2024-03-29T04:51:36Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 1 n. 1 (2008)
LETRAMENTO INDÍGENA: O QUE PREVÊ O REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA AS ESCOLAS INDÍGENAS
Simas, Hellen Cristina Picanço
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Os pressupostos bakhtinianos introduziram nos estudos sobre a linguagem uma nova visão sobre o
seu funcionamento e, especificamente, sobre a função e importância dos gêneros orais e escritos
para as interações e a organização social, tornando-se consenso que os mesmos facilitam o ensinoaprendizagem, sendo necessária sua utilização em sala de aula. Seguindo as orientações dos estudos
de Bakhtin (2003), Schneuwly e Dolz (2004), Bronckart (1999) e Marcuschi (2005), pretende-se
analisar as orientações presentes no Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas –
RCNEI (2005) referentes ao desenvolvimento da linguagem oral e o trabalho com os gêneros orais
(públicos ou não). Já é sabido que os povos indígenas são originariamente representativos de uma
cultural oral, diante disso, deseja-se investigar se as atividades sugeridas neste documento que
visam o desenvolvimento do oral contribuem realmente para que isso aconteça, bem como se elas
colaboram para o fortalecimento e conservação dos gêneros orais dessa cultura. Convém também
refletir sobre os critérios de escolha dos textos: Quais seriam os gêneros orais públicos necessários à
relação desses povos com a sociedade nacional? Quais as práticas de letramento sugeridas para a
educação indígena? Objetiva-se dessa maneira alargar as fronteiras do conhecimento sobre o
letramento indígena.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13383
2018-04-25T13:34:34Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 1 n. 1 (2008)
A VIOLAÇÃO DAS MÁXIMAS CONVERSACIONAIS NO GÊNERO TEXTUAL ENTREVISTA
Farias, Sheila Costa de
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Focalizamos nesse estudo a violação das máximas conversacionais no gênero textual entrevista. Para tanto, nos fundamentamos teoricamente nos pressupostos de Grice (1982). O corpus da nossa análise é constituído de uma entrevista, publicada no site da emissora Rede Globo, com o então candidato a presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Verificamos que, no transcorrer da entrevista, máximas conversacionais são quebradas em respostas dadas pelo interlocutor (entrevistado). Acreditamos que propiciar a prática da leitura em sala de aula atentando para a quebra das máximas citadas pode ser relevante, uma vez que pode levar o aluno a olhar o texto sob uma perspectiva argumentativa.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13384
2018-04-25T13:34:34Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 1 n. 1 (2008)
INFORMAÇÕES IMPLÍCITAS NOS ATOS DE FALA DA PERSONAGEM “IAGO” DO FILME “OTHELLO”
Tavares, Lúcia Helena Medeiros da Cunha
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pt_BR
A Socioligüística Interacionista muito tem debatido a questão da interação face-a-face. Esse tipo de
interação se dá em conversas, debates, palestras etc. O locutor é, ao mesmo tempo, interlocutor, durante a troca de turnos. Estudando esses enunciados pronunciados entre dois ou mais (inter)locutores, Searle, Austin e outros analisam os sentidos contidos nos atos de fala que se dão durante essa troca de informações. Em todo ato de fala existem informações explícitas e implícitas, e é fazendo uso desses artifícios que se consegue, muitas vezes, o que se quer, através da linguagem. Um exemplo disso será visto neste trabalho que enfoca alguns dos atos de fala pronunciados por Iago em “Othello”. O antagonista utiliza-se da linguagem para tentar persuadir o protagonista a fazer o que ele (Iago) deseja. É uma demonstração de como a linguagem pode ser
utilizada visando alcançar os objetivos de cada um.
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2018-04-25T13:34:34Z
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2018-04-25T13:34:34Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 1 n. 1 (2008)
O AGIR COMUNICATIVO E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: CONTRIBUIÇÃO DE JÜRGEN HABERMAS*
Paiva, Roberta Soares
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pt_BR
Atualmente, o ensino de língua materna no Brasil vem apresentando os contornos de uma grave crise, realidade comum aos níveis fundamental e médio das redes pública e privada. Este fato é confirmado, por exemplo, através do desempenho pobre que a grande maioria dos alunos emonstra
em avaliações da disciplina Língua Portuguesa, tanto no contexto escolar como também no momento em que se submetem a exames de caráter nacional, como o ENEM e o vestibular. Isto vem a corroborar a tese de que o ensino de língua materna é falho em suas bases fundamentais, reclamando a necessidade urgente de mudança. Na conjuntura social vigente, orientada pela empresa capitalista, este ensino reflete a tendência de suprimir o diálogo e a criticidade dos indivíduos, gerando alienação, individualismo e competição. Buscando compreender esta conjuntura social e sua influência sobre o ensino de Língua Portuguesa, o presente artigo recorre ao arcabouço teórico do Interacionismo Sócio-Discursivo, representado pelo filósofo alemão Jürgen Habermas, para, a partir do conceito de agir comunicativo, refletir sobre a feição da mudança de
paradigmas que se faz necessária para devolver a este ensino a função de, através do debate, promover a formação de cidadão críticos e participativos, capazes de reinventar a sociedade e revitalizar a cultura.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13386
2018-04-25T13:34:34Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 1 n. 1 (2008)
O CLÍTICO REFLEXIVO EM MANUSCRITOS DO SÉCULO XIX: UMA ANÁLISE FUNCIONAL
Mello, Fernanda Rosário de
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pt_BR
As reflexões levantadas neste trabalho são parte da investigação que temos desenvolvido no programa de pós-graduação de Lingüística da Universidade Federal da Paraíba, intitulado "A gramaticalização do pronome 'se' reflexivo no discurso em João Pessoa: variação e mudança em uma abordagem funcional ", sob a orientação da Prof ª. Dra. Maria Elizabeth Affonso Christiano. Como em Mello (2005), tentamos reunir as utilizações do reflexivo "se", em diferentes graus - levantando novas funcionalidades no discurso, como a partícula de ênfase e pseudo-reflexão - com grupos de fatores lingüísticos que controlam propriedades ligadas ao seu contexto de utilização. Descrevemos diferentes matizes de significado de "se" encontrados em manuscritos da Paraíba, a fim de mapear, desta forma, semelhanças e diferenças entre eles.
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2018-04-25T13:34:34Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 1 n. 1 (2008)
GÊNEROS TEXTUAIS NOS EXAMES DE LÍNGUA INGLESA DO CEFET-PB: UM ESTUDO DE CASO
Andrade, Adriana Araújo Costeira de
Franca, Ivana Alencar Peixoto Lianza da
Aragão, Jackelinne Maria de Albuquerque
Simões, Myrta Leite
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A abordagem instrumental (AI) surgiu na década de 60 tendo em vista a demanda crescente, em todo o mundo, por cursos de inglês. No Brasil, a história dessa abordagem somente veio a acontecer nos anos 70, através do Projeto Nacional de Ensino de Inglês Instrumental em Universidades Brasileiras, coordenado pela Profª Drª Maria Antonieta Alba Celani, docente e pesquisadora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP. No que se relaciona às suas fases de
desenvolvimento, a AI teve seu início com a análise do registro, seguida da análise do discurso, análise da situação alvo, a fase das habilidades/estratégias, a abordagem centrada na aprendizagem e, atualmente, a nova tendência centrada em gêneros, tendo como expoentes Swales (1990) e Bhatia (1993). O nosso objetivo, nesse trabalho, é o de analisar exames de Vestibular do CEFET-PB, no período compreendido entre 1999 e 2007.1, a fim de verificar como o trabalho com a tendência dos gêneros textuais, que ora se configura, tem sido desenvolvido.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13388
2018-04-25T13:34:34Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 1 n. 1 (2008)
O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ESCRITA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN
Alves, Giorvan Ânderson dos Santos
Delgado, Isabelle Cahino
Vasconcelos, Manuela Leitão de
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pt_BR
Este artigo propõe-se a demonstrar discussões teóricas que norteiam o percurso de letramento em crianças com Síndrome de Down. Dessa forma, consideramos as limitações próprias desta Síndrome que podem, por sua vez, influenciar no processo de aquisição da escrita; contudo, a sociedade e a família têm um papel de extrema importância nesse processo, agindo como
instrumentos mediadores do percurso de interação e aprendizagem da criança junto ao meio ambiente. Por meio dessas ações, a criança com Síndrome de Down pode superar muitas limitações e, principalmente, desenvolver grandes e complexas habilidades, dentre elas, o ato de ler e escrever, funções indispensáveis à constituição do homem enquanto sujeito.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13396
2018-04-25T13:35:40Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 2 n. 2 (2008)
A RELEVÂNCIA DOS BANCOS DE DADOS PARA O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Simões, Darcilia
de Melo, Eliana Meneses
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pt_BR
Considerando o tema desta seção “A Expansão do Português no Mundo” e retomando uma conferência de Ataliba de Castilho intitulada “Reflexões sobre o Português Falado e o Exercício da Cidadania”2, em que o pesquisador fez uma retrospectiva da construção e consolidação dos estudos linguísticos no Brasil, verificou-se a oportunidade de tratarmos então da Linguística de Corpus, destacando-lhe o objeto: os Bancos de Dados. No I Simpósio Mundial de Estudos de Língua Portuguesa (I SIMELP), realizado em 2008 sob a organização da Universidade de São Paulo (USP), tivemos a oportunidade de participar do Simpósio
Ensino do Português e Novas Tecnologias3 e conhecer experiências inovadoras na difusão sistemática da língua portuguesa. Recursos como o computador e o DVD com gravações de voz e imagem vêm trazendo contribuições espetaculares para o âmbito da pesquisa e do ensino da língua portuguesa. Nesse ambiente de revolução tecnológica, a informática se destaca com suas contribuições de natureza tática para o trabalho com os dados. E é dos aportes trazidos da linguagem digital que pretendemos falar nesta sessão.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13401
2018-04-25T13:35:40Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 2 n. 2 (2008)
A METODOLOGIA NA PESQUISA GEOLINGUÍSTICA: O QUESTIONÁRIO FONÉTICO-FONOLÓGICO
Mota, Jacyra
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Os questionários linguísticos para a constituição do corpus do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB) diversificam-se, de acordo com os níveis de estudo da língua, em fonético-fonológico, semântico-lexical e morfossintático, contendo, ainda, questões de pragmática, perguntas de natureza metalingüística, temas para a depreensão de discursos semidirigidos e texto para leitura. Destaca-se, aqui, o questionário fonético-fonológico (QFF), analisando-o, especialmente, quanto à relação entre o monitoramento da fala por parte do informante e a ocorrência de variantes estigmatizadas. Exemplifica-se esse fato com as
variantes africadas palatais depois de semivogal palatal, em vocábulos como muito, doido, prefeito, peito (questões 077, 083, 117 e 138, respectivamente, e questão 079, em que o
vocábulo muito ocorre junto à resposta obrigado), observando que as africadas, nessas questões, ocorrem com menor frequência do que nos trechos do inquérito menos monitorados pelo falante. Conclui-se que, se, por um lado, no QFF encontram-se variantes que se afastam daquelas usuais no vernáculo do informante, por outro, o confronto entre os diferentes tipos de discurso fornecidos pelos inquéritos do ALiB pode oferecer dados interessantes para a análise da variação diafásica e, em alguns casos, para a depreensão de mudanças em curso, no português do Brasil.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13402
2018-04-25T13:35:40Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 2 n. 2 (2008)
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA SALA DE AULA: UM PODER MÁGICO!
