSMUTAÇÃO
da Silva, Carlos Augusto Viana
O romance moderno inglês Lady Chatterley’s Lover (1928), de D. H. Lawrence, discute assuntos polêmicos, tais como sexualidade, política e classe social. E um dos pontos de destaque é o relacionamento entre a personagem principal, Lady Chatterley, e Mellors, o guarda-caça de Clifford, seu esposo. O romance, por confrontar valores conservadores da Inglaterra nos anos 20, passou a ser objeto de controversas, sendo acusado de obsceno. Até concluir a versão final, o autor escreveu mais duas versões publicadas posteriormente: The First Lady Chatterley (1944) e Jonh Thomas and Lady Jane (1954). O objetivo deste trabalho é analisar a adaptação fílmica Lady Chatterley (2006), por Pascale Ferran, baseada na segunda versão do romance, considerando a forma como se dá o processo de construção do relacionamento afetivo entre a personagem principal e o guarda-caça na tela. Para tal, utilizamos princípios teóricos da adaptação fílmica como tradução (CATTRYSSE, 2014), bem como a discussão sobre o legado de Lady Chatterley’s Lover para o cinema (HUNT; LEHMAN, 2010). Partimos da ideia de que o filme enfatiza para o espectador a busca de Lawrence por uma unidade clássica na sua visão de homem, e que a própria escolha da diretora de adaptar esta versão do romance pode ser interpretada como uma evidência disso.
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TRADUZIR CARTAS DE AMOR: GUSTAVE FLAUBERT (SE) ESCREVE A LOUISE COLET
Braga, Carlos Eduardo Galvão
Desde janeiro de 2014, um grupo de professores do curso de Francês da UFRN, coordenado por mim, vem traduzindo, no âmbito do projeto de pesquisa Retrato do artista quando escreve à sua Musa, as 98 cartas que Gustave Flaubert enviou à escritora Louise Colet entre 1846 e 1848. Esse conjunto dá testemunho de uma relação epistolar inacessível enquanto relação, pois as cartas da destinatária teriam sido destruídas pela sobrinha – e herdeira – de Flaubert. Nele coexistem a expressão – previsível – do sentimento amoroso e a paixão pela escrita, verdadeira “obsessão” do missivista. Da conjunção, nem sempre harmoniosa, desses dois aspectos, resulta o caráter singular dessas cartas que se constituem num “espaço de dissidência” em que o jovem Flaubert pode “fazer advir uma palavra singular” (DIAZ, 2002, p. 29). O que elas dão a conhecer, em outras palavras, é o processo mediante o qual um escritor modifica progressivamente sua relação com a linguagem, até se converter, em grande parte por causa das dificuldades da interlocução com Louise Colet, na figura singular que é o “homem-pena” – autor, alguns anos mais tarde, de Madame Bovary. Como impostar, na enunciação segunda do texto traduzido, a voz de um epistológrafo que escreve cartas de amor – destinadas, por definição, a um único leitor – para construir sua própria singularidade? De que maneira assumir, no ato da tradução, uma identidade em processo, tateante nos meandros de seu discurso? Refletir sobre esse desafio é o objeto desta comunicação.
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OS PARATEXTOS DA TRADUÇÃO BRASILEIRA DA ANTOLOGIA NOVELAS E CONTOS, DE GUY DE MAUPASSANT
Nóbrega, Carmen Verônica de Almeida Ribeiro
Torres, Marie-Hélène Catherine
O presente trabalho analisa os elementos paratextuais que acompanham a tradução da antologia, de Guy de Maupassant, Novelas e Contos, de 1951. Nosso objetivo é apresentar de que forma o autor francês e a sua obra são apresentados ao leitor brasileiro através dos paratextos. Os elementos dos paratextos como objeto de análise nos dão pistas do leitor que está no interesse das edições. Eles nos dão uma imagem do autor e da obra. O principal referencial teórico abordado foi fundamentado nas reflexões de Gérard Genette (2009) e Marie-Hèléne C. Torres (2011).
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A ONISCIÊNCIA DA PERSONAGEM CODINOME V, DO ROMANCE GRÁFICO V FOR VENDETTA, (1988-1989) DE ALLAN MOORE E DAVID LLOYD, TRADUZIDO PARA O CINEMA POR JAMES MCTEIGUE (2005)
Oliveira, Cássio de Cerqueira
No ano de 2005, o Romance Gráfico V for Vendetta, de Alan Moore e David Lloyd (1988-1989), foi adaptado para o cinema, sob o título homônimo, por James McTeigue (2005). O diálogo resultante da adaptação configura-se como uma tradução intersemiótica, em que há a recriação de elementos de um sistema de signos para outro sistema de signos diferente - neste caso, dos quadrinhos para o cinema. Nesta obra, a personagem Codinome V, herói da trama, tenta arquitetar uma vingança contra as pessoas que cooperaram para a criação e manutenção do Campo de Reestabelecimento de Larkhill, do qual foi prisioneiro. A vendeta só se torna possível devido a uma minuciosa previsão, por parte de V, das reações das outras personagens do enredo. Tal aspecto sugere que Codinome V possuía certa ‘onisciência’ dos comportamentos e reações das outras personagens. Sendo assim, o presente trabalho visa perceber como elementos da onisciência do protagonista do Romance Gráfico são traspostos para o cinema; e se, e como, o segundo texto remodela a proposta do texto fonte, tendo em vista que a adaptação, segundo Linda Hutcheon (2011), pode ser classificada como um produto - por ter surgido como resposta de um texto anterior - e como processo – por constituir-se como outro texto com uma lógica interna própria que independe do texto anterior para funcionar como texto.
