2024-03-28T16:22:55Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
NIILISMO EM COME AND GO: DA PEÇA TEATRAL DE BECKETT À ADAPTAÇÃO FÍLMICA DE JOHN CROWLEYIS
Pantaleão, Débora Gil; Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Programa de Pós Graduação em Letras (PPGL)
2014-12-18
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Dramaturgia
Cinema
Samuel Beckett
John Crowleyis
Come and go
Niilismo.
pt_BR
John Crowleyis (1969) é diretor de televisão, teatro e cinema irlandês e fez parte do projeto intitulado Beckett on film, que consistiu na transposição de todas as dezenove peças teatrais do aclamado dramaturgo, novelista, poeta e diretor Samuel Beckett (1906-1989), para um outro sistema de signos, o do cinema. Diversos diretores foram convidados e, no ano de 2000, a adaptação da peça teatral Come and go (1965) ficou por conta de Crowleyis. Trata-se de três mulheres de idades não especificadas que se encontram e recordam sobre seu tempo de escola. O hábito, o silêncio e o nada, assim como em outras obras de Beckett, preenchem o tempo mais que as palavras das três mulheres. A rotina e o tédio em que as três se encontram podem ser interpretados como uma espécie de alegoria do curto período de vida e do ritual de morte constante nas relações humanas (nascer, reproduzir e morrer). Para Beckett, o primeiro e o último ponto são os que mais importam (nascer e morrer), de modo que ser alguém bem sucedido ou um grande fracassado no percurso da vida pouco interessa, já que todo ser humano tem o mesmo fim - a morte. Tais aspectos estão presentes no cenário, no figurino das personagens e, inclusive, em suas falas - ou na falta destas. Este trabalho tem o intuito de investigar, de forma introdutória, como o conceito de Niilismo se configura na tradução interartes de Come and go (2000). Como embasamento teórico serão utilizadas, principalmente, as ideias do niilismo nietzschiano e as considerações de John Calder em seu livro The Philosophy of Samuel Beckett (2002).
oai:periodicos.ufpb.br:article/21397
2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
AS PERGUNTAS QUE JOHN FANTE E ROBERT TOWNE FIZERAM AO PÓ
Morinaka, Eliza Mitiyo; Universidade Federal da Bahia
2014-12-18
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Tradução intersemiótica
Ask the dust
romance
filme
pt_BR
Ask the dust, romance escrito por John Fante e publicado nos Estados Unidos em 1939, foi adaptado para o cinema pelo diretor Robert Towne em 2006. Tanto o livro como o filme narram a trajetória de Arturo Bandini, um escritor tentando sobreviver na decadente Los Angeles da década de 1930, quando então conhece Camila Lopez, uma imigrante mexicana, por quem se apaixona. O objetivo deste artigo é descrever e analisar a transformação dos signos linguísticos para signos visuais, que são organizados como legissignos para intensificar três dimensões nesse novo meio: a) a religiosidade de Bandini; b) o antagonismo entre os personagens principais; e c) o preconceito racial. De acordo com a tipologia intersemiótica de Julio Plaza, que se fundamenta na teoria de semiose de Sanders Peirce, os legissignos são classificados como ‘índices’, representado pelo livro na qualidade de ponto de partida; ‘ícones’, aqui pensados enquanto a existência de um grau de similaridade entre o objeto dinâmico e o imediato; e ‘símbolos’, que são as conexões estabelecidas arbitrariamente entre um objeto dinâmico e um imediato. Robert Towne valeu-se da linguagem cinematográfica para a concretização de um roteiro aparentemente simples, mas de alto cunho social, pois atualiza a temática da imigração ilegal de mexicanos nos Estados Unidos.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21447
2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
TRADUZINDO O RITMO E A ORALIDADE EM ALAIN MABANCKOU
Souza Dias Nogueira, Paula; Universidade de São Paulo/ FFLCH
2014-12-18
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tradução em prosa
ritmo na prosa
oralidade
Alain Mabanckou.
pt_BR
Neste artigo analisamos o romance Mémoires de porc-épic, do autor congolês Alain Mabanckou, dando especial atenção à questão rítmica e sua tradução. Partindo de teóricos como Émile Benveniste, Dessons e Meschonnic e Ana Cristina Cesar, discutimos sobre o conceito de ritmo e de ritmo na prosa, e em seguida examinamos o texto em questão colocando em evidência alguns padrões rítmicos comuns na obra do autor, tais como: paralelismos, repetições, acumulações, uso de vocativos, interjeições e digressões. Também abordamos como a oralidade e os marcadores conversacionais aparecem no texto e como eles se relacionam com a questão rítmica. Por fim, selecionamos alguns exemplos pontuais do texto original e suas respectivas traduções, trechos nos quais os elementos rítmicos observados aparecem, e examinamos o que eles provocam na narrativa e no leitor quando colocados naquela exata ordem ou lugar.
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
Il giorno, de G. Parini, e a tradução de marcas culturais
Szylit, Diana; Universidade de São Paulo
2014-12-18
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Giuseppe Parini
Il giorno
poesia narrativa
tradução comparada
marcas culturais
pt_BR
Com o objetivo de estudar as diferentes soluções acatadas por diferentes tradutores, de diferentes épocas e lugares, de uma mesma obra, identificamos, no presente artigo, algumas marcas culturais presentes em Il giorno, de Giuseppe Parini (1763), e o modo como foram trabalhadas por três tradutores. Fundamentando a análise nas ideias de Vermeer e Venuti, comparamos e analisamos as traduções de dois trechos da obra, observando que os objetivos dos tradutores se refletem nas relações que eles estabelecem com o texto fonte, com seus leitores e, consequentemente, na tradução de marcas culturais.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
A IMAGEM DO HOMEM EM UM QUARTO COM VISTA E UMA JANELA PARA O AMOR
Lemos de Souza, José Ailson; UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
2014-12-18
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Literatura
Cinema
Tradução
pt_BR
O romance Um Quarto com Vista (1908), de E. M. Forster, explora, e parece questionar, o ponto de vista tradicional que coloca a mulher como objeto de um olhar masculino. Através da personagem Lucy Honeychurch, percebemos uma inversão desses papéis. Assim, a obra conduz um olhar feminino a enquadrar e focalizar o homem e o universo masculino. Neste trabalho, interpretamos a função dessas imagens bem como aquelas que o diretor James Ivory apresenta na adaptação do romance em Uma Janela para o Amor (1985). Analisamos de que modo tais imagens dialogam com o processo de focalização do homem presente na obra literária. Esse trabalho ampara-se em alguns conceitos teóricos presentes em Avelar (2013), Plaza (2003) Stam (2000), Lefevere (2007) e Higson (2008), dentre outros.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
TRANSFERÊNCIAS CULTURAIS EM TORNO DE CANAÃ, DE GRAÇA ARANHA
de Souza, Antonia Pereira; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-18
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Letras
Tradução
pt_BR
Neste artigo pretende-se analisar alguns aspectos das transferências culturais em torno de Canaã, bem como na ficção desse romance. O estudo versará sobre a história da obra, envolvendo as edições, a crítica, as traduções e a circulação no Brasil e no exterior. Na ficção, será analisada, sobretudo, a presença de alemães e nordestinos no Espírito Santo, trazendo consigo seus costumes, lendas, músicas e a forte presença do idioma alemão, quase substituindo a língua portuguesa na região de Porto do Cachoeiro. O aporte teórico são as ideias de Michel Espagne (2012), Helenice Rodrigues (2010) e Béatrice Joyeux (2002).
