2024-03-29T05:49:11Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 2 (2009): v. 6, n. 2 (2009): FÉ E CURA
DIMENSÕES SOCIAIS E TERAPÊUTICAS CONTEMPORÂNEAS DA RELIGIÃO AFRO-BRASILEIRA CANDOMBLÉ
Mandarino, Ana Cristina de Souza
Gomberg, Estélio
2009-09-01
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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O presente artigo analisa a contribuição de comunidades-terreiro de Candomblé para formulação de iniciativas cidadãs e solidárias, necessariamente desvinculadas da oferta de serviços mágico-religiosos. Nesse sentido, percebe o modo com que as comunidades-terreiro mantêm a característica de constituírem-se em espaços de resistência, a partir da valorização do espaço físico, entendido como espaço sagrado, e do território, traduzido em espaço para exercício de cidadania.
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 2 (2009): v. 6, n. 2 (2009): FÉ E CURA
DEVOÇÃO E CURA NO CONJUNTO RELIGIOSO DO MONTE DO GALO – CARNAÚBA DOS DANTAS - RN
de Aguiar, Sylvana Maria Brandão
Nunes, Edson de Araújo Nunes de Araújo
2009-09-01
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
O Conjunto Religioso do Monte do Galo, localizado no município potiguar de Carnaúba dos Dantas, microrregião sertaneja do Seridó, têm sido palco das mais diversas manifestações de fé e devoção por parte das gentes que a ele acorrem desde o início do século XX. Notadamente, a convergência de parcela significativa de romeiros e devotos apontam para a busca ou agradecimento de graças alcançadas, com destaque para a cura de males, em sua maioria, configuradas por doenças físicas e mentais. Fazendo convergir lentes da História Oral e Etno História, empreendemos uma análise histórica das narrativas de cura presentes nas fontes escritas, orais e iconográficas, que ocorrem neste santuário. Do ponto de vista metodológico, a pesquisa se constitui como exploratória, documental, bibliográfica e etnográfica. Foram-nos basilares as contribuições de Paul Thompson, Jacques Le Goff, Gwyn Prins e Antônio Montenegro, no tocante às fontes orais; de Clifford Geertz, Carlos Alberto Steil e Sylvana Brandão, no que se refere aos registros etno históricos. Também foram fundamentais os conceitos de Pierre Bordieu para a compreensão do que é campo, subcampo e as relações estabelecidas pelos agentes da administração do capital religioso e simbólico, tanto leigos como religiosos. O trabalho é vinculado aos Grupos de Pesquisa “História e Religiões”, do Programa de Pós graduação em História da UFPE, e “Gestão Pública e Espaços Públicos: conflitos e intolerância religiosa”, do Mestrado Profissional em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste, da UFPE.
oai:periodicos.ufpb.br:article/8233
2019-10-24T15:21:56Z
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v. 6 n. 2 (2009): v. 6, n. 2 (2009): FÉ E CURA
ENTRE O ESCLARECIMENTO E A CONSOLAÇÃO: A TEODICÉIA ESPÍRITA E A CURA DA ALMA
Lima, Marileuza Fernandes Correia
Andrade, Maristela Oliveira
2009-09-01
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
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pt_BR
Este trabalho objetiva examinar a inteligibilidade do sofrimento humano buscando compreender as relações entre homem e divindade. As relações entre religião e sofrimento são avaliadas e legitimadas pela Teodicéia. No âmbito da religião Espírita em suas variações, os Atendimentos Espirituais (AE) se fundamentam na teoria e prática da Teodicéia Espírita, através de procedimentos voltados para a assistência a indivíduos em sofrimento. No intuito de avaliar a relação entre o AE e a teodicéia espírita foi realizada uma pesquisa em instituições espíritas que promovem AE. A reflexão sobre as falas obtidas dos agentes religiosos prestadores deste serviço, aliada à observação sistemática e à análise de textos doutrinários apontou o esclarecimento, a consolação e a abstração do sofrimento como mecanismos para a superação de tais estados.
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2019-10-24T15:21:56Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 2 (2009): v. 6, n. 2 (2009): FÉ E CURA
AS CIRURGIAS ESPIRITUAIS COMO CATALISADORES DE CURA - RELATO DE UM CASO
Couras, Raimunda Neves Almeida
Klüppel, Berta Lúcia Pinheiro
2009-09-01
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- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
Para Kardec, o seu fundador, o Espiritismo seria essencialmente uma filosofia com bases científicas e implicações morais, não se constituindo numa religião. Nele, vê-se claramente o convite para cuidar do corpo e da alma como condição para a conquista da saúde tanto física como espiritual. Este trabalho aborda as cirurgias espirituais praticadas no Centro Espírita Diogo de Vasconcelos Lisboa, na cidade de João Pessoa, Paraíba. Foi utilizada a metodologia de história oral temática na análise dos discursos da pessoa submetida ao tratamento e do médium em transe mediúnico que deu voz ao médico espiritual, para relatarem os processos transcorridos durante o tratamento. Dentre os três casos documentados, que fazem parte da Dissertação de Mestrado em Ciências das Religiões da UFPB, da primeira autora deste artigo, é aqui discutido o de uma senhora tireoidectomizada, cuja identidade está protegida pelo nome fantasia de Violeta.
oai:periodicos.ufpb.br:article/8235
2019-10-24T15:21:56Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 6 n. 2 (2009): v. 6, n. 2 (2009): FÉ E CURA
QUANDO A CURA VEM DO CORAÇÃO E DA MENTE: A FÉ E O EFEITO PLACEBO
Balestieri, Filomena Maria Perrella
2009-09-01
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- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
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- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
A religiosidade tem sido dividida em intrínseca e extrínseca. Na religiosidade intrínseca, a fé vem da experiência de transcendência e independe de rituais; por outro lado, a fé proveniente da religiosidade extrínseca nem sempre é acompanhada desse tipo de experiência e pode estar associada à necessidade de segurança e a rituais e comportamentos de determinada entidade religiosa. Segundo Paul Tillich, a cura pela fé é possível quando as experiências religiosas propiciam a integração do corpo, da mente e do espírito. Esse tipo de conceito coincide com os princípios da psiconeuroimunologia que, complementada com os estudos da neurociência, tenta compreender como a mente pode interferir nos mecanismos dos sistemas nervoso, endócrino e imune. Segundo estudos da neurociência, a expectativa positiva gerada pela fé, por estados de meditação e ao serem utilizados medicamento inertes (efeito placebo) ativam as mesmas regiões do cérebro. Os neurotransmissores induzidos por esse tipo de expectativa podem ativar a produção de determinados hormônios e células do sistema imune e possível cura. Nesse artigo serão abordados alguns exemplos clássicos de cura por diferentes tipos de placebo e os estudos referentes aos efeitos das expectativas positivas sobre os sistemas nervoso, endócrino e imune.
oai:periodicos.ufpb.br:article/9762
2019-10-24T15:24:48Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2010)
SCHOPENHAUER E O PENSAMENTO ORIENTAL: ENTRE O HINDUÍSMO E O BUDISMO
Redyson, Deyve
2016-12-22
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- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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A filosofia de Schopenhauer se apresenta como uma metafísica da vontade, fundada nos aspectos de representação e de sua objetidade. Sua filosofia sofreu uma forte influência do pensamento oriental, em especial da cultura indiana e do budismo, que possibilitou, pela primeira vez, o diálogo entre as filosofias oriental e ocidental. Sua obra está repleta de citações que diretamente propõe a unidade do pensar através do ocidente e do oriente relacionando a vontade com as principais manifestações como Māyā e Dukkha. Estabelece assim que o pensamento vindo do oriente não é simplesmente espiritualidade e sim que é possível fazer filosofia em todas as suas esferas.
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2019-10-24T15:24:48Z
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v. 7 n. 1 (2010)
CRÍTICA NIETZSCHIANA AO PRINCÍPIO ASCÉTICO SCHOPENHAUERIANO
Senra Ribeiro, Flávio Augusto
Silva, Edward Flaviano
2016-12-22
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A relação entre a filosofia de Schopenhauer e de Nietzsche é objeto de estudo desde os primeiros anos do século XX. Não restam dúvidas sobre a interna relação que une, do ponto de vista da leitura nietzschiana estes dois pensadores. O trabalho que segue procura centrar-se no distanciamento da abordagem nietzschiana à necessária redenção da vontade apresentada por Schopenhauer. O texto parte de uma breve apresentação da posição schopenhaueriana e se concentra na perspectiva nietzschiana sobre os ideais ascéticos. O artigo pretende ser uma contribuição para a compreensão de um dos aspectos mais importantes da filosofia da religião nestes autores, a saber, o lugar do ascetismo, na moral, na metafísica e na religião.
oai:periodicos.ufpb.br:article/9765
2019-10-24T15:24:48Z
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2019-10-24T15:24:48Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2010)
A CRÍTICA DE LUTERO SEGUNDO NIETZSCHE: RENASCIMENTO VERSUS REFORMA
de Paula, Marcio Gimenes
2016-12-22
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A figura do reformador Lutero possui diversas facetas na obra nietzschiana. Sua avaliação vai desde um elogio a um grande escritor da língua alemã e precursor da filosofia moderna até constatações polêmicas que o colocam como um típico frade medieval que parece pousar como vanguarda do atraso. Tal constatação de Nietzsche encontra-se ancorada – e em forte interlocução - também num elogio do Renascimento feito no século XIX por autores como Heine, Burckhardt, Stendhal e outros tantos autores que viam na Itália e no seu Renascimento uma resposta aos dilemas da rígida moral protestante e da frieza nórdica. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar, a partir de uma leitura detalhada do aforismo 237 de Humano, demasiado humano qual o papel do reformador Lutero nesse debate entre Renascimento e Reforma.
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2019-10-24T15:24:48Z
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v. 7 n. 1 (2010)
O AMOR CRÍSTICO COMO FUNDAMENTO DA ÉTICA DA ALTERIDADE EM KIERKEGAARD
de Almeida, Jorge Miranda
2016-12-22
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- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
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- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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A ética da alteridade encontra seu fundamento e sustentação no pensamento de Kierkegaard em especial em As Obras do Amor, obra central em que se discute o amor como fundamento e forma da segunda ética. Pretende-se demonstrar que paradoxalmente o amor ao converter-se em mandamento do tu deves amar, adquire de uma parte o estatuto de uma ética formal embutida no mandamento de amar ao próximo como a si mesmo e no amor como o pleno cumprimento da lei. De outra parte, discute-se a impossibilidade da validade ou fundamentação do mesmo estatuto, pois o amor não pode tornar-se objeto do seu próprio conteúdo, isto é, o amor não é refém de uma ordem ou de um dever porque o amor não tem um conteúdo prévio, mas constitui-se em amor realizando obras de amor e pressupõe a abnegação radical da subjetividade ao reconhecer que ela se constitui em si mesmo somente quando se torna um ser para o outro.
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2019-10-24T15:24:48Z
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v. 7 n. 1 (2010)
O MAL COMO PROBLEMA PARA A RAZÃO SUFICIENTE: UMA REFLEXÃO A PARTIR DE KIERKEGAARD E BERDIAEFF
Guarnieri, Maria Cristina Mariante
2016-12-22
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A experiência do mal intensifica nossas indagações sobre o sentido, mas a razão inevitavelmente revela sua insuficiência para respostas. Há um vazio provocado pelo sofrimento que a razão insiste em preencher com explicações que aliviem a angústia. Nosso intuito nesse artigo é discutir a questão do mal no pensamento de Soren Kierkegaard e Nicholas Berdiaeff, no qual o problema da distinção entre o bem e o mal é precedido por outro problema: o da liberdade divina e da liberdade humana. Nesse sentido, a questão do mal estaria ligada não só ao conceito de liberdade como também ao problema de Deus. O pensador religioso entende que o mal está identificado com o próprio indivíduo, por uma suposição ontológica: tanto Kierkegaard como Berdiaeff estão trabalhando a partir de uma antropologia – que será o objeto dessa reflexão – que fala de um ser humano insuficiente, que se reconhece relativo, diante do Absoluto.
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2019-10-24T15:24:48Z
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2019-10-24T15:24:48Z
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v. 7 n. 1 (2010)
EPICURO, MARX E A CRÍTICA DA RELIGIÃO: ALGUMAS NOTAS
Venancio, Romero
2016-12-22
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- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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O nosso trabalho tem por objetivo apresentar a leitura que Marx faz da obra de Epicuro e o significado que teve esse “primeiro materialismo” para o pensador alemão. O nosso introdutório trabalho esta dividido assim: um breve comentário a vida de Epicuro e a sua filosofia e em seguida uma apresentação da leitura que Marx faz de Epicuro no seu trabalho inicial de doutoramento.