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ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE TEORIAS DA TRADUÇÃO
Paganine, Carolina
Quando se pensa o ensino de tradução, é comum haver uma ideia generalizada sobre uma suposta separação entre a teoria e a prática de tradução, como se o fazer tradutório prescindisse da reflexão, ainda que dela se beneficie, e a teoria muitas vezes sendo culpada de ignorar fatos instrumentais e corriqueiros da prática. De fato, a tradução é uma atividade prática por excelência, no entanto, como um saber construído, o ensino dessa prática não pode se desvencilhar de uma reflexão sobre a própria atividade, se se quer formar tradutores autônomos e críticos sobre sua função intercultural na sociedade. Nesta comunicação, procuro refletir sobre o papel do ensino de teorias da tradução na formação de tradutores. Algumas perguntas que proponho para discutirmos são: por que ensinar teorias da tradução? O que e como ensinar? A partir desses pontos, faço um relato da minha experiência no ensino, primeiro, como estudante da Universidade de Brasília e, atualmente, como professora na Universidade Federal Fluminense, abordando questões como o lugar da teoria em meio às disciplinas práticas, a possibilidade de disciplinas apenas teóricas ou apenas práticas e o ensino de teorias da tradução para turmas multilíngues.
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2014-10-14 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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DO CONTO DE POE AO CINEMA DE FELLINI: TRANSCODIFICAÇÃO E RECRIAÇÃO DE NUNCA APOSTE SUA CABEÇA COM O DIABO
da Silva, Cícera Antoniele Cajazeiras
O filme Histórias Extraordinárias (1968), é composto por três adaptações de contos de Edgar Allan Poe, dentre as quais Tobby Dammit, de Frederico Fellini, que se baseia no conto Nunca aposte sua cabeça com o diabo. No texto literário em questão é perceptível a construção de uma paródia dos chamados contos de moral; o narrador, que se dirige diretamente ao leitor, o instiga a admitir a possibilidade de subversão de uma modalidade literária já consagrada em nome da revitalização da narrativa breve. No trabalho de transcodificação realizado por Fellini, verifica-se a apropriação do conto por meio de elementos autorreferenciais que redimensionam o(s) significado(s) proposto(s) em Poe: o cineasta trata das problemáticas do cinema dentro do próprio filme, abordando as mais diversas discussões acerca da temática permeadas de elementos oníricos, impondo, dessa forma, sua marca estilística à adaptação. O processo de adaptação indicia o posicionamento de independência do cineasta com relação ao material literário: Fellini realiza uma interpretação criativa (HUTCHEON, 2011) da narrativa de Poe, recriando sua essência por meio dos elementos peculiares à linguagem cinematográfica. O presente trabalho se propõe à análise da forma pela qual o filme se apropria do conto e como interpretação e reinterpretação/criação e recriação se encontram expressas por meio da narrativa fílmica.
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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TÉCNICAS DE TRADUÇÃO NO CONTO THE EMPTY HOUSE, DE ARTHUR CONAN DOYLE
Santos, Cílio Lindemberg de Araújo
Nascimento, Kaline Brasil Pereira
O presente trabalho tem por objetivo analisar as Técnicas de Tradução, propostas por Vinay e Darbelnet (1958) e revisitadas por Molina e Albir (2002), presentes na tradução de Casemiro Linarth para o conto The Empty House (A casa vazia), pertencente à obra The Return of Sherlock Holmes (A Volta de Sherlock Holmes) do autor inglês Arthur Conan Doyle. Para este estudo, foram considerados os fundamentos da Teoria Funcionalista da Tradução, sugeridos por Nord (1997), a fim de que explicações possam ser encontradas para as escolhas feitas pelo tradutor. Como resultados prévios, verificou-se, por exemplo, a presença de categorias como transposition, que se refere à mudança de classe de palavras, tal como adjetivo por verbo, e explicitation que remete à apresentação de informação implícita presente no texto-fonte. Por ser a tradução uma atividade dinâmica, que permite ao tradutor fazer uso de um leque de possiblidades com o propósito de o texto traduzido parecer natural na língua de chegada, os seus resultados dependem de vários fatores, tais como culturais, temporais, contextuais, público-alvo, estilo do tradutor, exigências da editora, etc.