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
CONSCIÊNCIA E DENÚNCIA: AS VOZES DO EU - LÍRICO/NARRADOR NO POEMA A LÁGRIMA DE UM CAETÉ DE NÍSIA FLORESTA
Medeiros, Gracilene Felix; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-18
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pt_BR
O presente trabalho tem por objetivo discutir os elementos qu
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS DE TRADUÇÃO SINTÁTICAS EM TEXTOS TRADUZIDOS POR ALUNOS DE LETRAS
Cacho, Marilia Bezerra; Universidade Estadual da Paraíba
Branco, Sinara de Oliveira; Universidade Federal de Campina Grande
2014-12-18
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ct/article/view/21525
Tradução
Ferramenta de Ensino de LE
Estratégias de Tradução
pt_BR
Partindo da hipótese de que a tradução pode ser utilizada como ferramenta de ensino de LE, especificamente em contexto universitário, e não apenas para a formação de tradutores, temos como objetivo geral identificar questões linguísticas em nível sintático que podem ser utilizadas como ferramenta para o ensino de LE e de LM através de atividades escritas de tradução de um grupo de aprendizes do Curso de Graduação em Letras/Línguas Estrangeiras, que cursavam a disciplina de Introdução à Teoria e Prática de Tradução. Os objetivos específicos são: 1) identificar as Estratégias de Tradução Sintáticas utilizadas por aprendizes do Curso de Licenciatura em Letras/Línguas Estrangeiras na tradução de textos específicos do inglês para o português brasileiro; e 2) investigar quais Estratégias de Tradução são utilizadas mais adequadamente ou menos adequadamente na tradução dos textos traduzidos do inglês para o português brasileiro. Para que os objetivos fossem alcançados, a Fundamentação Teórica da pesquisa foi baseada nas reflexões de autores como Nord (1997), Chesterman (1997), Malmkjaer (1998), Lucindo (2006), Azenha Junior (2006) e Stupiello (2006). O estudo mostrou que há possibilidade de uso da tradução como ferramenta de ensino em sala de LE para a identificação de formas variadas de reexpressão de significados semelhantes que podem ser compartilhadas em sala de aula entre aprendizes e professores de línguas.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21536
2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
DA LITERATURA PARA O CINEMA: A TRADUÇÃO DE CELIE, PERSONAGEM “WOMANISTA”, DE THE COLOR PURPLE
Veronesi, Raquel Barros; Universidade Federal do Ceará - UFC
2014-12-18
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Literatura Negra
Cinema
Tradução.
pt_BR
Este artigo tem como objetivo investigar a reescritura da personagem Celie, do romance de Alice Walker, The Color Purple (1982), para o filme homônimo de 1985, dirigido por Steven Spielberg. De modo específico, analisamos a tradução do “womanismo” – termo adaptado por Walker para se referir, entre outros significados, a um tipo de feminismo negro – e sua importância na reconstrução identitária da protagonista. Considerando alguns princípios teóricos que percebem a transmutação de textos literários como uma recriação, discutimos sobre as modificações suscitadas, que suavizam algumas características “womanistas” de Celie na tela. Indagamos, ainda, sobre os motivos que impulsionaram a adaptação de um romance de resistência à discriminação gênero-racial na década de oitenta, considerando o contexto sociocultural norte-americano e, especificamente, os padrões hollywoodianos desta época. Assim, investigamos algumas estratégias utilizadas no processo tradutório da personagem, buscando compreender as motivações que levaram o diretor a essas mudanças, e como o filme lida com a proposta de Walker, que busca evidenciar a mulher negra e sua trajetória de luta contra a discriminação gênero-racial. Como embasamento teórico, recorremos ao conceito de reescritura, de Lefevere (2007), que enfatiza o caráter histórico e cultural dos textos traduzidos, aos estudos de Maparyan (2012) e à própria Walker (1983), no que se refere ao “womanismo” e a história da mulher negra.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21543
2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA DOS DEUSES E HERÓIS MITOLÓGICOS CLÁSSICOS NOS ESCUDOS DOS TIMES DE FUTEBOL
Pinheiro, Thayara Rodrigues; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Bezerra, Bruno Alacy; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
2014-12-18
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Mitologia
Análise do discurso
Futebol
pt_BR
A mitologia greco-latina era a forma como os antigos explicavam o mundo em seus mais variados aspectos: fenômenos naturais, modo de agir das pessoas, guerras, sentimentos etc. Seus mitos e personagens eram bastante difundidos no mundo clássico, sendo encarados de forma religiosa. Esses aspectos mitológicos ainda persistem de forma intensa e de variadas maneiras atualmente. Comprovam-se essas vinculações contemporâneas com o clássico mitológico, por exemplo, nos escudos de alguns times de futebol pelo mundo. Essa recorrência a deuses e heróis mitológicos nos escudos busca estabelecer uma relação entre o clube e os valores associados a esses personagens e seus mitos. Considerando o processo de tradução intersemiótica de HUTCHEON (2011) como o ato de apropriação de sentidos através de um processo de recriação interpretativa, este trabalho visa analisar os mitos e os escudos dos times de futebol atuais que contemplem a representação da imagem de algum deus ou herói mitológico. Teoricamente, o presente estudo centra-se nos estudos mitológicos de GRIMAL (2005) e BULFINCH (2009), nas discussões de HUTCHEON (2011) e PEIRCE (1983) e nos trabalhos de GREGOLIN, COURTINE e ZOPPI-FONTANA (2011). O corpus é formado por uma coletânea de seis escudos oficiais e atualizados de times profissionais de futebol que contêm a representação imagética de algum deus ou herói da mitologia greco-latina.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21544
2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
CAMÕES NA CABINET CYCLOPAEDIA: MARY SHELLEY E SUA ‘TRADUÇÃO’ DA CULTURA PORTUGUESA NA INGLATERRA
Soares, Janile Pequeno; Universidade Federal da Paraíba - Programa de Pós Graduação em Letras.
2014-12-18
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Mary Shelley
Camões
Cabinet Cyclopaedia.
pt_BR
Por volta dos anos de 1830 na Inglaterra, ainda se espalhavam fortes influências advindas das revoluções industrial e francesa, os ideais liberais e os novos modos de compreender e escrever a sociedade aparecia em todos os meios impressos, claro que alguns ainda partindo do desejo de combater tais ideais. Nesse período a literatura de autoinstrução transformou-se em uma parte importante do mercado do livro e dos impressos de um modo geral. A crescente comercialização da classe média na Inglaterra inspirou uma nova geração de historiadores mais interessados em enfatizar o crescimento de mercado, indústria, artes, relações sociais e vida doméstica. Desse modo, este artigo objetiva mostrar a importância do periódico Cabinet Cyclopaedia de Dionysius Lardner, uma das mais bem sucedidas publicações dessa nova geração de historiadores em Londres, através do trabalho biográfico feito pela escritora inglesa Mary Shelley sobre escritores portugueses, única mulher componente da vasta lista de grandes intelectuais convidados pelo editor. Camões e a história da sociedade portuguesa são transferidos para a Inglaterra sob um ângulo diferente e como um dos objetivos do periódico, esses trabalhos serviram de inspiração para a nova sociedade inglesa do século dezenove. Para a realização do trabalho utilizamos Espagne (2012), Aixelá (2013), Heilbron & Sapiro (2009), Kucich (2003) e Morrison (2003) como aportes teóricos.
Palavras-chave: Mary Shelley, Camões, Cabinet Cyclopaedia.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21554
2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
William Wilson: conto e adaptação cinematográfica
Fonseca, Ester C S; Universidade Federal Fluminense
2014-12-18
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Tradução
Edgar Allan Poe
William Wilson
adaptação cinematográfica
Louis Malle
pt_BR
A partir de algumas ideias e conceitos de Robert Stam expressos em “Teoria e prática da adaptação:da fidelidade à intertextualidade” (2006), este trabalho apresenta algumas relações existentes entre oconto “William Wilson” de Edgar Allan Poe e sua adaptação cinematográfica franco-italiana (1968),de título homônimo, dirigida por Louis Malle, presente na coletânea Histórias Extraordinárias. Oconto narra a vida decadente de um rapaz, chamado William Wilson, que sofre psicologicamentepor causa da existência de um suposto duplo, semelhante a ele em tudo, exceto em sua índole. Assim como acontece nos estudos da tradução com relação ao texto “original”, Stam tambémquestiona a “originalidade” e a “superioridade” das obras literárias em relação às adaptações. Parao teórico americano, toda adaptação é uma nova leitura e interpretação. Deste modo, Stam nãoqualifica negativamente ou positivamente uma adaptação a partir de uma ideia de fidelidade, já queesta é sempre relativa e subordinada à visão do diretor, que reinterpreta os signos verbais em umanova linguagem, a audiovisual. Pretende-se, portanto, apresentar neste trabalho como Louis Mallelidou com as ambigüidades, o clima psicótico e outros aspectos na sua versão cinematográfica,recriando elementos e trazendo uma nova perspectiva sobre o conto de Poe.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21555
2019-10-25T18:48:23Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ct/article/view/21555
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
REFERÊNCIAS CULTURAIS EM TEXTOS ACADÊMICOS: O POSICIONAMENTO DO TRADUTOR
Pfau, Monique; UFSC
2014-12-18
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Palavras-chave
Referências Culturais
Artigo Acadêmico
Visibilidade.