da Silveira, Bianca Farias
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pt_BR
Este trabalho tem por objetivo apontar importantes contribuições da contação de histórias para o desenvolvimento dos alunos em sala de aula. Dentre elas, podemos citar
algumas: suscitar o imaginário infantil, responder indagações, enriquecer o vocabulário, favorecer a reflexão crítica, respeitar os turnos de fala, auxiliar na leitura e na escrita, conhecer aspectos da própria cultura e possibilitar a interação social. Como aporte teórico, tomamos como referência os estudos de Bagno, Bortoni, Ong, Patrini e Silva. Para melhor entendimento, retomamos um pouco da história do conto e dos contadores. Sabemos que a prática social do reconto é uma arte que ressurgiu recentemente, depois de quase ter desaparecido no começo do século XX. De acordo com Patrini (2005), esse quase
desaparecimento do conto está associado ao surgimento das novas mídias, como o cinema e a televisão, que substituíram o horário dos saraus do passado. Isso porque o poder da imagem é muito grande, ao ponto de subentender que a escuta do conto tradicional é algo fora de moda. Acreditamos que a presença do contador de histórias na sala de aula possibilita manter vivos
na escola outros repertórios conhecidos das crianças e dos professores. Além do mais, esta presença reconhece e valoriza a oralidade.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13403
2018-04-25T13:35:40Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 2 n. 2 (2008)
O NOME DO MUNICÍPIO. UM ESTUDO ETNOLINGUÍSTICO E SÓCIOHISTÓRICO NA TOPONÍMIA SUL-MATO-GROSSENSE
Isquerdo, Aparecida Negri
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pt_BR
O vocabulário onomástico-toponímico – os topônimos – tende a ser marcado ideologicamente por consubstanciar a visão do denominador num tempo e num espaço determinados. Em face
disso, os topônimos confirmam a tese de que a história das palavras caminha muito próxima à história de vida do grupo que dela faz uso, razão pela qual a ação de atribuir um nome a um lugar corporifica uma soma de diversificados fatores – lingüísticos, étnicos, socioculturais, históricos, ideológicos – do grupo que habita o espaço geográfico tomado como objeto de
investigação. Particularmente os nomes de acidentes humanos (vilas, povoados, cidades) traduzem reflexos do momento histórico em que foram nomeados, haja vista serem mais
afetados por fatores extralingüísticos, como características do processo de povoamento ocorrido da região; questões interétnicas que individualizam o espaço geográfico em questão
– convívio de povos de diversas etnias; a localização geográfica – fronteiras nacionais e internacionais; interferências políticas, além de fatores ambientais. Este trabalho discute a questão da interface entre toponímia, cultura e história social, com base na análise dos designativos dos municípios sul-mato-grossenses. Examina-se a relação entre a história social do estado de Mato Grosso do Sul como um todo e a dos municípios, em particular, e a natureza dos nomes dos municípios, buscando correlacionar os tipos de designativos com a formação étnica da população e com as diferentes fases do processo de colonização do Estado. No conjunto dos topônimos que nomeiam os 78 municípios do estado de Mato Grosso do Sul, há nomes que traduzem, por exemplo, aspectos da influência indígena (Caarapó, Paranaíba, Japorã); fatos marcantes da história regional(Guia Lopes da Laguna, Antônio João); características do meio ambiente físico (Rio Negro, Rochedo); homenagem à terra de origem do denominador (Nova Andradina, Chapadão do Sul); influência de contatos interétnicos em áreas de fronteira (Laguna Carapã, Naviraí). Em se tratando da base lingüística dos formantes dos topônimos, 27% dos nomes dos municípios sul-mato-grossenses
são de origem indígena e 10.2% constituem-se em nomes híbridos (dentre esses, 9% contêm um formante de base indígena). Esses dados refletem a forte influência indígena na toponímia dos municípios sul-mato-grossenses, o que pode ser explicado por questões étnicas e geográficas. O estado de Mato Grosso do Sul, além de concentrar a segunda maior população
indígena do Brasil, faz fronteira com o Paraguai, país que tem o guarani como língua oficial, ao lado do espanhol. Os outros 62,8% são formados por termos vernáculos. A dinamicidade ou não do sistema lexical está, portanto, correlacionada à própria dinamicidade da realidade social, econômica, política, cultural e ideológica do grupo e também se manifesta no vocabulário onomástico-toponímico. Daí ser nossa proposta o estudo de um recorte de um léxico específico, os topônimos, objetivando verificar em que medida esse nível da língua pode fornecer dados para a recuperação de aspectos da realidade sociocultural e históricogeográfica do homem sul-mato grossense.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13404
2018-04-25T13:35:40Z
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2018-04-25T13:35:40Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 2 n. 2 (2008)
OS MECANISMOS DE TEXTUALIZAÇÃO NO GÊNERO REDAÇÃO ESCOLAR PRODUZIDO POR UMA CRIANÇA SURDA
Sampaio, Maria Janaina Alencar
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Esse artigo propõe algumas reflexões sobre os mecanismos de textualização na escrita de uma jovem surda bilíngüe, ou seja, usuária de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Compreender as especificidades dessa produção é importante, já que essa escrita tem como referência não a oralidade, mas a Língua de Sinais. Inicialmente discorreremos brevemente acerca da visão interacionista da linguagem, dos gêneros textuais escolares, dos mecanismos de textualização e de estudos sobre a escrita do surdo. Posteriormente, apresentaremos a história de vida do sujeito em estudo, o qual chamaremos Ana (pseudônimo). Em seguida, será mostrado um texto produzido por ela na escola, quando cursava a 4ª série do Ensino Fundamental, o qual será analisado em relação aos mecanismos de coesão textual.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13405
2018-04-25T13:35:40Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 2 n. 2 (2008)
RELIGIOSIDADE E BRASILIDADE EM MANUEL BANDEIRA
Cervinskis, André Caldas
de Mendonça, Wilma Martis
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pt_BR
Atento à nossa história e às manifestações culturais populares, Manuel Bandeira é, sem dúvida nenhuma, um dos nossos primeiros modernistas a transformar, em matéria poética, a afetividade e a cordialidade brasileira, no trato com o código lingüístico e com o código religioso europeu, impostos, entre nós, pela violência etnocêntrica da colonização. Nessa perspectiva, buscamos observar, na obra bandeiriana, as marcas dessa religiosidade brasileira que, ao transformar o sagrado em experiência pessoal e afetiva, ressemantizam o convencionalismo e a sisudez do sistema sagrado branco, enquanto funcionam, literariamente, como traços específicos de brasilidade, de diferença, portanto, entre a nossa feição religiosa e o perfil religioso dos colonizadores.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13406
2018-04-25T13:35:40Z
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2018-04-25T13:35:40Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 2 n. 2 (2008)
RELIGIOSIDADE FEMININA E SOCIEDADE PATRIARCAL NO ROMANCE NORDESTINO
Guedes, Nathassia Maria de Farias
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pt_BR
Acostado à perspectiva de que a divulgação e a dilatação da fé, no mundo açucareiro do Nordeste, se deveram mais à família patriarcal, do que a própria instituição eclesiástica, então distante da vida do povo, seja pela insuficiência numérica de seus clérigos, seja pelos perigos e custos que representavam as viagens aos longínquos engenhos e fazendas, como assegura Eduardo Hoornaert, nos propomos a examinar, através do discurso literário nordestino, em especial dos romances elaborados nos inícios do século XX, os traços dessa religiosidade que atribui à mulher, inicialmente à senhora de engenho, o papel de guardiã e transmissora do sagrado entre nós.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13410
2018-04-25T13:36:05Z
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2018-04-25T13:36:05Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 3 n. 1 (2009)
O PARALELISMO CLAUSAL NA REGIÃO CENTRAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Oliveira, Natália Cristina de
2012-08-09
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/13410
pt_BR
O presente trabalho objetiva estudar em quais contextos a marca formal de plural do sintagma nominal favorece ou desfavorece a marca formal de plural do verbo. O corpus deste trabalho provém de um projeto denominado “O português falado no interior paulista: constituição de um banco de dados anotado para o seu estudo”, composto pela fala de 152 informantes de São José do Rio Preto e região. Para a realização desta pesquisa, utilizamos uma subamostra composta de 16 informantes, orientada pelas variáveis sociais: gênero, faixa etária, escolaridade e renda sócio-econômica. Como variáveis de natureza lingüística: material interveniente entre sujeito e verbo; saliência fônica do verbo; posição do sujeito com relação ao verbo e animacidade do sujeito. Trata-se de um estudo de língua portuguesa em seu contexto social, com vistas a definir uma possível sistematicidade das relações entre sujeito e verbo. A análise dos dados sociais apontou que as variáveis escolaridade e a faixa etária favorecem ao emprego das marcas de plural. Mesmo havendo algum material interveniente entre sujeito e verbo, o paralelismo clausal foi mantido. O desfavorecimento da aplicação da regra se deu quando a saliência verbal era pouco perceptível na distinção singular/plural. Outro contexto que desfavoreceu a aplicação da regra foi sujeito posposto ao verbo. De um modo geral, houve um favorecimento para a ocorrência do paralelismo clausal (79%). Constatamos, por meio do VARBRUL, que as variáveis linguísticas exercem maior influência na realização da forma plural dos verbos que as variáveis extralinguísticas.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13411
2018-04-25T13:36:05Z
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2018-04-25T13:36:05Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 3 n. 1 (2009)
LÉXICO DA LÍNGUA WAPICHANA: um olhar sobre os empréstimos da língua portuguesa.
Santos, Alessandra de Souza
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pt_BR
Encontramos diversos trabalhos de linguística que versam sobre a contribuição das línguas indígenas faladas no Brasil para o léxico da língua portuguesa, por exemplo, os tupinismos presentes na língua portuguesa. Em contrapartida poucas são as pesquisas que analisam as contribuições da língua portuguesa na constituição, e construção, do léxico das línguas
indígenas. Este trabalho insere-se nesta lacuna, sendo o objetivo maior apresentar uma análise inicial dos empréstimos linguísticos originários da língua portuguesa presentes na língua
Wapichana.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13412
2018-04-25T13:36:05Z
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2018-04-25T13:36:05Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 3 n. 1 (2009)
A TERMINOLOGIA TÉCNICO-CIENTÍFICA NA LINGUAGEM JORNALÍSTICA RECIFENSE
Albuquerque, Amanda Ferreira de
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/13412
pt_BR
Este artigo, como o próprio nome define trata da inovação da linguagem jornalística recifense nas áreas que envolvem a produção científica e tecnológica no estado, no país e no mundo, objetivando a análise das neonímias que são termos que nomeiam inovações tecnológicas e descobertas científicas recém-surgidas na sociedade. Sendo assim, o setor de informática por ser o ramo tecnológico que mais tem se desenvolvido é o que mais apresenta termos neonímicos. O alto índice de estrangeirismos reflete a interpenetração das culturas, sendo que, quanto mais poderosa for a nação, maior será a influência de sua língua.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13414
2018-04-25T13:36:05Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/13414
2018-04-25T13:36:05Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 3 n. 1 (2009)
A FONÉTICA COMO IMPORTANTE COMPONENTE COMUNICATIVO PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
Pagoto de Souza, Marcela Ortiz
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Este artigo apresenta, brevemente, o papel da pronúncia nos métodos e abordagens de ensino de línguas ao longo dos anos e salienta a importância de ser ensinada em sala de aula para que haja um aprendizado satisfatório da língua estrangeira, no que diz respeito à comunicação oral.
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2018-04-25T13:36:05Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 3 n. 1 (2009)
A INFLUÊNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA NA ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS INGLESAS POR ESTUDANTES BRASILEIROS
Albini, Andressa Brawerman
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A língua materna pode influenciar a aquisição de uma língua estrangeira em vários âmbitos, como vocabulário, gramática e pronúncia, e de forma positivamente ou negativamente. Para verificar a possível influência da língua portuguesa na acentuação de palavras inglesas sufixadas por estudantes brasileiros, realizou-se uma pesquisa comparando-se a acentuação produzida por 20 alunos de nível avançado em palavras paroxítonas e proparoxítonas (padrão de acentuação comum no português) com palavras pré-proparoxítonas (padrão não-comum na língua materna). Percebeu-se três fatores de influência da língua portuguesa: restrição à acentuação pré-proparoxítona; transferência do acento primário ou secundário do português brasileiro (PB), transferência de regras da acentuação do PB.
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2018-04-25T13:36:05Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 3 n. 1 (2009)
PÓS-MODERNIDADE E MÚSICA POPULAR BRASILEIRA: uma leitura da canção “Homem Bomba”, de Caetano Veloso e Jorge Mautner
Freitas, Mauriene Silva de
de Mendonça, Wilma Martis
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Este trabalho tem como objetivo analisar a canção Homem Bomba, de Caetano Veloso e Jorge Mautner, contida no CD “Eu não peço desculpas”, de 2002. Envolvida pela discussão da permanência do termo Pós-Modernidade, este estudo identifica as visões de mundo dos compositores desta música, bem como, suas relações com a sociedade brasileira.
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2018-04-25T13:36:05Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 3 n. 1 (2009)
O CARTEIRO CHEGOU: uma proposta de seqüência didática para séries iniciais
Hila, Cláudia Valéria Doná
Nascimento, Elvira Lopes
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O trabalho com a prática da leitura e os gêneros textuais na sala de aula ainda é cercado de muitas lacunas teórico-metodológicas, especialmente nas séries iniciais que, regra geral, ainda tende a gramaticalizar o gênero. Essas lacunas reforçam-se também na formação dos futuros pedagogos, cujos currículos carecem de bases epistemológicas para o trabalho com a leitura, na perspectiva interacionista. No que concerne de forma específica ao trabalho com os gêneros textuais para as aulas de leitura, a dificuldade inicial, quer do professor em exercício ou de seu aluno, já aparece no momento do reconhecimento do gênero. Exatamente por isso, o objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta de uma seqüência didática (DOLZ & SCHNEUWLY, 2004; BRONCKART, 2008), voltada principalmente para o reconhecimento do contexto de produção de gêneros em sua maioria epistolares, a partir do livro O carteiro chegou, de Janet e Alan Ahlberg para séries iniciais. Nosso intuito é o de contribuir com materiais didáticos destinados a essa etapa e de auxiliar o processo de letramento do professor no local de trabalho (KLEIMAN, 2008). O referencial teórico ancora-se nos pressupostos do Interacionismo Social e do Interacionismo Sociodiscursivo, que postulam a necessidade de se compreender o agir do sujeito a partir de um contexto sócio-histórico específico.
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Universidade Federal da Paraíba
v. 3 n. 1 (2009)
O DETETIVE DO ROMANCE POLICIAL CONTEMPORÂNEO
Massi, Fernanda
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A partir da semiótica greimasiana, este trabalho analisou os vinte e dois romances policiais mais vendidos no Brasil no século XXI a fim de compará-los com o modelo de romance policial tradicional, criado por Edgar Allan Poe no século XIX e seguido por muitos outros autores. Poe criou a narrativa policial a partir do detetive Auguste Dupin, figura indispensável e caracterizadora desse tipo de texto. As diferenças entre os dois tipos de romances policiais, os tradicionais e os contemporâneos, foram significativas e contribuíram para uma expansão do gênero policial, principalmente em relação ao detetive. Nossa proposta é apresentar as maiores divergências entre as obras contemporâneas e as tradicionais e apontar algumas características recorrentes nos romances policiais contemporâneos.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13420
2018-04-25T13:36:05Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 3 n. 1 (2009)
GÊNEROS DIGITAIS: modificação na e subsídio para a Leitura e a Escrita na Cibercultura
Magnabosco, Gislaine Gracia
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A introdução de novos meios de comunicação, dinâmicos e em permanente transformação, revelou o grande atraso do ensino escolar e a dificuldade que este possui de atualizar-se e acompanhar o ritmo da modernidade. Com base nisto, este trabalho propõe discutir algumas transformações que a Internet trouxe para a relação leitura-escrita e como os gêneros digitais poderiam ser utilizados visando um ensino de leitura mais crítico e uma produção de texto mais contextualizada. Para tal, enfatiza-se a importância do desenvolvimento de um letramento digital que capacite professores e alunos na utilização dessas ferramentas midiáticas de forma que estas possam ser um instrumento interativo de escrita-leitura, bem como um instrumento de atitude exploratória que favoreça o desenvolvimento e a ampliação da competência discursiva dos alunos.
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2018-04-25T13:36:05Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 3 n. 1 (2009)
A DINÂMICA DE GRUPO NO ENSINO DA ORALIDADE
Bronzato, Lucilene Hotz
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A escola pode, independentemente de suas possibilidades físicas ou tecnológicas, investir no ensino da oralidade como instrumento para aquisição da cidadania. Para isso, os professores devem legitimar a fala cotidiana dos alunos como objeto de ensino sistemático de aspectos inerentes à oralidade como: saber ouvir, aprender a fazer-se ouvir, pensar para falar, saber inserir a voz do outro na própria fala, ter autonomia, ter clareza, ter postura, ser polido, enfim, uma gama imensa de aprendizados necessários a qualquer gênero, mas principalmente a qualquer pessoa. Para se trabalhar os aspectos da oralidade independentemente do gênero, é também importante ter em mente que a língua só funciona em situações de uso contextualizado. E uma das formas de se contextualizar as várias atividades no uso da linguagem (a produção oral, a produção escrita, a leitura e a compreensão) é usando o recurso das dinâmicas de grupo.
