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CONSIDERAÇÕES SOBRE DESENVOLVIMENTO FACE À ABORDAGEM DE RISCO: confrontos econômicos, sociais e ambientais
Carvalho, Cynthia Xavier
UFPE
Di Lorenzo Lima, Wânia C. Gomes
UNIPÊ
Malagodi, Edgard
UFCG
Com a modernização tecnológica e a globalização emergem transformações econômicas que repercutem diretamente no cenário social. Procura-se neste artigo discutir o tema do desenvolvimento, refletindo-se acerca dos riscos. A análise dos riscos tem como base as contribuições teóricas de Ulrich Beck, com o fim de levantar subsídios para debater os desafios da sociedade contemporânea em uma abordagem crítica. Partindo das transformações de ordem econômica, são enfatizadas as questões sociais, ambientais, o papel do mercado, do Estado e da sociedade civil. Ressalta-se a função da regulação na dimensão do progresso humano, enfocando suas limitações e as necessidades de mudanças valorativas na perspectiva do direito subjetivo ao desenvolvimento. Por fim, defende-se a análise do desenvolvimento de forma multifacetada, como o próprio direito à vida, na expectativa de amparar um debate mais amplo sobre a superação de riscos no caminho da sustentabilidade, como prerrogativa do direito universal ao desenvolvimento.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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Política & Trabalho: revista de ciências sociais; n. 37 (2012): RISCO
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AVENTURA, LIBERDADE, DESAFIOS, EMOÇÃO: os tons do apelo ao consumo do risco-aventura
Spink, Mary-Jane
Esta pesquisa teve por objetivo entender o papel da mídia na co-construção de sentidos sobre o risco-aventura e os efeitos ideológicos da associação entre texto e imagem, em anúncios veiculados em revistas. Para tanto, tomamos por foco anúncios que se reportavam especificamente ao risco-aventura, definido de modo a incluir os componentes aos quais a literatura dá destaque, ao referir-se a risco, radicalismo ou aventura. O corpus incluiu anúncios veiculados no período de 1968 a 2003, em uma amostra de 212 exemplares da revista Veja, escolhida por ser uma das mais antigas e por ter um índice de circulação alto. A análise destacou dois aspectos: as estratégias de endereçamento a potenciais consumidores de risco-aventura e os tons do apelo ao consumo de atividades relacionadas à aventura. Conclui-se que, juntamente com os anúncios, são legitimados estilos de vida que, em grande parte, respondem ao ideário contemporâneo da individualização.
Palavras-chave: risco-aventura; publicidade; consumismo; mídia.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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Política & Trabalho: revista de ciências sociais; n. 37 (2012): RISCO
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O IMPERATIVO DA EPIDEMIOLOGIA DOS FATORES DE RISCO EM FACE DAS DESIGUALDADES SOCIAIS: agenciamentos discursivos sobre o sedentarismo
Bagrichevsky, Marcos
Estevão, Adriana
O texto ensaístico empreende uma análise que busca desestabilizar certas pretensões do status quo da ‘epidemiologia dos fatores de risco’, fazendo emergir outras leituras possíveis em relação ao ‘sedentarismo’ que extrapolam os limites formais e politicamente problematizáveis que a este tema têm sido impostos. Tomado como uma metáfora pós-moderna, o sedentarismo viceja como um ícone emblemático da era de incertezas e inseguranças sociais que habitamos e que nos habita. Os autores apontam, ao final, que a renúncia ao rigor filosófico-interpretativo nas análises epidemiológicas sobre os chamados comportamentos de risco à saúde, tratados predominantemente como fruto de ‘escolhas pessoais equivocadas’, tem produzido noções que se limitam aos sujeitos apartados de sua cultura e de seu potencial de interferência nas agendas políticas dos governos; além de não incluírem as questões do panorama de iniquidades sócio-econômicas e sanitárias vigente, que afeta com gravidade grande parte da população brasileira.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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POLICIAMENTO GENÉTICO: o DNA publicizado em nome da segurança pública
Pimentel, Cesar Pessoa
professor da Universidade Castelo Branco
Garrido, Rodrigo Grazinoli
professor da Universidade Castelo Branco e da Universidade Católica de Petrópolis