pt_BR
Neste trabalho, denominamos “referências culturais” palavras, fragmentos de frases ou frases inteiras que trazem significados compartilhados por uma determinada cultura e que não necessariamente são compartilhados por outra, podendo assim causar dificuldades para o tradutor ao executar sua tarefa. Em uma análise teórica, trazemos algumas denominações propostas por Nord (2005), Asensio (2000) e Molina (2001) com o objetivo de refletir sobre outros termos além de “referências culturais” utilizados entre teóricos para situações semelhantes no contexto tradutório. A partir disso, pretendemos discutir as estratégias tradutórias de referências culturais de artigos acadêmicos da área das Ciências Humanas Brasileiras. Os textos analisados são publicações bilíngues em português e em inglês em acesso aberto e, através deles é possível perceber que os textos-fonte em português estão embrenhados com termos e fragmentos próprios compartilhados pela comunidade (acadêmica) brasileira que trazem significados próprios para o público-alvo da sua respectiva cultura. O estudo faz uma análise crítica à prática tradutória considerando as exigências e possibilidades da natureza do gênero textual artigo científico. A análise nos leva a concluir que a competência tradutória em textos cuja função textual é informativa tende a atingir o seu propósito comunicativo quando o tradutor interfere no texto explicitando especificidades da cultura brasileira para um público leitor não brasileiro.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21558
2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
PARA ALÉM DA SINCRONIA: A RESISTÊNCIA NEGRA QUE NÃO RESISTE À DUBLAGEM DE/EM DJANGO UNCHAINED
Pereira, Tiago Costa; Universidade Federal de Santa Catarina
2014-12-18
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Dublagem
Tradução Audiovisual
pt_BR
Desde que o cinema se tornou uma das manifestações artísticas mais difundidas em todo o mundo, a necessidade de alguma forma de tradução audiovisual se fez necessária para que as narrativas cinematográficas pudessem ser comercializadas em diferentes países. As maneiras encontradas de tornar essas narrativas acessíveis a diferentes públicos foram a legendagem e a dublagem. Entre estas duas, um aspecto parece ter se colocado, desde o princípio, como indispensável ao sucesso e aceitação: a sincronia. Até aqui, a dublagem e o dublador parecem assumir um estatuto de ventriloquismo. Como se o objetivo dessa modalidade de tradução fosse a de criar um efeito de ilusão entre os espectadores: a ilusão de que os atores dublados na tela falam a mesma língua do que a audiência. Assim como em um espetáculo de ventriloquismo, quando o artista é tão competente ao ponto de não se conseguir precisar de onde é que sai a voz daquele boneco – ainda que se saiba que os bonecos não possuem uma. Escolher dubladores com as vozes parecidas com a dos atores originais, buscar um encaixe perfeito entre o abrir e fechar da boca dos atores e a voz do dublador e uma precisão sincrônica entre imagem e som garantiriam o sucesso desse processo. Sob o ponto de vista dos autores revisados até então, e às expensas do caráter de unicidade da voz e do lugar discursivo em que se situa a narrativa cinematográfica original, o ajuste e a execução precisa de algumas técnicas pretendem garantir o sucesso da tradução dos aspectos sonoros de uma narrativa cinematográfica. Para este projeto de pesquisa, a hipótese é que existe algo além, ou anterior, a esse aspecto instrumental. A proposta deste trabalho não é a de julgar a fidelidade ou a qualidade sincrônica da tradução audiovisual de alguma obra cinematográfica. O que importa não é tentar mensurar se a dublagem conseguiu ser fiel, se esta conseguiu encaixar perfeitamente as palavras, a voz, do dublador na boca do ator da versão original. A intenção é tomar e propor a sonoridade de uma determinada narrativa cinematográfica naquilo que ela tem de intraduzível. É importante ressaltar a escolha da noção de sonoridade e não apenas, ou simplesmente, da vocalidade. A opção é por tratar a dimensão sonora dessa narrativa (as vozes dos atores, as músicas, os gritos, os ruídos etc.) como constituída de aspectos intraduzíveis. Dimensão sonora que, para Chion (2008, p. 118), não é apenas uma ferramenta a serviço da imagem: são sons que fazem ouvir “[...] uma certa matéria, uma densidade, uma presença, uma sensorialidade”.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21559
2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
Ferdinand Denis, tradutor de textos sobre o Brasil
Donegá, Ana Laura
2014-12-18
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pt_BR
Em fevereiro de 1821, de volta a Paris após uma estadia de quatro anos em território brasileiro, Ferdinand Denis publicou nas páginas do Journal des Voyages, découvertes, et navegations modernes o seguinte artigo: “Lettre inédite de Pedro vas de Caminha sur la Découverte du Brésil”. Trata-se da primeira tradução para o francês da qual se tem notícia do documento escrito pelo escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral em 1500. Meses depois, o periódico Nouvelles Annales de la géographie et de l’histoire acolheu duas outras traduções feitas por ele de textos sobre o Brasil. A primeira delas, “Notices sur les Capitaineries de Para et de Solimoens, au Brésil”, apareceu no tomo IX, e a segunda, “Notices sur la province de Mato Grosso. Extrait de la Corografia Brasilica”, saiu dois números mais tarde. Este artigo toma por objeto as três traduções feitas por Denis no decorrer de 1821 com o intuito de contribuir para os estudos sobre as trocas culturais realizadas entre a França e o Brasil no século XIX. Pretende-se, em um primeiro momento, comparar as versões francesas com os textos originais a fim de se descobrir algumas marcas do trabalho do tradutor. Por fim, tenciona-se averiguar de que maneira essas traduções ajudaram a diminuir a distância entre os dois continentes, aproximando os leitores franceses da realidade brasileira.
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2019-10-25T18:48:23Z
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2019-10-25T18:48:23Z
Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
Traduzir a literatura de viagem francesa ao Brasil quinhentista: relato de uma experiência
De Souza, Alexandrino; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-18
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literatura apodêmica
André Thevet
viajantes franceses
pt_BR
Como se sabe, a primeira literatura sobre o Brasil não foi escrita pelos descobridores portugueses, mas pelos pretendentes colonizadores franceses. Abstraindo-se a Carta de Pero Vaz de Caminha, informe curto e superficial, em que pese suas qualidades literárias, somente redescoberto e publicado no século XIX, os primeiros livros sobre o Brasil nasceram da tentativa malograda de fundação de uma colônia francesa na Baía de Guanabara, entre 1550 e 1560, sob o comando de Nicolas Durand de Villegagnon. São eles As singularidades da França Antártica, de André Thevet (Paris, 1557), e a Historia de uma viagem feita à terra do Brasil (Genebra, 1578), de Jean de Léry. O objetivo desta comunicação é relatar a experiência de traduzir uma narrativa de uma (suposta) primeira viagem de Thevet ao Brasil, em que ele descreve não apenas o litoral, mas também o Brejo paraibano e o Agreste pernambucano. É talvez a primeira descrição do interior nordestino escrita por um europeu. Deixado em estado de manuscrito, as edições francesas do texto datam do século XX, mas ele permanece inédito em língua portuguesa. Feita a tradução, mas ainda não publicada, pretende-se relatar as dificuldades em traduzir o francês do século XVI e as adaptações que se fizeram necessárias, a fim de dar legibilidade e acessibilidade ao leitor de língua portuguesa, especialmente ao público brasileiro.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
“I can’t take my eyes off of you”: uma leitura introdutória sobre a trilha sonora e a construção da temática de Closer
de Vasconcelos, Leonardo Monteiro; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-18
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adaptação
trilha sonora
Closer
pt_BR
Os efeitos sonoros são codificados pelo contexto fílmico e assume um significado pelo seu posicionamento na diegese. Um tema musical fica associado a um personagem, a um lugar, a uma situação, ou a uma emoção. A música pode, portanto, contribuir com o fluxo da dinâmica da narrativa e elevar o seu significado a um outro nível, ou seja, a música enfatiza a subjetividade de um personagem e/ou ilustra eventos narrativos através de seu ritmo ou letra. Este trabalho propõe discutir algumas questões envolvendo os efeitos sonoros no teatro e cinema. Utilizaremos como exemplo a peça Closer, escrita por Patrick Marber em 1997 e adaptada ao cinema em 2004 por Mike Nichols. Pretendemos, analisar comparativamente a construção da cena inicial do texto dramático e a sua adaptação fílmica focando a questão da trilha sonora e como esta alude à construção do olhar/jogo de olhares sobre a cena. Dessa forma, o nosso objetivo será trabalhar a música tema do filme, a saber, The Blower’s Daughter, escrita e interpretada por Damien Rice e como a sua construção lírica contribui para a temática do filme. À luz do exposto, utilizaremos como referencial teórico críticos e estudiosos da linguagem cinematográfica, tais como: Jacques Aumont et al (1995), Annabel J. Cohen (2001), Claudia Gorbman (1987) e Marcel Martin (2011).