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2019-10-24T15:24:48Z
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2019-10-24T15:24:48Z
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v. 7 n. 1 (2010)
O CONCEITO DE TRADIÇÃO EM JOSEF PIEPER
Cormier, Hubert Jean-François
2016-12-22
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- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
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- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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Na primeira parte deste trabalho procuramos mostrar a anterioridade da tradição frente ao ato filosófico na visão do filósofo neotomista Josef Pieper, em uma segunda parte buscamos analisar o conceito de tradição, suas implicações e articulações na ótica do mesmo autor.
oai:periodicos.ufpb.br:article/9770
2019-10-24T15:24:48Z
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2019-10-24T15:24:48Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 1 (2010)
PLATÃO E O PAPEL DO DEMIURGO NA GERAÇÃO DA VIDA CÓSMICA
Araújo Júnior, João Alves
Redyson, Dayve
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
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pt_BR
Este artigo trata da concepção de Platão – filósofo grego antigo – acerca da geração da vida, do Cosmo, descrita, centralmente, em seu diálogo Timeu. A ideia essencial e distintiva de tal concepção é a introdução do demiurgo no papel de ordenação cósmica. O universo é desprovido de inteligência e finalidade, sendo, assim, mero movimento casual autogerado, ou haveria uma força inteligente responsável pela sua geração e ordenação? Criticando as teses dos chamados “filósofos da natureza”, os quais, em geral, não apontam para a ação de um ser divino inteligente causador e mantenedor do Cosmo, Platão põe na boca do personagem Timeu a proposição de que a vida cósmica é o resultado da intervenção inteligente de um ser bom e belo – o demiurgo – sobre um movimento caótico já dado.
oai:periodicos.ufpb.br:article/9782
2019-10-24T15:25:01Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2010)
CARL ROGERS E TERESA D´ÁVILA: UM ESTUDO COMPARATIVO SOBRE A NATUREZA DO PROCESSO DE AUTOCONHECIMENTO
Souza, Sandra Souza
Duarte, Adriana Raquel Negrão
Fernandes, Teresa D´Ávila Costa
Belo, Raquel Pereira
2016-12-22
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Quais etapas passam as pessoas que se submetem a um processo de mudança? Este artigo reflete acerca da natureza do processo do autoconhecimento, sob a comparação entre uma perspectiva espiritual e uma científica. A primeira terá como referência as fases descritas por Santa Teresa D´Ávila, em seu livro Castelo interior ou moradas e a segunda baseia-se na descrição de Carl Rogers, em seu livro Tornar-se Pessoa. Apesar das diferenças epistemológicas e ontológicas, em ambas as análises, foi possível verificar similitudes nas fases do processo de mudança em direção a modos específicos de ser e de funcionar existencialmente.
oai:periodicos.ufpb.br:article/9783
2019-10-24T15:25:01Z
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2019-10-24T15:25:01Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2010)
INTERROGANTES DO SER
Gomes, Eliseudo Salvino
2016-12-22
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O presente artigo tem por objetivos principais dar suporte ao processo formativo no que é pertinente à opção vocacional feita pelo indivíduo em suas múltiplas possibilidades de carreira profissional e/ou por sua opção à Vida Religiosa Consagrada e/ou Sacerdotal. Possibilitando-lhe a partir do conhecimento de si, que haja maior espontaneidade e satisfação frente a qualquer que seja essa escolha; e contribuir para uma melhor qualidade no exercício responsável por uma formação humana cada vez melhor e responsável.
oai:periodicos.ufpb.br:article/9784
2019-10-24T15:25:01Z
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2019-10-24T15:25:01Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2010)
RELIGIOSIDADE POPULAR, SANTOS, MAGOS E FEITICEIROS: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO NO LIGEIRO-PARAÍBA
Martin, Eliane Cordeiro Sanchez Martin
de Andrade, Maristela Oliveira
2016-12-22
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Este trabalho resultou de uma pesquisa etnográfica realizada no Ligeiro-Paraíba, uma comunidade rural que mantém-se fiel a um modelo típico de religiosidade popular, que se caracteriza por uma multiplicidade de crenças e práticas religiosas e mágicas. Para exposição desse universo religioso e mágico local, construímos o relato com os discursos dos moradores dividindo em três campos ou esferas: a religiosa, cuja maior expressão é a fé nos santos e milagres; a mágico-religiosa, através da fé nos ritos de cura das rezadeiras; e a mágica através das demandas junto a feiticeiros, catimbozeiros ou pais-de-santo. Constatou-se ao final da pesquisa que a religiosidade popular dos ligeirenses se caracteriza por se manter na fronteira entre estas esferas da vivência religiosa, compondo novas formas de ser católico.
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2019-10-24T15:25:01Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2010)
Hermetismo, magia, esoterismo e niilismo cultural
da Silva, Sérgio Pereira da Silva
2016-12-22
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Este artigo analisa a gênese desses processos culturais, mais precisamente o hermetismo, a magia e o esoterismo, na contemporaneidade. O autor se utiliza da filosofia de F. Nietzsche, especificamente do conceito de “niilismo” para situar a gênese desses processos. Entende esses processos culturais como resultantes da derrocada de valores e convicções, frutos do fracasso das grandes promessas modernas concernentes ao progresso, às crenças metafísicas e científicas e ao alívio da canseira da existência.
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2019-10-24T15:25:01Z
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2019-10-24T15:25:01Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 7 n. 2 (2010)
Correlatos valorativos da culpa
Aquino, Thiago Antonio Avellar de Aquino
Luna, Ana Elizabeth Araújo Luna
de Oliveira, Anna Luzia
Costa, Daysse Beserra
Marinho, Fernanda Loureiro
Rocha, Mariângela Zulmira Lira de Souza Sales
Ricarte, Mirela Dantas
Pinheiro, Natália Macêdo
Paiva, Ramon Xavier de Paiva
2016-12-22
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O objetivo do presente trabalho foi investigar as relações existentes entre a culpabilidade e os valores humanos. Para tanto, participaram 266 universitários de uma universidade pública de Campina Grande-PB, com idade média de 22,1 de ambos os sexos. Os instrumentos utilizados foram: o Questionário de sentimento de Culpa e o Questionário dos valores básicos. Os resultados apontaram para uma expressiva associação entre os valores humanos básicos e a culpabilidade, especificamente com os valores de tradição e obediência. Isso demonstra uma maior sensibilidade por parte dos sujeitos religiosos e/ou sujeitos mais ligados à tradição e às normas sociais perante a culpa. Estes resultados sugerem que os valores exercem uma importante influência na percepção da culpa dos estudantes universitários.
oai:periodicos.ufpb.br:article/10938
2019-10-24T15:25:22Z
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2019-10-24T15:25:22Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2011)
A NÃO-DUALIDADE DO UM (BRAHMĀDVAITA) E O NÃO-DUALISMO DO ZERO (ŚŪNYATĀDVAYA)
de Andrade, Clodomir Barros
2016-12-22
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Este artigo objetiva contrastar, de forma introdutória, duas tradições sapienciais da Índia antiga, a tradição dos upanixades e a do budismo, valorizando os aspectos não-dualistas das duas tradições.
oai:periodicos.ufpb.br:article/10939
2019-10-24T15:25:22Z
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2019-10-24T15:25:22Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2011)
BREVE INTRODUÇÃO À HERMENÊUTICA DO CAPÍTULO I DO NĀŢYAŚĀSTRA: A CRIAÇÃO DONĀŢYA; A CONSTRUÇÃO DO PRIMEIRO TEATRO; E O “RECONTAR” DO “PARADIGMA” DOS “TRÊS MUNDOS”
Junior, José Abílio Perez
2016-12-22
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O presente texto é dividido em três partes. Na primeira, introduzimos alguns critérios hermenêuticos que iremos utilizar; em seguida, apresentamos o texto a ser analisado, o Nāţyaśāstra de Bharatamuni, clássico da estética indiana. A seguir, detendo-nos principalmente sobre o capítulo I, exploraremos algumas passagens que conduzem à mesma colocação, a de ser a arte performática do Nāţya um “recontar” ou “mimese”, não de atos particulares, mas do próprio fundamento ou paradigma que embasa as ações do homem no mundo, residindo aí sua natureza “educativa” de um ponto de vista ético.
oai:periodicos.ufpb.br:article/10940
2019-10-24T15:25:22Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2011)
“PASSATEMPO RELAXANTE, CAMINHO ESPIRITUAL OU ESPORTE RADICAL?” ALGUMAS REPRESENTAÇÕES DISCURSIVAS DO YOGA NO OCIDENTE
Gnerre, Maria Lúcia Abaurre
Schenkel, Klara Maria
2016-12-22
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Desde sua chegada ao Ocidente em meados do século XX, a prática do Yoga tem atraído a atenção de vários segmentos da sociedade contemporânea. No entanto, os discursos produzidos no Ocidente acerca desta prática se distanciam consideravelmente de sua matriz milenar indiana. A partir da análise de textos verbais e visuais exemplares, veiculados na mídia impressa, procuramos, neste trabalho, compreender a gênese das representações discursivas ocidentais sobre o Yoga: quais são os indícios que nos permitem retraçar a trajetória histórico-discursiva que tais representações seguiram, desde a tradição védica até chegar ao nosso cotidiano? Evidentemente não pretendemos esgotar as possibilidades de análise do tema no âmbito deste artigo, mas apontamos, sobretudo, uma proposta de abordagem do mesmo, através de alguns conceitos-chave da Análise do Discurso (vertente francesa), como “interdiscurso” (Pêcheux, 1975) e “simulacro” (Maingueneau, 1984).
oai:periodicos.ufpb.br:article/10941
2019-10-24T15:25:22Z
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2019-10-24T15:25:22Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2011)
O PODER DO FRACO NA VIDA E OBRA DE KRISHNAMACHARYA
Migliorini, Rogério Costa
2016-12-22
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Apesar de o presente trabalho tratar do yoga, não nos detemos no estudo deste sistema filosófico. Em vez disso, preferimos examinar a biografia de uma personalidade que deu novo alento disciplina e a fez ressurgir no mundo contemporâneo após um período de esquecimento. Porém, além da participação fundamental de alunos fora dos padrões indianos de corpo, gênero e até de nacionalidade no desenvolvimento e divulgação dos ensinamentos dessa personagem, a gradual flexibilização de sua abordagem, bem como a visão que desenvolveu do yoga em anos de estudo, prática e ensino, torna esse material passível de ser analisado sob a luz das idéias do antropólogo Victor Turner sobre o processo ritual e suas fases de estrutura e anti-estrutura. Assim, este artigo trata da análise da vida e obra de Krishnamacharya tendo como seu maior referencial teórico os conceitos desenvolvidos por Turner.
oai:periodicos.ufpb.br:article/10942
2019-10-24T15:25:22Z
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2019-10-24T15:25:22Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2011)
O IMPASSE TEOLÓGICO PRÁTICO DA NECESSIDADE DE INCULTURAÇÃO DA FÉ NOS ESPAÇOS INDIANO E BRASILEIRO E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE RITUAL EM AMBOS
Simões, Julio Eduardo dos Santos Ribeiro
2016-12-22
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A formação do cristianismo se processou através da constante adaptabilidade do mesmo aos espaços culturais dos quais se aproximava. Quando da expansão marítima portuguesa (século XVI), o contato da estrutura colonizadora portuguesa com os ambientes brasileiro e indiano resultaram em modos de cristianismo bastante diversos entre si sob uma ótica litúrgica. Este artigo propõe-se a apresentar os ambientes eclesiais atuais em ambos países e investiga nos dois possíveis causas para esta disparidade.
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2019-10-24T15:25:22Z
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2019-10-24T15:25:22Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2011)
DIMENSÕES FILOSÓFICAS DA DOUTRINA BUDDHISTA DO ANĀTMA (‘NÃO-SI’)
Ferraro, Giuseppe
2016-12-22
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O artigo distingue e apresenta sumariamente os três fundamentais registros filosóficos que podem ser identificados na doutrina buddhista do não-si (anātmavāda). Essa é, em primeiro lugar, uma descrição da realidade em si que se opõe à descrição ‘ordinária’ da realidade fenomênica. Em segundo lugar, na mesma doutrina, é visível um registro epistemológico, que diz respeito a dois níveis de conhecimento, respectivamente correspondentes aos dois modos com os quais a realidade pode ser vista: ‘convencionalmente’, como uma pluralidade de entes subjetivos e objetivos dotados de autonomia ontológica; ou ‘supremamente’, como um universo vazio ou desprovido de si. Finalmente, anātmavāda descreve algumas condições psíquicas; o nosso relacionamento cognitivo com a realidade, ‘ordinário’ ou ‘supremo’, condiciona nossos estados mentais: acreditar no sitraz sofrimento; ver a realidade do não-si significa, ao contrário (numa acepção que se torna soteriológica), extinção da dor.
oai:periodicos.ufpb.br:article/10944
2019-10-24T15:25:22Z
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2019-10-24T15:25:22Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2011)
NOME E IMAGEM NUM TRAJETO POR TRÊS TRADIÇÕES
Mehoudar, Rosie
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
Na primeira e mais longa parte do artigo, busco apontar diferenças, complementaridades e similaridades entre o budismo, o judaísmo e o cristianismo, especialmente no que diz respeito às noções de Nome, Palavra e Imagem. A reflexão se dá junto ao relato de aspectos de meu histórico de meditação. Na segunda parte, levanto uma hipótese sobre diferentes filosofias da linguagem no Budismo Vajrayana, e essa hipótese contém um roteiro de estudos para o futuro.
oai:periodicos.ufpb.br:article/10945
2019-10-24T15:25:22Z
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2019-10-24T15:25:22Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2011)
EXPERIÊNCIA NO BUDISMO CHAN E CRÍTICA EPISTEMOLÓGICA: IMAGINAL E NÃO-DIFERENCIAÇÃO COMO CHAVES METODOLÓGICAS NOS ESTUDOS DE RELIGIÃO
Durazzo, Leandro
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
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pt_BR
Este artigo busca apontar hipóteses de investigação no que tange às práticas do budismo Chan/Zen (de origem chinesa, tendo-se expandido para outros países com o desenvolvimento histórico da religião), sobretudo a partir de suas próprias chaves explicativas. Assim, tentaremos estabelecer desdobramentos epistemológicos que, partindo da experiênciaChan, nos auxiliem a repensar práticas metodológicas de nossa racionalidade científica, moderna e ocidental. Contrapondo às nossas bases de pensamento a proposta budista de não-ego, de não-diferenciação entre sujeito e objeto – mais ainda, proposta de total negação da essência individual dos fenômenos – pretendemos repensar as bases que orientam e mesmo viciam nossa reflexão analítica. Para tal, dispomos da gnose islâmica como referencial comparativo, trazendo à discussão a noção de imaginal desenvolvida por Henry Corbin, a fim de encontrar pistas que nos apontem um caminho próprio para o budismo Chan enquanto interlocutor legítimo, fornecedor de bases epistemológicas alternativas à nossa razão dualista.