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2018-04-25T13:36:33Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 4 n. 2 (2009)
AS CONCEPÇÕES DE LEITURA E A PRODUÇÃO DO SENTIDO NO TEXTO
Duran, Guilherme Rocha
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O processo de leitura foi concebido de diferentes maneiras durante o passar dos séculos. Apoiados na metáfora de Leffa, que explica o conceito de leitura com o ato de olhar no espelho, propomos uma reflexão acerca da compreensão de cada uma das três concepções de leitura (bottom-up, top-down e sociointeracionista) e do papel das inferências para uma leitura competente.
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2018-04-25T13:36:33Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 4 n. 2 (2009)
DA VARIEDADE À NORMA: ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE PROCESSOS LINGÜÍSTICOS VARIÁVEIS E SUAS IMPLICAÇÕES NA LÍNGUA ESCRITA
Machado, Rafaela Veloso
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O contexto de interação, inerentemente social, é categórico na forma como o falante vai desenvolver a sua língua. Contudo, mesmo (re)conhecendo as diversas formas de uso da língua, a escola vem desempenhando, ao longo do tempo, uma função que visa, sobretudo, homogeneizar a língua(gem). A escrita, neste sentido, acaba sendo concebida como uma modalidade que se sobrepõe à oralidade, o que contribui para que se cometam equívocos no processo de ensino da língua, especialmente no que diz respeito a sua forma padrão. Sabendo, portanto, que o papel que a escola desempenha nesse cenário é de extrema importância, pretende-se, neste texto, trazer algumas reflexões concernentes ao processo de ensino-aprendizagem da escrita, principalmente no que diz respeito ao tratamento da variação nesse contexto, visando contribuir para uma abordagem mais coerente do profissional que lida com a linguagem em sua diversidade.
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2018-04-25T13:36:33Z
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v. 4 n. 2 (2009)
UMA DISCUSSÃO SOBRE A CATEGORIA DE GÊNERO NO PORTUGUÊS DO BRASIL
Costa, Bruna Elisa da
Esteves, Marcela Bravo
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Este artigo pretende apresentar uma discussão sobre a categoria de gênero com base na análise de exemplos do Português do Brasil (PB) no âmbito da língua comum e da linguagem de especialidade. Os casos de ‘meninada’ e ‘molecada’, da língua comum, e ‘a cultivar’, pertencente à
terminologia das ciências agrárias, serão enfocados com base em uma teorização prévia sobre a categoria de gênero em diversas línguas e, especificamente, no PB. Serão considerados, também, aspectos que se relacionam à Lexicografia.
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2018-04-25T13:36:33Z
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v. 4 n. 2 (2009)
CAMPOS LÉXICO-SEMÂNTICOS E O ENSINO DE VOCABULÁRIO DE SEGUNDA LÍNGUA
Ferreira, Maira Coutinho
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O tema deste artigo é a aplicação de campos léxico-semânticos no contexto de ensino de segunda língua (L2). Campo léxico-semântico é um conjunto de unidades léxicas que representam um conjunto de conceitos incluídos dentro de uma etiqueta que define o campo (Mounin, 1979). Lewis (1993), Crow e Quigley (1985), e Brown e Perry Jr. (1991) afirmam que o ensino de vocabulário baseado em relações léxico-semânticas apresenta melhores resultados do que os obtidos por outras metodologias.
Esses autores criaram e/ou aplicaram em sala de aula atividades com campos léxico-semânticos em língua inglesa. O objetivo deste artigo foi ilustrar detalhadamente essas atividades para facilitar sua aplicação em sala de aula.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13431
2018-04-25T13:36:33Z
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v. 4 n. 2 (2009)
MODALIZAÇÃO: teoria e aplicação
Silva, Fernando Moreno da
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O presente artigo propõe discutir, do ponto de vista da semiótica francesa, o processo da modalização. Por meio das modalidades, exemplifica-se o emprego da modalização na
construção do perfil do blogueiro.
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2018-04-25T13:36:33Z
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v. 4 n. 2 (2009)
THESAURUS, DICIONÁRIO ANALÓGICO E DICIONÁRIO IDEOLÓGICO
Oliveira, Michelle Machado de
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O objetivo deste artigo é analisar, com auxílio do método comparativo-descritivo, a estrutura dos: i) Thesaurus of English Words and Phrases, de Roget ii) Diccionário ideológico de la
lengua espanola, de Casares, iii) Dicionário analógico da língua portuguesa, de Azevedo; a fim de verificar semelhanças e diferenças ocorrentes. Constata-se que Azevedo (1974) segue
o modelo do Thesaurus de Roget (1852); enquanto Casares (1959) apresenta um outro plano de classificação das idéias. Na elaboração desses tipos de obras onomasiológicas, é primordial
destacar o papel que o conceito deve ocupar ao estabelecer as relações entre os itens lexicais.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13433
2018-04-25T13:36:33Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 4 n. 2 (2009)
“ASSIM OU ASSADO?”: análise a partir da fonologia prosódica e entoacional
Lopes-Damasio, Lúcia Regiane
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A hipótese central deste trabalho é a de que a prosódia e a entoação podem apontar objetivamente a incidência fórica do marcador discursivo assim em contextos sintáticos específicos e, conseqüentemente, garantir o apontamento de suas funções. Os resultados obtidos neste trabalho confirmam esta hipótese: quando o item associa-se à oração anterior, integra-se prosodicamente a essa oração, constituindo com ela uma frase entoacional e apresentando contorno entoacional descendente; quando se associa à porção textual à direita, constitui sozinho uma frase entoacional, apresentando contorno entoacional ascendente, cujo fim coincide com uma pausa acústica ou simplesmente com a percepção de uma nova frase entoacional, que lhe é posterior. Além disso, os resultados alcançados sugerem as funções semântico-pragmáticas de dêitico inferível ou atenuador, quando o item associa-se à esquerda, e a de sinalizador de inserção parentética, quando se associa à direita.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13434
2018-04-25T13:36:33Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 4 n. 2 (2009)
BENVENISTE E LACAN: sobre o sujeito e o discurso
Machado, Bruno Focas Vieira
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pt_BR
Pretende-se efetuar uma articulação entre a doutrina lingüística de Émile Benveniste com pressupostos da Psicanálise de orientação lacaniana, delimitando suas respectivas aproximações e divergências. A temática terá como eixo concepções de sujeito, enunciação e sentido para ambos os pensadores. A marca fundamental que determina um corte discursivo nas duas doutrinas é a centralidade ocupada pelo sujeito da enunciação de Benveniste e a descentralidade estrutural que o mesmo se encontra na elaboração de Lacan, elaboração essa em que a hipótese do inconsciente, no sentido de Freud, é crucial. Procura-se demonstrar, também, o estatuto de linguagem e palavra que o conceito de inconsciente encerra e a sua articulação necessária como um discurso.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13435
2018-04-25T13:36:33Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 4 n. 2 (2009)
A CONSTRUÇÃO VPS NA PROPAGANDA DE RUA DE NITERÓI: função e representação
Conceição, Paula Vital da
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No momento atual, os estudos da linguagem vêm enfatizando o tratamento das relações entre gramática e discurso. De acordo com essa tendência, com base no funcionalismo linguístico norteamericano, na linha de Givón, Thompson, Closs-Traugott, Hopper, entre outros, este trabalho objetiva levantar e analisar a motivação da estrutura gramatical do português denominada, tradicionalmente, voz passiva sintética (VPS) - forma disponível no sistema gramatical para representar um processo mencionando o paciente e desfocando o agente -, utilizada para divulgação de produtos e serviços nas ruas do centro de Niterói. Trata-se de uma construção simples, previsível, cuja disposição/ordenação mais natural, ou menos marcada, possui configuração VERBO + SE + SN, sendo atribuído ao verbo
status de tópico; através dele é revelada a atividade meio ou fim desempenhada pela pessoa, física ou jurídica. Tal estrutura atende aos propósitos comunicativos da comunidade linguística e provavelmente sinaliza para uma potencial mudança na regra de articulação da VPS, como também ratifica que as
estruturas sintáticas “refletem” de algum modo a forma e a organização das estruturas semânticocognitivas subjacentes. Os resultados desse estudo mostraram indícios de que a VPS sofre um processo de rotinização que a tem tornado uma construção ritualizada, convencionalizada, representativa da propaganda de rua, portanto, fazendo parte do imaginário coletivo daqueles
informantes. Em resumo, constatou-se que, se determinada estrutura gramatical é empregada recorrentemente em/para determinada situação comunicativa, isso se deve ao(s) significado(s) que ela articula. Ao mesmo tempo, a repetição de seu emprego é que, histórica e socialmente, cria e consolida
seu significado.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13436
2018-04-25T13:36:33Z
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2018-04-25T13:36:33Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 4 n. 2 (2009)
O PROCESSO DE COESÃO TEXTUAL NOS TEXTOS ORAIS INFANTIS
Medeiros, Neilson Alves de
Praxedes, Gualberto Targino
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pt_BR
Este artigo pretende discutir as diferentes formas e funções que a coesão apresenta na fala da criança, através da análise de diálogos infantis coletados no pré-escolar, refletindo sobre suas
implicações nas produções orais infantis. Para tanto, nosso trabalho baseia-se nas teorias que sustentam os Parâmetros Curriculares (Ensino Fundamental) e o Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil, bem como nas teorias da Aquisição da Linguagem e da Lingüística Textual. Além disso, também temos como objetivo descrever a importância do
desenvolvimento de tais mecanismos junto ao aprimoramento da relação da criança com gêneros orais públicos, apontando como as diretrizes que norteiam o ensino de língua materna
se posicionam diante do trabalho com a fala.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13545
2018-04-25T13:43:50Z
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2018-04-25T13:43:50Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 1 (2011)
ANÁLISE COMPARATIVA DE MANCHETES: A CASSAÇÃO DO GOVERNADOR JACKSON LAGO EM FOCO
Cabral, Luís Rodolfo
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pt_BR
Análise das marcas linguísticas e não-linguísticas na manchete dos jornais O Estado do Maranhão e O Imparcial publicados no dia 04 de março de 2009, quando da cassação do mandato do então governador do Maranhão Jackson Lago. Como aporte
teórico para a análise comparativa, fundamenta-se em Pinto (1999) e em Verón (1980, 2004), cujas propostas metodológicas são apresentadas de maneira breve dada as
limitações de espaço. Para análise, recorre-se a Pinto (1994), Okida (2002), Koch (2006), e a autores que, de certa forma, contribuem para o tratamento da materialidade línguística e não-línguística.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13546
2018-04-25T13:43:50Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 1 (2011)
A PROPÓSITO DAS NOÇÕES DE FÓRMULA E DE PERCURSO PARA A ANÁLISE DE DISCURSO
Voss, Jefferson
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/13546
pt_BR
Tendo em vista a discussão sobre a noção de percurso como unidade não-tópica do discurso (MAINGUENEAU, 2008c) e a caracterização do conceito de fórmula no quadro teórico da Análise de Discurso (AD) (KRIEG-PLANQUE, 2010), este artigo tem como objetivo iniciar uma discussão sobre a noção de fórmula em AD levando em conta uma perspectiva que trata muito mais de percursos que de posicionamentos ou formações
discursivas. Do ponto de vista analítico e metodológico, queremos refletir sobre os encaminhamentos teóricos propostos por Krieg-Planque (2010), explorando o ponto de vista da autora e discutindo sua relevância para o tratamento de corpora pela AD. O resultado é um panorama teórico sobre duas noções que, atualmente, estão sendo focalizadas por grupos de pesquisa específicos no Brasil.
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2018-04-25T13:43:50Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 1 (2011)
ARGUMENTAÇÃO E POLIFONIA NA PRODUÇÃO DE TEXTOS DE OPINIÃO: REPENSANDO A FUNÇÃO DO “MAS”
Silva, Marcos Antônio da
Nascimento, Erivaldo Pereira do
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Este artigo apresenta um recorte de uma dissertação de mestrado na qual foi realizada uma análise semântico-discursiva do mas na produção do texto de opinião. Tal empreendimento está fundamentado na Teoria da Argumentação na Língua postulada por Ducrot e colaboradores (1987 1988 e 1994). Nosso corpus é constituído de textos de opinião produzidos por alunos candidatos no Processo Seletivo Seriado - (PSS) 2009 - da UFPB, coletados em fevereiro do mesmo ano. A análise nos possibilitou compreender e descrever o funcionamento do mas na produção do texto de opinião, bem como entender o posicionamento do locutor diante dos diferentes pontos de vista presentes nos enunciados. Ainda com base nas análises é relevante afirmar que o mas presente no textos analisados pode orientar os enunciados para conclusões opostas, mas também para conclusões que se complementam.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13548
2018-04-25T13:43:50Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 1 (2011)
CIÊNCIA E LOUCURA: MOVIMENTOS DA ALUSÃO ENTRE MACHADO DE ASSIS E MOACYR SCLIAR
Melo, José Radamés Benevides de
Torga, Vânia Lúcia Menezes
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Neste artigo, temos o objetivo de investigar a alusão como estratégia de leitura de O mistério da Casa Verde em diálogo com O alienista e com (inter)textos, (inter)discursos, falas
sociais, silêncios concernentes às relações entre ciência e loucura. Compreendemos, dessa forma, que, para atingirmos o objetivo proposto, é preciso estabelecer um diálogo entre as
teorias do dialogismo (BAKHTIN, 1980), da heterogeneidade constitutiva da linguagem (AUTHIER-REVUZ, 1983) e da alusão (TORGA, 2001) com as obras literárias em questão, como auxiliar no processo de leitura aqui proposto.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13549
2018-04-25T13:43:50Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 1 (2011)
CONTRADIÇÕES DO DISCURSO JURÍDICO ACERCA DOS DIREITOS HOMOAFETIVOS: SOB OS ATRAVESSAMENTOS DA MEMÓRIA CRISTÃ
Cordeiro, Danúbia Barros
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O presente artigo tem como objetivos: analisar o discurso jurídico a fim de explicar a resistência que existe em aprovar leis que versem acerca da união homossexual no Brasil;
verificar os efeitos de sentido e a ideologia existentes em decorrência do interdiscurso religioso que “atravessa” as alegações apresentadas nas decisões judiciais e, ainda, questionar como o discurso jurídico constrói/exclui identidades para os homossexuais a partir das decisões controversas que os favoreçam. A investigação será feita sobre algumas decisões
judiciais dirigidas aos grupos homossexuais pesquisadas no site do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família), observando a controvérsia de posicionamento e os fundamentos que geram tais decisões. Os conceitos de memória e formação discursiva de Michel Foucault ancoram esta pesquisa. Para discutir identidade homossexual, utilizaremos o referencial dos estudos culturais com base nos trabalhos de Stuart Hall, Tomaz Tadeu da Silva e Zygmunt Bauman, vez que esses teóricos trabalham a identidade numa perspectiva discursiva, entendendo que a discussão sobre a identidade de um sujeito inexiste sem a inserção deste em um contexto sócio-histórico cultural. Assim, entende-se que as identidades homossexuais são construídas no interior de formações discursivas específicas em meio às relações sociais e culturais, constituindo-os enquanto classe excluída socialmente, o que confirma o controle social por meio de procedimentos reguladores, que organizam e selecionam os acontecimentos e os dizeres através das relações de poder. A teoria da Análise do Discurso de orientação francesa nos permite investigar a identidade social pelo viés discursivo, o que implica a reflexão sobre o discurso, o sujeito, a ideologia, o poder e a sociedade. Observa-se que as decisões judiciais estão, ainda, presas a uma ideologia cristã que permeia toda uma memória social, resultando em posicionamentos divergentes e polêmicos acerca dos direitos que envolvem a união homossexual.