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
O ESTUDO DA LINGUÍSTICA DE CORPUS PARA A TRADUÇÃO ESPECIALIZADA: Elaboração de um Glossário da Área da Informática: Manutenção de Computadores
Marian, Jane; Centro Universitário FAE
2014-12-18
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Linguística de Corpus
Tradução
Terminologia
Informática
Glossários.
pt_BR
Considerando o contexto atual da globalização, pode-se dizer que a sociedade passou a ter contato maior com outros povos, outras culturas e, consequentemente, outras línguas. Neste sentido, as exigências linguísticas também foram ampliadas, principalmente no que tange às terminologias especializadas, no entanto, percebe-se que existe uma grande lacuna a ser preenchida. Tradutores têm dificuldades de encontrar glossários ou dicionários que possam fornecer suporte à tradução, especialmente em algumas áreas específicas que não são comercialmente lucrativas. Este artigo tem como objetivo apresentar uma metodologia baseada na linguística de corpus para a área da tradução especializada tendo como modelo a compilação e elaboração de um glossário da área da informática: Manutenção de Computadores. Nesta área do conhecimento existem muitos empréstimos e neologismos. Como auxiliar os tradutores diante de tais fenômenos linguísticos? A linguística de corpus apresenta fatores que podem certamente auxiliar tradutores a compilar e organizar informações para criar seu próprio banco de dados e elaborar glossários específicos que auxiliem na tradução de textos especializados. Pretende-se discutir a linguística de corpus dentro do âmbito da tradução especializada e apresentar uma metodologia de pesquisa baseada na linguística de corpus para compilar, organizar e construir um glossário da área de Informática.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
A onisciência da personagem Codinome V do Romance Gráfico V for Vendetta (1988-1989) de Allan Moore e David Lloyd traduzida para o cinema por James McTeigue (2006)
Oliveira, Cássio de Cerqueira
2014-12-18
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Tradução
Letras
pt_BR
No ano de 2006, o Romance Gráfico V for Vendetta de Alan Moore e David Lloyd (1988-1989) foi adaptado para o cinema, como homônimo, por James McTeigue (2006). Este tipo de produção é chamado de Tradução Intersemiótica e pode ser definida como a transposição de elementos de uma obra de arte de sistema de signos para outro sistema de signos diferente - neste caso dos quadrinhos para o cinema. Nesta obra, a personagem Codinome V, herói da trama, tenta arquitetar uma vingança contra as pessoas que cooperaram para a criação e manutenção do Campo de Reestabelecimento de Larkhill, do qual foi prisioneiro. A vendeta só se torna possível devido a uma minuciosa previsão, por parte de V, das reações das outras personagens do enredo. Tal aspecto sugere que Codinome V possuía certa ‘onisciência’ dos comportamentos e reações das outras personagens. Sendo assim, o presente trabalho visa perceber como elementos da onisciência do protagonista do Romance Gráfico são traspostos para o cinema; e se, e como, o segundo texto remolda a proposta do texto fonte, tendo em vista que a adaptação, segundo Linda Hutcheon (2011), pode ser classificada como um produto - por ter surgido como resposta de um texto anterior - e como processo – por constituir-se como outro texto com uma lógica interna própria que independe do texto anterior para funcionar como texto.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
MANGÁS (IN)TRADUZIDOS NO BRASIL
Pinto, Francisca Lailsa Ribeiro; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-18
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Tradução
Letras
pt_BR
Este artigo procura investigar as dificuldades encontradas pelos editores quanto as traduções dos mangás para o Brasil. Traduzir é recriar (ou construir uma equivalência à sua codificação original). A atividade de traduzir está além de uma simples troca de palavras e o encaixe entre elas, mas, sim, complexa e envolve o conhecimento entre as culturas evocadas. No Brasil, mangá é o termo popularizado para designar apenas histórias em quadrinhos japonesas, enquanto no Japão utiliza-se para qualquer histórias grafada em quadro-a-quadro com balões, onomatopeias etc. Mangá significa: man é humor e ga é desenho, ou seja, é um desenho de humor involuntário. O mangá cada vez mais vem se consolidando no mercado editorial brasileiro, e se destacando como o formador de leitores de quadrinhos. O fascínio pelos animês (desenhos animados japoneses), desde a década de 1960, originados, geralmente, pelos mangás provocou uma expansão dos moldes, costumes e tradições orientais, dentre eles a leitura de histórias em quadrinhos. A partir dos estudos de Vieira (1996), Oka (2005) e Fonseca (2011) enfatizaremos a relevância do campo da tradução. O avanço das traduções e o crescente mercado editorial dos mangás em solo brasileiro justificam nossa pesquisa, além de compreender a recriação e adaptação tradutória das histórias em quadrinhos japonesas através das características elencadas por Arnaldo Massato Oka, tradutor da Editora JBC.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
SOBRE UMA TRADUÇÃO DE EXCLAMACIONES DE TERESA D’ÁVILA: CONTEXTOS E IMPLICAÇÕES
de Lima, Maria Graciele; Universidade Federal da Paraíba (UFPB)/ doutoranda)
2014-12-18
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Exclamações da Alma a Deus
Tradução
Teresa d’Ávila.
pt_BR
O objetivo deste artigo é discutir sobre a obra Exclamaciones escrita pela espanhola Teresa d’Ávila, em sua versão traduzida para a língua portuguesa, cuja publicação é intitulada Exclamações da Alma a Deus, contida no volume das Obras Completas: Teresa de Jesus (2009), traduzidas por Adail Ubirajara Sobral et al e dirigidas por Pe. Gabriel C. Galache. Os pontos a serem discutidos destacam o contexto editorial da referida tradução e algumas implicações dele resultantes, tais como o distanciamento da obra dos estudos literários, bem como a diminuição de seu valor diante do próprio conjunto de escritos da autora. Tratada como uma ‘obra menor’, Exclamaciones tem recebido cristalizações conceituais que a tornam uma obra duplamente não canônica: em primeiro plano (microcosmo), menor diante do conjunto de escritos teresianos e, em segundo plano (macrocosmo), frente à arte literária. Nesse sentido, o apoio para as discussões propostas será buscado, especialmente, nos apontamentos de André Lefevere (2007) quando o estudioso trata da criação da imagem de um escritor para uma sociedade por meio de traduções e outros elementos envolvidos no trabalho editorial. Também as contribuições oferecidas por Cristófol y Sel (2008), ao discutir sobre cânone e censura nos estudos da tradução. Assim, o presente artigo problematiza, não somente o exercício tradutório em si, mas também, contextos, intencionalidades e cristalizações de imagens sobre um/uma autor/autora.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
DA NARRATIVA DE POE AO CINEMA DE FELLINI: TRANSCODIFICAÇÃO E RECRIAÇÃO DE NUNCA APOSTE SUA CABEÇA COM O DIABO
da Silva, Cícera Antoniele Cajazeiras; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-18
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Tradução Intersemiótica
Literatura
Cinema
pt_BR
O filme Histórias Extraordinárias (1968), é composto por três adaptações de contos de Edgar Allan Poe, dentre as quais Tobby Dammit, de Frederico Fellini, que se baseia no conto Nunca aposte sua cabeça com o diabo. No texto literário em questão é perceptível a construção de uma paródia dos chamados contos de moral; o narrador, que se dirige diretamente ao leitor, o instiga a admitir a possibilidade de subversão de uma modalidade literária já consagrada em nome da revitalização da narrativa breve. No trabalho de transcodificação realizado por Fellini, verifica-se a apropriação do conto por meio de elementos autorreferenciais que redimensionam o(s) significado(s) proposto(s) em Poe: o cineasta trata das problemáticas do cinema dentro do próprio filme, abordando as mais diversas discussões acerca da temática permeadas de elementos oníricos, impondo, dessa forma, sua marca estilística à adaptação. O processo de adaptação indicia o posicionamento de independência do cineasta com relação ao material literário: Fellini realiza uma interpretação criativa (HUTCHEON, 2011) da narrativa de Poe, recriando sua essência por meio dos elementos peculiares à linguagem cinematográfica. O presente trabalho se propõe à análise da forma pela qual o filme se apropria do conto e como interpretação e reinterpretação/criação e recriação se encontram expressas por meio da narrativa fílmica.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
A CIRCULAÇÃO DE TRADUÇÕES FRANCESAS NO RIO DE JANEIRO (1860-1865)
Modenez, Julio Cesar; Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
2014-12-19
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romances
traduções
França
B. L. Garnier
pt_BR
Romances de diversas partes do globo circulavam no Brasil oitocentista, especialmente traduções de títulos de origem francesa. Nas ruas cariocas, as estantes das livrarias eram repletas de obras que permaneciam no gosto do público por muito tempo, mas também das últimas novidades de Paris. No centro desse intercâmbio cultural, destaca-se a presença dos livreiros e editores, profissionais que possibilitavam a circulação desses impressos entre os continentes, sempre atentos aos gostos do público leitor. O principal deles era Baptiste Louis Garnier, francês que mantinha seu comércio no Rio de Janeiro, sempre em contato com o pulsante mercado cultural parisiense, onde atuavam seus irmãos, também profissionais do livro.