oai:periodicos.ufpb.br:article/10946
2019-10-24T15:25:22Z
religare:AR
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/10946
2019-10-24T15:25:22Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 1 (2011)
CONFUCIONISMO E ÉTICA: UMA PRÁTICA INTEGRADA À VIDA
Simões, Ana Soré Araújo
Gomes, Inalígia de Figueirêdo
Gnerre, Maria Lúcia Abaurre
2016-12-22
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pt_BR
O objetivo deste artigo é correlacionar os ensinamentos do filósofo chinês Confúcio, voltado para a moral e suas virtudes, assim como o pensamento do filósofo Emmanuel Levinas, direcionado para a ética radical devido a grande desumanização vigente na época. Objetiva ainda enfocar, o conceito de confucionismo que constitui um conjunto de pensamentos, regras e rituais sociais que eram praticados pelos chineses até a queda do regime imperial, em 1911. A metodologia utilizada será através de uma revisão literária referente ao assunto. Dessa forma pretendemos estudar os ensinamentos de Confúcio e a filosofia de Levinas, tecendo um olhar no viés de encontro dos dois pensadores.
oai:periodicos.ufpb.br:article/12493
2019-10-24T15:25:45Z
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2019-10-24T15:25:45Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 2 (2011)
O LEGADO DE PACHACAMAC: O SECRETO NO MUNDO ANDINO E SUAS DINÂMICAS SÓCIO-CULTURAIS
Morales, Patricia Pérez
2016-12-22
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pt_BR
The Man and the Woman. Narrates how the Great Ordering Spirit of the totality of the Universes: Pachacamac, bestowed the worlds he ordered on the man and woman, indicating their sphere of action, governance and authority revealing the secret of their existence, namely, to care-take the worlds. All the visible, all which exists and has form proceeds from the feminine world. Within the existent the invisible, all which in unseen proceeds from the masculine world. The secret revealed by Pachacamac takes on an intimate character related to identity within the principles of reciprocity, correspondence and complementariness; these are materialized in three worlds: hannaq, kay y ukhupacha. Thus, the dynamic of the secret in the Andean tradition is organized in three moments: the revelation and its enshrinement in the principles which determine, organize and constitute the Andean culture in its manifestation in the three worlds. It is the process of interaction which exercises the secret of the care-taking of the universe, one of the articulating elements of religiosity as experience with the sacred and with the educative as the mechanism and process of transmission, assimilation and transformation of ancestral wisdom and knowledge.
oai:periodicos.ufpb.br:article/12494
2019-10-24T15:25:45Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/12494
2019-10-24T15:25:45Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 2 (2011)
A CRIANÇA E A NARRAÇÃO DE HISTÓRIAS NO PROCESSO EDUCATIVO-RELIGIOSO: UM EXERCÍCIO DE ‘IMAGEM-AÇÃO’
Klein, Remí Klein
2016-12-22
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pt_BR
O tema deste artigo é a narração de histórias no processo educativo-religioso, com enfoque especial em fundamentos narrativos, em busca de critérios e paradigmas para a prática narrativa de histórias com crianças. Apresenta-se a narrativa como um gênero literário importante e a narração de histórias, em especial com crianças, como uma atividade fundamental neste processo, em famílias, escolas, comunidades e outros contextos educativos. Descreve-se a atividade narrativa como um processo interdisciplinar com múltiplas dimensões que se interrelacionam profundamente, fornecendo dados e conceitos que ajudem a identificar os elementos constitutivos do processo narrativo. A partir de pesquisa bibliográfica, aponta-se a narração de histórias como um princípio pedagógico e metodológico por excelência no Ensino Religioso na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental - um exercício de ‘imagem-ação’.
oai:periodicos.ufpb.br:article/12495
2019-10-24T15:25:45Z
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2019-10-24T15:25:45Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 2 (2011)
O IMAGINARIO DO JARDIM E A CORPOREIDADE DOS AMANTES
Pierre, Gomes-da-Silva Normando
Lins Gomes, Eunice Simões
2016-12-22
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pt_BR
Este artigo é um ensaio teológico que analisa o relato bíblico da criação, a partir da teoria geral do imaginário. Descreve o início da constituição de duas corporeidades eróticas, configuradas em corporeidades do transbordamento e da possessão. A pesquisa é descritiva e exploratória tendo como método de análise a hermenêutica simbólica. Consideramos que o imaginário do jardim é próprio de homens e mulheres que optam por não querer ocupar o lugar do Jardineiro, que termina por desdobrar-se numa ostentação da agressividade viril, e mantém-se conciliados num face a face do desfrute consigo, com o outro, com o entorno, portanto, conciliados com Deus.
oai:periodicos.ufpb.br:article/12496
2019-10-24T15:25:45Z
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2019-10-24T15:25:45Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 2 (2011)
A LITERATURA E SEU ASPECTO FORMATIVO
de Almeida, Rogério
2016-12-22
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pt_BR
A literatura é abordada neste artigo como força humanizadora, como itinerário de formação, ou seja, propiciando leituras plurais, abertas, que valorizam a dimensão simbólica das interpretações e convocam ao diálogo e à busca de sentido. A literatura é compreendida, portanto, a partir de uma concepção ampliada de cultura e educação, em oposição às limitantes abordagens escolares. Desse modo, a experiência da leitura literária, cumprindo a função de formação, independente do julgamento dos valores que veicula, projeta modos de existência outros, propiciando ao leitor a compreensão de si diante da compreensão do mundo do texto.
oai:periodicos.ufpb.br:article/12497
2019-10-24T15:25:45Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/12497
2019-10-24T15:25:45Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 2 (2011)
ARTE CONTEMPORÂNEA E TENSÃO TRÁGICA
Oliveira, Louis
2016-12-22
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pt_BR
Este artigo problematiza a noção de arte considerando-a contemporaneamente como corpo/vulto numa paisagem alimentada por todas as convenções e a incoerência geral dos signos. Numa abordagem filosófica, a arte se mantém entre a perda da importância de seus valores artísticos – beleza, fim, transgressão etc. – e o aparecimento de uma brecha para a sua manifestação como aprovação de qualquer coisa, associada à violência ou à poesia de um real insignificante. Essa insignificância, geradora da tensão trágica, possibilita o pensamento de uma arte que simula a distorção ou o deboche dessa mesma insignificância. Nessa distorção, o espetáculo trágico pede um saber que venha das práticas e experiências de um conhecimento e território comuns.
oai:periodicos.ufpb.br:article/12498
2019-10-24T15:25:45Z
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2019-10-24T15:25:45Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 2 (2011)
DOM CASMURRO SEM DOM CASMURRO
Zamberlan, Cesar
2016-12-22
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- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
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“Dom Casmurro sem Dom Casmurro” tem como objetivo analisar o roteiro que a escritora Lygia Fagundes Telles e o crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes fizeram a partir do livro Dom Casmurro de Machado de Assis para o filme Capitu (1968) do cineasta Paulo Cezar Saraceni. O livro que traz o tratamento do roteiro foi publicado pela Editora Siciliano, em 1993. A proposta do trabalho é comparar roteiro e obra, tendo como base os pontos principais levantados pela fortuna crítica do escritor, sobretudo os textos de Roberto Schwarz e John Gledson, e buscar um sentido, interpretar o conjunto de diferenças verificadas na passagem do livro ao roteiro para tentar entender a que tipo de leitura do romance de Machado de Assis as grandes e pequenas modificações promovidas pelo roteiro servem.
oai:periodicos.ufpb.br:article/12499
2019-10-24T15:25:45Z
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2019-10-24T15:25:45Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 2 (2011)
A ARTE TRÁGICA COMO AFIRMAÇÃO DA EXISTÊNCIA: ENTREMESCLANDO NIETZSCHE E ROSA
Willms, Elni Elisa
2016-12-22
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- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
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O objetivo do texto, fruto de pesquisa teórica, é discutir alguns elementos da arte trágica na filosofia de Friedrich Nietzsche que inclui as figuras míticas de Apolo e Dioniso, bem como as relações dessa filosofia com a literatura de Guimarães Rosa, principalmente através do exercício de compreensão do conto Darandina. Com uma abordagem hermenêutica, o artigo aproxima Rosa de Nietzsche por apontar que ambos afirmam a existência: o primeiro de maneira mais filosófica, mas também poética e o segundo pela literatura em que poeticamente seus personagens fazem uso transgressor da linguagem. Dessa forma, tendo por base a filosofia trágica de Nietzsche, pode-se afirmar que a literatura de Rosa apresenta conotações de arte trágica.
oai:periodicos.ufpb.br:article/12500
2019-10-24T15:25:45Z
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2019-10-24T15:25:45Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 8 n. 2 (2011)
O CARÁTER PEDAGÓGICO E EPISTEMOLÓGICO DO ENSINO RELIGIOSO
Rodrigues, Edile Maria Fracaro
Perobelli, Rachel de Morais Borges
Junqueira, Sérgio Rogério Azevedo
2016-12-22
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- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
A presente pesquisa reflete a oferta dos cursos de especialização em Ensino Religioso e teve como objetivo verificar na construção de um determinado curso de pós-graduação dois pressupostos: o epistemológico e o pedagógico. A partir desses pressupostos, procuramos relacionar a produção dos alunos desse curso e a articulação que estabeleceram entre o conhecimento científico e os saberes escolares. A pesquisa teve como base um estudo realizado por Junqueira (2010), o currículo de um curso de fundamento e metodologia de Ensino Religioso a distância e a produção de textos e artigos de alunos. Verificou-se que há uma apropriação do discurso, mas não dos conceitos, e que os alunos não conseguem fazer a transposição pedagógica. Na formação de professores essa transposição é necessária, pois é essa expertise que se exige do educador. Propor e discutir características pedagógicas para Ensino Religioso significa analisar e compreender essa disciplina no conjunto de teorias da educação e pensar na formação dos docentes. Assim será possível constituir uma identidade pedagógica para o Ensino Religioso. A aproximação entre os saberes acadêmicos e os saberes práticos demanda muitas pesquisas para contribuir na formação teórico-epistemológica do professor, pois é essa formação que lhe permitirá estabelecer relações mais complexas da prática.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15802
2019-10-24T15:27:24Z
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2019-10-24T15:27:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 1 (2012): Religiões Afro-brasileiras e Espiritismo; 3-16
LUZIA PINTA: EXPERIÊNCIAS RELIGIOSAS CENTRO-AFRICANAS E INQUISIÇÃO NO SÉCULO XVIII
Daibert Jr, Robert; UFJF
2016-12-22
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- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
Esse artigo tem como objetivo analisar os conflitos entre a africana Luzia Pinta e seus inquisidores
portugueses em torno da interpretação de suas práticas religiosas. O texto investiga o significado das associações
e relações estabelecidas por Luzia entre elementos de sua herança cultural e religiosa centro-africana e o Deus
Cristão da tradição católica. Nesse sentido, serão observadas as estratégias de mediação simbólica operadas pela
acusada no intuito de demonstrar que seus rituais religiosos eram inspirados pelo Deus Cristão e não pelo diabo.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15803
2019-10-24T15:27:24Z
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2019-10-24T15:27:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 1 (2012): Religiões Afro-brasileiras e Espiritismo; 17-34
A RELAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA COM AS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS ANOTAÇÕES SOBRE UMA DINÂMICA
Berkenbrock, Volney
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
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pt_BR
O texto apresenta algumas reflexões sobre a dinâmica da relação entre a Igreja Católica e as religiões
afro-brasileiras. Por um lado há um processo de mudanças de posições diante destas religiões e por outro há uma
cristalização de algumas posições. Os dois movimentos são aqui apresentados.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15805
2019-10-24T15:27:24Z
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2019-10-24T15:27:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 1 (2012): Religiões Afro-brasileiras e Espiritismo; 35-48
PANÃ: RITUALIZAÇÃO TERAPÊUTICA E CARNAVALIZANTE NO PROCESSO DE INICIAÇÃO NO CANDOMBLÉ
Mandarino, Ana Cristina
Gomberg, Estélio
2016-12-22
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pt_BR
O presente estudo discute a lógica e a eficácia do “Panã”, um ritual específico realizado na religião
afrobrasileira Candomblé, como a última etapa ritual a ser realizada no exercício da iniciação religiosa dos
neófitos, através de suas dramatizações carnavalizadas e sentidos terapêuticos, apreendido nas etnografias
realizadas nos Terreiros Ilê Axé Opô Oxogum Ladê, no município de São Cristóvão, Estado de Sergipe e no Ilê
Axé Nossa Senhora das Candeias, no município de Nova Iguaçu, Estado do Rio de Janeiro, Brasil
oai:periodicos.ufpb.br:article/15806
2019-10-24T15:27:24Z
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2019-10-24T15:27:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 1 (2012): Religiões Afro-brasileiras e Espiritismo; 49-58
DRAMATIZAÇÃO E ENSINO RELIGIOSO: DISCUTINDO A RELIGIÃO/RELIGIOSIDADE AFROBRASILEIRA A PARTIR DA MÚSICA POPULAR
Novais da Silva, José Antonio; UFPB
2016-12-22
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pt_BR
O presente trabalho teve como objetivo demonstrar a presença da religião/religiosidade afrobrasileira
na música popular MPB, bem como evidenciar a presença dos cultos de origem Banto. O texto descreve parte de
uma atividade formativa voltada para os docentes de ensino religioso, ocorrida em 2008, na qual as religiões
como Candomblé e a Umbanda, por exemplo, foram discutidas e apresentadas por meio de oficinas educativas e
de dramatizações tendo como trilha sonora músicas voltadas para esta temática
oai:periodicos.ufpb.br:article/15807
2019-10-24T15:27:24Z
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2019-10-24T15:27:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 1 (2012): Religiões Afro-brasileiras e Espiritismo; 59-71
FESTA E TRANSCENDÊNCIA: OLHAR ETNOGRÁFICO E UM BREVE PASSEIO DE MIRCEA ELIADE PELO MARACATU RURAL DO RECIFE
Sena, José Roberto
Fernandes, Ana Sandra
Storni, Maria Otilia
2016-12-22
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pt_BR
Por meio de intensa pesquisa etnográfica observamos no interior do Maracatu Rural recifense a