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O PAPEL DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS ON-LINE NO DESENVOLVIMENTO DA COMPETÊNCIA TRADUTÓRIA
Bevilacqua, Cleci
A competência tradutória inclui as subcompetências bilíngue, extralinguística, instrumental, de conhecimentos sobre tradução e estratégica (HURTADO ALBIR, 2001, p. 395). Cada uma dessas subcompetências supõe a realização de determinadas atividades para que possam ser exercitadas e, portanto, desenvolvidas ao longo da formação do tradutor. Esta apresentação tem como foco central a competência instrumental e, mais especificamente, o papel dos recursos terminológicos on-line no seu desenvolvimento. Esta subcompetência relaciona-se aos conhecimentos e habilidades relativos ao exercício da tradução e requer o conhecimento e uso de fontes de documentação diversa e de novas tecnologias. Para realizar uma tradução de qualidade, o estudante de tradução – e também o tradutor profissional – deve, entre outros aspectos, saber documentar-se. Para tanto, deve ter parâmetros ou critérios de escolha para selecionar aqueles que sejam confiáveis para que possa realizar uma tradução de qualidade. Nessa apresentação, não serão tratados todos os documentos e recursos utilizados no processo tradutório, mas nos dedicaremos somente os recursos terminográficos, ou seja, aos dicionários, glossários e bases de dados especializados. Busca-se mostrar que o estudante de tradução deve conhecer os parâmetros que guiam a elaboração desses recursos e, com base neles e nos seus conhecimentos sobre Terminologia, deve poder estabelecer critérios para selecionar aqueles que tenham sido elaborados com maior rigor e que melhor se adéquam às suas atividades tradutórias. Para dar conta do objetivo proposto, serão explicadas as diferentes subcompetências que conformam a competência tradutória e a inter-relação existente entre elas. Serão tratados, mais especificamente, os aspectos relacionados à subcompetência instrumental, destacando-se os diferentes recursos terminológicos que o tradutor deve conhecer e saber utilizar para poder adquiri-la. Em seguida, serão apresentados alguns exemplos de dicionários, glossários e bases de dados terminológicos monolíngues e bilíngues on-line, a fim de discutir suas características e seu grau de confiabilidade. Finalmente, serão mencionados alguns critérios para a escolha dos recursos adequados e confiáveis ao processo tradutório.
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TRADUÇÃO COMPARTILHADA
Barqueta, Clélia
Esse trabalho discute a atividade de tradução sob uma perspectiva ainda muito pouco estudada na área dos estudos da tradução. Isso talvez já seja um reflexo da pouca aceitação desse tipo de tradução por parte dos responsáveis pela edição de textos traduzidos, ou seja, problematiza-se aqui a tradução compartilhada por dois tradutores e o processo de revisão em conjunto no qual ambos estão envolvidos. Usamos para essa discussão as fundamentações teóricas do campo da pesquisa sociológica que tem como foco os indivíduos e seus comportamentos observáveis, e mais especificamente, da área da sociologia da tradução que se ocupa com a sociologia do trabalho do tradutor, no nosso caso, o trabalho em conjunto dos tradutores. Além disso, será abordado o contexto cognitivo do ato tradutório. Focalizaremos os processos registrados sobre as tomadas de decisões nos trechos em podem ser constatados a existência de problemas quanto a possíveis opções de tradução. Algumas de nossas discussões recaem sobre áreas limítrofes o que contribui para que algumas discussões fiquem meio difusas. A prática da tradução compartilhada será estudada como uma atividade cooperativa que visa à tradução mais adequada dentro do contexto no qual ela ocorre. Entende-se tradução como uma prática tal qual outra qualquer, sujeita às mesmas influências institucionais que afetam quaisquer outras práticas de socialização humana.
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DO GOOGLE TRANSLATE AO BING TRANSLATOR: UMA QUESTÃO DE LINGUAGEM CONTROLADA
dos Santos, Cleydstone Chaves
Indícios científicos revelam um crescente interesse por ferramentas de tradução automática disponíveis na Web para tradução de gêneros textuais diversos no contexto das sociedades digitais (SILVA 2010; SANTOS, 2014) seja por parte de internautas usuários dessas ferramentas, ou ainda de tradutores profissionais. Neste interesse, todavia, tem-se desconsiderado duas questões cruciais que podem comprometer diretamente a qualidade do texto traduzido automaticamente, a saber: a) o escopo e natureza dos sistemas de tradução automática utilizados; b) a caracterização microestrutural de cada gênero textual em particular. Em vista disso, resultados insatisfatórios frutos de tradução automática têm gerado queixas de muitos usuários sobre a eficácia dos textos traduzidos por esses sistemas, além do tempo gasto com a pós-edição de aspectos microestruturais. Na tentativa de cotornar essa problemática, este estudo investiga até que ponto o emprego de uma linguagem controlada como pré-edição do texto fonte, conforme acredita Weininger (2004), pode servir como tratamento prévio a fim de minimizar a necessidade de pós-edição do texto traduzido. Esta comunicação, por sua vez, analisa e discute o uso de uma linguagem controlada na TA de um abstract através do Google Translate e do Bing Translator. Os resultados revelam que embora o controle sobre as microestruturas passíveis de erros, aplicados aos dois sistemas de tradução automática, assegure uma minimização da necessidade de pós-edição, a perda da expressividade e nuança do texto traduzido ainda são desvantagens resultantes de uma pré-edição dessa natureza.