Esta comunicação oral, vinculada ao projeto temático FAPESP “A circulação transatlântica dos impressos: a globalização da cultura no século XIX”, utiliza como fonte os catálogos de livreiros encontrados no interior de livros do acervo digital da Brasiliana Guita e José Mindlin, entre 1860 e 1865, editados por Garnier. Esse tipo de publicidade consistia no emprego de folhas não utilizadas para a impressão do texto principal, no início ou no final do livro, para publicação de listas de títulos à venda. Tomando essas listas como base, identificamos os romances franceses anunciados e a atualidade dessas obras, a partir da diferença entre a primeira publicação na França e a primeira aparição nos catálogos do corpus pesquisado. Assim, propomos um panorama da circulação de romances franceses no Rio de Janeiro na primeira metade dos anos 1860.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
THE ROAD: A TRADUÇÃO DAS PERSONAGENS PARA AS TELAS
Nunes, Francisco Romário; Universidade Federal do Ceará
2014-12-19
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Tradução
Adaptação
The Road
pt_BR
O presente trabalho tem como objetivo analisar a tradução das personagens centrais do romance The Road (2006), do escritor norte-americano Cormac McCarthy, para o filme, dirigido por John Hillcoat (2009). Com base em alguns princípios de Candido (2011) sobre a personagem de ficção, nos conceitos dos Estudos da Tradução, em que se destacam Even-Zohar (1990) e Lefevere (2007), como também Cattrysse (2014), que traz apontamentos acerca da adaptação como uma forma de tradução, discutiremos o processo de tradução das personagens para às telas, observando o contexto de cada linguagem.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
Equivalência dinâmica de Nida e a tentativa de tradução da Bíblia no Japão no século XVI-XVII
Sakamoto, Mamiko; Universidade do Porto (Portugal)
2014-12-19
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Tradução da Bíblia
língua japonesa
equivalência dinâmica
pt_BR
No que diz respeito à tradução da Bíblia, Eugene A. Nida (Nida & Taber, 1969) propôs a ideia de “equivalência dinâmica”, alegando que a relação entre o recetor e a mensagem deve ser substancialmente o mesmo como entre o recetor original e a mensagem. No entanto, quando o tema do texto original não é reconhecido na cultura recetora, será possível traduzi-lo, substituindo por termos já existentes sem causar qualquer confusão? Neste trabalho explorou-se um exemplo de tradução da Bíblia no Japão que ocorreu durante os séculos XVI e XVII. As primeiras tentativas de tradução da Bíblia ocorreram durante a vinda de Francisco Xavier para o Japão, pelo primeiro católico japonês conhecido até agora, chamado Anjirô. No entanto, devido à sua falta de formação, na sua tradução, os termos cristãos foram substituídos pelos termos budistas, um das quais o termo ‘Deus’. Anjirô substituiu este conceito pelo termo ‘Dainichi’, uma das designações de buda, que se escreve literalmente ‘o grande Sol (大日)’ em japonês. Esta transferência cultural teve um impacto considerável nas atividades dos missionários, gerando várias confusões. Aprendendo desta experiência, os missionários deixaram de substituir os termos cristãos e começaram a utilizar os termos originais em português ou latim. Estes exemplos da fase inicial da tradução da Bíblia em japonês mostram-nos um dos importantes aspetos de tradução: a equivalência dinâmica não é possível quando não existe um conceito semelhante na cultura recetora ou o conceito já existente for essencialmente distinto.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
"GO AHEAD. TRY IT.”: O AMANTE DE LADY CHATTERLEY E PLEASANTVILLE EM RELAÇÕES PALIMPSESTUOSAS
Batista, Joselayne Ferreira; Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
2014-12-19
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Relações palimpsestuosas
Literatura
Cinema
Metaficção
pt_BR
Também conhecida como reinterpretação, a adaptação trata do diálogo entre manifestações artísticas, ressignificando signos de uma linguagem para outra. Dada sua natureza palimpsestuosa, a adaptação traz em si marcas de um outro texto, e, por isso é possível reconhecer a intertextualidade em diversas esferas das relações entre as artes. O amantes de lady Chatterley (1929), romance de D. H. Lawrence, narra história de Constance Chatterley, que encontra companhia nos braços de outro homem após seu marido sofrer paralisia da cintura para baixo. Pleasantville (1998), filme de Gary Ross, traz em sua narrativa dois irmãos que acidentalmente vão para dentro de um seriado de TV em preto e branco dos anos 50. As marcas dessa relação palimpsestuosa se apresentam através de presença física do livro de Lawrence no filme como também nas transformações na vida das personagens no que diz respeito a descoberta do sexo. Desse modo, este trabalho tem por objetivo analisar e discutir como Pleasantville se configura enquanto ressignifição/transcodificação do romance do autor inglês em um novo meio semiótico, utilizando-se da linguagem cinematográfica. O arcabouço teórico deste estudo compreende críticos e estudiosos da linguagem cinematográfica e teoria da adaptação, como Brito (1995), Martin (2003), Hutcheon (2006) e Stam (2006).
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
ENTRE LA DISPARITION DE GEORGES PEREC E O SUMIÇO: POR QUE TRADUZIR SEM O E, SE O A É MAIS FREQUENTE EM PORTUGUÊS?
Andrade Féres, José Roberto; Universidade Federal da Bahia
2014-12-19
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La Disparition de Georges Perec
Tradução
O Sumiço.