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2018-04-25T13:43:50Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 1 (2011)
ESTUDO DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS PROPOSTOS PELO APOSTILADO DO SISTEMA POSITIVO DE ENSINO MÉDIO PARA O ENSINO/APRENDIZAGEM DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE GÊNEROS DO DISCURSO
Silva, Sílvio Ribeiro da
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Neste trabalho, apresento dados de uma pesquisa, inserida no campo da Linguística Aplicada, cuja análise objetivou identificar que capacidades de leitura são desenvolvidas a partir da abordagem teórico-metodológica dada à leitura e à interpretação de gêneros do discurso pelo apostilado do sistema Positivo para o Ensino Médio. Para a análise dos dados, procedo a uma descrição dos parâmetros teórico-metodológicos apresentados pelo apostilado, bem como à análise das seções nas quais as atividades de leitura e interpretação são apresentadas aos alunos, usando para a sistematização dos dados algumas capacidades colocadas em prática durante o ato de leitura. A análise dos dados indica que, para a construção do conhecimento acerca da leitura e da interpretação de gêneros do discurso, o apostilado apresenta um apego excessivo à prática da compreensão, deixando de lado a prática da interpretação. Nota-se, ainda, a total desarticulação dos eixos de ensino leitura/interpretação, produção oral e escrita e análise linguística. Além disso, os conhecimentos propostos pelo material não permitem que se construa uma reflexão sobre a natureza e o funcionamento da linguagem e, em especial, sobre a língua materna.
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2018-04-25T13:43:50Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 1 (2011)
GÊNEROS E TIPOS TEXTUAIS: AFINAL DE CONTAS, DO QUE SE TRATA?
Costa, Adriano Ribeiro da
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Este artigo tem como objetivo fazer uma exposição teórica sobre gêneros e tipos textuais, buscando-se, em primeiro lugar, dirimir a confusão entre essas duas categorias. Essa distinção se faz importante, porque ainda hoje, após duas décadas dos estudos sobre o texto, existem professores e também livros didáticos de língua portuguesa que não sabem o que são nem como se constituem ou têm um conhecimento distorcido. E, em segundo lugar, servir como base teórica para o trabalho do professor em sala de aula com a descrição e análise dos gêneros texuais. Essa teorização está centrada nos estudos de Bakhtin ([1979] 2000, [1929] 2002), Swales (1990), Bhatia (1993), Bronckart (1999) e Marcuschi (2000, 2001, 2002). Constatou-se que os tipos textuais referem-se a aspectos intrínsecos aos textos e realizam-se sempre de modo heterogêneo, por meio dos gêneros, e são dependentes do contexto de comunicação em que ocorrem. Assim, as distinções do tipo textual seriam linguísticas e estruturais, enquanto que as do gênero textual seriam funcionais e pragmáticas.
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 1 (2011)
GÊNEROS TEXTUAIS NA APRENDIZAGEM DA ESCRITA EM FRANCÊS LÍNGUA ESTRANGEIRA
Gomes, Viviane Moraes de Caldas
Pinheiro-Mariz, Josilene
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No âmbito do ensino e/ou da aprendizagem de línguas estrangeiras, a habilidade linguística de expressão/produção escrita é, de um modo geral, abordada como um último estágio desse processo. Isso se dá pelo fato de que na língua materna, semelhantemente, o processo redacional constitui-se em uma atividade complexa. Baseados em Bakhtin (2003), Marcuschi (2008) e Koch e Elias (2009), refletimos sobre essa realidade e buscamos identificar quais seriam as principais dificuldades do aprendiz de francês como língua estrangeira (FLE) no curso de Letras, com habilitação em Francês, de uma universidade pública brasileira. Buscamos focalizar, na nossa investigação, a prática de escrita nessa língua e, assim, duas hipóteses nortearam as nossas reflexões: a falta de hábito em escrever em língua francesa e o desconhecimento do vocabulário ou da estrutura da língua em questão apresentam-se como os principais obstáculos para a prática redacional? Os dados para a análise foram coletados a partir de um questionário como questões semiestruturadas e por observações realizadas, a propósito das práticas em sala de aula. Os resultados confirmam as nossas hipóteses, sinalizando que as principais dificuldades desses aprendentes de FLE centram-se nessa competência linguística, ressaltando-se que tal habilidade apresenta-se como elemento essencial no conjunto de habilidades linguísticas (ouvir, falar, ler e escrever) necessárias à aprendizagem de uma LE não podendo, portanto, ser preterida nas aulas de FLE.
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2018-04-25T13:43:50Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 1 (2011)
HUMOR, ARGUMENTAÇÃO E HETEROGENEIDADE: QUESTÕES PARA O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA
Santos, Janete Silva dos
Silva, Luiza Helena Oliveira da
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O presente artigo, resultado de discussões e reflexões sobre o ensino de leitura em encontros de planejamento entre docentes de curso de Letras, considerando que o trabalho do professor na escola básica é balizado, em tese, pelos PCN, como referência central, e que, como se pode inferir, tais parâmetros dão voz a diferentes correntes teórico-metodológicas no trabalho com a linguagem, discute e apresenta possibilidades de leitura através de algumas dessas abordagens. Assim, articulando a relação entre o sujeito clivado pelo inconsciente e a heterogeneidade da linguagem, analisa textos de diferentes gêneros subtraídos do jornal Folha de São Paulo, da revista Isto É e de sites da internet. Nestes, a heterogeneidade se flagra como recurso para a produção do humor ou como argumento de autoridade, constituindo-se e robustecendo-se através desses recursos discursivos que a linguagem põe em jogo. Além disso, fazendo referência a teorias de gênero que ecoam nos PCN, apresenta análise de textos humorísticos, como crônica e charge, que conjugam entretenimento e crítica social, e de textos jornalísticos, como uma notícia e um artigo de opinião, numa leitura para além da superfície textual.
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v. 6 n. 1 (2011)
O AGIR DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA REPRESENTADO NO DIÁRIO DE APRENDIZADO DO ALUNO DE EAD
Vitorino, Miquéias dos Santos
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O presente trabalho é um recorte da pesquisa de mestrado deste pesquisador e tem como objetivo analisar algumas representações de práticas do professor de Educação a Distância (EaD) nos chamados diários de aprendizado – ou diários de bordo – tendo como contexto de produção o curso de
Letras Virtual da Universidade Federal da Paraíba. Sob a orientação teórico-metodológica do Interacionismo Sociodiscursivo, representada principalmente pelos trabalhos de Bronckart (2006, 2008), Bronckart e Machado (2004), Bueno (2009), Lousada, Abreu-Tardelli e Mazzillo (2007) e Mazzillo
(2006), e algumas concepções de trabalho na visão de Faïta (2002) e Amigues (2004), analisamos um diário de bordo de uma aluna, coletado do ambiente virtual de aprendizagem da instituição, e os tipos de discurso e representações do agir presentes nesse texto. Identificamos quais figuras do agir são mais recorrentes no discurso do professor, tutor e aluna, quais os contextos de produção desses agires e que implicações os resultados que identificamos têm sobre a interpretação da interação nesse gênero textual. Como resultado, observamos que o diário se descaracteriza do arquétipo de diário de aprendizagem, ou ainda, é apropriado e adaptado pelos agentes de outra forma. Além disso, observamos que seu conteúdo foi concentrado mais no presente e no futuro do que no passado e com um caráter mais interacional do que apenas narrativo.
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v. 6 n. 1 (2011)
RELAÇÕES LÓGICAS: A OPOSIÇÃO NAS LETRAS DA LEGIÃO URBANA
Sá, Alena Salgado de
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O presente trabalho, alinhado à perspectiva semiolinguísitca proposta por Chareaudeau (1992), analisa a relação lógica de oposição e os conectores usados para estabelecê-la em versos
de músicas do conjunto de pop rock nacional Legião Urbana. As letras de música são um instrumento de interesse dos alunos e, portanto, um grande aliado como material de ensinoaprendizagem. Desse modo, esse estudo pretende estabelecer os conectores mais usados no português coloquial para estabelecer oposição. Os resultados encontrados mostram a frequência de uso do conector “e”, comumente ensinado como conector de adição de ideias, e das palavras consideradas denotativas como introdutores da relação de oposição.
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v. 6 n. 2 (2011)
Introdução
Almeida, Danielle Barbosa L. de
Souza, Anderson A. de
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v. 6 n. 2 (2011)
A CONFIGURAÇÃO DO GÊNERO CARICATURA: UMA ABORDAGEM SISTÊMICO-FUNCIONAL
Simões, Alex Caldas
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O ensino de língua materna tem se direcionado, já há algum tempo, para o ensino do texto em sala de aula, materializado em algum gênero do discurso. Diante deste indicativo didático-pedagógico, pesquisadores do campo da linguagem têm configurado gêneros discursivos com o intuito de aprofundar e de instrumentalizar tal objeto no ensino de línguas. Pautados nessa inquietação científica, apresentaremos em nossa exposição a configuração do gênero discursivo caricatura. Como aporte teórico-metodológico, utilizaremos as postulações da Lingüística Sistêmico-Funcional desenvolvidas por Hasan (1989) em um corpus textual composto por 20 caricaturas de Mário Mendez publicadas no livro Caricaturas e caricaturados (1986). A partir de nossa exposição – inscrita em um contexto de situação específico composto por campo (descrição imagética subjetiva de uma personalidade), relação (caricaturista X leitores) e modo (escrito/multimodal) – foi possível verificar que a caricatura enquanto gênero discursivo apresenta: (a) como estágios obrigatórios, a nomeação do caricaturado, assinatura autoral e personalidade; (b) como estágios opcionais, a cartunização da nomeação, frase-comentário, dedicatória, requadro, cenário e cor; e (c) inexistência de estágios recursivos.
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v. 6 n. 2 (2011)
A PERSPECTIVA EDUCACIONAL INCLUSIVA: REPRESENTAÇÃO VISUAL E VERBAL
Silva, Rosycléa Dantas
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pt_BR
Nos últimos anos, o debate sobre a educação inclusiva tornou-se tema imprescindível entre todos aqueles envolvidos com o trabalho educacional. Nesse contexto, e a luz dos pressupostos teóricos da Gramática Visual (KRESS E VAN LEEUWEN) e da Lingüística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY), o objetivo desse trabalho é identificar a representação visual e verbal dos professores e a representação visual da sala de aula e dos alunos presentes nos artigos de dois exemplares da Revista Inclusão. A análise realizada evidencia valores, estruturas e práticas sociais (cf. MEURER, 2005) inerentes ao universo inclusivo, principalmente no que concerne a formação de professores.
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v. 6 n. 2 (2011)
EPÍTETOS E ATRIBUTOS EM SUPERPODEROSAS: UMA ABORDAGEM SISTÊMICO-FUNCIONAL À LUZ DO SISTEMA DE AVALIATIVIDADE
Santos, Alex Luis dos
Carmo, Cláudio Márcio do
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pt_BR
O estudo da avaliatividade- uma abordagem para explorar, descrever e explicar a forma como a linguagem é usada para avaliar, adotar posturas, construir personas textuais e gerenciar posicionamentos interpessoais e relacionamentos (cf. WHITE, 2004)- está envolvido no quadro geral da Linguística Sistêmico-funcional (doravante LSF). Destarte, este artigo apresenta uma análise do texto Superpoderosas publicado na Revista do Brasil, a fim de descrever os aspectos valorativos, seja na posição de epítetos, seja na posição de atributos, que recontextualizam o papel da mulher na sociedade brasileira, especialmente a partir da década de 70. O que se legitima com os dados observados é a tentativa de reconhecimento da competência e da distinção, através das categorias capacidade e normalidade, da mulher que busca principalmente no campo profissional a estimação de seus potenciais no Brasil.
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v. 6 n. 2 (2011)
LIXÃO: DE CATADOR A MORADOR
Souza, Veralúcia Guimarães de
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Este trabalho busca discutir as condições de trabalho e de moradia de catadores de materiais recicláveis de um município do Estado de Mato Grosso. Os catadores de materiais recicláveis da maioria das cidades brasileiras, por falta de coleta seletiva de resíduos sólidos, fazem dos lixões seu local de trabalho e/ou de moradia. Dessa forma, as condições físicas a que essas pessoas estão expostas são de precariedade extrema. Apesar da importância desses profissionais para a preservação e conservação do meio ambiente, os prefeitos pouco têm ajudado os catadores. Assim, o estudo está pautado em uma análise linguístico-discursiva de duas entrevistas ancoradas na Análise de Discurso Crítica – significados representacionais (Fairclough, 2003) - e na Gramática Sistêmico-Funcional – Metafunção Ideacional (Halliday e Matthiessen, 2004) - para revelar, sob a ótica do discurso, como essa representação social é construída.
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 2 (2011)
PELOS SÍ, A PELO NO – UMA ANÁLISE DOS SIGNIFICADOS SOCIAIS À LUZ DA GRAMÁTICA DO DESIGN VISUAL
Santos, Alex Luis dos
Silva, Lucimar Aparecida
Carmo, Cláudio Márcio do
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No contexto científico brasileiro, a pesquisa baseada na gramática do design visual é, conforme Pinheiro (2007), ainda bastante incipiente, embora tal quadro tenha sido alterado
com o advento cada dia maior de trabalhos com esse suporte. Tendo em vista a grande polêmica em torno do projeto Pelos si, a pelo NO, este artigo mostra-se relevante por abordar questões relacionadas à construção de significados sociais a partir do calendario laico, cuja autoria é atribuída ao projeto em questão. É perceptível a inconformidade entre os objetivos
oficializados pelo projeto com a produção do calendário e os efeitos de sentido produzidos pelo mesmo.