O presente artigo tem como objetivo analisar o uso da coleta de material genético com vistas à prevenção de crime. Tal coleta está por ser efetivada no Brasil através de reformulações legais no âmbito da identificação criminal, permitindo acesso não consentido ao DNA de indivíduos juridicamente sentenciados por crimes. Através de uma abordagem histórica calcada na noção foucaultiana de bio-poder, busca-se comparar práticas modernas de administração da vida com práticas contemporâneas, focando o uso do material genético na prevenção de crimes. O estudo é complementado pela análise da Lei n. 12.654, a partir da qual se tenta esboçar alguns aspectos pertinentes para a compreensão da atual cultura de risco e suas implicações sobre os limites entre domínio público e privado.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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CONSTRUINDO UM LUGAR DE MORADIA EM MEIO AO LIXO, A RISCOS E ESTIGMAS: o bairro Parque Santa Cruz, em Goiânia-GO
Amaral, Arthur Pires
As discussões presentes neste artigo se fundamentam em estudos, no campo das Ciências Sociais, sobre os processos de construção, seleção e aceitabilidade de riscos. A partir de uma pesquisa etnográfica no bairro Parque Santa Cruz, em Goiânia-GO, eu pretendo analisar as percepções de risco de diferentes atores sociais responsáveis por definir a habitação naquele espaço urbano. Apesar do reconhecimento jurídico do bairro, em 1985, e das obras de urbanização, seus imóveis foram construídos por cima de toneladas de lixo aterrado. É o Parque Santa Cruz uma área de risco? Ao refletir sobre a polissemia do conceito de risco, eu também discuto alguns desafios metodológicos encontrados, durante o meu trabalho de campo, na tentativa de analisar as diferentes vozes que abordaram essa questão.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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TECNOLOGIA, CIÊNCIA E INCERTEZA NA SOCIEDADE DO RISCO
Paese, Joel
UFMT
O artigo trata da problemática do risco na modernidade. Inicialmente faz-se uma discussão de seus aspectos teóricos, a partir das teorias de Beck e Giddens sobre a modernidade. A seguir analisamos como suas discussões podem ser inseridas no debate sobre determinismo e indeterminismo na ciência. O objetivo é problematizar as relações entre tecnologia, ciência e política na atual fase de realização da modernidade, caracterizada pela proliferação de controvérsias tecnocientíficas na esfera pública. Torna-se possível, então, compreender como tais controvérsias passam a estar na base da definição dos riscos e da politização do debate, que estruturam o padrão de relações entre os diversos atores da arena social, política e cultural de nosso tempo.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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PARA UM DEBATE SOBRE RISCO NAS CIÊNCIAS SOCIAIS: aproximações e dificuldades
Neves, Ednalva Maciel
UFPB
Jeolás, Leila Sollberger
UFAL
Apresentação do dossiê
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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O RISCO DELIBERADO: sobre o sofrimento dos adolescentes
Le Breton, David
Universidade de Strasbourg
As condutas de risco são maneiras ambivalentes de lançar um apelo às pessoas mais próximas, àquelas com quem contamos. Elas são uma forma última de produzir sentidos e valores, testemunhando a resistência ativa dos jovens e de suas tentativas de estar no mundo. As provas que os jovens se infligem espontaneamente no grupo, mesmo se perigosas e dolorosas, correspondem a esta necessidade interior de se transformar e renascer para outra versão de si próprio, melhorada, após uma aproximação, real ou simbólica, com a morte. Essas provas são ritos íntimos, privados, cujas referências são pessoais, descolados de qualquer crença coletiva e voltando-se contra uma sociedade que busca preveni-las. À vezes, elas podem mesmo provocar um sentimento de reconhecimento pessoal, transformando-se em formas de autoiniciação.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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A HERMENÊUTICA DO SILÊNCIO: vencedores e vencidos de uma luta desigual
de Castro Santos, Luiz Antonio
UERJ