pt_BR
La Disparition de Georges Perec é um romance lipogramático de 1969, ainda inédito em língua portuguesa. No intento de justificar a escolha de base para minha empreitada tradutória, pretendo responder à primeira pergunta que, geralmente, me faz quem descobre que estou traduzindo esse livro de 320 páginas onde não há nenhuma letra e, e narra, justamente, o sumiço dessa vogal: “Você tira o e também?”. Minha resposta: “É, apesar de o a ser mais frequente no português”. Por que tirar o e então? São estes alguns dos argumentos que viso desenvolver e ilustrar com exemplos do meu trabalho em andamento: entre o e e o a, a diferença de frequência no português é pouco significativa – não chega a 2% –; há um paralelo que se pode ler, como explica Claude Burgelin, entre o autor da vida e da morte dos personagens, um pai assassino de nome impronunciável – e cuja fisionomia é praticamente um retrato falado de Georges Perec –, e o autor da vida e da morte da narrativa, o próprio escritor; suprimindo o e, posso produzir jogos de linguagem análogos aos de La Disparition – dentre eles, o de “erros voluntários” quase imperceptíveis –; e, finalmente, Perec tinha o projeto de ligar seus livros entre si, ligação com a qual a letra e contribui muito mais que o a –para não citar senão um exemplo, seu W ou le souvenir d’enfance se inicia com a dedicatória “pour E”. O e é importante demais para não sumir em O Sumiço.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
O ATO TRADUTÓRIO E OS GESTOS CULTURAIS: ENFOQUE SOBRE O CONTO POLÍCIA LADRÃO - POLICE VOLEUR, DE MARCELINO FREIRE
Fonsaca, Karina; Universidade Federal da Paraíba
Coutinho, Janaína Araújo
2014-12-19
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Tradução
Cultura
pt_BR
Nosso trabalho propõe discutir, através do olhar das Transferências Culturais, o diálogo estabelecido entre os contextos de tradução implicados no conto Polícia Ladrão – Police Voleur, de Marcelino Freire, pertencente à coletânea Je suis favela (2011) publicada na França e, no Brasil, sob o título Eu sou favela (2012), ambas pelas Éditions Anacaona. Nosso estudo baseia-se sobre a proposição de que o ato tradutório, segundo Corrêa (2009), demanda do texto traduzido e do texto-fonte o estabelecimento de conexões com as referências enfocadas nas escolhas do tradutor. A tal seleção, num primeiro plano, de cunho lexical e filológico, ajuntam-se elementos culturais e históricos. Aspectos de caráter social, político, econômico não podem ser escamoteados quando da crítica das trocas entre nações através de seus modos de expressar. Compreendemos, portanto, o ato tradutório em sua dupla função de espelhamento dos gestos culturais: visaria tanto à língua de origem do texto-fonte quanto à ótica inversa, na língua estrangeira do texto traduzido. As concepções de leitor/leitura, implícitas nas duas versões do conto, ganham maior relevo ao compararmos os contos e os artigos de imprensa, que acompanham ambas as coletâneas, dispostos ao final do livro. As imagens na tradução, ou seja, os desdobramentos do ato tradutório se modificam de acordo com os pré-requisitos socioculturais e com os métodos utilizados na tradução. Tal percepção da alteridade estabelecida entre "os contos" no conto analisado lança luzes sobre sua a trajetória como representação simbólica, tanto para os estudos das Transferências Culturais quanto para as demandas do exercício de traduzir.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
A TRADUÇÃO DE EXPRESSÕES METAFÓRICAS EM UM TEXTO ESPECIALIZADO DO CAMPO DA SAÚDE
Fajardo, Ananyr Porto; Grupo Hospitalar Conceição
Reuillard, Patrícia Chittoni Ramos; Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
2014-12-19
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Tradução
Letras
Linguística
pt_BR
Esse artigo aborda o processo de tradução de expressões metafóricas em um texto especializado do campo da saúde, redigido em inglês. O texto de partida relata achados de busca referentes a uma questão inusitada em pesquisa e incomum nesse gênero textual – efeitos do riso na saúde e no adoecimento das pessoas. Enfocamos a tradução para o português de expressões metafóricas relacionadas ao tema da risada, buscando equivalências funcionais na ausência de equivalência direta satisfatória no contexto abordado. A abordagem funcionalista da tradução embasou a definição de tipo, gênero e função textual, bem como o reconhecimento de referências extralinguísticas e condicionantes culturais, considerando a comunidade discursiva à qual o original foi dirigido, profissionais de saúde, mais especificamente, médicos. O produto final resultou tanto da modalidade de tradução manifesta como velada para busca de equivalência direta e funcional, respectivamente. Recorremos mais à equivalência funcional do que à direta na tradução das expressões de nosso interesse, pois em várias situações foi necessário recriar seu sentido, substituindo a versão dicionarizada por outra mais próxima do jogo de palavras utilizado pelos autores do artigo, o que confirmou nossa escolha pela abordagem funcionalista. Essa abordagem permite aos tradutores alcançar o princípio da lealdade junto aos leitores em relação ao compromisso inicial para com os autores.
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2019-10-25T18:48:23Z
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2019-10-25T18:48:23Z
Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
Investigando o Perfil do Tradutor-Fã de Legendas no Brasil
Brito, Liara Rodrigues de; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-19
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tradução audiovisual
legendagem
tradutor-fã
pt_BR
Esta pesquisa tem como objetivo geral contribuir para os estudos de Tradução Audiovisual (TAV), área que ainda é pouco pesquisada no Brasil. Esse trabalho também pretende evidenciar o papel do tradutor de fansubs (legendas de fãs para fãs). Apesar da facilidade de encontrar pesquisas que lidem com fansubs – em especial pesquisas que comparam fansubs e legendas comerciais, como Ribeiro Neto (2013), Corchs (2013) e Feitosa (2009) –, poucas pesquisas, por exemplo, Perides (2008), enfocam o trabalho do tradutor destas legendas (fansubber), que no trabalho chamamos de tradutor-fã. Assim como as pesquisas de Aulavuori (2008) e Perides (2008), nossos dados também foram coletados à distância através de um questionário, o qual os sujeitos responderam pela internet, embora o nosso questionário tenha sido elaborado com o auxílio da ferramenta Google Docs. Os resultados obtidos com o questionário possibilitaram que traçássemos um perfil dos tradutores-fãs quanto a seu nível de formação em Tradução e experiência como tradutores, além de investigar a rotina de legendagem destes tradutores-fãs e sondar se há interesse em atuar profissionalmente como tradutores ou em fazer algum curso de tradução. Quando possível, comparamos os nossos dados aos de Perides (2008). Como resultado, pudemos fazer comparações sobre o sexo dos sujeitos, faixa etária, localização geográfica, nível de escolaridade e o que levou os tradutores-fãs a se envolverem com a tradução de fansubs.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21692
2019-10-25T18:48:23Z
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2019-10-25T18:48:23Z
Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
DE MENINO DE ENGENHO A L'ENFANT DE LA PLANTATION: OS CAMINHOS DAS TRADUÇÕES FRANCESAS DA OBRA DE JOSÉ LINS DO REGO
Ajala, Flora Marina Figueiredo; UFPB
2014-12-19
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Menino de engenho
L'enfant de la plantation
José Lins do Rego
Tradução
pt_BR
O presente trabalho consiste em uma breve investigação sobre os processos e caminhos percorridos pela obra Menino de engenho (1932), de José Lins do Rego, e os processos até as duas traduções francesas publicadas com o título L'Enfant de la plantation (1953 e 2013), considerando que os caminhos e processos foram diferentes devido ao período de 60 anos que separa as duas publicações. Uma sucinta apresentação sobre o romance e o seu autor, bem como um panorama das traduções de suas obras servem de ponto de partida para a investigação. Para tanto, adotou-se a abordagem de transferências culturais (Michel Espagne, 2012) e das trocas internacionais (Pierre Bourdieu, 2002). Dentro da perspectiva de transferências culturais, interessam os processos e caminhos da exportação em vez dos juízos de valor entre texto original e texto traduzido; e no que diz respeito às trocas internacionais, o foco recai sobre a investigação das operações sociais que conduzem a uma contextualização das traduções, tais como: possível existência de auxílio à tradução e à publicação, identificação dos agentes e das instituições que serviram de intermediários entre o texto original e as traduções. Como resultado, pode-se observar o papel relevante dos intermediários, bem como as diferenças entre os caminhos e as relações existentes no processo que conduziu às duas traduções.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
AS MEMÓRIAS DE ANDRÉ NAS LAVOURAS ARCAICAS DE RADUAN NASSAR E LUIZ FERNANDO CARVALHO
Albuquerque, Ana Karla Costa de; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-19
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pt_BR
Este estudo é parte da dissertação de Mestrado defendida em Abril de 2013 junto ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal da Paraíba. Dentre as reflexões a respeito da construção temporal do romance Lavoura Arcaica (1975), de Raduan Nassar, e da narrativa fílmica LavourArcaica (2001), dirigida por Luiz Fernando Carvalho, bem como as consequentes implicações dos aspectos formais em uma experiência temporal dentro da diegese, estão as discussões a respeito da memória. No presente texto, apresento o resultado da pesquisa especificamente neste aspecto, buscando responder alguns questionamentos que me serviram de guia: quem é o sujeito da memória? De que forma o conteúdo memorial se manifesta? Quais os objetos que permeiam o fundo memorial do sujeito? Qual a distância cronológica que o sujeito precisou percorrer para buscar as lembranças manifestas como imagem? O assunto será abordado considerando isoladamente a narrativa literária e a fílmica e os seus possíveis entrecruzamentos.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21697
2019-10-25T18:48:23Z
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2019-10-25T18:48:23Z
Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
EROTISMO E VIOLÊNCIA NA TRADUÇÃO POÉTICA DE HERBERTO HELDER
Fernandez, Rafaella Dias; Universidade Federal do Pará
Leal, Izabela Guimaraes Guerra
2014-12-19
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Tradução
Criação
Corpo.
pt_BR
O poeta português contemporâneo Herberto Helder não denomina seus trabalhos de apropriações de outros poetas como tradução, em seus livros, o termo empregado é “poemas mudados para português”. Esta forma peculiar de definir o trabalho de tradução já aponta para o gesto de traduzir como um ato de criação literária, de inovação poética. O tradutor, ao transpor para a sua língua materna a obra estrangeira, não está transcrevendo a obra alheia, mas sim criando uma nova obra. A atividade de tradução poética na obra de Herberto Helder está relacionada ao erotismo e à violência, a escrita é corporal. Há a presença dos órgãos, dos fluxos vitais; o corpo passa a ser pensado em partes, como potência viva, e isso possibilita ao poeta o vazio da forma, o espaço para novas formas e significados. Nessa deformação do corpo há uma violência essencial para a construção de novos sentidos poéticos. O objetivo deste trabalho é refletir sobre a tradução como um ato de criação, considerando o erotismo e a violência como processos inerentes ao trabalho poético.