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O SABOR FRANCÊS NA CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE NACIONAL: O PROJETO DO COLÉGIO PEDRO II
Neves, Cynthia Agra de Brito
Este trabalho tem por objetivo refletir sobre as raízes e os vínculos transversais do Brasil com a França a partir da investigação das heranças e influências da pedagogia francesa na formação do nosso ensino secundário, sobretudo em meados do século XIX, quando o Colégio Pedro II, a escola modelo, era referência nacional e importava currículos e programas de estudos dos lycées franceses. Almeida (2000), Doria (1997), Nódoa (1991), Santos (2003), Vechia e Cavazotti et al (2003) e, principalmente, Razzini (2000), foram contribuições preciosas para constatarmos o papel das ideias libertárias e literárias dessa pedagogia na excelência desse Colégio no período do Império à República no Brasil. Criado em 1837, sob tutela do Estado e com o nome do imperador, o Colégio estabelecia um projeto de nação baseado nessas ideias. A instituição – responsável pela formação de nomes como Joaquim Manuel de Macedo, Manuel Bandeira e Pedro Nava – contava com um corpo docente de prestígio. Com um seleto grupo de homens das letras e das ciências nacionais, dedicou-se, durante décadas, à formação dos filhos da elite brasileira que procuravam naquela escola uma educação inspirada no modelo clássico e humanista francês, que preparasse os alunos para as carreiras liberais, bebendo em outras fontes que não as da metrópole. O impacto da língua e cultura francesas na educação dessa elite, especialmente os estudantes do Colégio Pedro II, não atingia apenas regulamentos e programas, como também envolvia a utilização de compêndios de edições francesas importadas ou já traduzidas para o português em todas as disciplinas.
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DOM CASMURRO EM INGLÊS E FRANCÊS
Costa, Cynthia Beatrice
A comunicação terá por objetivo exemplificar os caminhos diversos adotados pelos tradutores do romance Dom Casmurro (1899), de Machado de Assis, em suas respectivas versões em inglês e francês. A presença da cultura brasileira (mais especificamente, do Rio de Janeiro do Segundo Império), presente no romance machadiano, servirá de parâmetro para o cotejo, que visa a investigar as estratégias de preservação, omissão e/ou compensação utilizadas pelos tradutores nas passagens selecionadas. Trata-se de cinco versões diferentes: três para o inglês – de Helen Caldwell, publicada pela primeira vez em 1953 e novamente em 2009; de Robert Scott-Buccleuch, de 1992, com republicação em 1994; e de John Gledson, de 1997 – e duas para o francês, de Francis de Miomandre, de 1936, e de Anne-Marie Quint, de 1983 e relançada em 2002. Por meio da análise de exemplos textuais, pode-se apreender alguns dos métodos de adaptação adotados pelos tradutores de língua inglesa e francesa, além de elucidar possíveis diferenças tradutórias entre diferentes idiomas. Apoiada no campo de estudos da tradução literária, partindo de autores como Antoine Berman e José Lambert, a pesquisa apresentada dará ênfase a traços brasileiros encontrados no romance machadiano e em suas traduções, interpretados a partir da concepção do próprio autor, exposta no ensaio “Notícia da atual literatura brasileira: instinto de nacionalidade” (1873). Críticos literários brasileiros que abordaram extensamente a obra de Machado de Assis, tais como Roberto Schwarz, Antonio Candido, Afrânio Coutinho e Câmara Jr., darão suporte a essa interpretação.
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NIILISMO EM COME AND GO: DA PEÇA TEATRAL DE BECKETT À ADAPTAÇÃO FÍLMICA DE JOHN CROWLEYIS
Pantaleão, Débora Gil
John Crowleyis (1969) é diretor de televisão, teatro e cinema irlandês e fez parte do projeto intitulado Beckett on film, que consistiu na transposição de todas as dezenove peças teatrais do aclamado dramaturgo, novelista, poeta e diretor Samuel Beckett (1906-1989), para um outro sistema de signos, o do cinema. Diversos diretores foram convidados e, no ano de 2000, a adaptação da peça teatral Come and go (1965) ficou por conta de Crowleyis. Trata-se de três mulheres de idades não especificadas que se encontram e recordam sobre seu tempo de escola. O hábito, o silêncio e o nada, assim como em outras obras de Beckett, preenchem o tempo mais que as palavras das três mulheres. A rotina e o tédio em que as três se encontram podem ser interpretados como uma espécie de alegoria do curto período de vida e do ritual de morte constante nas relações humanas (nascer, reproduzir e morrer). Para Beckett, o primeiro e o último ponto são os que mais importam (nascer e morrer), de modo que ser alguém bem sucedido ou um grande fracassado no percurso da vida pouco interessa, já que todo ser humano tem o mesmo fim - a morte. Tais aspectos estão presentes no cenário, no figurino das personagens e, inclusive, em suas falas - ou na falta destas. Este trabalho tem o intuito de investigar, de forma introdutória, como o conceito de Niilismo se configura na tradução interartes de Come and go (2000). Como embasamento teórico serão utilizadas, principalmente, as ideias do niilismo nietzschiano e as considerações de John Calder em seu livro The Philosophy of Samuel Beckett (2002).