presença de práticas festivas e litúrgicas sincréticas em que predomina elementos simbólicos e rituais de matrizes
afrobrasileiras, indígenas e do catolicismo popular. Dialogamos os dados observados em campo com um aporte
teórico que nos possibilitou uma ampla interpretação transdisciplinar da festa e transcendência que habita o
universo destes brincantes populares. Para este objetivo, adotamos no presente trabalho alguns dos pressupostos
analíticos do historiador das religiões Mircea Eliade, que nos fornece elementos imprescindíveis para
compreensão da relação sagrado e profano nas mais diversas sociedades, sejam elas orientais ou ocidentais,
primitivas ou contemporâneas
oai:periodicos.ufpb.br:article/15808
2019-10-24T15:27:24Z
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2019-10-24T15:27:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 1 (2012): Religiões Afro-brasileiras e Espiritismo; 72-83
TRADIÇÃO ORAL: O SILÊNCIO DA CAMARINHA, A FALA DO INCONSCIENTE
Tavares, Yuri
Rivas, Maria Elise
2016-12-22
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pt_BR
O objetivo deste trabalho é a análise de uma camarinha, ritual afeto ao candomblé e a umbanda
omolocô em seu sistema de transmissão que anula a fala como meio de comunicação e introduz outros meios
sensíveis, concretos, como forma de atuar no inconsciente do filho de santo ou adepto. A linguagem inarticulada,
que se abstém do som humano, assume outras dimensões da comunicação mítica, ritual e do próprio ethos que se
traduz nos arquétipos dos Orixás, no êxtase do ritual - a saída de santo. Usaremos como autores de referência
Francisco Rivas Neto e José Flávio Pessoa de Barros como suporte teórico para os rituais de camarinha e Gerd
Theissen para analise do tripé: rito, mito e ethos
oai:periodicos.ufpb.br:article/15810
2019-10-24T15:27:24Z
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2019-10-24T15:27:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 1 (2012): Religiões Afro-brasileiras e Espiritismo; 92-101
AUTOBIOGRAFIA NOSSO LAR: DISCURSO ESPÍRITA E ESCRITA DE SI
Gonçalves, Iracilda
2016-12-22
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- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
Este trabalho é resultado de observação de saberes veiculados no campo discursivo Espírita sobre a mediunidade psicográfica. Para subsidiar esse nosso gesto de compreensão, utilizamos os fundamentos teórico-metodológicos da Análise de Discurso de linha francesa (AD), na perspectiva de Michel Foucault. Selecionamos como corpus o texto autobiográfico Nosso Lar, produzido pelo médium psicógrafo Francisco Cândido Xavier, de autoria do sujeito psicografado André Luiz. Compreendemos que a autobiografia, enquanto gênero discursivo apropriado para o relato de experiências individuais, uma “escrita de si”, constitui-se como uma prática discursiva que atende às necessidades comunicativas desse campo discursivo: fazer circular verdades espíritas por meio das vozes que emergem do “além”
oai:periodicos.ufpb.br:article/15866
2019-10-24T15:27:24Z
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2019-10-24T15:27:24Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 1 (2012): Religiões Afro-brasileiras e Espiritismo; 102-112
ENCANTARIA E O INFANTIL NA UMBANDA
Martins, Julia
Bairrão, João Francisco Miguel Henriques
2016-12-22
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pt_BR
O objetivo deste estudo foi comparar características de duas classes espirituais que se manifestam na umbanda, crianças e encantados. Foi realizado um levantamento bibliográfico a respeito dessas entidades e pesquisa de campo em três terreiros do interior de São Paulo. Observaram-se manifestações rituais desses “guias”, suas relações com os adeptos e foram feitas entrevistas com os médiuns incorporados e escutaram narrativas a respeito delas. A análise comparativa apoiou-se nas teses da psicologia analítica a respeito do arquétipo do puer. Foi possível perceber que, assim como as crianças, os encantados podem ser associados a futuridade, a potencialidades e a plasticidade. No entanto, para além dos espíritos infantis, a encantaria é pura possibilidade, podendo se apresentar em qualquer outra linha e trazer para a vida dos médiuns o convívio explícito e literal com o mundo dos sonhos e do mistério. Portanto o culto a essas entidades na umbanda se relacionaria a necessidade, por parte dos adeptos, de ampliar e enfatizar aspectos psíquicos associados a essas linhas (maleabilidade, criatividade), permitindo que características associadas ao arquétipo do puer se alargassem a outras categorias do panteão umbandista.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15869
2019-10-24T15:27:47Z
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2019-10-24T15:27:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 141-152
DHARMAKAYA & NIRVANAKAYA: CORPOS DE ÊXTASE NA POESIA DE AUGUSTO DOS ANJOS
Erikson, Sandra S F
2016-12-22
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pt_BR
Tratamos o imaginário e a temática do Budismo, em Eu (Augusto dos Anjos, 1912) segundo a proposição de que o poeta utilizou essa tradição como suporte de sua poética. A presença desse imaginário e simbologia em Eu vai desde a Flor de Lótus (dicotomácea da lagoa, mencionada, não incidentalmente, em Budismo Moderno, l. 6; também ninféia em As cismas do destino, III, l. 275-276), às Quatro Nobre Verdades, o Monte do Abutre (lugar do primeiro sermão de Buda), entre muitas outras. Augusto trabalha tanto o sistema filosófico budista, quanto sua literatura sacra. Em Monólogo de uma sombra ele fala do “metafisicismo do Abidarma” (l. 20) coleção mais antiga de sutras que trata da psicologia, fenomenologia e cosmologia Budista. Augusto usa conceitos, imagens e tropos Budistas com familiaridade e conhecimento mais do que superficial. O tratamento da morte tão característico de sua poética representa o que, no Budismo, constitui uma das técnicas meditativas fundamentais: a contemplação detalhada e sistemática dos aspectos internos da formação/deformação dos tecidos orgânicos a fim de se praticar o desapego e o destemor da morte, entendida apenas como uma das muitas experiências da mente fenomenal exposta no Bardol Tholdol tibetano e em Contemplação das Dez Impuridades do Corpo desenvolvidas pelo filósofo Nagarjuna. Esses aspectos considerados grotescos pela tradição de comentaristas do poeta representam as práticas budistas de libertação dos corpos de luz e sabedoria do corpo grosseiro. Chamamos atenção do leitor para os aspectos de luminosidade na poética de AA. O poeta “manipula” de forma sistemática e coerente o corpo denominado de sambokaya que correspondem aos corpos sutis ou luminosos da tradição budista, também tratados como darmakaya e nirvanakaya.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15871
2019-10-24T15:27:47Z
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2019-10-24T15:27:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 153-161
CECÍLIA MEIRELES E A ÍNDIA: DAS PROVISÓRIAS ARQUITETURAS AO “ÊXTASE LONGO DE ILUSÃO NENHUMA”
Oliveira, Gisele
2016-12-22
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- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
A relação entre a Cecília Meireles e a Índia se apresenta de forma explícita e implícita em sua obra. Por um lado, dentre seus diversos livros de poesia, encontra-se o Poemas escritos na Índia, escrito a partir de sua viagem ao país em 1953, paralelamente às diversas crônicas que narram momentos de sua passagem pela terra de Gandhi e Tagore. Por outro lado, em sua lírica, há inúmeros poemas que permitem a leitura de princípios, temas e nuances do pensamento filosófico-religioso tipicamente oriental, sejam aqueles reconhecíveis como associáveis ao hinduísmo ou aqueles pertencentes ao budismo. A partir dessas perspectivas, apresentamos uma seleção de poemas cujas análises apontam premissas do pensamento indiano, tais como: 1. o tempo cíclico eterno em oposição ao linear escatológico; 2. a transitoriedade no mundo fenomenal; 3. a transmigração da alma e sua eternidade; 4. o conhecimento emancipador quando sagrado em oposição à ignorância que resulta no cativeiro material; 5. os princípios da não violência e, por conseguinte, da compaixão; entre outros.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15872
2019-10-24T15:27:47Z
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2019-10-24T15:27:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 162-166
TRADUÇÕES DA LITERATURA FICCIONAL INDIANA PARA O PORTUGUÊS: UMA QUESTÃO CULTURAL
Lemos, Gisele
2016-12-22
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pt_BR
A literatura ficcional pós-colonial tende a ser um solo fértil para repensar criticamente as tradições, resgatando-as, atualizando-as e transformando-as. Autores como Vikram Seth, Anita Desai e Sudhir Kakar, dentre outros, são exemplos bem sucedidos de diálogos com a tradição filosófica da Índia através da escrita ficcional. Porém, com a estimulação do mercado editorial em traduzir obras premiadas no exterior, verifica-se nas traduções para o português brasileiro da literatura ficcional indiana, originalmente em inglês, um sério problema de interpretação cultural. Uma obra literária está explicitamente ou implicitamente atrelada a uma cultura e uma tradução não pode ser uma questão meramente linguística, ela deve passar pela dimensão cultural da obra. O despreparo e a falta de comprometimento da parte de tradutores e revisores faz com que algumas traduções demonstrem graves falhas de entendimento da cultura indiana, comprometendo o diálogo com a tradição feita pelo escritor. Para a verificação desse cenário, serão analisados elementos específicos das seguintes obras: The Calcutta Chromosome, de Amitav Ghosh, A River Sutra, de Gita Mehta, e suas respectivas traduções para o português. Nestas obras são abordados assuntos como: o sistema de castas, a pluralidade de deuses, formas literárias clássicas da Índia, etc.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15873
2019-10-24T15:27:47Z
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2019-10-24T15:27:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 167-176
RELIGIÃO, EDUCAÇÃO E MARCIALIDADE NA FORMAÇÃO HISTÓRICA DO KUNG FU: ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE UM CAMPO DE PESQUISAS RECENTE NO BRASIL
Zica, Matheus da Cruz
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
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- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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O artigo está dividido em quatro partes. Na primeira, e na última, tecemos considerações sobre a recente entrada do Kung Fu nos meios acadêmicos brasileiros; sobre alguns argumentos e temas presentes nesses trabalhos; e, ao final, listamos alguns pontos que consideramos importante serem levados em conta, nas pesquisas futuras, sobre a temática em questão. Já nas duas partes intermediárias do artigo, procuramos reforçar certos aspectos já levantados nos trabalhos acadêmicos brasileiros, produzidos na última década, acrescentando, sempre que possível, novidades presentes em bibliografias ainda pouco consultadas em nosso país até o presente momento. Um dos temas tratados historicamente foi a relação entre a prática do Kung Fu e a tradição budista do mosteiro Shaolin. Esse procedimento se justifica pelo fato de que a maioria dos estilos de Kung Fu em voga continua procurando associar suas origens àquele mosteiro. Dentro dos limites desse texto, nos esforçamos também por traçar, em linhas gerais, as histórias diversas das diferentes práticas que foram se associando ao cultivo das habilidades marciais na China ao longo dos séculos. Essa diversidade ainda não foi trabalhada de forma contundente em nossa recente produção, o que torna relevante tal abordagem nessa ocasião.
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2019-10-24T15:27:47Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 177-185
YOGA PARA CRIANÇAS – UMA PRÁTICA EM CONSTRUÇÃO
Silveira, Maria Claurenia de Andrade
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
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Neste artigo, discute-se a prática do yoga proposta para crianças, apresentadas em livros publicados, com vistas a orientar instrutores de yoga no tratamento dos pequenos praticantes. Essas publicações, de forte apelo lúdico, aliadas aos ensinamentos da filosofia e da prática, além das ilustrações/fotografias, investem na divulgação de uma prática prazerosa. Observando esse crescimento da disponibilização de livros de literatura considerada infantil, pode-se afirmar que a presença dessas publicações, centradas no interesse de envolver as crianças e incentivar a leitura, aponta para o crescimento do envolvimento, também das crianças, com a prática do yoga.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15876
2019-10-24T15:27:47Z
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2019-10-24T15:27:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 186-194
O CONCEITO DE FELICIDADE NA BHAGAVAD-GITA: SIMILARIDADES E CONTRASTES COM O PARADIGMA HEGEMÔNICO NO OCIDENTE
Moreira, Thiago Pelucio
2016-12-22
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A Bhagavad-Gita é um clássico épico da literatura, filosofia e religiosidade da Índia que aglutina a licença poética de uma escritura milenar com a clareza e aplicabilidade exigidas a um tratado filosófico-religioso universalista. Por ter um enredo histórico que remete à situações de conflitos existenciais da contemporaneidade, seus ensinamentos e valores são vasto manancial para questionamento da razão de se estar e viver no mundo. O objetivo do presente trabalho é discutir o conceito de felicidade que permeia a Bhagavad-gita comparando-o com o referencial de felicidade hegemônico na sociedade atual. A noção mais próxima do que se convenciona chamar de felicidade está presente na Gita principalmente na terminologia sânscrita sukha. A experiência da felicidade, de acordo com a Bhagavad-Gita, pode se expressar em diferentes níveis, podendo variar em intensidade e constância de acordo com o envolvimento do sujeito com os gunas, ou arquétipos de pensamento / comportamento que predominam. Espera-se com este trabalho contribuir para a melhor compreensão do conceito de felicidade na Bhagavad-Gita e sua aplicabilidade na atualidade.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15877
2019-10-24T15:27:47Z
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2019-10-24T15:27:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 195-204
MORTE NO HINDUÍSMO: TRANSMIGRAÇÃO E LIBERTAÇÃO
Valera, Lucio
2016-12-22
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Nesse artigo temos uma discussão sobre a questão da morte nas tradições do Hinduísmo. O tema da morte sempre constituiu um mistério. Inconscientemente rejeitamos sua ocorrência, pois intuímos a continuidade da existência. O Hinduísmo considera esse inconformismo com a morte como uma indicação da eternidade da alma. A imortalidade pode ser vista, segundo os ensinamentos da Bhagavad-gītā, em duas perspectivas: a da transmigração da alma e a da libertação da existência material. Uma jornada com retorno, e uma jornada sem retorno e em direção ao eterno. Na plataforma da auto realização há o reconhecimento da existência continuada do ser, da consciência ou conhecimento ilimitado e da satisfação estética infinita. Ou seja, a morte do corpo e a perda dos prazeres dos sentidos temporários pode não representar em última análise, um prejuízo. Porque há a possibilidade de se manifestar um ganho maior, não há motivo para medo e ansiedade. A passagem para outro corpo é algo tão natural, como ir para outro lugar diferente.