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2019-10-25T18:48:23Z
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2019-10-25T18:48:23Z
Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
A tradução de obras de literatura contemporânea francesa no Brasil: uma comparação entre representações do Brasil a partir de elementos estéticos
Amaral Camargo, Raquel Peixoto; UFPB
2014-12-19
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tradução
literatura contemporânea francesa
paratextos.
pt_BR
O objetivo deste artigo é perceber representações do Brasil presentes em elementos de paratexto do romance de literatura contemporânea francesa Là où les tigres sont chez eux, da autoria de Jean-Marie Blas de Roblès, e na sua tradução brasileira, intitulada Lá onde os tigres se sentem em casa, realizada por Maria de Fátima Oliva do Couto e Mauro Pinheiro. Para isso, faremos breves análises da capa destes livros bem como de outros peritextos e epitextos que os compõem e os prolongam. Como suporte teórico, valer-nos-emos dos estudos realizados por Gérard Genette acerca dos paratextos editoriais.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
Gonçalves Dias e a Tradução na Imprensa Periódica Oitocentista
Silva, Camyle de Araújo; PPGL - UFPB
Xavier, Wiebke Robën de Alencar; PPGL - UFPB
UFRN
2014-12-19
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Gonçalves Dias
Tradução
Imprensa Periódica
pt_BR
O presente trabalho tem como objetivo contribuir para o resgate da memória do poeta e tradutor maranhense Antônio Gonçalves Dias (1823-1864), mais conhecido pela autoria da poesia “Canção do Exílio” (1843), através do estudo de trabalhos traduzidos pelo mesmo e publicados na revista maranhense O Archivo (1846). São eles: “A Torre de Verdum” de Frédéric Soulié e “Canção de Bug-Jargal” de Victor Hugo. A fortuna crítica acerca de Gonçalves Dias tradutor tem focado quase que exclusivamente em sua tradução do livro de Friedrich Schiller, “A Noiva de Messina” (Die Braut von Messina), concluída em 1863. Contudo, seu trabalho com traduções é mais amplo, tendo publicado outras traduções na imprensa periódica oitocentista. Com isso, tomou-se como base o conceito metodológico interdisciplinar de Transferências Culturais, cunhado por Michel Espagne e Michael Werner. Para Espagne (2012, p. 21), a Transferência Cultural pode ser entendida como uma orientação metodológica para pesquisas históricas, que pretende evidenciar as imbricações e mestiçagens entre os espaços nacionais, tentando entender como as formas identitárias se alimentam das importações. A partir desse conceito, pretende-se analisar o perfil tradutório do poeta através do estudo dos textos de partida em seu contexto de origem, em relação às traduções em seu contexto de recepção, visando identificar as transformações e modificações que ocorreram durante a viagem desses textos entre os espaços nacionais. Assim, pretende-se reconstituir a visão de Gonçalves Dias acerca da tradução, tomando como base também os comentários encontrados em suas correspondências pessoais.
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2019-10-25T18:48:23Z
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2019-10-25T18:48:23Z
Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
O ENOBRECIMENTO COMO TENDÊNCIA DEFORMADORA NA TRADUÇÃO DO BEST-SELLER AMANTE SOMBRIO
Galdino, Melina; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-19
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best-seller
tradução
tendências deformadoras
pt_BR
A tradução de romances best-sellers, campo ainda pouco problematizado, tem como principal característica a exclusão do estrangeiro e a adaptação à cultura local. O leitor deve ler uma tradução que pareça que foi escrita em sua própria língua, não aparentando ser uma tradução; além disso, esse texto deve também estar de acordo a concepção moral e ideológica desse leitor. Nesse contexto, as traduções são concebidas como uma aclimatação do estrangeiro e tudo o que causa estranheza à cultura de chegada é rejeitado. O objetivo deste trabalho é observar como essa estratégia tradutória, particularmente o “enobrecimento” (BERMAN, 2013) do texto (no qual o tradutor muda ou exclui passagens do texto original que possam chocar ou ferir a moral do leitor) está presente na tradução de um best-seller e como esse método afasta o leitor do mundo descrito no original. O corpus é composto pelo romance Amante Sombrio (Dark Lover) da estadunidense J. R. Ward, traduzido por Jacqueline Valpassos, que será analisado com base na analítica da tradução de Antoine Berman, para quem existem em toda tradução tendências deformadoras que agem como forças no ato de traduzir. A análise do corpus mostra como a tradução desse best-seller tende a suavizar termos e expressões que podem, na avaliação do editor, vir a chocar os valores morais e/ou ideológicos do público leitor da obra. A análise pretende mostrar como a tradução de Amante Sombrio acaba por tornar o original mais neutro, destituindo-o de uma linguagem que é característica desse tipo de romance.
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2019-10-25T18:48:23Z
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2019-10-25T18:48:23Z
Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
UMA TRADUÇÃO DE SIR WALTER SCOTT E O INÍCIO DO CONTO FANTÁSTICO NO BRASIL: O CASO DE "HERMIONA. NOVELLA ALLEMÃA DO SÉCULO XIV" (1830)
Xavier, Wiebke Röben de Alencar; Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
Fernandes, Marcos Túlio; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-19
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Tradução
pt_BR
O início do conto fantástico no Brasil tem sido motivo de discussões e controvérsias em torno das traduções e imitações das narrativas de E.T.A. Hoffmann, já que no “século XIX, ‘conto fantástico’ é sinônimo de ‘conto à la Hoffmann’. Já em 1830, Hélio Lopes (1997) registra que o efêmero periódico brasileiro O Beija-flor havia publicado em seu oitavo e último número a tradução literária “Hermiona. Novella Allemãa do século XIV”. Considerada como ponto de partida da literatura fantástica no Brasil, essa contribuição analisará a tradução e os processos de transferências culturais em torno dessa “novella alemãa” no Beija-flor, que tomou como base uma anedota do romance histórico Anne of Geierstein (1829), que integra os Waverley Novels do escritor escocês Sir Walter Scott.
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2019-10-25T18:48:23Z
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2019-10-25T18:48:23Z
Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
CLÁSSICOS DA LITERATURA EM QUADRINHOS: UMA ANÁLISE DO PONTO DE VISTA DA TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA
Nascimento, Gabriela Cristina Teixeira Netto do; Universidade de Brasília
2014-12-19
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Tradução intersemiótica
adaptação
quadrinhos
HQs
literatura
pt_BR
Resumo: O universo das histórias em quadrinhos abrange várias formas, como as tiras, também conhecidas como tirinhas, os cartuns, charges, gibis, mangás e romances gráficos. Este tipo de narrativa não se restringe a somente um público-alvo. É possível ver HQs para o público infanto-juvenil, bem como para leitores adultos com diferentes temáticas. As HQs são uma forma de texto multimodal que apresentam informações verbovisuais. Além das imagens, há diálogos, narrativas e notas nos quadrinhos que permitem que haja construção de sentido por meio da leitura das ilustrações e falas. Muitas editoras têm optado por publicar versões de obras consagradas da literatura internacional e nacional no formato de romance gráfico. Algumas implicações e escolhas devem ser observadas no âmbito da tradução intersemiótica. A partir da definição de signo de Peirce, a importância de signo, objeto e interpretante será analisada nas traduções intersemióticas de três obras consagradas. Dentre os aspectos a serem estudados nas traduções de prosa para os quadrinhos são: a formatação, a narrativa visual e textual, as inferências e interpretações que os signos não-verbais podem ter no texto como um todo.