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CONTRIBUIÇÕES DA LINGUÍSTICA DE CORPUS PARA A TRADUÇÃO E ANÁLISE LITERÁRIA
Silva, Diana Costa Fortier
A linguística de corpus (LC) é uma metodologia de pesquisa que se baseia na análise de conjuntos de produtos linguísticos - corpora - através de softwares específicos para este fim. Desde seu surgimento, as aplicações da LC têm se multiplicado, contribuindo para o desenvolvimento de áreas como a lexicografia/terminologia e o ensino de línguas, entre outras. Seu emprego como ferramenta auxiliar em estudos do texto literário - e da tradução literária, por consequência - é, porém, bastante mais recente e menos difundido. O caráter hermenêutico do trabalho crítico, e também da atividade tradutória, exige do crítico ou tradutor uma quantidade elevada de tarefas, algumas das quais poderiam ser realizadas por um software de tratamento de textos. Análises repetitivas e cansativas podem ser realizadas de forma automática através do uso de ferramentas computacionais, que fornecem resultados precisos com o simples clique de um mouse. Assim, a capacidade de processor grandes quantidades de dados de maneira extremamente rápida pode transformar o computador em um grande aliado do estudioso de literatura. O crítico ou tradutor pode focalizar suas energias nas operações interpretativas, que constituem o verdadeiro cerne do trabalho crítico e/ou tradutório. Este trabalho focaliza os resultados de pesquisas sobre o uso da LC na análise e tradução literária que nos levam a ver nesta metodologia um poderoso aliado do estudioso de literatura e de tradução literária.
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A TRADUÇÃO DE MARCAS CULTURAIS: UMA ANÁLISE COMPARADA
Szylit, Diana
O trabalho se propõe a comparar três traduções – em português, inglês e espanhol – de um trecho do capítulo “Il mattino”, do poema narrativo italiano Il giorno, de Giuseppe Parini, publicado em 1763. O poema narrativo Il giorno descreve, com linguagem clássica e estilo rebuscado, um dia da vida de um jovem nobre. O narrador-personagem, professor desse jovem senhor, ensina-lhe como se portar ao longo do dia, quais os seus afazeres, quais decisões deve tomar. Porém, por se tratar de um jovem membro da nobreza setecentista, não há nenhuma atividade relevante na vida do aluno, de modo que a linguagem e a forma utilizadas contrastam com o conteúdo narrado. Para a apresentação, serão escolhidos trechos que apresentam marcas culturais, e que se mostram, portanto, como um desafio à tradução. Frente a tais conceitos, exige-se do tradutor escolhas, em uma busca constante pela tradução que cumprirá melhor com seus objetivos: manterá conceitos de difícil compreensão, deixando a cargo do leitor decifrá-los? Fará uso de recursos, como nota de rodapé, para explicitar uma ideia obscura ao leitor-alvo? Buscará conceitos semelhantes na cultura de chegada? Na apresentação, analisaremos os recursos utilizados por Herbert Morris Bower, em sua tradução inglesa de 1927, por Cristina Barbolani, em sua tradução espanhola de 2012, e por nós, em tradução brasileira em andamento, para levar a leitores, de diferentes épocas, lugares e culturas, conceitos e ideias de uma sociedade distante deles no tempo e no espaço.
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AS PERGUNTAS QUE JOHN FANTE E ROBERT TOWNE FIZERAM AO PÓ
Morinaka, Eliza Mitiyo
Ask the dust, romance escrito por John Fante e publicado nos Estados Unidos em 1939, foi adaptado para o cinema pelo diretor Robert Towne em 2006. Tanto o livro como o filme narram a trajetória de Arturo Bandini, um escritor tentando sobreviver na decadente Los Angeles da década de 1930, quando então conhece Camila Lopez, uma imigrante mexicana, por quem se apaixona. O objetivo deste artigo é descrever e analisar a transformação dos signos linguísticos para signos visuais, que são organizados como legissignos para intensificar três dimensões nesse novo meio que os acolhe: a) a religiosidade de Bandini; b) o antagonismo entre os personagens principais; e c) o preconceito racial. De acordo com a tipologia intersemiótica de Julio Plaza, que se fundamenta na teoria de semiose de Sanders Peirce, os legissignos são classificados como ‘índices’, representado pelo livro na qualidade de ponto de partida; ‘ícones’, aqui pensados enquanto a existência de um grau de similaridade entre o objeto dinâmico e o imediato; e ‘símbolos’, que são as conexões estabelecidas arbitrariamente entre um objeto dinâmico e um imediato. Robert Towne valeu-se da linguagem cinematográfica para a concretização de um roteiro aparentemente simples, mas de alto cunho social, pois atualiza a temática da imigração ilegal de mexicanos, ainda combatida pelo Governo dos Estados Unidos.