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 2 (2011)
REPRESENTAÇÃO DOS ATORES SOCIAIS: DISCURSO DE REFORÇO E ENFRAQUECIMENTO NA CONSTITUIÇÃO DISCURSIVA DE IDENTIDADES ÉTNICAS
Caldeira, Elaine
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pt_BR
A Análise de Discurso Crítica (ADC) ancora-se na definição do uso da linguagem como forma de prática social, constitutiva dos sujeitos e relações sociais, contribuindo para a sua reprodução e mudança (FAIRCLOUGH, 2001: 90). Partindo desses pressupostos e com base no inventário sócio-semântico de van Leeuwen (1997; 2008), este trabalho como objetivo analisar a representação de atores sociais nos textos de alunos índios e não índios na construção discursiva da identidade xerente em textos construídos em um espaço escolar multicultural. O corpus deste trabalho é constituído por 44 textos com a temática “O que é ser índio”. A análise do corpus permite-nos observar que, entre as categorias de representação dos atores sociais, o processo de inclusão foi o mais recorrente no corpus analisado. Nos textos dos alunos índios, os índios são incluídos, predominantemente, por meio da beneficiação e da inclusão por categorização cultural, como um sujeito dependente que é
beneficiado, representado de forma genérica em termos de seus costumes, crenças e tradições em direção à homogeneização. Já nos textos dos alunos índios, os índios são incluídos predominantemente por meio da ativação e da inclusão por categorização cultural e biológica, em que os índios são representados como agentes, como um sujeito independente em busca de reconhecimento de sua cultura e identidade étnica. Portanto, as representações encontradas
nos discursos de não índios, em grande parte, revelam a construção de uma identidade legitimadora que ofusca, nega, apaga as diferenças, seja por meio do processo de marcação da diferença ou pela assimilação social (discurso dos alunos não índios) e, por outro lado, revelam a construção de uma identidade de resistência e de projeto (discurso dos alunos índios).
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2018-04-25T13:43:05Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 2 (2011)
UM ESTUDO COM BASE NA LINGUÍSTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL: A TRANSITIVIDADE NA REPRESENTAÇÃO DO PERSONAGEM ULYSSES EVERETT MCGILL NO FILME “O BROTHER, WHERE ART THOU/ E AÍ MEU IRMÃO CADÊ VOCÊ?”
Hanes, Vanessa Lopes Lourenço
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A Linguística Sistêmico-Funcional (LSF) interpreta a língua como um sistema modelador de realidades. O presente estudo se insere na interface entre a Linguística Sistêmico-Funcional e os Estudos da Tradução, e analisa todas as falas em primeira pessoa do singular do personagem Ulysses Everett McGill na obra fílmica O Brother, Where Art Thou?/E Aí Meu Irmão, Cadê Você?. As falas em língua inglesa são analisadas como texto-fonte, e suas traduções nas legendas em português brasileiro como texto-alvo. A base teórica usada é o Sistema da Transitividade da Linguística Sistêmico-Funcional. As unidades de análise foram estabelecidas mediante a ocorrência do item lexical I seguido por um processo em todo o texto-fonte, e do item lexical Eu seguido por um processo em todo o texto-alvo. Cada ocorrência foi tabulada junto de sua tradução, e depois analisada e tabulada enquanto processo.
oai:periodicos.ufpb.br:article/13579
2018-04-25T13:42:12Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 1 (2010)
AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA E O ENSINO DE LÍNGUA MATERNA: UMA ABORDAGEM INTERACIONISTA
Moura, Adivânia Franca de
Cavalcante, Maria Alba Silva
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O presente artigo traz algumas discussões acerca da teoria interacionista de Vygotsky e a contribuição de outros teóricos nessa linha de estudos para aquisição da escrita. Pretende-se em princípio discutir a aquisição da escrita ligada a realização da fala e do diálogo entre os sujeitos da comunicação. Partimos do pressuposto de que a escrita está intimamente ligada ao processo da comunicação e esta com o indivíduo que fala e que escreve ao mesmo tempo que se relaciona com o outro em sua volta. Dessa forma, pretendemos esclarecer algumas teorias dentro do sociointeracionismo ligada a aquisição da fala e da escrita pela criança e, com isso, trazer a ideia de subjetividade e intersubjetividade da escrita. Para a ideia de ensino da escrita, apresentaremos as propostas contidas no Referencial da Linguagem oral e da Escrita da Criança, no qual ele lança mão da teoria interacionista para o ensino de língua materna e a relação entre o ensino da escrita partindo da fala da criança. Apresentaremos também alguns dados sobre a noção de erro contido nos textos de crianças em fase de alfabetização e como esses erros podem ser trabalhados pelo professor, à medida que a criança adquire a escrita.
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2018-04-25T13:42:12Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 1 (2010)
ESTRATÉGIAS DE POLIDEZ EM TESES E ROMANCES
Cintra, Liliane Felix Valença
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Este trabalho visa à análise das estratégias de proteção à face em teses e romances. Foram observadas três teses de áreas distintas de conhecimento e um romance do autor português José Saramago, A Jangada de Pedra. A análise contemplou a modalidade oral, através da observação de duas defesas de teses, em que foi dada atenção especial ao discurso dos membros da banca, visto que de outra forma não seria possível obter informações sobre as estratégias de polidez utilizadas por este grupo. A proteção da face por parte do doutorando foi observada na modalidade escrita. A metodologia envolveu a gravação das arguições, com a devida autorização dos envolvidos, e sua transcrição. O conceito de face baseia-se no modelo seminal de Brown e Levinson (1987), que a definem como a imagem pública que os membros da sociedade desejam afirmar para si. Os resultados demonstram a utilização de recursos como: marcadores discursivos, pausas e hesitações, brincadeiras e a escolha da forma verbal, na modalidade oral. Nas teses, os recursos envolvem justificar um procedimento ou opinião antes que surja uma argumentação contrária, usar o discurso de outrem como âncora para a construção do próprio discurso, colocar termos duvidosos entre aspas e preferir a forma verbal impessoal. Todos os recursos verificados na escrita da tese podem ser utilizados na modalidade oral formal. No entanto, a oralidade favorece o aparecimento do que Goffman (2002) chama “pistas de contextualização” (pausas, gestos, olhares, tom de voz), não favorecidos pela escrita formal. A polidez negativa pode-se apresentar na forma de um discurso irônico, que visa a defender a liberdade de ação dos interlocutores, restringindo as imposições alheias permitidas pelo jogo comunicativo. Esse recurso é francamente mais expressivo nos romances do que nas teses, certamente devido ao público ao qual se destina cada um desses gêneros.
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2018-04-25T13:42:12Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 1 (2010)
LA“ALOT E LAREDET – POLARIZAÇÃO SÉMICA NAS MUDANÇAS SEMÂNTICAS
Cruz, Anna Cecília de Paula
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Neste trabalho analisamos algumas ampliações semânticas de dois verbos hebraicos, la“alot e laredet (respectivamente subir e descer). Em nossas análises focamos o fenômeno da polarização sémica entre os traços de orientação espacial destes verbos, uma vez que as mudanças ou variações semânticas sofridas por eles tendem a manter a oposição existente entre estes traços. Além da polarização também destacamos o papel das metáforas conceptuais na ampliação semântica destes verbos. Nossa perspectiva de metáfora conceptual está nos moldes de Lakoff e Johnson (1980). Este trabalho é parte de nossa dissertação de mestrado e o corpus para análise baseou-se no texto da bíblia hebraica e em textos do site do jornal israelense Ha‘arets .
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2018-04-25T13:42:12Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 1 (2010)
O PROCESSAMENTO LINGUÍSTICO DE BILÍNGUES E APRENDIZES DE L2
Gonçalves, Alyson Andrade
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pt_BR
Neste estudo verificaremos através do Processamento Linguístico e de suas técnicas experimentais, se existem diferenças no processamento entre bilíngues clássicos e aprendizes tardios de uma segunda língua. Poderemos aqui, atestar importantes teorias que tentam explicar o funcionamento da gramática do aprendiz tardio, através do uso de ferramentas e técnicas experimentais comumente empregadas pela Psicolinguística Experimental no campo da aquisição e processamento de L2.
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 1 (2010)
PROCESSOS METAFÓRICOS E METONÍMICOS NA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
da Fonte, Renata
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pt_BR
Este artigo centra-se no estudo desenvolvido por De Lemos sobre os processos metafóricos e metonímicos, o qual é estudado para compreender as mudanças na relação da criança com a língua na aquisição da linguagem. A autora investiga esses processos com base na Linguística, por meio da releitura de Saussure e Jakobson, e na Psicanálise através da leitura de Lacan. De Lemos aplica as idéias desses processos na análise dos fragmentos discursivos referentes à fala da criança em processo de aquisição de linguagem. Daí, a necessidade de descrevermos e estudarmos esses processos para a compreensão da aquisição da linguagem da criança.
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2018-04-25T13:42:12Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 1 (2010)
QUESTÕES DE LINGUAGEM EM SUJEITOS COM SÍNDROME DE DOWN
Oliveira, Marian dos Santos
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pt_BR
Neste trabalho, trataremos de questões de linguagem na síndrome de Down, em situações dialógicas, a partir da proposta teórica da Neurolinguística Discursiva. Foram coletados dados de fala de duas jovens com 17 e 23 anos de idade, nascidas e criadas em Vitória da Conquista. Partimos da hipótese de que sujeitos com síndrome de Down usam processos alternativos de significação na compreensão e formulação de enunciados. Embora mais curtos, os enunciados produzidos por eles permitem situações dialógicas eficazes, considerando que esses indivíduos têm um desenvolvimento lingüístico e cognitivo mais lento, bem como dificuldades na interação social, se comparados com o desenvolvimento de sujeitos sem esta síndrome. Os dados, gravados em gravador digital, foram obtidos em situação discursiva e transcritos discursivamente.
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2018-04-25T13:42:29Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 2 (2010)
A CO-CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS E DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS EM UMA ENTREVISTA TELEVISIVA
Rodrigues, Elias Maurício da Silva
Azevedo, Maria da Conceição
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pt_BR
Partindo de um corpus autêntico de interação verbal do Programa do Jô, da Rede Globo de Televisão, discutimos, neste estudo, a forma como se desenrola o processo de co-construção da interação, o que demanda, por parte dos interlocutores envolvidos, uma negociação permanente e o uso de estratégias discursivas social e culturalmente determinadas. O estudo baseia-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolingüística Interacional, considerando as noções de footing (GOFFMAN, 1998), enquadres (TANNEN & WALLAT, 1998), pistas de contextualização (GUMPERZ, 1998) e da Teoria das Faces (BROWN & LEVINSON, 1987). Esses conceitos auxiliam-nos a compreender as relações entre os participantes da interação escolhida para análise, e o modo como, através da gestão das formas discursivas, os sujeitos envolvidos produzem significados, enquanto engajados numa estrutura de participação que revela o processo de negociação dialógica em que coordenam suas ações conjuntas.
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2018-04-25T13:42:29Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 2 (2010)
A IDENTIDADE SOCIAL: UMA ANÁLISE TEÓRICA
Menezes, Tayana Dias de
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Este artigo, A identidade social: uma análise teórica, tem como objetivo discutir os conceitos que compõe a teoria da identidade, a saber: subjetividade; sujeito; identidade e diferença. Para isto, usa-se como base teórica, especialmente, Hall (2006); Woodward (2009); Moita Lopes (2003). Essa discussão é relevante já que o tema da identidade é central para compreender a modernidade.
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v. 5 n. 2 (2010)
A RECONSTRUÇÃO DO SENTIDO POR MEIO DO DISCURSO RELATADO
Silva, Luciana Soares da
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Temos como objetivo, neste trabalho, abordar os efeitos de sentido produzidos pelo discurso relatado no discurso jornalístico. Tal propósito é motivado pela leitura de pesquisadores da Análise do Discurso (AD), em paralelo à leitura de jornais, nos quais verificamos a polêmica suscitada pela reportagem produzida pela BBC Brasil, intitulada “Não é racismo se insurgir contra branco”, baseada em uma entrevista concedida pela ministra Matilde Ribeiro, em 27/03/2007. Sendo assim, constituímos o corpus com o referido texto aliado a textos produzidos nos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo no dia seguinte a publicação e procedemos com a análise. Dessa maneira, percebemos que a construção da notícia, por meio da retextualização da fala da entrevistada, colocou em questionamento o mito da democracia racial no Brasil, constituinte da nossa formação discursiva, gerando debate e denunciando a subjetividade do discurso jornalístico.
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 2 (2010)
A TRADIÇÃO DISCURSIVA DA REZA DE CURADO OLHADO
Nascimento, Danielle Gomes do; UFPB
2013-02-20
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O objetivo deste artigo é apresentar, a partir das Tradições Discursivas, as mudanças e permanências da reza de cura do olhado. Nesse trabalho têm-se como referência as rezas populares de cura da região itabianense, interior da Paraíba. Como esta pesquisa tem uma abordagem diacrônica será feita uma análise comparativa com as rezas de Portugal. Percebe-se que esta tradição é bastante conservadora se observarmos pela contexto religioso. Entretanto, a tradição das rezas apresenta algumas mudanças e variações, que por sua vez estão atreladas a marcas da oralidade.
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2018-04-25T13:42:29Z
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v. 5 n. 2 (2010)
DIALOGISMO, POLIFONIA E CARNAVALIZAÇÃO: AS MÚLTIPLAS VOZES QUE ATRAVESSAM O “AUTO DA COMPADECIDA” DE ARIANO SUASSUNA
Monteiro, Maria Emmanuele Rodrigues; UFPB
2013-02-20
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Este trabalho está relacionado à vontade de entender, no Auto da Compadecida de Ariano Suassuna (2005), como o riso é produzido a partir dos diálogos entre as várias vozes presentes no texto, tornando o riso um dos mecanismos de representação e compreensão de mundo. Para tanto, escolhemos a Teoria Bakhtiniana para dar sustentabilidade teórica a nossa leitura. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo analisar a produção do riso em duas cenas do “Auto da Compadecida”, a partir dos conceitos de dialogismo, polifonia e
carnavalização. A primeira cena analisada será o quiproquó entre o Padre e o Major Antônio Moraes, ocorrido por causa de uma armação de João Grilo, a segunda, será a cena do julgamento dos personagens mortos.