O texto visa provocar uma reflexão ética e política sobre o proibicionismo e suas ramificações, que assumiram formas crescentemente despóticas de vigilância, de proporções mundiais, seja no terreno do controle do tabaco ou das drogas – inclusive no que tange à criminalização dos usuários da maconha. Em tempos recentes, a aplicação de um controverso “princípio de precaução” tem justificado novas e injustificadas incursões de polícia médica, da legislação antifumo às medidas crescentes de estigmatização (e anunciada penalização) de pessoas consideradas obesas. Em nome da epidemiologia de riscos, conceitos de base científica escassa tornam-se preceitos morais, a exemplo do conceito/preceito relativo ao chamado “fumo passivo”. Aqui se defende a necessidade de delimitação das fronteiras entre ciência e moral, entre público e privado, entre prevenção e intervenção descabida. Dedica-se atenção especial à defesa das pessoas expulsas dos espaços de fruição, sociabilidade e convivência, por autoridades sanitárias municiadas por frágil base científica.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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RISCOS EM ALTO MAR: concepções e práticas sobre segurança no trabalho offshore
Knauth, Daniela Riva
UFRGS
Leal, Ondina Fachel
UFRGS
O presente artigo tem por objetivo analisar a cultura de segurança de uma pequena empresa de navegação marítima que presta serviços a grandes empresas em plataformas marítimas, atividade esta denominada offshore. Os dados analisados foram coletados junto às equipes que compõem as tripulações das embarcações a partir de três técnicas. No caso estudado, embora a implantação de normas e medidas de segurança vise proteger os trabalhadores, o meio ambiente e o patrimônio da empresa, esta iniciativa faz pouco sentido para os membros das tripulações que permanecem por longos períodos embarcados em alto mar, uma vez que ela não dá conta do principal risco que é a própria natureza. Na perspectiva dos marinheiros, outro potencial de risco reside na situação de isolamento e confinamento que o tipo de trabalho impõe. Assim, as propostas de segurança no trabalho deveriam contemplar estratégias para minimizar os efeitos físicos e psicológicos atribuídos ao confinamento.
Palavras-chave: risco, cultura de segurança, trabalho, offshore
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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O MUNDO DOS BEM E MAL PASSARES: Vivendo com hipertensão arterial na Guariroba, Ceilândia (DF)
Fleischer, Soraya
UnB
Desde 2008, nossas equipes de pesquisa têm convivido com moradores do bairro da Guariroba, localizado na Ceilândia, maior cidade do Distrito Federal. Em geral, são moradores que lidam, cotidianamente, com doenças ditas crônicas. Nesse artigo, apresento como o ‘passar mal’ é uma sensação afiada e central para que os efeitos da hipertensão arterial sistêmica sejam percebidos. O grande desafio é conseguir interpretar uma doença tão invisível, intangível, assintomática como a HAS e, ainda assim, manejar a vida diária. Mais e mais, tem-se notado uma ampla popularização dos esfigmomanômetros nas casas dessas pessoas, e sugere-se que esse é um novo ‘oráculo’ importante para perceber, avaliar e cuidar da própria saúde. Embora nem sempre as recomendações biomédicas sejam seguidas à risca, argumenta-se a partir desses dados etnográficos que estas pessoas estão, de fato, cuidando de sua saúde e bem estar.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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TRABALHADORES E RISCO: apontamentos sobre práticas de saúde
Lima, Débora Arruda Campos de Andrade
UFPB
Este artigo aborda o cotidiano e as práticas de saúde de profissionais do Centro de Testagem e Aconselhamento da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa – PB. Nosso objetivo foi compreender como os trabalhadores de saúde lidam com a gestão das noções de risco e perigo frente às situações de trabalho com doenças estigmatizadas como Aids. A pesquisa de campo resultou numa etnografia da rotina e das dinâmicas do serviço. As informações revelaram que concepções de risco têm repercussões significativas nas formas de abordagens e práticas cotidianas desses trabalhadores de saúde. Foi possível observar que na tentativa de manipular os riscos a performance frente a clientela estava fundamentada no domínio do julgamento moral sobre o caráter do outro. Percebemos assim, que atuar num setor que demanda convívio com situações de vida ligadas aos comportamentos e moralidades individuais, provoca julgamentos e estratégias que são construídas diferentemente.