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CURSOS DE INTRODUÇÃO À INTERPRETAÇÃO EM LIBRAS/PORTUGUÊS DO PRONATEC/FIC: UMA REFLEXÃO SOBRE OS PROJETOS PEDAGÓGICOS E A FORMAÇÃO INICIAL
Marinho, Erivaldo de Jesus
Santana, Neemias Gomes
A presença crescente de pessoas surdas nos diversos espaços sociais tem trazido à tona a necessidade cada vez mais crescente de tradutores/intérpretes de língua de sinais. Após a publicação do Decreto 5.626/2005, que regulamenta a Lei 10.436/2002 e estabelece diretrizes sobre a atuação e formação do tradutor/intérprete de Libras, e a publicação da Lei 12.319/2010, que regulamenta a profissão do tradutor/intérprete de Libras, urge ainda mais a necessidade de formação desses profissionais. Mesmo com o surgimento de algumas iniciativas de formação em nível superior no país, a formação de tradutores/intérpretes de Libras ainda é incipiente. O presente trabalho, de caráter bibliográfico, traz uma reflexão sobre os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) dos cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Introdução à Interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras/Português) promovido pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). A presente pesquisa teve como objetivo específico analisar se o PPC tem contribuído com a formação conforme a proposta do PRONATEC/FIC. Para tal, realizamos um levantamento dos PPC dos cursos de Introdução à Interpretação em Libras/Português ofertados por Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de seis Estados brasileiros, através de informações coletadas na rede mundial de computadores, internet. Como fundamentação, utilizamos como base as legislações, lei, decreto e autores que discutem sobre a formação de tradutores/intérpretes de Libras. Os resultados demonstram que alguns PPC e suas matrizes curriculares não têm contribuindo com a formação inicial e/ou continuada de tradutores/intérpretes de Libras não estão atendendo a proposta do PRONATEC/FIC.
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WILLIAM WILSON: CONTO E ADAPTAÇÃO CINEMATOGRÁFICA
Fonseca, Ester
A partir de algumas ideias e conceitos de Robert Stam, expressos em “Teoria e prática da adaptação: da fidelidade à intertextualidade” (2006), este trabalho apresenta algumas relações existentes entre o conto “William Wilson”, de Edgar Allan Poe, e sua adaptação cinematográfica franco-italiana (1968), de título homônimo, dirigida por Louis Malle, presente na coletânea Histórias Extraordinárias. O conto narra a vida decadente de um rapaz, chamado William Wilson, que sofre psicologicamente por causa da existência de um suposto duplo, semelhante a ele em tudo, exceto em sua índole. Assim como acontece nos estudos da tradução com relação ao texto “original”, Stam também questiona a “originalidade” e a “superioridade” das obras literárias em relação às adaptações. Para o teórico americano, toda adaptação é uma nova leitura e interpretação. Deste modo, Stam não qualifica negativamente ou positivamente uma adaptação a partir de uma ideia de fidelidade, já que esta é sempre relativa e subordinada à visão do diretor, que reinterpreta os signos verbais em uma nova linguagem, a audiovisual. Pretende-se, portanto, apresentar neste trabalho como Louis Malle lidou com as ambiguidades, o clima psicótico e outros aspectos na sua versão cinematográfica, recriando elementos e trazendo uma nova perspectiva sobre o conto de Poe.
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O MODO DE TRADUZIR DE ODORICO MENDES: OBSERVAÇÕES ACERCA DO CANTO I DA ENEIDA BRASILEIRA
Coelho, Fernando
Fernandes, Thaís
Escrito por Virgílio (70 a.C. – 19 a.C.) entre 29 e 19 a.C., o poema épico Eneida possui, até o momento, cinco traduções completas para o português brasileiro. Dentre as versões, talvez a mais comentada seja a produzida pelo maranhense Manuel Odorico Mendes (1799 – 1864), publicada em 1854. Tradutor de toda a obra de Homero e de Virgílio, Mendes propôs um método de tradução polêmico, alvo de elogios e de críticas. Entre os críticos contrários encontram-se nomes como Sílvio Romero (História da literatura brasileira, 1888) e Antonio Candido (Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos, 1959). Ao lado dos admiradores estão José Veríssimo (História da literatura brasileira, 1916), Haroldo de Campos (Metalinguagem e outras metas, 1967), entre outros. Nesta comunicação buscamos recuperar brevemente a avaliação feita por esses e outros críticos sobre as traduções odoricanas e confrontá-la com nossa análise de sua tradução do Canto I da epopeia virgiliana. Intentamos apresentar e discutir algumas soluções tradutórias de Mendes a fim de revelar a sua postura teórica sobre a tarefa do tradutor. Para tanto, analisamos as soluções encontradas por Mendes para cinco contextos, com base na proposta tradutória de Schleiermacher. Os recursos utilizados por Mendes nesses contextos permitem supor que as suas estratégias tradutórias se alinhavam ao modo de traduzir conhecido por “estrangeirização”, que fora proposto por Schleiermacher no início do século XIX, em especial, no ensaio Sobre os dois métodos de tradução, publicado em 1813, no qual o autor distingue dois procedimentos possíveis para a tradução de textos.