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2019-10-24T15:27:47Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 205-218
POSTULADOS DO VEDANTA: CONTRIBUIÇÕES DE VIVEKANANDA PARA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL A PARTIR DO REPOSICIONAMENTO DO SUJEITO DIANTE DE SUA EXISTÊNCIA, SIGNIFICADO E VALORES
Lopes, Livia Borges
2016-12-22
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O conceito de unidade preconizado nos sistemas Vedanta e Yoga e largamente difundido por Vivekananda no oriente e ocidente, apresenta elementos mobilizadores de transformação pessoal e social a partir da resignificação do sujeito e de sua função na sociedade. A partir do entendimento, da experiência e da fé, a ação do sujeito torna-se integrada e pacificadora. Noções sobre karma e dharma associados à ideia de unidade podem redirecionar o agir humano, moralmente afetado pelos rumos da sociedade pós-moderna.
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2019-10-24T15:27:47Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 229-243
CRÍTICA BUDISTA DE NIETZSCHE
Alves, Derley Menezes
2016-12-22
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O presente texto pretende tão somente ser uma primeira aproximação ao estudo das relações entre Nietzsche e o budismo. A tese inicial a orientar nossa leitura é tomar o budismo como ponto de partida e a partir daí desenvolver uma crítica da crítica apresentada por este filósofo quanto ao budismo como religião decadente e niilista. Para o presente artigo consideramos principalmente a Genealogia da moral e o Anticristo. Partimos da crítica ao ideal ascético e tomamos os pontos chaves dessa para investigar se caberia enquadrar o budismo nesse contexto
oai:periodicos.ufpb.br:article/15881
2019-10-24T15:27:47Z
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2019-10-24T15:27:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 244-251
A NATUREZA DA VACUIDADE A LEITURA DO PRAJNĀ PĀRAMITĀ A PARTIR DE O ORNAMENTO DA CLARA REALIZAÇÃO DO BUDA MAITREYA
Redyson, Deyve
2016-12-22
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Dentro do Budismo Mahayana o Prajnaparamita é uma das realidades mais fundamentais do conhecer do Buda. Na literatura Prajnaparamita existe o mantra da perfeição da sabedoria que envolve o conhecimento e a noção da existência das coisas. No texto O Ornamento da clara realização atribuído ao Buda vindouro, o Buda Maitreya existe uma leitura desta literatura que se aprofunda dentro da sabedoria do bodhisatva para a compreensão da lucidez.
oai:periodicos.ufpb.br:article/15889
2019-10-24T15:27:47Z
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2019-10-24T15:27:47Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 2 (2012): Dossiê Religiões Orientais; 219-228
A REPRESENTAÇÃO DA MULHER E DA NATUREZA NO BUDISMO MEDIEVAL
Bora, Zelia
2016-12-22
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Através dos séculos no confucionismo e no budismo a mulher não tem um lugar definido na sociedade japonesa. Essas autoridades e instituições culturais levaram a exclusão da mulher no poder familiar, no Estado e até mesmo na adoração pública. O Sutra do Lótus, no entanto, contribuiu para que surgissem condições mais favoráveis a iluminação de mulheres. O presente artigo discute o papel da mulher na sociedade japonesa e no budismo antigo.
oai:periodicos.ufpb.br:article/17389
2019-10-24T15:28:26Z
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2019-10-24T15:28:26Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 10 n. 1 (2013): Dossiê Cioran e a Religião; 52-59
O Trágico da existência na filosofia de Cioran
Almeida, Rogerio
2016-12-22
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O objetivo deste artigo é refletir sobre o pensamento de Emil Cioran e as possíveis relações com uma filosofia trágica, como a de Friedrich Nietzsche e Clément Rosset. Como método, adotou-se a escrita fragmentada dos aforismos, emulando o estilo de escrita de Cioran. A reflexão aponta que Cioran é um filósofo do pior, que pensa negativamente a vida, mas também a afirma, a aprova, ainda que esta seja racionalmente injustificável.
oai:periodicos.ufpb.br:article/17475
2019-10-24T15:28:52Z
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2019-10-24T15:28:52Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 10 n. 2 (2013): Interfaces do Imaginário: Educação, Cinema e Religião; 109-120
Padre Inácio de Sousa Rolim: O educador/sacerdote e as estruturas de sensibilidade
Gomes, Eunice Simões Lins; UFPB
2016-12-22
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pt_BR
Este artigo busca desvelar a estrutura de sensibilidade que Padre Inácio de Sousa Rolim desenvolveu em sua jornada enquanto educador/sacerdote na cidade de Cajazeiras-PB no nordeste brasileiro no século XIX. Como fundamentação teórica de nossa pesquisa foi analisada as ações que Padre Rolim desenvolveu a partir da classificação das imagens que correspondem a três estratégicas básicas (heroica, mística e dramática) empregadas pelo imaginário. Desenvolvemos uma perspectiva transdisciplinar e abrimos brechas para o estudo do imaginário na vida e obra de Padre Rolim, desconfiando que por detrás das suas formas estruturadas, transparecem estruturas profundas. Selecionamos a pesquisa descritiva e histórica por considerar que a história serve para elucidar o contexto vivido, e fornecer significados deste contexto, e utilizamos a abordagem qualitativa com o método de questionamento reconstrutivo de fontes primárias e secundárias. Como resultado de nossa análise identificamos a estrutura de sensibilidade heroica e os símbolos ascensionais presentes na jornada do educador/sacerdote.
oai:periodicos.ufpb.br:article/17476
2019-10-24T15:28:52Z
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2019-10-24T15:28:52Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 10 n. 2 (2013): Interfaces do Imaginário: Educação, Cinema e Religião; 121-131
Quando a religião se faz arte e educação: Interfaces com o imaginário e possibilidades de trabalho com o cinema e o ensino religioso
Reblin, Iuri
Klein, Remi; EST
2016-12-22
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- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/17476
pt_BR
Texto aborda o imaginário a partir da interface entre religião, arte e educação, apontando possibilidades pedagógicas e metodológicas. Indica caminhos para o uso do cinema nas aulas de Ensino Religioso nas escolas, a partir de orientações e sugestões de uma obra do professor e historiador Marcos Napolitano, publicada sob o título Como usar o cinema na sala de aula. Texto apresenta dois tópicos, trazendo uma síntese dos principais elementos (observações e perspectivas práticas) do texto de Napolitano e, em diálogo com esse autor e com as informações dos tópicos anteriores, indica como esses elementos podem ser usados nas aulas de Ensino Religioso.
oai:periodicos.ufpb.br:article/17477
2019-10-24T15:28:52Z
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https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/17477
2019-10-24T15:28:52Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 10 n. 2 (2013): Interfaces do Imaginário: Educação, Cinema e Religião; 132-141
Uma ética-poética do sagrado no hermenêutico trabalho sobre si por meio do jogo dramático com base em contos filosóficos
Ferreira-Santos, Marcos; USP
Gonçalves Pereira, Theda Cabrera
2016-12-22
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- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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Trata-se de pesquisa de Doutoramento em Educação na USP com financiamento da CAPES (2011 a 2013) e FAPESP (2013). A reflexão é sobre uma dimensão ético-poética de vivência do sagrado (Ferreira-Santos, 2000, 2010b) por meio de um hermenêutico trabalho sobre si (Stanislavski, 2004; Grotowski, 1993, 1997, 2007; Brook, 1997) na formação de educadores, jovens universitários de Pedagogia no Laboratório experimental de arte-educação e cultura (Lab_Arte- FE-USP) por meio do jogo dramático (Chancerèl, 1936; Slade, 1978; Ryngaert, 1981, 2009; Lopes, 1989) com base em contos filosóficos (Carrière, 2004, 2008; Grillo, 1993; Machado, 2004; Napolitano, 2011) Assim, nos pautamos por dois eixos metodológicos transversais: 1) a proposição do jogo dramático com base na prévia leitura e estudo de contos filosóficos; e 2) diálogo entre a parte empírica da pesquisa e de seus registros com o referencial teórico pertinente à perspectiva hermenêutico-fenomenológica da mitohermenêutica (Ferreira-Santos & Almeida, 2012) e aos diretores-pedagogos (Cruciani, 1995) Stanislavski e Grotowski. A utilização do jogo dramático com base em contos filosóficos como recurso para a formação de educadores consolida um processo mitohermenêutico assaz significativo que os sensibiliza para uma dimensão de sagrado em sua vida cotidiana e em seu futuro ofício.
oai:periodicos.ufpb.br:article/17478
2019-10-24T15:28:52Z
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2019-10-24T15:28:52Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 10 n. 2 (2013): Interfaces do Imaginário: Educação, Cinema e Religião; 142-151
Ensino Religioso: Um estudo sobre sua relação com gênero e orientação sexual
Junqueira, Sergio
Schlögl, Emerli
Kluck, Claudia Regina
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
Este artigo é o resultado de uma pesquisa qualitativa sobre a relação entre o ensino religioso e gênero/ orientação sexual, pois toda sociedade, e a escola de maneira especial, participa passiva ou ativamente de discussões sobre economia, política, aspectos religiosos, guerras internacionais ou urbanas. Isso se desprende do cotidiano dos estudantes, professores/professoras e da comunidade em que está inserida. Um dos temas sobre o qual a escola nem sempre está disposta a refletir é a sexualidade humana, especialmente quando seu público alvo são indivíduos que estão em processo de descoberta de sua própria sexualidade. Muitas são as temáticas abordadas quando o assunto é sexualidade, porém Gênero & Orientação Sexual, termos que se referem à atração física, emocional e espiritual para pessoas de sexo oposto ou de mesmo sexo, pretende falar ao coletivo sobre homossexualidade, heterossexualidade e bissexualidade. A temática é complexa, e apesar das pesquisas avançadas na área da Psicologia, além de outras ciências, que abordam o tema da orientação sexual, especialmente tentando entender a determinação sexual quando se apresenta como homo, trans ou bissexual, relacionando ou não a doença, ou transtorno que pudesse com base em algum tipo de tratamento ser alterado. Há também uma corrente de pensamento que defende que heterossexualidade, homossexualidade ou bissexualidade não configuram opções ou preferências, tendo em vista que as pessoas não escolherem sua orientação, apenas vivenciando ou negando seus sentimentos e atrações. Das importantes questões de que tratam os Temas Transversais, a questão da SEXUALIDADE é apresentada na Quarta Diretriz do Ensino Fundamental aprovada em 1998 pelo Conselho Nacional de Educação, quando se refere à diversidade nacional. Para tal foi pesquisada a concepção de espaços femininos e espaços homossexuais junto a tradições religiosas ocidentais e orientais. Para isso foram entrevistados/as homossexuais de ambos os sexos e mulheres heterossexuais para identificar com base na formação religiosa os conflitos surgidos a partir de suas vivencias sexuais. Estes elementos reunidos visam subsidiar professores e professoras em seu processo formador para atuarem junto a crianças e adolescentes. Foram escolhidos estes dois grupos por conta da história de discriminações da qual forma vítimas, tanto homossexuais quanto mulheres. Esta realidade, que se impõe à escola, encontra resistência e quer conduzir a reflexão sobre aspectos intrigantes. Uma dessas questões é a Sexualidade, que nos dois últimos séculos tornou-se tema privilegiado de estudo das ciências, de grupos religiosos, e de educadores e educadoras, que ousadamente, levantaram questões de discussão a fim de promover o respeito e o combate à discriminação a partir do conhecimento e da desmistificação. Se faz necessário refletir sobre a sexualidade, e para os resultantes políticos, e as vezes religiosos, desta, pois como tão bem afirmou o filósofo alemão Nietzsche “a sexualidade de uma pessoa se estende em grau e gênero até o ponto mais alto de seu espírito”.
oai:periodicos.ufpb.br:article/17479
2019-10-24T15:28:52Z
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2019-10-24T15:28:52Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 10 n. 2 (2013): Interfaces do Imaginário: Educação, Cinema e Religião; 152-163
Imaginário, arte e alquimia: itinerários para uma educação da sensibilidade
Lopes, Fernando Carvalho
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
Neste artigo procuraremos explicitar a ligação do simbolismo Alquímico com a Estrutura Mística e Dramática do Regime Noturno do Imaginário, bem como a relação entre a Alquimia e a Arte, mais especificamente a prática da pintura a óleo. Com as conclusões alcançadas abordaremos os paralelos entre o processo criativo próprio às experimentações alquímicas e às práticas artísticas, concluindo que Arte e Alquimia são práticas de manipulação sensível da matéria e que, por isso, se constituem como ricos elementos para pensarmos a Arte-educação enquanto itinerário de formação, exercício da imaginação material e educação da sensibilidade.
oai:periodicos.ufpb.br:article/17481
2019-10-24T15:28:52Z
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2019-10-24T15:28:52Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 10 n. 2 (2013): Interfaces do Imaginário: Educação, Cinema e Religião; 164-175
Sujeito, Poder e Hiperrealidade
de Oliveira, Louis
Zamberlan, Cezar
Pelegrini, Christian
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
O objetivo deste artigo, resultado de pesquisas realizadas no âmbito do GEIFEC (Grupo de Estudos sobre Itinerários de Formação em Educação e Cultura), da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, é discutir questões que entrecruzam sujeito, política e contemporaneidade. Centrada na ideia de domus, a presente reflexão recontextualiza o espaço de poder exercido pelo sujeito, que se descola das metanarrativas para se concentrar em outros espaços – mais domésticos e comuns – de representação. Com uma abordagem desconstrutivista, o referencial teórico pautou-se em Maffesoli, Vattimo, Baudrillard, Deleuze & Guattari, Cassirer e Balandier
oai:periodicos.ufpb.br:article/17482
2019-10-24T15:28:52Z
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2019-10-24T15:28:52Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 10 n. 2 (2013): Interfaces do Imaginário: Educação, Cinema e Religião; 176-187
Possibilidades formativas da obra de Clarice Lispector: Leitura hermenêutica do conto "Amor"
Almeida, Rogerio; USP
Berto, Ana Claudia
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
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- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
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- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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pt_BR
Partindo da perspectiva de que as obras literárias se constituem simbolicamente, em consonância com os mitos, agenciando sentidos e alicerçando itinerários de formação, o presente artigo investiga a relação entre literatura e educação, a partir da leitura hermenêutica do conto "Amor", publicado em Laços de Família (1960), pela escritora Clarice Lispector, a fim de compreender suas possibilidades formativas.
oai:periodicos.ufpb.br:article/17483
2019-10-24T15:28:52Z
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2019-10-24T15:28:52Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 10 n. 2 (2013): Interfaces do Imaginário: Educação, Cinema e Religião; 188-192
Ave, Escrita!