Palavras-chave: HQs, literatura, tradução intersemiótica
oai:periodicos.ufpb.br:article/21706
2019-10-25T18:48:23Z
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2019-10-25T18:48:23Z
Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
VOZES FEMININAS COMO REGISTRO LITERÁRIO E POLÍTICO NO CONTEXTO AFRICANO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Gomes de Oliveira, Ana Ximenes; Universidade Federal da Paraíba
2014-12-19
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Tradução literária
Autoria feminina
Cânone.
pt_BR
No presente estudo, procuro investigar os registros literários de antologias e revistas dos países africanos de língua portuguesa, observando escritoras africanas como um dos elementos principais da resistência revolucionária no processo de independência e como a tradução é manipulada a partir de indicativos de mercado por parte das editoras e da crítica. Além disso, a análise de produções dos escritores locais é fundamental para entender como a imagem da mulher foi construída e deturpada, principalmente pela dificuldade de publicação no meio literário. A produção feminina de autoras como Paula Tavares, Alda Lara, OrlandaAmarilis, Noémia de Sousa e Paulina Chiziane, apresenta a mulher falada por ela mesma, deixando de ser um “falar sobre”, a partir de uma autoria masculina.Ademais, torna-se válido, também, explorar a questão da língua nestes países, que apresenta, ao mesmo tempo, uma unificação e uma dispersão interna, considerando as dificuldades de alcance abrangente pela tradução literária e cultural. Para tanto, terei como ponto de partida as contribuições de FONSECA (2008) apresentando um panorama da importância destes registros e o resgate histórico que estes representam. Para abordar as questões da formação/manipulação do cânone literário e da tradução, serão expostas as discussões levantadas por BOURDIEU (1998) e CASANOVA (2002), no que consiste a ligação entre cânone e o lugar que se fala e a notória presença do capital cultural como distinguidor de classe social e a posse de informações.
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2019-10-25T18:48:23Z
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2019-10-25T18:48:23Z
Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
SEXO, ARTE E EMANCIPAÇÃO FEMININA: o processo de reescrita da pornografia através do movimento pós-pornô
Oliveira, Juliana Goldfarb; UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
2014-12-19
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Reescrita
Pornografia
Feminismo queer
pt_BR
Muitos estudos contemporâneos compreendem a tradução como um processo de reescrita, refletindo a ideologia e o contexto de quem traduz. Segundo Lefevere (1992), a “(re)escrita é manipulação, realizada a serviço do poder, e em seu aspecto positivo pode ajudar no desenvolvimento de uma literatura e de uma sociedade”. Pretendo, com esse trabalho, refletir sobre o processo de reescrita no movimento pós-pornô, uma das ramificações mais subversivas da produção pornográfica. A pornografia hegemônica é realizada, sobretudo, por e para homens, e seu conteúdo reforça os estereótipos de gênero e cria padrões de sexualidade que normaliza a violência (física e simbólica) contra a mulher. Em reação, grupos feministas passaram a reivindicar uma linguagem que represente a emancipação sexual feminina. Surge assim o pós-pornô, com a intenção de se utilizar dos recursos da pornografia convencional para desnaturalizar seus papeis sexuais utilitários e incompletos. O pós-pornô é um movimento artístico e político, que está profundamente ligado às teorias do feminismo queer, e por isso as contribuições de Butler (2003) e Preciado (2000) serão essenciais para uma maior compreensão dessas vozes que se identificam como minorias de gênero, mas não se sentem representadas pelo feminismo tradicional. Utilizarei também o já citado Lefevere (1992), para elucidar as questões relativas à reescrita, além de outros textos como o de Arrojo (1996), que discute os estudos de tradução na pós-modernidade e a reescrita através da autoria feminina.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
A TRADUÇÃO DE OBRAS FRANCESAS NO BRASIL: A CONCEPÇÃO DE TRADUÇÃO ENTRE OS TRADUTORES
Delgado, Guilherme de Oliveira; Universidade Federal da Paraíba - UFPB
Dantas, Marta Pragana
2014-12-19
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Tradução
Prática tradutória
Língua francesa
pt_BR
Este trabalho parte de uma problemática relacionada à tradução e à circulação de obras francesas no Brasil no atual contexto de hegemonia da língua/cultura estadunidense. Nesse sentido, aborda discussões em torno das lógicas econômicas e simbólicas que regem as trocas culturais entre o Brasil e a França por meio da tradução. O estudo objetiva trazer a lume um aspecto específico relacionado à problemática da tradução de obras francesas no Brasil: o estudo da concepção dos tradutores sobre o próprio fazer tradutório. A partir do discurso de cada tradutor, busca apreender a maneira como estes atores se veem e percebem o seu papel enquanto profissionais no sistema de tradução. Do ponto de vista teórico, utiliza-se de algumas noções emprestadas à sociologia da tradução, bem como de conceitos relativos à tradução como reescritura e ao tradutor profissional. Do ponto de vista metodológico, baseia-se na análise qualitativa de onze entrevistas anteriormente realizadas com tradutores de obras francesas atuando no mercado editorial do Rio de Janeiro e de São Paulo. A análise do corpus conduziu à duas tendências no que diz respeito à percepção que os tradutores possuem sobre sua prática tradutória: o tradutor que se vê como mediador entre culturas (compreendendo uma subcategoria: o tradutor como divulgador), e o tradutor que se percebe como aprimorador do texto de partida. Essas tendências identificadas servem de alicerce ao ofício de cada tradutor entrevistado. Por fim, a pesquisa aponta para a relevância de um estudo futuro de maior abrangência que venha a complementar os resultados obtidos.
oai:periodicos.ufpb.br:article/21715
2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
ANÁLISE DE PRESERVAÇÃO DE FACES EM TRADUÇÃO COOPERATIVA
Barqueta, Clelia; UFPB
2014-12-19
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ct/article/view/21715
Tradução cooperativa
Pragmática
Preservação de face
Estudos críticos do discurso
pt_BR
Este artigo apresenta resultados parciais da análise de uma prática de tradução cooperativa. Uma busca na web e a descoberta do desinteresse acadêmico pela tradução compartilhada, associadas a uma experiência prazerosa de tradução cooperativa, despertaram nos autores o interesse para investigar academicamente esse tipo de tradução. As perguntas-pesquisa que orientaram os tradutores-pesquisadores foram de que modo eles resolveram impasses ou discordâncias sobre as opções de tradução e de que forma as intervenções foram realizadas para evitar rupturas e/ou mal-entendidos, que poderiam impedir a continuação do trabalho em cooperação. Fundamentou-se a análise das estratégias de comunicação dos tradutores por meio do aparato teórico da Pragmática, em especial, a teoria de Goffman (2011), no que diz respeito à polidez e à “manutenção da fachada” ou à preservação da face de ambos os interlocutores. Dos Estudos Críticos do Discurso, adotou-se a questão das relações de poder a fim de compreender o princípio de cooperação para que a tradução se adequasse ao sistema editorial em que se inscreve. A análise de sete sequências de negociação dos tradutores apresenta um trabalho recorrente de preservação das faces positivas e negativas de ambos aos tradutores.
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2019-10-25T18:48:23Z
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Cultura e Tradução
v. 3 n. 1 (2014)
”Alice por Artes de Narizinho”: Alice no País das Maravilhas, de Monteiro Lobato
Duarte, Katarina Queiroga; Faculdade de Letras - Universidade do Porto
2014-12-19
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tradução
adaptação
diferenças culturais
pt_BR
A tradução de Alice no País das Maravilhas de Monteiro Lobato não se trata de uma mera recontagem do texto de Charles Lutwidge Dogson para o público infanto-juvenil brasileiro. Lobato acrescenta e retira informações da obra original. O tradutor/autor justifica sua postura já no prefácio do volume ao afirmar que fez o que pode, mas pede aos pequenos leitores que não o julguem, pois as diferenças das línguas e mentalidades, inglesas e brasileiras, são grandes. Este trabalho se propõe a analisar determinadas diferenças culturais presentes nos dois textos, o original e o traduzido. O estudo comparativo das obras seguirá o modelo proposto pelos estudiosos José Lambert e Hendrik van Gorp no artigo On describing translations, publicado no volume The Manipulation of Litarature, e buscará responder questões como: Porquê?, para quê e para quem? Monteiro Lobato traduziu Alice.
Palavras-chave: tradução, adaptação, diferenças culturais.