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2018-04-25T13:42:29Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 2 (2010)
GÊNEROS E MULTIMODALIDADE DISCURSIVA NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Tavares, Lúcia Helena Medeiros da Cunha; UFPB/PROLING/UERN
2013-02-20
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pt_BR
Com a evolução pela qual passa a linguagem, pode-se pensar, hoje, na época contemporânea, a comunicação como um processo que articula vários modos de realização e que aparece de formas diferentes, utilizando linguagem diferenciada. Em parte, essa diversidade da linguagem deve-se ao grande número de gêneros textuais ativos nas
sociedades letradas. Entre esses gêneros estão as Histórias em Quadrinhos que, com características híbridas, contempla e se apropria de vários outros gêneros. Os quadrinhos, um gênero totalmente multimodal, chama bastante a atenção das crianças (e também dos adultos), tornando-se, então, um rico recurso para se trabalhar o letramento infantil. E é com objetivo de reconhecer a multimodalidade desse gênero e averiguar como ele contribui para o incentivo à leitura e, consequentemente, para o desenvolvimento do letramento, mais
especificamente do letramento infantil, que aqui se propõe analisar alguns quadrinhos de Maurício de Sousa, os quais circulam por via impressa. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam e ao que foi apregoado, por muitos anos, nas sociedades, as revistas em quadrinhos são um excelente material de trabalho e de aprendizagem das práticas letradas.
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2018-04-25T13:42:29Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 2 (2010)
O GÊNERO TEXTUAL/DISCURSIVO RELATÓRIO E SUA ESTRUTURA SEMÂNTICO-ARGUMENTATIVA: OPERADORES ARGUMENTATIVOS E MODALIZADORES DISCURSIVOS
Nascimento, Erivaldo Pereira do; PROLING UFPB/CNPq
Batista, Silvana Lino; PIBIC UFPB/CNPq
Lima, Geziel de Brito; PIBIC UFPB/CNPq
2013-02-20
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pt_BR
O presente trabalho apresenta resultados de uma investigação realizada sobre a estrutura semântico-argumentativa do gênero textual/discursivo Relatório. Para fundamentar a investigação, utilizamos como suporte teórico-metodológico as Teorias da Argumentação na Língua, de Oswald Ducrot (1988) e colaboradores, e da Modalização, a partir de Castilho e Castilho (1993), Neves (2000) e Nascimento (2005). Essas teorias explicam como um locutor, ou responsável pelo discurso, utiliza a linguagem para expressar posicionamentos e agir com relação a seu interlocutor, a fim de expressar determinadas intenções ou obter determinados objetivos. O corpus da pesquisa foi extraído da Internet e trata-se de relatórios produzidos por conselhos, associações, empresas públicas e privadas. Inicialmente, foram identificados os elementos linguístico-discursivos que demarcam argumentatividade no texto e, em seguida, foi descrito seu funcionamento semântico-discursivo, a fim de identificar que efeitos de sentido foram gerados a partir da utilização desses elementos. A investigação revelou que os principais recursos que assinalam argumentatividade no gênero relatório são os operadores
argumentativos e os modalizadores discursivos, pelo menos no corpus investigado, e que esses são utilizados a fim de gerar diferentes efeitos de sentido e veicular diferentes posicionamentos nos enunciados em que aparecem.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15311
2018-04-25T13:42:29Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 2 (2010)
PRODUÇÃO DE TEXTO NA AULA DE LÍNGUA MATERNA: IMPLICAÇÕES NA FORMAÇÃO DOCENTE
SILVA, Fábio Pessoa da; UEPB/DLE/CH
2013-02-20
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pt_BR
O ensino de língua materna requer do professor uma prioridade no trabalho com textos, tanto para leitura quanto para produção. Esta última deve contemplar a variedade dos gêneros textuais em circulação nas diferentes situações sociocomunicativas, tendo em vista esses gêneros materializarem as ações de linguagem imputáveis a um agente-produtor, num dado contexto de uso da língua. Este trabalho traz uma breve análise sobre as atividades de produção textual que seis professores de língua portuguesa do ensino fundamental, nono ano,
dizem oferecer aos alunos em sala de aula. Nossas discussões são fundamentadas na teoria do Interacionismo Sociodiscursivo, que entende os textos como ações de linguagem materializadas linguisticamente sob a forma de gêneros de textos, os quais são
megainstrumentos que moldam as práticas sociais de linguagem. Ainda fazemos uma breve exposição sobre a formação docente dos professores de língua materna e suas implicações no ensino da escrita em contexto escolar.
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2018-04-25T13:42:29Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 2 (2010)
PROPOSTAS DE PRODUÇÃO DE GÊNEROS TEXTUAIS NO PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO AMAZONAS.
ÁVILA-NÓBREGA, Paulo Vinícius; UFAM/INC/BC
2013-02-20
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O objetivo deste artigo é apresentar duas propostas de produção de gêneros textuais escritos elaboradas por professores cursistasde uma disciplina do Plano Nacional de Formação de Professores de Educação Básica, da Universidade Federal do Amazonas, campus de Benjamin Constant. Os dados correspondem a projetos de aula com produção textual com gênero escrito ou oral entregues pelos cursistas como
requisito de conclusão da disciplina. A primeira proposta é com o gênero artigo de opinião e foi indicada para uma turma do EJA. Já a segunda sugere o trabalho com o gênero fábulas para uma turma de 9⁰ ano. Ambas as turmas são de escolas de interior do Estado do Amazonas. Estes projetos procuram ser baseados nas postulações da
sequência didática de Schneuwly, Dolz e Noverraz (2007) e no método dos descritores do SAEB para a Prova Brasil. Percebemos que os proponentes compreenderam o funcionamento produtivo das aulas de língua portuguesa quando usadas as produções de gêneros de texto presentes no cotidiano dos alunos.
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2018-04-25T13:42:29Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 2 (2010)
PROPAGANDAS IMPRESSAS, EDUCAÇÃO E LEITURA
Reis, Evelize M. M. C.; UNITAU
2013-02-21
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O presente trabalho objetiva discutir as concepções de leitura, tomando-as como ponto de partida para a análise do gênero discursivo propaganda, à luz da perspectiva interacional defendida por Orlandi. Esta pesquisa pretende refletir sobre a importância desse gênero dentro do processo de ensino, para a formação de um leitor
proficiente. Para a efetivação deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, e, em seguida, a análise de duas propagandas impressas de um mesmo produto, porém de diferentes marcas. Ambas expressam, em sua materialidade discursiva, as características do gênero. A escolha desse gênero discursivo deve-se a sua popularidade e por ele estar amplamente incorporado às práticas de leitura desenvolvidas na escola atualmente. A análise desse corpus possibilitou verificar as várias leituras possíveis, a presença de diferentes vozes que permeiam esse discurso. Podemos concluir que explorar tal gênero em sala de aulas, proporciona o desenvolvimento do pensamento crítico, condição essencial para a formação de um
sujeito-cidadão leitor. Se, portanto, pensamos em um ensino de qualidade, temos que priorizar a formação leitora que se realiza por meio de gêneros discursivos variados, dentre eles a propaganda impressa.
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2018-04-25T13:42:29Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 2 (2010)
PALAVRA E IDEOLOGIA: UMA PROPOSTA DE ANÁLISE DO GÊNERO JORNALÍSTICO
Santos, Fernando Antônio Fragoso dos; UFPB
2013-02-21
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Neste artigo apresentamos nossa proposta analítica do texto jornalístico, numa perspectiva ideológica. Utilizamos duas reportagens veiculadas em revistas de circulação nacional sobre um caso de comoção nacional envolvendo um famoso jogador de futebol no Brasil. O nosso objetivo maior é perceber até que ponto as palavras escolhidas podem reverberar os posicionamentos e intenções do agente produtor. Entendemos que a palavra é uma instância disseminadora daquilo que Volochinov aponta como consciência verbal constituída e, portanto, está inserida em um universo de representações articuladas e moldadas às necessidades de comunicação nas diversas instâncias da atividade humana.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15320
2018-04-25T13:42:29Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 5 n. 2 (2010)
TEORIA MULTIFUNCIONAL DO DISCURSO EM HALLIDAY E FAIRCLOUGH
MELO, Iran Ferreira de; USP
2013-02-21
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Este trabalho tem caráter teórico-analíticoe visa à identificação panorâmica dos estudos dos linguistas Michael Halliday (1994) e Norman Fairclough (2001, 2003), observando os pontos de encontro e diferença entre as suas duas abordagens. Nós apresentaremos uma exposição comparativa por meio de quadros que demonstrem os conceitos e as categorias linguísticas mais rentáveis a esses dois cientistas. Nós ainda
aplicaremos a proposta teórica desenvolvida por eles na análise de uma notícia sobre a representação da militância LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), com o intuito de verificar a relevância social da teoria preconizada pelos autores citados acima.
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2018-04-25T13:44:24Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
ANÁLISE DO DISCURSO: PROBLEMÁTICAS CONTEMPORÂNEAS
Baracuhy, Maria Regina; Universidade Federal da Paraíba
Francelino, Pedro Farias; Universidade Federal da Paraíba
2013-06-12
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Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
AUTONOMIA DA MULHER NO DISCURSO DA VIOLÊNCIA: SUBMISSÃO MANTIDA
Scardueli, Márcia Cristiane Nunes; UNISUL
Maliska, Maurício Eugênio; UNISUL
2013-06-12
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O presente artigo apresenta uma análise discursiva sobre um cartaz produzido, possivelmente, com o propósito de atuar no contexto do enfrentamento à questão da violência doméstica contra mulheres, sob a luz dos fundamentos teóricos da Análise de Discurso de origem francesa. Aspectos relacionados à linguagem, ao discurso, à imagem e à violência são aqui abordados, de forma que conduzam à análise do discurso produzido no corpus selecionado, que indicou a presença da ideologia dominante sobre os papéis sociais das relações de gênero que atribuem à mulher, uma posição de suposta autonomia, mas que reitera o discurso da submissão e inferioridade.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16138
2018-04-25T13:44:24Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
DISCUTINDO A CENA DA ENUNCIAÇÃO: A QUESTÃO DA CENOGRAFIA NO DISCURSO PUBLICITÁRIO
Costa, Marcos Rogério Martins; Universidade de São Paulo
Coelho, Patricia Margarida Farias; PUC SP
2013-06-12
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Neste estudo interdisciplinar em que emparelha a Análise do Discurso de linha francesa de Maingueneau (2000) e a perspectiva semiótica-discursiva de Kress (1989), buscou-se compreender como se estabelece e se legitima a cenografia no discurso publicitário, em específico no gênero anúncio publicitário. Para tanto, utilizamos dois anúncios de mesma agência e anunciante, ambos reconhecidos por sua criatividade, por meio de uma premiação em um mesmo concurso. O resultado dessa pesquisa foi que a proposta de Maingueneau – em que o estudioso afirma que o discurso publicitário possui um estatuto privilegiado no concernente à cenografia – confirmou-se na materialidade discursiva e textual dos dois anúncios analisados.