Palavras-chave: risco, CTA, trabalhadores de saúde, práticas em saúde
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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CARNE COM CARNE Gestão do risco e HIV/Aids em casais sorodiscordantes no Estado da Paraíba
Perrusi, Artur
UFPB
Franch, Mónica
UFPB
O artigo discute aspectos da gestão pública e privada do risco entre casais sorodiscordantes heterossexuais, frequentadores dos serviços de saúde especializados em HIV/Aids situados em João Pessoa (Paraíba). Inicialmente, o artigo problematiza a questão do risco a partir de três temáticas: sociedade, individualidade e Aids. Em seguida, examina concretamente as relações entre risco e sorodiscordância, apresentando dados da pesquisa realizada. A discussão articula, empiricamente, a gestão do risco e as negociações ou os acordos, explícitos e implícitos, que ocorrem no seio do casal, em relação à situação de sorodiscordância. Deste modo, o artigo busca contribuir para o debate nas Ciências Sociais da Saúde, particularmente no que diz respeito à determinação dos riscos à saúde, às políticas construídas a partir dessa determinação, e à maneira como a gestão pública se torna uma gestão privada do risco, sempre de forma incompleta e aberta.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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PARA QUE SERVE A ESCALA DE COMUNICAÇÃO DE RISCO NUCLEAR? Reflexões sobre o acidente de Fukushima
Silva, Gláucia
UFF
Melo, Thaís Barrozo
UFF
Empreendemos aqui uma reflexão sobre o papel da Escala Internacional de Eventos Nucleares – INES –, argumentando que sua utilização, ao simplificar as proporções dos acidentes nucleares e desmerecer a inclusão de balizas éticas na sua elaboração, trai sua função manifesta, isto é, a comunicação do risco para um público amplo, não revelando aspectos importantes dos acidentes, e servindo antes para a legitimação das atividades nucleares. Para tanto, enfocamos o lamentável acidente de Fukushima, ocorrido em 11/03/2011, tomando por base teórica as proposições de Ulrich Beck, segundo as quais a especificidade dos riscos contemporâneos consiste em consequências inéditas e nefastas para grandes parcelas da humanidade por um amplo período de tempo. Também nos apoiamos nas ideias desenvolvidas por Mary Douglas e Wildavsky, ao afirmarem que os cálculos sobre os riscos nunca são nem objetivos nem decorrentes de uma percepção individual, mas sim uma representação subjetiva – porque política – e sempre construída coletivamente.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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Política & Trabalho: revista de ciências sociais; n. 37 (2012): RISCO
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PERIGOS, RISCOS E DESTINO: um estudo das percepções de trabalhadores em minas de carvão
Cioccari, Marta
UFRJ
A partir de etnografia conduzida em Minas do Leão (RS) – em pesquisas de mestrado e posteriormente de doutorado – analisa-se neste artigo a construção social do risco no cotidiano de trabalhadores em minas de carvão. Ali, as ameaças representadas pela mina de subsolo sempre constituíram o ápice da dimensão trágica da atividade, mas também da construção da heroicidade e da honra da profissão. Desde o fechamento da mina de subsolo, em 2002, o temor dos acidentes e a apreensão com a rotina praticada nas profundezas da terra foram substituídos pelas preocupações com a geração de empregos e, paralelamente, com os impactos ambientais representados pela mineração de superfície. Essas questões vêm mobilizando companhias carboníferas, sindicalistas, ambientalistas e poderes públicos da região.
Universidade Federal da Paraíba
2012-12-18 00:00:00
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Política & Trabalho: revista de ciências sociais; n. 37 (2012): RISCO
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