Willms, Elni Elisa
2016-12-22
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- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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O objetivo é fazer um exercício experimental da escritura no entremeio entre o texto acadêmico e o literário. Baseado em pesquisa bibliográfica (BARTHES, 2005a; BLANCHOT, 2005; LISPECTOR, 1998; NIETZSCHE, 1992, 2005, 2006, 2008, 2009, 2009a, 2010, 2010a, 2011, 2012), o texto expressa algumas ideias centrais dos autores lidos, porém de maneira livre. Mostra, assim, o que os autores postulam, ou seja, que o processo escritural pode ser uma oportunidade para expressão da vontade do sujeito tornar-se o que é.
oai:periodicos.ufpb.br:article/22191
2019-10-24T15:29:14Z
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2019-10-24T15:29:14Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 1 (2014): Dossiê História das Religiões I; 04-31
História das Religiões, História Religiosa e Ciência da Religião em Perspectiva: Trajetórias, Métodos e Distinções
Pires do Prado, André
Moreira da Silva Júnior, Alfredo
2016-12-22
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- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
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O presente artigo traz uma discussão a respeito das principais características teórico-metodológicas das correntes chamadas História das Religiões, História Religiosa e Ciência da Religião, que têm a religião como objeto de estudo. A proposta é destacar a trajetória de cada uma das vertentes teóricas, pontuando suas principais ações, objetivos e métodos, distinguindo-as entre si, em seu caráter epistemológico e metodológico. Pretende-se com isso, trazer maior clareza no que diz respeito às definições teóricas, aos recortes metodológicos, às escolhas do referencial conceitual aplicado, ao diálogo interdisciplinar, e, às possíveis diretrizes dispostas ao historiador, ou a qualquer pesquisador das religiões, seja em sua empreita científica atual ou em seu futuro projeto de pesquisa.
oai:periodicos.ufpb.br:article/22192
2019-10-24T15:29:14Z
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2019-10-24T15:29:14Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 1 (2014): Dossiê História das Religiões I; 32-51
História da religião: analisando a Epopeia de Gilgamesh e a mitologia genesiana
Falcão Oliveira, Fabio
2016-12-22
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O presente artigo oferece ao leitor um entendimento da força do símbolo da Árvore Cósmica (Árvore Sagrada) como perspectiva de centralidade universal. Sabemos que diversas culturas apresentam a Árvore como signo e percepção religiosa para entender o mundo. A Árvore Cósmica aparece como hierofania que revela ao homem o sentido da vida. Caminharemos de maneira singular percebendo que várias civilizações oferecem um sentido singular para o mito, aproximando-se uns dos outros. Partindo do mito genesiano e da Epopéia de Gilgamesh caminharemos por diversas reflexões entendendo como a árvore sagrada pode oferecer ao homem uma interpretação do universo por via de seu significado.
oai:periodicos.ufpb.br:article/22193
2019-10-24T15:29:14Z
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2019-10-24T15:29:14Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 1 (2014): Dossiê História das Religiões I; 52-66
História da pesquisa sobre o Jesus Histórico
Pinheiro de Andrade, Aíla
2016-12-22
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- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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Este artigo apresenta brevemente o percurso feito pela pesquisa sobre o Jesus histórico e elucida algumas das possíveis origens da crise pós-moderna da identidade cristã. O processo histórico da pesquisa sobre Jesus desembocou no retorno às raízes bíblico-judaicas do cristianismo visando à elucidação do conceito de “messias” como tentativa de resolver a crise de identidade cristã na atualidade.
oai:periodicos.ufpb.br:article/22195
2019-10-24T15:29:14Z
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2019-10-24T15:29:14Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 1 (2014): Dossiê História das Religiões I; 67-86
Os seres monstruosos no imaginário do cristianismo antigo
Amaral, Ronaldo
2016-12-22
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- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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A percepção do monstruoso, no interior da tradição cristã, está intimamente ligada às concepções do belo e do harmonioso cujas origens e justificação deitam suas raízes no livro do Gênesis, no qual se demostra que tudo teria saído das mãos de Deus, portanto, sendo toda a criação partícipe dos próprios atributos do Criador, a perfeição e a bondade. Por isso, tanto a nível espiritual como fenomenológico, o pensamento cristão não podia aceitar seres que não se conformassem a sua natureza estritamente estabelecida por Deus desde sua criação ex nihilo. Esses seres “transgressores” da harmonia cristã são os monstros, seres próprios da Antiguidade Clássica e oriental. Sua incorporação/naturalização na cosmovisão cristã, ou sua simples exclusão, nos parece ser um tema cadente, pelo qual nos impomos discutir aqui.
oai:periodicos.ufpb.br:article/22197
2019-10-24T15:29:14Z
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2019-10-24T15:29:14Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 1 (2014): Dossiê História das Religiões I; 87-106
A Santidade Episcopal e sua relação com o poder político e civil na Gália do século VI
Charrone, João Paulo
Torres Michelette, Pâmela
da Motta Bastos, Mário Jorge
2016-12-22
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- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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A hagiografia do período e da sociedade merovíngia afirma, entre outras coisas, que os bens monopolizados pela instituição eclesiástica indicam o caminho e o comportamento esperado para se atingir a salvação como algo único para superar as dificuldades terrestres e adquirir o direito de um julgamento favorável nesta vida, bem como a legitimação do poder episcopal junto a qualquer outro poder a que queria fazer frente.
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2019-10-24T15:29:14Z
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2019-10-24T15:29:14Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 1 (2014): Dossiê História das Religiões I; 132-148
O desalento do Padre Antônio Vieira
Fernanda da Silva Bortoloti, Karen
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
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- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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O presente artigo traz uma leitura do sermonário e das missivas do padre jesuíta Antônio Vieira apontando como essa parte significativa de sua obra refletiu seu desalento com relação ao trabalho catequético realizado pelos homens da Companhia de Jesus com os indígenas brasileiros. Ao fazer uma análise das transformações dos posicionamentos do Padre Antônio Vieira com relação ao indígena e aos rumos que deveriam tomar o trabalho missionário jesuíta no Brasil, oferecemos um apontamento a respeito do desânimo que tomou conta dos textos desse ilustre jesuíta
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2019-10-24T15:29:14Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 1 (2014): Dossiê História das Religiões I; 107-131
A feitiçaria moderna na América Portuguesa
Soares Martins da Silva, Nereida
Cavalcanti, Carlos André
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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Este artigo se dedica à análise da construção de um modelo de feiticeira na Idade Moderna que encontra referências em concepções misóginas que se estendem ao longo da história intelectual ocidental. Um conjunto de comportamentos e atitudes femininas consideradas divergentes daqueles socialmente estabelecidos deram forma a um arquétipo que é a base de um modelo de mulher extremamente perigosa: a feiticeira. O temor a este tipo de mulher subversiva, capaz de causar desordens ao mundo natural, deu vez a atitudes ambíguas, que variavam entre a adoração e repressão. E se é verdade que a antiguidade deu vida a várias deusas feiticeiras, deu também início a perseguição e punição das mortais que apresentassem elementos deste perfil, numa prática que se acentuou com o desenvolvimento do cristianismo ocidental. Um dos mecanismos mais eficientes para tal foi a perseguição promovida pelo Tribunal da Santa Inquisição que, após devassar a Europa, estendeu seus domínios ao Novo Mundo. Uma das heranças materiais legadas aos historiadores destas ações são os processos inquisitoriais e é de um deles que me valho neste artigo para analisar o modelo de feiticeira estabelecido na Idade Moderna. Uma análise de caso que trata de Antônia Maria, mulher que fazia da feitiçaria seu ofício e meio de vida e que, após condenada e degredada por este crime no Reino, se viu às voltas com as mesmas práticas e a mesma perseguição no Brasil Colonial.
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2019-10-24T15:29:35Z
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2019-10-24T15:29:35Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 2 (2014): Dossiê História das Religiões II; 161-190
O debate em torno do Movimento pela Anistia nas Igrejas Evangélicas: posicionamentos e tensões no caso das Igrejas Luterana e Metodista
Henriques Machado, Adriano
de Farias Cruz, Heloisa
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
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O Movimento pela Anistia, ocorrido no Brasil na segunda metade dos anos 1970, foi um momento de grande importância no processo de abertura política e tornou-se um elemento chave na luta pela redemocratização do país. Dessa forma, o presente artigo analisa como tal movimento foi compreendido no meio evangélico brasileiro, com destaque para as igrejas em que essa temática teve uma maior discussão, no caso a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e a Igreja Metodista (IM), através dos debates e das polêmicas existentes entre os membros e grupos dessas instituições publicados em seus respectivos órgãos oficiais: o “Jornal Evangélico” e o “Expositor Cristão”. Com isso, busca-se fazer um exame dos diferentes posicionamentos existentes no interior dessas Igrejas a respeito da ditadura militar brasileira até aquele momento, de toda a discussão que envolvia a temática da Anistia, bem como o debate em torno da atuação sócio-política dessas denominações.
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2019-10-24T15:29:35Z
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2019-10-24T15:29:35Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 2 (2014): Dossiê História das Religiões II; 191-216
A Luta entre catolicismo e comunismo nas páginas das revistas curitibanas, 1945-1964
Beatriz Wozniak Giménez, Andrea
Carlos Ribeiro, Luiz
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
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No período 1945-1964, o imaginário anticomunista esteve dinamizado na sociedade brasileira, motivado pela polarização mundial da Guerra Fria ou pelo próprio contexto brasileiro, repleto de movimentos sociais e de propostas reformistas, desenvolvimentistas e nacionalistas. Uma parte das representações anticomunistas dinamizadas envolviam o universo do catolicismo, seus símbolos, doutrinas, representantes, fiéis, etc. Buscando aprofundar a compreensão deste fenômeno, o presente artigo tem como objetivo analisar o imaginário anticomunista católico que circulou nas principais revistas de produção e circulação na sociedade curitibana entre a redemocratização brasileira, pós-Segunda Guerra Mundial, e 1964. Busca-se mapear algumas questões que mobilizaram o anticomunismo católico; discutir as estratégias de inviabilização do comunismo; e analisar as relações entre a mobilização do imaginário, a defesa de interesses político-econômico-culturais particulares e o reforço da dimensão simbólica da Igreja Católica, enquanto instituição.
oai:periodicos.ufpb.br:article/22264
2019-10-24T15:29:35Z
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2019-10-24T15:29:35Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 2 (2014): Dossiê História das Religiões II; 217-239
“Os capangas de Deus” contra “os filhos da viúva” : intelectuais conservadores e antimaçonismo em Pernambuco (1930-1945)
Acioly Paz Silva, Augusto Cézas
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
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O presente artigo procura analisar os conflitos que foram sendo estruturados entre setores do laicato e da intelectualidade católica e os maçons durante a Era Vargas. Observando, como a intolerância e o antimaçonismo, eram aspectos importantes no interior destes conflitos e da própria relação entre estes setores. Além de lançar um olhar e analisar, como a produção destes segmentos através de obras pertencentes a biblioteca dos setores ligados ao laicato católico, mais especificamente, os congregados marianos, além de publicações relacionadas a este laicato, contribuíram numa visão conservadora e antimaçônica, que passava pela associação dos maçons como agentes de uma política que simpatizava com comunismo e o judaísmo, dentro da visão do complô-maçônico-judaico-comunista, tão largamente explorado pelos intelectuais católicos durante as décadas de 1930 e 40.
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2019-10-24T15:29:35Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 2 (2014): Dossiê História das Religiões II; 240-268
Fé, teatro e bola no pé: o cotidiano dos premonstratenses no Norte de Minas Gerais
Oliveira Silva, Francisco
Pereira da Silva, Luciano
Lima Caleiro, Regina Celia
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
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Os missionários de Ordens Religiosas que atuaram no Brasil nas primeiras décadas do século XX exerceram um grande impacto na sociedade da época. A intensidade desse impacto relaciona-se, entre outros, pelas características da atuação religiosa, tendo em vista a pluralidade de grupos que chegaram ao Brasil e suas mais variadas estratégias de intervenção. Assim, torna-se relevante o estudo das ações destes missionários para a compreensão da dinâmica social brasileira da época. Na região norte de Minas Gerais, a partir do ano de 1903, atuaram os premonstratenses, missionários belgas que tinham como uma de suas características a forte vida comunitária. Assim, tais religiosos aproximaram-se do cotidiano da população via adoção de estratégias como o futebol e o teatro, destaques desta investigação. Para mapear a história dos premonstratenses com ênfase nos primórdios da atuação destes no norte de Minas Gerais este trabalho adotou como fonte documentos alocados no arquivo da Abadia do Parc (Bélgica) e no Arquivo Secreto do Vaticano (Roma), jornais publicados em Montes Claros nas primeiras décadas do século XX e obras de memorialistas da região em estudo.