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2018-04-25T13:44:24Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
ESTATUTO DO IDOSO E AS PRÁTICAS DISCURSIVAS SOBRE A VELHICE
Silva, Andreia Maria Ribeiro; Universidade de Franca
Momesso, Maria Regina; Universidade de Franca
2013-06-12
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O corpus de análise do presente artigo é a Lei n° 10.741, de 1° de Outubro de 2003, que “dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências”. O chamado Estatuto do Idoso surgiu para regulamentar o art. 230 da Constituição Federal de 1988, que atribuiu à família, à sociedade e ao Estado o dever de amparar as pessoas idosas. As diversas formas de representação da velhice presentes no Estatuto evidenciam o interdiscurso que permeia cada título, capítulo e artigo da Lei, pois, a Lei n° 10.741, na realidade, é a materialização do esforço de políticos, segmentos organizados da sociedade e especialistas. A opção pelo referencial teórico da Análise do Discurso Francesa justifica-se pelo fato de possibilitar a análise das condições sócio-históricas de
surgimento do discurso jurídico sobre o idoso. Pretende-se, portanto, analisar o discurso jurídico sobre o idoso brasileiro, de modo a captar, nos diversos artigos de lei, efeitos de sentido possíveis para a velhice.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16140
2018-04-25T13:44:24Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
MEMÓRIA E ESCÂNDALOS POLÍTICOS: A COBERTURA DO “MENSALÃO DO DEM” PELA FOLHA DE SÃO PAULO
Zampar, Douglas; Universidade Estadual de Maringá
Passetti, Maria Célia Cortez; Universidade Estadual de Maringá
2013-06-12
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pt_BR
O “Mensalão do DEM” foi um escândalo de corrupção ocorrido em Brasília, no ano de 2009, envolvendo o Democratas (DEM), partido do então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. A designação “Mensalão do DEM” é construída a partir da memória de outro escândalo de corrupção amplamente divulgado pela mídia em 2005: o “Mensalão” ou “Mensalão do PT”. Temos como objetivo, amparados teoricamente pela Análise de Discurso, analisar a forma como a memória discursiva participa da produção de efeitos de sentidos na cobertura de um acontecimento político, estudando, especificamente, a cobertura do mensalão do DEM pela Folha de São Paulo. Observamos, inicialmente, como ocorre o processo de interconexão entre os sentidos produzidos a partir dos dois Mensalões na oposição entre dois símbolos que passaram a significar o acontecimento político em tela: os panetones e os pagamentos mensais de propina. Discutimos também o funcionamento da memória da quebra do sigilo do painel de votação do senado, ocorrido em 2001,
envolvendo José Arruda, principal envolvido no mensalão do DEM.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16141
2018-04-25T13:44:24Z
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2018-04-25T13:44:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
NA ESCRITA, “NOVOS” SENTIDOS, “NOVAS” SUBJETIVIDADES DELINEIAM O LUGAR DO SUJEITO PROFISSIONAL
Leandro, Maria de Lourdes; Universidade Estadual da Paraíba
2013-06-12
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pt_BR
O presente artigo focaliza a relação entre o sujeito social e a escrita no cotidiano do seu trabalho. A partir de dez entrevistas realizadas com sujeitos em seu ambiente de trabalho, foram selecionadas respostas de
uma das questões que falam de como o escrever se configura uma atividade necessária no desempenho profissional. Esses dados contextualizam a questão-problema que orienta a abordagem teórico-analítica desse artigo: Em que medida a escrita se revela como um mecanismo de controle do sujeito, em função do outro? Situando essa abordagem no contexto teórico da Análise de Discurso (francesa), objetiva-se interpretar movimentos do sujeito de discurso, revelando processos de subjetividade, constituídos pela relação do sujeito com o discurso do poder e o do saber, nos dizeres de cinco entre os sujeitos entrevistados. Na enunciação discursiva, os dizeres revelam movimentos de subjetividade, alicerçados pelas relações de poder/saber que informam como o sujeito faz e se instaura no circuito das relações sociais.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16142
2018-04-25T13:44:24Z
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2018-04-25T13:44:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
NOVOS OLHARES E DISCURSOS SOBRE O ESPAÇO RURAL NORDESTINO
Oliveira, Josilene Ribeiro de; Universidade Federal da Paraíba
Paiva, Jamile Miriã Fernandes; Universidade Federal da Paraíba
2013-06-12
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pt_BR
O objetivo deste artigo é analisar o papel da mídia no processo de (re)construção da imagem turística do espaço rural nordestino à luz de teorias da Análise do Discurso (AD) de orientação francesa. Objetivamos compreender as estratégias discursivas utilizadas especificamente na publicidade voltada para venda do rural como lugar de segunda residência. No caso analisado, observamos a apresentação de um 'rural reinventado', com forte apelo naturalista, para atender as demandas por sofisticação de 'neorurais' e pós-turistas, cujo olhar representa o campo como cenário secundário da vida urbana.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16143
2018-04-25T13:44:24Z
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2018-04-25T13:44:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
O PRÉ-CONSTRUÍDO E O ENUNCIADO ANTECEDENTE NA CONSTITUIÇÃO DO DISCURSO/ENUNCIADO ATUAL: APROXIMAÇÕES E DISTANCIAMENTOS
Winch, Paula Gaida; Universidade Federal de Santa Maria
Nascimento, Silvana Schwab do; Universidade Federal de Santa Maria
2013-06-12
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pt_BR
Tanto para Pêcheux quanto para Bakhtin, o processo de produção de um discurso/enunciado não é um processo exclusivo do sujeito. Há outros elementos que também participam desse processo: a formação
discursiva, o pré-construído, a formação imaginária, a relação entre interlocutores e entre enunciados. Diante disso, visa-se, neste artigo, compreender como o pré-construído, conforme Pêcheux, ou o enunciado antecedente, conforme Bakhtin, participam da constituição do discurso/enunciado presente, de modo a se estabelecer aproximações e distanciamentos entre esses autores. Trata-se de um estudo de cunho teórico e exploratório, no qual foram selecionados e analisados fragmentos de obras dos referidos autores. Como aproximações, pode-se dizer que a exterioridade, considerando-se o pré-construído e o enunciado antecedente, faz-se presente nos
discursos atuais e de forma bastante intensa. Como distanciamentos, Pêcheux mostra que o sujeito não tem consciência, ou total consciência, do quanto e de que forma seu discurso é elaborado em função do discurso do outro (o pré-construído). Bakhtin, por sua vez, parece não se preocupar com o fato de o sujeito ter ciência ou não
que seu discurso não é independente do discurso do outro. Destaca-se também o fato de Bakhtin mencionar que os enunciados estão interligados, constituindo uma corrente, uma relação linear entre eles. Enquanto Pêcheux explicita que o pré-construído é caracterizado pela dispersão, pela desorganização, não se constituindo linearmente.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16144
2018-04-25T13:44:24Z
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2018-04-25T13:44:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
LUGAR SOCIAL E SENTIDO DO DISCURSO: UM DIÁLOGO COM M. PÊCHEUX A PARTIR DE F. FLAUHAULT E DA CONCEPÇÃO DIALÓGICA DE LINGUAGEM
Sobral, Adail; Universidade Católica de Pelotas
2013-06-12
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pt_BR
A proposta de diálogo com Pêcheux aqui apresentada fundamenta-se no fato de ser possível sustentar, de uma perspectiva bakhtiniana, que a instauração de sentidos deve ser investigada primordialmente a
partir das maneiras como são representados e postos a interagir no discurso as imagens discursivas dos sujeitos (os "lugares sociais"), a fim de preservar a unidade do objeto de análise, que é resultado de um projeto enunciativo e de formas situadas específicas de realização desse projeto pelos sujeitos. Essa nova maneira de entender os lugares sociais a partir de formulações de François Flauhault (desenvolvida inicialmente em SOBRAL, 1999) e dos princípios bakhtinianos contribui para mostrar a validade de centrar o exame dos processos de instauração do sentido nas relações interlocutivas (SOBRAL, 2006) entre os sujeitos, que são tanto sociais como individuais, sem desprezar a superfície do discurso, mas, pelo contrário, lendo-a a partir dessas
relações, ou seja, lendo-se o chamado extradiscursivo em termos intradiscursivos.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16145
2018-04-25T13:44:24Z
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2018-04-25T13:44:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
O DISCURSO MIDIÁTICO SOBRE O CORPO: A REVISTA VEJA COMO UM MANUAL DE USO
Pereira, Tânia Maria Augusto; Universidade Estadual da Paraíba
Leite, Maria Regina Baracuhy; Universidade Federal da Paraíba
2013-06-12
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pt_BR
Neste artigo, com base nas concepções foucaultianas acerca da normatização do corpo, refletimos sobre como os mecanismos de saber/poder no discurso do cuidado de si incidem sobre o corpo apresentado no discurso da mídia. Para isso, expomos primeiramente, algumas relações entre corpo e poder disciplinar. Em seguida, discutimos o corpo dentro da sociedade de controle, abordando questões apresentadas na contemporaneidade, dentre as quais a exposição espetacularizada do corpo na mídia, especificamente nas capas da Revista Veja.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16147
2018-04-25T13:44:24Z
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2018-04-25T13:44:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
A ESTATÍSTICA DA VIDA NO CONTROLE DO CORPO COM DEFICIÊNCIA: ESTRATÉGIAS DISCIPLINARES E DE GOVERNAMENTALIDADE
Nascimento, Maria Eliza Freitas do; Universidade Federal do Rio Grande do Norte
2013-06-12
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pt_BR
A sociedade contemporânea encontra-se diante das possibilidades de inclusão social fazendo circular diferentes discursos, os quais reafirmam práticas de valorização e respeito às diferenças. Este trabalho tem como objetivo investigar as estratégias disciplinares e os procedimentos de governamentalidade produzidos no discurso da inclusão do sujeito com deficiência, observando as vontades de verdade que circulam nos enunciados e favorecem a construção dos efeitos de sentidos. Selecionamos como materialidade discursiva, a
Revista Sentidos, uma produção midiática destinada à inclusão da pessoa com deficiência, para enfatizar os deslocamentos da história do corpo afetados pelas relações de poder e saber. Tomando por base os pressupostos teóricos da Análise do Discurso, no diálogo entre Michel Pêcheux e Michel Foucault, compreendemos que as práticas discursivas estão ligadas a acontecimentos e redes de memórias que legitimam o que está sendo dito. Assim, por meio de pesquisa bibliográfica sobre a teoria e a história do corpo, iniciamos o trabalho, culminando na análise da materialidade linguística que instigou a reflexão de que os sentidos no discurso da inclusão estão ligados às técnicas disciplinares e estratégias de biopolítica, as quais enfatizam o poder sobre a vida, legitimado pelo saber da estatística, favorecendo, assim, o gerenciamento de programas de valorização da população com deficiência. A governamentalidade está relacionada a ferramentas de poder que vê nesse sujeito um potencial humano produtivo e um possível consumidor ativo.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16183
2018-04-25T13:44:24Z
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2018-04-25T13:44:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2012)
“CONSELHO DE CLASSE”: SUBJETIVAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DO SUJEITO PROFESSOR
Mareco, Raquel Tiemi Masuda; Universidade Estadual de Maringá
Assis, André William Alves de; Universidade Estadual de Maringá
2013-06-16
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pt_BR
No contexto midiático da produção de sujeitos e sentidos, o professor vem sendo tema recorrente devido à situação precária da educação no Brasil. Visando incentivar essa classe de profissionais, o governo, a mídia e algumas instituições privadas investem em propagandas que tentam construir imagens positivas desse sujeito. Dentre a enorme gama de opções de objetos da mídia que produzem identidades para o sujeito professor, elegemos, para este estudo, o Conselho de Classe, um quadro exibido no Fantástico: o show da vida, cuja proposta é acompanhar a rotina de quatro professores de uma escola pública do Rio de Janeiro. Diante desse arquivo, nos embasamos nos estudos do filósofo Michel Foucault para investigar como se dá o processo de subjetivação do sujeito professor. O referido quadro é composto de seis episódios de aproximadamente dez minutos cada. Esses episódios foram gravados em arquivo audiovisual e transcritos. Posteriormente, recortamos algumas sequências para nossa análise. Por meio dessas sequências, observamos que o processo de normalização, que homogeneíza o sujeito, constrói uma imagem de um professor ideal, hierarquizando os professores participantes a partir desse sujeito modelo, influenciando o telespectador a respeito do que é um bom professor.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16184
2018-04-25T13:44:47Z
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2018-04-25T13:44:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2012)
Apresentação
Nascimento, Erivaldo Pereira do; Universidade Federal da Paraíba
Santos, Maria Leonor Maia dos; Universidade Federal da Paraíba
Ferraz, Mônica Mano Trindade; Universidade Federal da Paraíba
2013-06-16
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pt_BR
oai:periodicos.ufpb.br:article/16185
2018-04-25T13:44:47Z
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2018-04-25T13:44:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2012)
Polissemia e Homonímia: proximidade e distanciamento em lexemas do espanhol e do português
Silva, Eliane Barbosa da; Universidade Federal de Alagoas
2013-06-16
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pt_BR
Este trabalho discute a proximidade e o distanciamento entre lexemas das línguas portuguesa e espanhola denominados heterossemânticos. O questionamento principal volta-se especificamente para um problema léxico-semântico face à observação da mudança ou deslocamento de sentido ocorrido em palavras substancialmente semelhantes nas duas línguas. Isto é, quais seriam as possíveis causas para a divergência semântica entre duas palavras substancialmente idênticas em línguas geneticamente relacionadas? O problema da divergência de sentidos nesses lexemas é especificamente semântico ou outros níveis linguísticos se imbricam? Que tipo de relação semântica ou de significado explica esse fenômeno e como essa relação ocorre nas duas línguas, e/ou em cada língua em particular. Assim, procura-se descrever contrastivamente esses lexemas classificando-os e analisando-os através das relações semânticas de polissemia e homonímia, e identificar as causas que promovem a mudança ou o deslocamento de sentido neles. O corpus constitui-se de
pares de palavras lexicais do português e do espanhol semelhantes fonética ou graficamente, e consideradas heterossemânticas por serem semelhantes no plano da expressão (som) e divergentes no plano do conteúdo (significado). Ao tratar especificamente sobre as questões léxico-semânticas, fundamenta-se, teoricamente, na Semântica Linguística, dentro da linha semântica denominada pré-Estruturalista preconizada por Saussure, e em discussões posteriores de Ullmann, Guiraud, Lyons, dentre outros. Discute-se sobre as relações de significado no léxico, e, especificamente, sobre as relações semânticas de polissemia e homonímia, considerando-se também outras causas para o deslocamento de sentido. Confirma-se, portanto, que, apesar de as línguas confrontadas terem inúmeros cognatos entre si, estes se tornam heterossemânticos, devido ao deslocamento ou mudanças
semânticas ocorridos em cada língua particularmente ou entre elas.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16186
2018-04-25T13:44:47Z
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2018-04-25T13:44:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2012)
Metáfora regular e translinguística
Neto, Magdiel Medeiros Aragão; Universidade Federal da Paraíba
2013-06-16
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pt_BR
Este trabalho lida com metáforas conceptuais, especificamente as que apresentam um caráter translinguístico, i.e., ocorrem em diferentes línguas. A fundamentação teórica que sustenta a pesquisa aqui apresentada são a teoria da metáfora conceptual, de George Lakoff e Mark Johnson (1980, 2002), e a teoria do léxico gerativo, de James Pustejovsky (1995). Os dados analisados foram coletados, via www.google.com, em três diferentes línguas: português, inglês e francês. A análise mostra que: 1) até metáforas translinguísticas podem ser semanticamente estruturadas e assim explicáveis por meio de regularidades lexicais; e 2) que a integração de teorias pode ser produtiva para prover explicações flexíveis sobre metáforas.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16187
2018-04-25T13:44:47Z
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2018-04-25T13:44:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2012)
Modo, modalidade, modalização: autonomia semântico-discursiva em expressões verbais
Silva, Joseli Maria da; Instituto Federal da Paraíba
2013-06-16
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/16187
pt_BR
Os estudos clássicos que tratam de expressões verbais demonstram uma prática que as coloca em sistemas fechados de análise e classificação, considerando, de modo geral, apenas as categorias de Modo: indicativo e subjuntivo. Neste estudo, pretendemos, ainda que respeitando essa classificação presente na Gramática Normativa, ampliar as discussões sobre seu universo de aplicação, considerando também os aspectos semânticos identificáveis nos discursos em geral. Além do Modo, propomo-nos a provocar discussões sobre a Modalidade e a Modalização, buscando delinear alguns traços que nos permitem diferenciar um fenômeno do outro. Para limitar essa investigação, fazemos uso de Pareceres Técnicos e Jurídicos como corpus, vistos como gêneros discursivos de uso frequente nas situações formais do cotidiano profissional. Com esse intuito,
