ESTIGMA DO ADOECIMENTO NA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ

Autores

  • Fernanda Nummer Universidade Federal do Pará
  • Ilca Cardoso PPGSP-UFPA, PMPA

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2018v1n49.34999

Resumo

Esta pesquisa propôs investigar os processos de estigmatização vivenciados pelo policial militar adoecido, lotado no 20º Batalhão da Polícia Militar do Pará, buscando compreender como este fenômeno afeta as atividades e relações interacionais da própria instituição de trabalho. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada através de entrevistas semiestruturadas com policiais que frequentemente se afastam para tratamento de saúde. Utilizando-se a técnica de análise de conteúdo temático para analisar os dados, confirmou-se a estigmatização vivenciada pelos policiais militares adoecidos. A fala dos interlocutores revelou que, para evitar atitudes discriminatórias, prejuízos profissionais e financeiros, muitos policiais militares esforçam-se para ocultar os sintomas de suas enfermidades e/ou optam por trabalhar adoecidos.

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Biografia do Autor

Fernanda Nummer, Universidade Federal do Pará

Socióloga, Dra. em Antropologia Social, Profa. Do IFCH - UFPA

Ilca Cardoso, PPGSP-UFPA, PMPA

Mestranda em Segurança Pública na Universidade Federal do Pará – UFPA; Capitã/Fisioterapeuta da Polícia Militar do Pará.

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Publicado

18.03.2019

Como Citar

Nummer, F., & Cardoso, I. (2019). ESTIGMA DO ADOECIMENTO NA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(49), 227–245. https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2018v1n49.34999