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2019-10-24T15:29:35Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 2 (2014): Dossiê História das Religiões II; 269-295
Cooperatores Veritatis: Breve análise do pontificado de Bento XVI (2005-2013)
Alves Dias, Juliano
2016-12-22
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Passado um ano da renúncia de Bento XVI, muitas questões acerca da mesma e de seu pontificado ainda estão abertas e sem respostas. É provável que o sentido histórico do mesmo só seja dado por alguma interpretação no futuro não muito próximo. No entanto, o projeto de atuação de Bento XVI, delineado no início de seu ministério petrino em um discurso à Cúria, pode lançar luzes sobre suas ações até o momento de sua renuncia. Estas breves linhas buscam retomar alguns elementos que podem contribuir para entender este importante momento da Igreja Católica.
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2019-10-24T15:29:35Z
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2019-10-24T15:29:35Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 2 (2014): Dossiê História das Religiões II; 296-316
A cura nas religiões: uma visão histórica panorâmica
Lopes, Marcelo
Medeiros Alves, Robson
2016-12-22
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O presente artigo pretende revisitar uma temática bastante cara àqueles que se dedicam a estudar a história das religiões, qual seja, a cura religiosa. Para tanto, procuramos a partir de uma abordagem histórica panorâmica e propedêutica, abordar a concepção mesopotâmica da cura, a concepção da cura no antigo Egito e a concepção da cura no extremo oriente, cujo fito foi o de alçar esta temática deveras instigante ao lócus do público acadêmico e leigo.
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2019-10-24T15:29:35Z
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2019-10-24T15:29:35Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 2 (2014): Dossiê História das Religiões II; 317-342
O caráter senhorial beneditino. Pernambuco, séculos XVIII E XIX
Pedrosa Costa, Robson
2016-12-22
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A Ordem de São Bento chegou ao Brasil ainda no século XVI e logo começou a formar um grande patrimônio, constituído principalmente a partir de doações dos fieis residentes na colônia. Entre os bens que acumularam encontramos um número cada vez maior de escravos de origem africana. Em Pernambuco não foi diferente. Chegaram a possuir cerca de 400 cativos no final do século XVIII. E no decorrer do século seguinte o número continuou relativamente estável, somando, em meados do século XIX, 350 escravos, controlados por apenas quatro monges. Eles raramente recorriam ao tráfico ou a outros senhores para renovar sua mão de obra cativa, o que sugere que utilizaram outras estratégias para manter sempre estável o quantitativo de escravos. Neste sentido, um conjunto de práticas foi construído ao longo dos séculos, pautado num discurso paternalista que visava manter seus subordinados sobre total controle. Mas não apenas os cativos foram submetidos à rede paternalista beneditina. Os próprios monges deveriam se manter fieis às regras que visavam evitar as disputas senhoriais no interior das propriedades da Ordem. A alta cúpula beneditina sabia da dificuldade de evitar as disputas senhoriais em cada mosteiro espalhado pelo Brasil. Mas era preciso evitar os excessos e extirpar do seio da instituição os usurpadores do patrimônio do Santo. Neste artigo, pretendemos adentrar neste universo constituído por uma Ordem que se pretendia apenas protetora de um patrimônio material e humano sacralizado, mas que na prática se viu impregnada por monges disputando o poder senhorial nas fazendas e engenhos do Brasil.
oai:periodicos.ufpb.br:article/22435
2019-10-24T15:29:35Z
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2019-10-24T15:29:35Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 2 (2014): Dossiê História das Religiões II; 343-355
Notas em torno dos objetos de devoção popular no Brasil
Tavares Dias, Júlio César
Souza, José Roberto de
Elias da Silva, Drance
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
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- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
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- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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Entre as manifestações da piedade popular está o uso de objetos de devoção. Aqui visamos apresentar alguns desses objetos, aqueles que achamos serem os mais representativos, demonstrando as origens de seu uso. Os objetos escolhidos para se tratar neste artigo são aqueles de uso mais geral entre o povo: o crucifixo, os oratórios, os presépios e o escapulário.
oai:periodicos.ufpb.br:article/22436
2019-10-24T15:29:35Z
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2019-10-24T15:29:35Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 11 n. 2 (2014): Dossiê História das Religiões II; 356-371
Aspectos da construção da liberdade religiosa no Brasil
Cordeiro Chavante, Esdras
Esperança Rocha, Ivan
2016-12-22
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- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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O artigo discute a emergência do discurso sobre a liberdade religiosa na segunda metade do oitocentos brasileiro, em articulação à temática dos direitos civis e cidadania. Diversos agentes e grupos de força atuaram na reinterpretação e flexibilização da legislação vigente e na construção do novo arcabouço legal.
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2019-10-24T15:30:10Z
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2019-10-24T15:30:10Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 1 (2015): Dossiê Novas Expressões Religiosas; 40-66
Gênese do trânsito religioso: a recomposição das formas religiosas e a construção de novas identidades
Costa, Emerson
2016-12-22
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O campo religioso brasileiro apresenta, em sua configuração atual, uma formatação identitária extremamente diversa daquela observada em décadas anteriores. A partir dessa consideração, emerge uma problemática significativa - como compreender essas mudanças? Por que um cenário, antes extremamente resistente a transformações, agora se abre aos ventos modernizantes permitindo a recomposição de suas formas religiosas?
Ora, a construção de novas identidades e a reordenação dos padrões religiosos podem ser compreendidas a partir do fenômeno do trânsito religioso, considerando ser possível identificar na movimentação dos sujeitos uma dinâmica que estabelece alterações, tanto no caráter institucional e litúrgico dos grupos, bem como na vivência prática dos / das fiéis, promovendo inéditos e provisórios sistemas simbólicos.
Esse artigo propõe-se a analisar esse evento tendo como universo de observação a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, Ministério São Bernardo do Campo, visando identificar como se tecem as novas identidades desenvolvidas por esses sujeitos em decorrência do trânsito religioso; que configurações as formas religiosas institucionais adquirem a partir dessa mobilidade; como a instituição religiosa absorve esse fluxo de pessoas e quais são os mecanismos desenvolvidos para estabelecer fronteiras e concorrer diante das inúmeras ofertas do mercado religioso.
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2019-10-24T15:30:10Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 1 (2015): Dossiê Novas Expressões Religiosas; 67-81
Bharata-Mata (Mãe-Índia): A Simbologia do Divino Feminino e a Concepção de Estado-Nação na Índia
Grünewald, Aline
Loundo, Dilip
Winter, Fernanda
2016-12-22
O(s) autor(es) do trabalho citado se compromete(m) a cumprir o que segue:
- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
- Também os autores que publicam nesta revista concordam conceder a Cessão de Direito da primeira publicação à revista, licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
- Autores têm permissão e são estimulados a citar e distribuir seu trabalho (ex.: em repositórios institucionais, página pessoal, trabalhos científicos, etc) desde que citada a fonte (referência), já que isso pode gerar produtividade para os autores, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
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O artigo em questão tem como intuito compreender a apropriação de símbolos religiosos no contexto de construção da nação indiana pós independência política, entendendo a utilização da deusa Bhārata-Mātā, símbolo dos movimentos nacionalistas, como um articulador entre as concepções políticas tradicional e moderna, capaz de despertar nas comunidades do sub-continente indiano, uma identificação e empatia com o conceito moderno de Estado-Nação, reinventando, deste modo, uma concepção política secular a partir do imaginário religioso.
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2019-10-24T15:30:10Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 1 (2015): Dossiê Novas Expressões Religiosas; 82-95
Nossa Senhora Aparecida, Crucifixos e Bíblias: da possibilidade e impossibilidade de símbolos religiosos representarem o Estado-Nação no Brasil
Camurça, Marcelo
2016-12-22
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Este artigo busca examinar para o caso do Brasil em comparação com o modelo da Índia, a pertinência do uso de símbolos religiosos tradicionais para a constituição do Estado Nação. Através das figuras de Nossa Senhora Aparecida, da imagem do Cristo Redentor, de crucifixos e Bíblias, que conseguiram impregnar as práticas sociais e culturais do nosso povo, minha hipótese é que este sucesso não obteve correspondência quando se tratou da conversão destes símbolos no espaço do Estado e da esfera pública.
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2019-10-24T15:30:10Z
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2019-10-24T15:30:10Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 1 (2015): Dossiê Novas Expressões Religiosas; 96-127
O cristianismo não religioso de Gianni Vattimo: considerações para o senso religioso contemporâneo.
Rotterdan, Sandson
Senra, Flávio
2016-12-22
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Em sua crítica à modernidade, o filósofo afirma que o projeto moderno de superação crítica fracassou e que a pós modernidade é a despedida da lógica de superação. Contrariamente ao eclipsar da religião projetado pela modernidade, ela “aparece” com certo vigor na contemporaneidade. Contudo, a maneira com que o fenômeno religioso se apresenta é diversa àquela de outrora. Cabe interrogar se o cristianismo, por exemplo, mantém as características normatizadoras de que dispunha, ou se assume uma outra forma na perspectiva do pensamento enfraquecido proposto pelo filósofo italiano. A perspectiva vattimiana acerca do cristianismo é a de um cristianismo não religioso, que se despede da lógica da afirmação de um fundamento metafísico.
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2019-10-24T15:30:10Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 1 (2015): Dossiê Novas Expressões Religiosas; 128-151
Tensiones entre Pluralismo Religioso y Derechos Humanos en el Brasil Contemporáneo
Barrera Rivera, Paulo
2016-12-22
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A lo largo de las tres últimas décadas el campo religioso brasileño ha sufrido cambios importantes. Ha aumentado fuertemente la competencia religiosa y, sin embargo, también ha aumentado el número de los “sin religión”. Este ensayo analiza las tensiones generadas por el fenómeno de diversificación religiosa en la administración de los derechos ciudadanos por parte de un Estado que se considera laico desde el fin del siglo XIX.
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2019-10-24T15:30:10Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 1 (2015): Dossiê Novas Expressões Religiosas; 152-171
Da intolerância religiosa ao diálogo trans-religioso
Aragão, Gilbraz
2016-12-22
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O texto reflete sobre fatos recentes de intolerância religiosa e aponta fundamentos filosóficos e teológicos para o enfrentamento da situação. Descortina, entre e para além das religiões, o diálogo necessário, que tem como objetivo a promoção do direito à vida, visto que as mais diversas espiritualidades apontam para o respeito a um poder criador da vida no mundo, que nos antecede e ultrapassa. Assim sendo, toda cultura se organiza para defender a vida e, como expressões simbólicas do patrimônio cultural da humanidade, todas as religiões merecem respeito e devem ter assegurada liberdade de crença e de culto. Para uma sociedade moderna e pluralista se desenvolver, no entanto, por respeito às pessoas de outras espiritualidades e filosofias, ao mesmo tempo o estado precisa supervisionar o proselitismo religioso e regrar o uso dos símbolos religiosos nos espaços públicos.
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2019-10-24T15:30:10Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 1 (2015): Dossiê Novas Expressões Religiosas; 172-195
ARTIGO LIVRE: Charles Taylor e a secularização como novas condições de crença
Rodrigues, Eurides
2016-12-22
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O presente artigo tem por objetivo apresentar a compreensão de Taylor sobre secularização. De acordo com a leitura que fizemos de sua obra, a secularização não deve ser entendida como menos religião ou sua ausência, mas como novas condições de crença. Para tanto, num primeiro momento nossa atenção se voltará para o debate atual em torno da secularização, levando em consideração seu caráter polissêmico e a consequente ausência de consenso em torno de seu significado. Num segundo momento, seguiremos de perto o caminho trilhado por Charles Taylor na construção de sua obra Uma era secular, tendo por objetivo apresentar sua compreensão de secularização, entendida como novas condições de crença.
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2019-10-24T15:30:10Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 1 (2015): Dossiê Novas Expressões Religiosas; 196-220
ENTREVISTA: "Eu não faço sistemas":uma entrevista com Clifford Geertz
Micheelsen, Arun
2016-12-22
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Entrevista
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2019-10-24T15:30:44Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 2 (2015): Dossiê Religiões, Filosofia e Espiritualidades Chinesas; 230-243
A arte, a magia e os deuses: trilhar as tradições de Macau
Simas, Mônica
2016-12-22
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Neste artigo de abertura do primeiro Colóquio de Estudos Chineses, ocorrido na Universidade Federal da Paraíba em outubro de 2015, vamos tecer uma breve análise de alguns aspectos da cultura e religião de Macau, China, enquanto espaço de intercâmbio de diferentes tradições. Ao longo do texto será enfatizada a força da influência Taoista na produção poética e artística daquele local, que há séculos tem sido um importante ponto de diálogo entre a Ásia e o mundo lusófono.
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2019-10-24T15:30:44Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 2 (2015): Dossiê Religiões, Filosofia e Espiritualidades Chinesas; 244-259
Rota da seda: trânsitos culturais e sagrados nos caminhos da China
Gnerre, Maria Lucia Abaurre
2016-12-22
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Neste artigo de caráter introdutório, vamos tecer uma análise histórica de alguns aspectos da famosa Rota da Seda enquanto espaço de trocas religiosas e culturais, sobretudo entre Índia e China. Neste sentido, analisaremos a formação histórica da rota da seda e os frutos de cruzamentos culturais que nela se desdobram, como a famosa escola de Gandhara de arte Greco-budista, e também o próprio budismo Chinês, enquanto fruto destes trânsitos religiosos e culturais pelos múltiplos caminhos que passam a compor a chamada Rota da Seda.