exploramos os estudos de Bakhtin (2003), Cervoni (1989), Lyons (1970), Koch (2000, 2002), Castilho & Castilho (1993) e Bronckart (1999). Nesse corpus investigamos, em expressões verbais, seja em estruturas simples ou em estruturas complexas, a autonomia das ocorrências do Modo, da Modalidade e da Modalização, que, embora se mantenham sob o aspecto da forma, conservando sua identidade gramatical, expressam valores semânticos, em busca de manifestar uma intenção ilocucionária, ou seja, o sentido idealizado pelo locutor produtor de um enunciado.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16189
2018-04-25T13:44:47Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/16189
2018-04-25T13:44:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2012)
O tratamento dos papéis temáticos por um sistema de tradução automático interlingual: parâmetro para a língua portuguesa
Oliveira, Mirna Fernanda de; Universidade Estadual do Oeste do Paraná
2013-06-16
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/16189
pt_BR
O presente trabalho parte do exame dos fundamentos linguísticos que motivaram a construção do UNITRAN, um sistema de tradução automática do tipo interlíngua que modela computacionalmente
divergências sintático-semânticas entre pares de sentenças de línguas diferentes. Através do exame da parametrização dos papéis temáticos no sistema, demonstra-se como o sistema torna possível a implementação da correspondência sistemática entre a interlíngua e a estrutura léxico-semântica das línguas envolvidas, graças a uma base de conhecimento que codifica tipos específicos de divergências que o sistema deve manipular.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16190
2018-04-25T13:44:47Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/16190
2018-04-25T13:44:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2012)
Instável X indeterminado: o percurso do sentido na Análise do Discurso e na Semântica Cognitiva
Hubert, Dalby Dienstbach; Universidade Federal do Rio de Janeiro
2013-06-16
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pt_BR
Os esforços para se compreender a natureza do significado das palavras ainda fazem parte do escopo de muitas correntes teóricas da linguagem. Tendo isso em vista, este trabalho tem o propósito confrontar duas abordagens distintas – a Semântica Cognitiva (SC) e a Análise do Discurso (AD) – no que diz respeito ao percurso de construção do sentido. A discussão parte da descrição de um ponto de vista estruturalista sobre a linguagem e o significado, para então seguir a uma análise comparativa entre as duas correntes em questão. Apesar de compartilharem a ideia fundamental de que o sentido não está dado aprioristicamente na interação verbal, diferentemente do que acredita o estruturalismo, a AD e a SC entendem o processo de realização do
significado de formas bastante divergentes.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16192
2018-04-25T13:44:47Z
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2018-04-25T13:44:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2012)
A ambiguidade da língua e o processo de construção referencial: a preposição para em destaque
Gonçalves, Paula de Souza; Faculdade Flamingo/ Centro Universitário Claretiano
Cumpri, Marcos Luiz; Universidade de Santa Cruz do Sul
2013-06-16
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pt_BR
Nosso trabalho, apoiado pela Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas do linguista francês Antoine Culioli e de seus colaboradores, se direciona ao estudo da ambiguidade da linguagem para mostrar como sua plasticidade atua no processo da construção referencial. O objetivo foi explicitar a ambiguidade inerente e fundamental da linguagem por meio do movimento preposicional por ele trazer à tona a dependência semântica das unidades (o léxico) em relação à própria construção do enunciado (a sintaxe), o que fica bem marcado com a análise que trazemos da preposição para em enunciados do português brasileiro. O resultado foi a verificação de
que cada termo da língua tem mecanismos sofisticados e próprios de funcionamento e que a alternância entre um e outro advém, sobretudo, do contexto, da intenção do sujeito enunciador e da situação enunciativa, o que nos levou a concluir que é exatamente esse comportamento de cada termo que reverbera a ambiguidade da constitutiva da linguagem.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16887
2018-04-25T13:45:00Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/16887
2018-04-25T13:45:00Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2013)
A PROVINHA BRASIL NA VISÃO DOS PROFESSORES
Freitag, Raquel Meister Ko.; Universidade Federal de Sergipe
Rosário, Mônica Maria Soares
2013-09-15
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pt_BR
A Provinha Brasil é um instrumento de diagnóstico para avaliar o grau de alfabetização dos alunos, estudantes do primeiro ciclo do ensino fundamental, de modo que as redes de ensino possam intervir nas práticas de alfabetização, cooperando com a qualidade do ensino e consequente redução das desigualdades sociais. No entanto, os atores sociais diretamente envolvidos com este instrumento – os professores – precisam estar alinhados às diretrizes do exame. A partir da observação da aplicação da Provinha Brasil, avaliamos a postura do professor acerca do instrumento e seu conhecimento sobre os pressupostos linguísticos subjacentes à sua elaboração. O resultado aponta para uma contradição entre a prática docente e o que determinam os documentos oficiais.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16888
2018-04-25T13:45:00Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/16888
2018-04-25T13:45:00Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2013)
O AGIR DOCENTE EM TEXTOS PRESCRITIVOS DO ENSINO MÉDIO: O PROFESSOR DE PORTUGUÊS EM FOCO
Ramos, Fabiana; Universidade Federal de Campina Grande
2013-09-15
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Alinhado aos estudos da Linguística Aplicada, o presente artigo objetiva investigar o agir docente representado em dois documentos prescritivos: um de âmbito nacional e o outro, no âmbito estadual, com o foco no papel do professor no processo de ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa neles estabelecido. Com base nos pressupostos do Interacionismo Sociodiscursivo, apresenta uma análise dos níveis organizacional, semântico do agir e enunciativo, em tais documentos.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16890
2018-04-25T13:45:00Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/16890
2018-04-25T13:45:00Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2013)
PODER Y HABLA: UNA APROXIMACIÓN A LAS EVALUACIONES SOCIALES SOBRE LAS LENGUAS
Speranza, Adriana; Universidad Nacional de Moreno
Chacon, Karoline de Albuquerque; Universidade Federal da Paraíba
2013-09-15
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El presente artículo tiene como objetivo analizar las evaluaciones sociales que los hablantes manifiestan sobre diferentes variedades de una misma lengua y sobre otras lenguas, a partir de dos abordajes distintos. Los corpora con los que hemos trabajado se componen de dos grupos de entrevistas realizadas a: 1) migrantes oriundos de la ciudad de São Paulo residentes en la ciudad de João Pessoa y 2) migrantes residentes en el Conurbano bonaerense oriundos de zonas en las que se produce el contacto del español con las lenguas quechua y guaraní. Nuestro interés radica en estudiar contrastivamente cómo funciona el prestigio hacia ciertas variedades del portugués y del español o hacia otras lenguas, tanto en hablantes de la zona de Paraíba como en hablantes del Conurbano bonaerense. Pretendemos indagar acerca de la incidencia del prestigio de las lenguas/variedades en el comportamiento lingüístico de los sujetos migrantes en situaciones de contacto de lenguas.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16892
2018-04-25T13:45:00Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/prolingua/article/view/16892
2018-04-25T13:45:00Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2013)
USO Y COMUNIDAD EN LOS REFERENCIALES CURRICULARES PARA LA ENSEÑANZA DEL ESPAÑOL EN PARAÍBA
Serrano, Rocío; Universidade Estadual da Paraíba
2013-09-16
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En este trabajo se aborda la concepción de uso y de comunidad presente en los Referenciales Curriculares del Estado de Paraíba (2006) para la enseñanza del español como lengua extranjera. Estos dos aspectos constituyen el fundamento político y pedagógico del documento analizado, destacándose su papel en lo que pueden aportar a un mayor desarrollo de la sensibilidad y de la conciencia lingüística (en LM y LE), dentro de los niveles de educación básica en Brasil.
oai:periodicos.ufpb.br:article/16894
2018-04-25T13:45:00Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2013)
DISCURSOS SOBRE A MULHER: UMA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA: ENSINO MÉDIO
Nath-Braga, Margarete Aparecida; Universidade Federal da Bahia
2013-09-16
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O objetivo dessa pesquisa é de apresentar algumas reflexões a respeito dos discursos sexistas apresentados em um livro didático analisado, considerando os pressupostos teóricos da Análise Crítica do Discurso apresentados por Van Dijk (2008) e Fairclough (2008). Observa-se que, embora esse livro tenha sido produzido por um grupo de professores, não se assegurou ao educando, na escolha dos textos e dos encaminhamentos propostos uma visão crítica dos discursos que veiculam preconceito contra a mulher, de modo que a desnaturalização de discursos preconceituosos não ocorre nas reflexões apontadas nessa produção didática. Por outro lado, conforme Grigoletto (1999), Fregonezzi (1997) e Bezerra (2005), o próprio educador, muitas vezes, não consegue fazer uma leitura crítica dos discursos que constituem os fatos sociais de sua realidade. Constata-se, assim, que o livro didático, historicamente, tem servido para a veiculação de ideologias oriundas da elite dominante que enaltecem grupos sociais privilegiados, produzindo o consenso das massas a determinados valores ideológicos de sociedade e de homem. Como veiculador de ideologias, o livro didático consolida-se como um instrumento de poder que naturaliza discursos de modo cômico ou humorístico, acentuando as desigualdades entre homens e mulheres. Ao propor discursos que apresentam a mulher e, não se apresentar ao educando reflexões quanto à ideologia neles presentes, entende-se que essas desigualdades são confirmadas de modo a mantê-las como discursos de verdade.
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2018-04-25T13:45:00Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2013)
LA LECTURA DE TEXTOS ARGUMENTATIVOS EN EL INICIO DEL NIVEL SUPERIOR: EL EJEMPLO Y SU INCIDENCIA EN LA COMPRENSIÓN
Nothstein, Susana Beatriz; Universidade de Buenos Aires (UBA)
Universidade Nacional de General Sarmiento
(UNGS)
2013-09-16
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Los textos de trama predominantemente argumentativa son de lectura frecuente en el Nivel Superior. En general, los estudiantes que ingresan en este nivel no han tenido, en los espacios anteriores, prácticas lectoras orientadas al tipo de fuentes referidas. Como es sabido, la lectura de la argumentación demanda algunas habilidades específicas, entre las que es necesario considerar el modo como el lector reconstruye el problema que desencadena la argumentación y la manera en que interpretan las diversas técnicas a partir de las cuales se despliegan los argumentos que sustentan los puntos de vista. En este marco, interesa centrarse especialmente en la técnica del ejemplo, debido a su elevada presencia en muchos de los textos que los ingresantes, particularmente en el campo de las ciencias sociales y humanas, leen. A partir de una sistematización de las diversas funciones del ejemplo en la argumentación, realizada por el estudio de corpus trabajados y de la bibliografía sobre el tema, este artículo se propone una descripción y un análisis de los problemas que una lectura errónea de las técnicas argumentativas, en este caso el ejemplo, trae y de su incidencia en la comprensión global del texto. Se analizaron, para ello, exposiciones producidas por estudiantes, derivadas de la lectura de diversos artículos predominantemente argumentativos, en los que se recurre al ejemplo con distintas finalidades. Se sugieren, finalmente, intervenciones pedagógicas posibles para mediar el acceso a los textos y la elaboración de claves de lectura que le permitan al estudiante desarrollar su competencia lectora. Este último aspecto se considera central, dado que las dificultades en la lectura no permiten la conceptualización ni la jerarquización de información, como tampoco su evaluación crítica.
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Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2013)
POR UMA POLÍTICA DE LETRAMENTO EM PLE
Barros, Webert Cavalcanti; Universidade Federal da Paraíba
Pereira, Regina Celi Mendes; Universidade Federal da Paraíba
2013-09-16
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O processo de ensino e aprendizagem em Português Língua Estrangeira (PLE) é algo que proporciona ao aprendiz uma outra maneira de ler o mundo. Ancorados nas reflexões de Barton (2000), Kleiman (2005) e Soares (1998), sob o arcabouço da Linguística Aplicada, acreditamos que as práticas de letramento, empreendidas nesse processo, possibilitam ao estudante estrangeiro em situação de imersão no Brasil, de acordo com Bronckart (2006), o conhecimento da forma de engajamento e participação em um grupo. Nesse artigo, discutimos certos aspectos relacionados às políticas linguísticas voltadas ao ensino de PLE no Brasil, confrontando com alguns dados frutos de nossa experiência docente desenvolvida em turmas de PLE, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), entre o primeiro semestre de 2008 e o segundo de 2009. As reflexões indicam que as práticas docentes desenvolvidas nessa perspectiva contribuem para mudar a realidade dos atores sociais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem de PLE.
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2018-04-25T13:45:00Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2013)
Apresentação
Roca, María del Pilar; Universidade Federal da Paraíba
Pereira, Regina Celi Mendes; Universidade Federal da Paraíba
2013-09-17
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2018-04-25T13:45:00Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2013)
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE A LEITURA EM UM ESPAÇO DE INTERAÇÃO VERBAL
Brito, Claudio Marzo Cavalcanti de; Universidade Federal da Paraíba
di Stefano, Mariana; Universidad de Buenos Aires
2013-09-17
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Com base em relatos de impressões sobre uma oficina de leitura, escritos por alunos do 2º ano do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio em Eletrotécnica do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – Campus João Pessoa, e tendo como referência teórica os estudos de Valentin Volochinov sobre a interação verbal e as representações sociais de Serge Moscovici, o artigo analisa a influência da interação verbal na construção de representações sociais sobre a leitura, no período de atividades da oficina, a partir das relações do aluno leitor com o texto, o professor e o grupo participante, em um espaço criado para o desenvolvimento de uma leitura compartilhada. Foi observado que a análise discursiva dos relatos de impressões, dentro de um espaço de interação verbal, constitui-se um instrumento importante para melhor compreender os efeitos do ato de ler na construção de sentidos e de representações durante o processo de formação da identidade do sujeito leitor.
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2018-04-25T13:45:00Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2013)
DISCURSIVIZAÇÃO DA IMAGEM NAS ORIENTAÇÕES TEÓRICO-METODOLÓGICAS
Silva, Enedina Cristine da; Universidade Federal da Paraíba
Roca, María del Pilar; Universidade Federal da Paraíba
2013-09-17
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Na dimensão educacional o gênero imagético corresponde também às múltiplas linguagens que estimulam uma comunicação interacional, ideológica e intencional. Em virtude disso, é completamente necessária a indicação do seu estudo em componentes curriculares oficiais, como os indicados pelo Governo do Estado de Pernambuco. Portanto, esse artigo teve por objetivo verificar se a imagem compõe os conteúdos do Ensino Médio da disciplina Língua Portuguesa, bem como identificar quais os tipos indicados. Para isso, serviu-se de uma pesquisa empírica qualitativa tendo como base certas observações sobre a linguagem evidenciada em Bronckart (2006) e Machado (2004), assim como uma compreensão de situação autêntica versus situação simulada trazida por Roca (2011), além de uma concepção imagética evidenciada por Abraham Moles (1991) e Will Eisner (2005). O campo de estudo delimitado foram as Orientações Teórico-Metodológicas, documento curricular adotado para as séries do Ensino Médio das escolas estaduais do município de Aliança-PE. O que se percebeu é que o tipo de imagem indicada para estudo é a visual, especificamente a publicitária com ênfase no 2º ano, na primeira e na quarta unidades didáticas, de maneira instrumentalizada, porque essa é monitorada por um Sistema de Monitoramento dos Conteúdos (SMC). Conforme ocorra a presença de questões que exigem a interpretação do gênero imagético em avaliações como o Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Pernambuco (SAEPE) e o Sistema de Avaliação do Ensino Básico (SAEB), as Orientações Teórico-Metodológicas contemplam o estudo do gênero em questão. O que nos leva a concluir que os conteúdos indicados pelas Orientações Teórico-Metodológicas têm por finalidade explícita o êxito dos alunos em avaliações propostas tanto pelo Governo Estadual quanto pelo Governo Federal. O cerne da questão é que o tipo de imagem mais indicada são as publicitárias, restando para cada educador a vontade e a responsabilidade de trazer para o centro de ensino outros tipos de imagens passíveis de discussão quanto a evidenciada.