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EXERCÍCIO DE PESQUISA TERMINOLÓGICA NO ENSINO DA TRADUÇÃO TÉCNICA E CIENTÍFICA
Arraes, Flávia Cristina Cruz Lamberti
Este trabalho se propõe a discutir a tradução de textos especializados, técnicos e científicos, dentro do quadro da Terminologia, ciência que estuda os termos nas linguagens de especialidade. O tratamento proposto tem razão didática relacionada ao ensino da tradução especializada a alunos de cursos de Letras-Tradução. Considera-se que a compreensão do funcionamento dessas linguagens oferecerá ao estudante de tradução estratégias que possibilitam o desenvolvimento de competências, tais como a competência cognitiva, a competência linguística e a competência sociofuncional (CABRÉ, 1999, p.195), para o processamento de traduções especializadas. Na Terminologia, as linguagens de especialidade são discutidas partir do aspecto pragmático, cognitivo e terminológico. Cada uma dessas linguagens, por sua vez, tem a característica de pertinência a uma área do conhecimento e de ser delimitada por uma estrutura conceitual, por marcas linguísticas, em especial terminológicas, e por marcas pragmáticas distintivas. Para apresentar como essa abordagem terminológica pode ser aplicada ao ensino da tradução especializada, apresentar-se-á um exercício de pesquisa terminológica a ser usado em sala de aula, em disciplinas de prática de tradução de textos econômicos, com a escolha de dois textos didáticos pertencentes à Economia, sendo um o texto original em inglês e o outro, a sua tradução para o português do Brasil. O exercício é desenvolvido em duas partes, uma teórica e outra prática; na primeira, apresenta-se a referida abordagem, que é a base para a condução da segunda parte.
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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A REPRESENTAÇÃO DE JESUS NOS QUATRO EVANGELHOS BÍBLICOS
de Oliveira, Flaviana Ferreira
UFPB
Partindo de uma perspectiva linguística sobre a representação de Jesus como Ator Social, este trabalho busca analisar as escolhas lexicogramaticais nos cinco primeiros capítulos dos evangelhos segundo Mateus, Marcos, Lucas e João como apresentados na Bíblia trilíngue NVI (Nova Versão Internacional) nos textos em língua portuguesa. A pesquisa insere-se em interfaces da Linguística Sistêmico Funcional, a Representação de Atores Sociais (VAN LEEUWEN, 1997) e Tradução de Textos Sensíveis e busca evidenciar formas de construção de realidades nos textos em relação tradutória. Para esta análise, as marcações baseadas em categorias sociossemânticas e o levantamento dos dados foram feitos manualmente para análise quantitativa e qualitativa. Realizações de Jesus Cristo como Ator Social foram identificadas e anotadas de acordo com o recorte no sistema de Personalização e de Impersonalização. As análises revelam que Jesus Cristo é representado principalmente pela Personalização, sendo nomeado e classificado, essa última forma mais acentuada nos evangelhos de Lucas e Mateus. Argumenta-se que, através dessas formas de representação, Jesus é construído de forma mais humana do que divina, ou seja, respectivamente essas duas categorias reforçam bem mais a atribuição de poder e humanidade ao participante no discurso.
Cultura e Tradução
2014-10-14 00:00:00
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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DE MENINO DE ENGENHO A L'ENFANT DE LA PLANTATION: OS CAMINHOS DAS TRADUÇÕES FRANCESAS DA OBRA DE JOSÉ LINS DO REGO
Ajala, Flora Marina Figueiredo
UFPB
O presente trabalho consiste em uma breve investigação sobre os processos e caminhos percorridos pela obra Menino de engenho (1932), de José Lins do Rego, e os processos até as duas traduções francesas publicadas com o título L'Enfant de la plantation (1953 e 2013), considerando que os caminhos e processos foram diferentes devido ao período de 60 anos que separa as duas publicações. Uma sucinta apresentação sobre o romance e o seu autor, bem como um panorama das traduções de suas obras servem de ponto de partida para a investigação. Para tanto, adotou-se a abordagem de transferências culturais (Michel Espagne, 2012) e das trocas internacionais (Pierre Bourdieu, 2002). Dentro da perspectiva de transferências culturais, interessam os processos e caminhos da exportação em vez dos juízos de valor entre texto original e texto traduzido; e no que diz respeito às trocas internacionais, o foco recairá sobre a investigação das operações sociais que conduzem a uma contextualização das traduções, tais como: possível existência de auxílio à tradução e à publicação, identificação dos agentes e das instituições que serviram de intermediários entre o texto original e as traduções. Como resultado, pode-se observar a importância dos intermediários, e as diferenças entre os caminhos e as relações existentes no processo que conduziu às duas traduções.