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2019-10-24T15:30:44Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 2 (2015): Dossiê Religiões, Filosofia e Espiritualidades Chinesas; 260-277
Do karatê ao kung fu: cinema, religião, elementos marciais e religiosos japoneses e chineses e sua recepção no Brasil (1984-2010)
Aguiar, José Otávio
2016-12-22
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Investiga-se neste artigo a recepção das culturas japonesa e chinesa no Brasil entre os anos de 1984 e 2010. A hipótese é esta: de forma gradativa, partiu-se de um predomínio da influência japonesa nos anos 1980 e 1990 para um período de aumento das referências de origem chinesa de meados dos anos 1990 até o 2000. São abordados os seguintes temas: as novas religiões japonesas no Brasil e suas relações com saberes religiosos preexistentes, o cinema japonês no Brasil e as artes marciais nipônicas, o cinema chinês e as artes marciais, a chegada do kung fu e do tai chi chuan ao nosso meio e hábitos de consumo.
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2019-10-24T15:30:44Z
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2019-10-24T15:30:44Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 2 (2015): Dossiê Religiões, Filosofia e Espiritualidades Chinesas; 278-294
Um TAO Descartes
Zica, Matheus da Cruz e
2016-12-22
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O artigo aborda a relação entre corpo, espiritualidade e busca do conhecimento em tradições chinesas, sobretudo a Daoísta, de modo muito próximo ao que teria ocorrido no universo da filosofia greco-romana, conforme Michel Foucault destacou em seus últimos trabalhos. O argumento principal é que essa tradição teria chegado inclusive ao Século XVI, perceptível até mesmo no próprio Discurso do Método de René Descartes, autor apontado como o grande responsável por transformar a filosofia em uma atividade que seria totalmente independente do corpo e de um trabalho sobre si. Finaliza com a proposta de que a atividade filosófica desenvolvida por tradições chinesas e ocidentais não seriam assim tão dispares como certa tradição de pensamento ocidental faz supor.
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2019-10-24T15:30:44Z
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v. 12 n. 2 (2015): Dossiê Religiões, Filosofia e Espiritualidades Chinesas; 295-314
O pensamento chinês: filosofia ou religião?
Monteiro, Joaquim Antônio Bernardes Carneiro
2016-12-22
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- Todos os autores participaram do trabalho e responsabilizam-se publicamente por ele.
- Os autores afirmam que este trabalho é de sua autoria e que assumem integral responsabilidade diante de terceiros, quer de natureza moral ou patrimonial, em razão de seu conteúdo, declarando desde já, que a obra a ser entregue é original, e que não infringe quaisquer direitos de propriedade intelectual de terceiros.
- O(s) autor(es) concordam em ceder os direitos autorais do artigo à Revista Religare, e concedem permissão para reproduzir, comercializar, editar e publicar o referido artigo online e/ou impresso no site do periódico.
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O presente artigo possui dois objetivos fundamentais: o primeiro deles consiste em pensar a possível contribuição do estudo do pensamento chinês para a constituição do campo epistêmico das ciências das religiões. Neste aspecto, ele parte das definições conceituais equivalentes ao conceito de religião no pensamento chinês e aponta para um aguçado contraste existente entre a definição de Budismo como uma religião ateísta e as concepções teístas da religião conforme presentes na atual filosofia da religião. O segundo consiste em uma análise das temáticas da filosofia da religião conforme presentes no último capítulo do AbhidharmaKosa de Vasubandhu. Essa análise é centrada nas categorias dos "cinco agregados", das "doze entradas" e das "dezoito esferas".
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2019-10-24T15:30:44Z
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2019-10-24T15:30:44Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 2 (2015): Dossiê Religiões, Filosofia e Espiritualidades Chinesas; 315-343
TRADUÇÃO:A Sociedade Taoísta do Brasil e a globalização do Daoismo da Ortodoxia Unitária
Murray, Daniel M.
Miller, James
2016-12-22
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Fora de contexto cultural chinês, o Daoísmo é frequentemente associado a práticas de cultivo físico, tais como qìgōng ou tàijí quán, em vez de linhagens tradicionais de Quánzhēn ou Zhèngyī e como uma religião hierarquicamente organizada. A Sociedade Taoísta do Brasil, no entanto, é um exemplo de prática daoísta não chinesa associada à tradição Zhèngyī (Ortodoxia Unitária). Os Sacerdotes brasileiros ordenados pela Sociedade realizam rituais diante de uma congregação majoritariamente leiga e não chinesa. O resultado é uma forma cultural híbrida de prática daoísta que fornece uma visão sobre como o Daoísmo está se transformando através da globalização.
oai:periodicos.ufpb.br:article/27268
2019-10-24T15:30:44Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 2 (2015): Dossiê Religiões, Filosofia e Espiritualidades Chinesas; 344-369
ARTIGO LIVRE: Concepções e ritos de morte na Jurema paraibana
Sampaio, Dilaine Soares
2016-12-22
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As religiões afro-brasileiras se constituem num universo múltiplo e multifacetado, de modo que além do campo de estudos afro ser relativamente jovem, determinadas modalidades de religiões afro-brasileiras receberam maior atenção da academia em relação às demais. No caso da Jurema, devido à concentração dos estudos na tradição jeje-nagô, o interesse por essa religião afro-indígena como preferem denominar alguns autores, ainda se mostra mais tardio se comparada às demais religiões afro-brasileiras, pois mesmo sua presença sendo notada nos denominados Candomblés de Caboclo pelos autores pioneiros , passa, ainda assim, praticamente ignorada ou despercebida por esses mesmos autores . Este trabalho se encontra no contexto de uma pesquisa maior, que têm como objetivo o estudo da Jurema na capital paraibana, portanto, o caráter da pesquisa é ainda incipiente. Com base na pouca bibliografia existente sobre a questão e nos valendo da pesquisa de campo em andamento, temos como objetivo mostrar as concepções e ritos de morte na Jurema paraibana, com o intuito de perceber proximidades e distinções em relação às concepções e ritos fúnebres já mais estudados e conhecidos, como é o caso do candomblé jeje-nagô.
oai:periodicos.ufpb.br:article/27475
2019-10-24T15:30:10Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 12 n. 1 (2015): Dossiê Novas Expressões Religiosas; 04-39
Descanonização de símbolos católicos: O caso do “Tarô Católico” e os novos sentidos religiosos
Silveira, Emerson Sena da
2016-12-22
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Com a expansão da religiosidade New Age no campo religioso brasileiro, nota-se o surgimento de pontos de contato com a tradicional família religiosa católica, a partir dos quais ocorrem passagens e tensões que evidenciam duas dimensões: a da linguagem religiosa e a das atitudes. Com isso, novas formas de expressão religiosa são produzidas. Do encontro da tradição católica com a nebulosa esotérica-new age, ressalto duas questões: como a tradição católica de santos e santas vem sendo reinterpretada em uma época de grande circulação de experimentações, corpos, sentidos, ideias e escolhas no âmbito religioso? Quais os sujeitos que “descanonizam” a tradição católica e quais os novos sentidos religiosos que se constroem nesse processo? Para responder a tais questões, empreendi a análise discursiva e imagética do livro Tarô dos Santos e de uma leitora católico-carismática. A hipótese é que a circulação contemporânea da religiosidade New Age, do consumo, aliada à perda da hegemonia católica, produziu um alargamento semântico dos símbolos da tradição católica e a dissolução do nó ontológico que enlaçava as pequenas narrativas biográficas às grandes narrativas religiosas.
Palavras-chave: Tradição Católica. Tarô Católico. Consumo. Religiosidade New Age.
oai:periodicos.ufpb.br:article/28687
2019-10-24T15:27:24Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 9 n. 1 (2012): Religiões Afro-brasileiras e Espiritismo; 84-91
UM OLHAR SOBRE TRÂNSITOS SIMBÓLICOS AFRO-INDIANOS
de França, Dilaine Soares Sampaio
Gnerre, Maria Lucia Abaurre
2016-12-22
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Este artigo, fruto de uma inquietação ainda incipiente, pretende analisar, elementos simbólicos que fazem parte do universo das religiões Afro-brasileiras e também são encontrados no Hinduísmo. Partindo de um ponto riscado de umbanda, normalmente vinculado à entidade Pomba-gira Menina, que traz entre seus elementos o tridente de Shiva (Trishula), buscaremos apontar possibilidades de percursos e trocas simbólicas entre os dois universos religiosos mencionados. Tomaremos como respaldo teórico a literatura histórico-antropológica, em especial as teorias que privilegiam o mito e os sistemas simbólicos.
Palavras-chave: religiões Afro-brasileiras; Hinduísmo; trocas simbólicas.
oai:periodicos.ufpb.br:article/29471
2019-10-24T15:31:09Z
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Universidade Federal da Paraíba
v. 13 n. 1 (2016): Dossiê Gênero e Religião; 04-26
Fenomenologia feminista: contribuições para o estudo das religiões
Pádua Freire, Ana Ester; PUC Minas
2016-12-15
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As Ciências da Religião vêm se estabelecendo no Brasil como campo disciplinar propício a contribuições de outras áreas de pesquisa. Nesse sentido, faz-se possível um diálogo das Ciências da Religião com a fenomenologia feminista, na busca por compreender em que medida as abordagens feministas podem colaborar com o estudo das religiões. O método fenomenológico apresentado é o da filósofa e teóloga feminista Ivone Gebara. A pesquisa mostrou que as Ciências da Religião, em uma perspectiva feminista, intentam desconstruir o instrumental teórico positivista em busca da revisão das posições de poder, conteúdos e simbologias que excluíram ou diminuíram as mulheres no mundo da ciência. Além disso, propõe a superação dos dualismos e das hierarquias patriarcais, buscando novas abordagens teóricas e metodológicas para as novas perguntas e temáticas que surgem a partir do mundo da vida e da experiência religiosa das mulheres. A fenomenologia feminista contribui com os estudos das religiões ao propor a ressignificação de conceitos positivistas de pesquisa, propiciando uma metodologia de investigação baseada em um paradigma emancipatório e na relevância do cotidiano da vida das mulheres.
Palavras-Chave: Ciências da Religião, Ivone Gebara, Gênero, Feminismo.
oai:periodicos.ufpb.br:article/29616
2019-10-24T15:31:09Z
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2019-10-24T15:31:09Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 13 n. 1 (2016): Dossiê Gênero e Religião; 49-63
A mulher nas fases da umbanda esotérica
Jorge, Érica Ferreira da Cunha; UFABC
Rivas, Maria Elise Gabrielle Baggio Machado; PUC-SP
Carneiro, João Luiz de Almeida; PUC-SP
2016-12-15
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Esse artigo tem por objetivo apresentar o espaço destinado às mulheres em duas fases da umbanda esotérica, uma das modalidades de umbanda surgida no Brasil na década de 1950. O artigo discute a relação entre as perspectivas de gênero e discussões feministas entrelaçadas à práxis religiosa desse segmento umbandista, apresentando os retrocessos e avanços para o universo da mulher.
oai:periodicos.ufpb.br:article/29649
2019-10-24T15:31:09Z
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2019-10-24T15:31:09Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 13 n. 1 (2016): Dossiê Gênero e Religião; 119-135
Modelos de perfeição e fé: a hagiografia franciscana e as mulheres leigas no império português
Moraes, Juliana de Mello; Universidade Regional de Blumenau
2016-12-15
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Esta pesquisa averigua, na literatura produzida pelos indivíduos vinculados à Ordem de São Francisco, os modelos e significados atribuídos à mulher leiga em finais do século XVII. Independente da sua condição social ou sacramental, seja como esposa, viúva ou mãe, exigia-se da mulher comportamentos e condutas adequadas aos preceitos católicos, pautados sobretudo nas disposições do Concílio de Trento (1545-1563). Nesse panorama, a hagiografia emerge como elemento fundamental na bibliografia destinada aos leigos, revelando-se significativa para analisar os papéis atribuídos às mulheres, ou seja, os modelos de feminino e as relações de gênero, tendo em vista possuir um caráter eminentemente didático. Portanto, problematiza-se as representações e os modelos referentes às mulheres leigas na literatura religiosa divulgados entre os fieis, por meio das narrativas das vidas de santas vinculadas às Ordens Terceiras franciscanas naquele período.
oai:periodicos.ufpb.br:article/30798
2019-10-24T15:31:09Z
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2019-10-24T15:31:09Z
Universidade Federal da Paraíba
v. 13 n. 1 (2016): Dossiê Gênero e Religião; 27-48
A mobilização católica contra a “ideologia de gênero” nas tramitações do Plano Nacional de Educação brasileiro
Pinheiro, Naira
Marina Feitosa Coelho, Fernanda
2016-12-15
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url:https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/religare/article/view/30798
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O presente artigo abordará a forma de articulação do discurso da “ideologia de gênero” pela Igreja Católica no cenário brasileiro durante as tramitações e acalorados debates em torno do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 no Senado. Para tanto analisará o contexto de emergência do termo “ideologia de gênero”, os pressupostos que guiam os ataques da hierarquia católica à categoria analítica e às pautas de gênero e a sua posterior difusão no Brasil no âmbito da campanha católica durante o processo de tramitação do PNE 2014-2024. Analisaremos a nota da Conferência Episcopal Peruana, na qual o termo é adotado e, no contexto brasileiro, a análise focará a campanha liderada pelo Padre Ricardo - uma das mais fortes presenças midiáticas dentre os militantes católicos contrários à implementação da política de igualdade de gênero e de orientação sexual no PNE 2014-2024. O discurso católico se articula em torno da constante reafirmação da centralidade da reprodução e dos sexos como dado natural, bem como da negação da construção social dos sexos, recorrendo, como estratégias de legitimação de suas posições, a argumentos científicos, técnicos e jurídicos e ao acionamento de pânico moral. Tais estratégias possibilitam acessar a população alvo em dois níveis: o emocional, através do pânico, e o racional, através do argumento científico.