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TRADUÇÃO BÍBLICA EM LINGUAGEM CONTEMPORÂNEA: PRÓS E CONTRAS
Lima, Francinaldo de Souza
Pinheiro-Mariz, Josilene
As traduções bíblicas mais conhecidas, ditas tradicionais, mantêm até os dias atuais a mesma linguagem da primeira edição de alguns séculos atrás o que acaba inibindo os seus possíveis leitores. Por esta razão, foram criadas as versões em linguagem contemporânea para facilitar a compreensão do texto sacro aos leitores de hoje. Este trabalho se presta a discutir a funcionalidade destas versões baseadas em tradução intralingual a partir de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica e documental. Com base nos estudos de Geisler e Nix (2006) sobre a tradução bíblica, harmonizando-os com os pressupostos teóricos de tradução encontrados em Jakobson (1994), House (1997, 2001), Mejri (2005, 2008) e Reis e Vermeer (2006) analisaremos comparativamente algumas passagens bíblicas na versão Almeida Revista e Atualizada e na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, ambas publicadas pela Sociedade Bíblica do Brasil. Resultados preliminares nos mostram uma grande taxa de déficit de sentido e conteúdo na versão em linguagem moderna em relação à dita tradicional. Contudo, apesar disso, essas perdas não comprometem o alcance ao objetivo da nova versão que se configura em promover a compreensão do texto bíblico em um primeiro contato, sabendo que ele não pode, por diversas razões, ser tomado como tradução fiel e integral do texto-fonte.
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MANGÁS (IN)TRADUZIDOS NO BRASIL
Pinto, Francisca Lailsa Ribeiro
Este artigo procura investigar as dificuldades encontradas pelos editores quanto as traduções dos mangás para o Brasil. Traduzir é recriar (ou construir uma equivalência à sua codificação original). A atividade de traduzir está além de uma simples troca de palavras e o encaixe entre elas, mas, sim, complexa e envolve o conhecimento entre as culturas evocadas. No Brasil, mangá é o termo popularizado para designar apenas histórias em quadrinhos japonesas, enquanto no Japão utiliza-se para qualquer histórias grafada em quadro-a-quadro com balões, onomatopeias etc. Mangá significa: man é humor e ga é desenho, ou seja, é um desenho de humor involuntário. O mangá cada vez mais vem se consolidando no mercado editorial brasileiro, e se destacando como o formador de leitores de quadrinhos. O fascínio pelos animês (desenhos animados japoneses), desde a década de 1960, originados, geralmente, pelos mangás provocou uma expansão dos moldes, costumes e tradições orientais, dentre eles a leitura de histórias em quadrinhos. A partir dos estudos de Vieira (1996), Oka (2005) e Fonseca (2011) enfatizaremos a relevância do campo da tradução. O avanço das traduções e o crescente mercado editorial dos mangás em solo brasileiro justificam nossa pesquisa, além de compreender a recriação e adaptação tradutória das histórias em quadrinhos japonesas através das características elencadas por Arnaldo Massato Oka, tradutor da Editora JBC.
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THE ROAD: A TRADUÇÃO DAS PERSONAGENS PARA AS TELAS
Nunes, Francisco Romário
da Silva, Carlos Augusto Viana
O presente trabalho tem como objetivo analisar a tradução das personagens centrais do romance The Road (2006), do escritor norte-americano Cormac McCarthy, para o cinema. A narrativa conta a história de um pai e um filho (as personagens não possuem nomes próprios) que, em meio a um espaço pós-apocalíptico, precisam lutar contra as condições climáticas e também escapar dos grupos de homens mascarados que aterrorizam a estrada. O leitor não sabe ao certo a causa da devastação do planeta. A única certeza é que o pai e o garoto caminham em direção ao sul, seguindo um sonho utópico de que encontrarão um lugar para reestabelecer a convivência humana. McCarthy sintetiza uma relação de perda do American dream, em que a sobrevivência é a última escolha. The Road foi adaptado com título homônimo para o cinema em 2009, dirigido por John Hillcoat. Partimos da ideia de que, numa nova perspectiva, o filme retrata uma narrativa em que a relação entre as personagens é acentuada, acrescentando um teor dramático nas cenas; e intensificada, na medida em que o filho se coloca como um sujeito que não aceita todas as ordens do pai. Para este trabalho, embasamo-nos em Candido (2011), que escreve sobre a personagem de ficção, nos conceitos dos Estudos da Tradução, em que se destacam Even-Zohar (1990) e Lefevere (2007). Como também Cattrysse (2014), que traz novos apontamentos acerca da adaptação como uma forma de tradução, e Stam (2006), que trabalha com a adaptação atrelada à ideia de intertextualidade.
Cultura e Tradução
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Cultura e Tradução; v. 2 n. 1 (2014): Cultura e Tradução
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