Revista Evidenciação Contábil & Finanças https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin <p>Revista do <a href="http://www.ccsa.ufpb.br/ppgcc/">Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis</a> da UFPB, em parceria com o <a href="http://www.ccsa.ufpb.br/contabeis/">Departamento de Finanças e Contabilidade</a> dessa instituição, estando atualmente classificada no estrato <strong>Qualis A3</strong>. Consta em <a href="https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/about/editorialPolicies#custom-3">Indexadores e Diretórios</a> como: SPELL, DOAJ, Ebsco, e-Revist@s, Latindex, Sumários, entre outros. A <strong>RECFin</strong> é publicada quadrimestralmente, com oito artigos identificados pelo <strong>DOI</strong> (<em>Digital Object Identifier</em>), sendo ainda disponibilizados na modalidade <strong><em>ahead of print</em></strong>.</p> UFPB pt-BR Revista Evidenciação Contábil & Finanças 2318-1001 <span>Autores que publicam na <strong>RECFin</strong> concordam com os seguintes termos:</span><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;</li><li>Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais;</li><li>A revista permitirá o uso dos trabalhos publicados para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho para bases de dados de acesso público.</li></ol></ol> Editorial https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/69755 Adriana Fernandes de Vasconcelos Copyright (c) 2024 Revista Evidenciação Contábil & Finanças http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-26 2024-03-26 11 2 1 4 Relação do Ambiente Socioeconômico com o Desempenho Econômico-Financeiro e o Valor de Mercado das Empresas de Capital Aberto do Setor Elétrico Brasileiro https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/64856 <p><strong>Objetivo:</strong> O objetivo deste artigo foi avaliar o impacto de variáveis macroeconômicas e da crise financeira de 2015-2016 sobre o ROA, ROA-O, ROI e o valor de mercado de empresas brasileiras de capital do setor elétrico brasileiro, no período entre o primeiro trimestre de 2010 até o quarto trimestre de 2020.</p> <p><strong>Fundamento: </strong>A estrutura de capital define as fontes de recursos das empresas e os seus custos exercem impactos sobre a performance financeira e o valor das firmas. A correta seleção das fontes de financiamento pode contribuir com a maximização do lucro e do valor de mercado das empresas.</p> <p><strong>Método: </strong>Foram utilizadas regressões com dados em painel usando efeitos fixos e aleatórios, robustas em relação à heteroscedasticidade.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os resultados mostraram que variáveis macroeconômicas afetaram o desempenho financeiro e o valor de mercado de empresas do setor elétrico de modos diferentes. A taxa de câmbio impactou o ROA, ROI, ROA-O e valor de mercado, ao passo que o crescimento econômico afetou o ROI. Já a taxa de juros produziu efeitos sobre os indicadores de desempenho contábeis, enquanto a <em>dummy </em>de crise repercutiu sobre o ROI e o valor de mercado das empresas.</p> <p><strong>Contribuições: </strong>O trabalho apontou que as variáveis macroeconômicas exerceram influência de formas distintas sobre o desempenho das empresas de capital aberto do setor elétrico brasileiro. Pretendeu contribuir com avanços da literatura sobre o tema relacionado com ações dos gestores causadas por mudanças no ambiente de negócios, causadas por variáveis exógenas. &nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> Marcelo Fodra Antônio Sérgio Torres Penedo Vinícius Silva Pereira Copyright (c) 2024 Revista Evidenciação Contábil & Finanças http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-26 2024-03-26 11 2 5 24 10.22478/ufpb.2318-1001.2023v11n2.64856 Análise do Fluxo de Contribuições e Resgates de Planos de Previdência Privada: Antes e Durante a Pandemia https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/61699 <p><strong>Objetivo:</strong><strong>&nbsp;</strong>Analisar a relação entre os investimentos e resgates do sistema de previdência privada com os indicadores socioeconômicos (jan. 2019 a abr. 2021), bem como estabelecer comparação entre dois períodos: antes e durante a pandemia decorrente da Covid-19.</p> <p><strong>Fundamento</strong><strong>: </strong>À luz da teoria do comportamento do consumidor, sob o pressuposto que o consumidor maximiza seu bem-estar ao fazer suas escolhas, direcionados pela educação e alfabetização financeira e previdenciária, os investidores efetuam contribuições e resgates para investimentos em planos de previdência.</p> <p><strong>Método: </strong>Utilizaram-se as técnicas de pesquisa quantitativa, descritiva e documental, com dados analisados por meio de estatística descritiva, correlação (Spearman, 5%) e teste de média (Wilcoxon, 1%).</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os resultados indicaram aumento significativo de resgates para o sistema e para o produto VGBL, com 99% de confiança. Resgate para todo o sistema e contribuições para planos tradicionais apresentaram associações significativas com indicadores de pandemia, desemprego, juros e câmbio, com 95% de confiança.</p> <p><strong>Contribuições: </strong>Possibilita compreender o comportamento de investidores em renda por sobrevivência, no período anterior e durante a pandemia, com elementos para reflexão da relevância de educação e alfabetização financeira e previdenciária.</p> Elis Regina de Oliveira Hemily Barbuda de Jesus Ramos Brasilino José Ferreira Neto Antônio Torquato Silva Copyright (c) 2024 Revista Evidenciação Contábil & Finanças http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-26 2024-03-26 11 2 25 42 10.22478/ufpb.2318-1001.2023v11n2.61699 Conselho Fiscal, Relevância e Informatividade da Informação Contábil no Mercado de Capitais Brasileiro https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/61918 <p><strong>Objetivo: </strong>Analisou-se a relação de características do conselho fiscal com a relevância e a informatividade da informação contábil no processo de precificação de ações das empresas brasileiras de capital aberto.</p> <p><strong>Fundamento: </strong>Conflitos de agência podem refletir negativamente na qualidade da informação contábil, reduzindo sua relevância e informatividade. O conselho fiscal é um mecanismo interno de governança corporativa que pode mitigar estes conflitos, contribuindo para a elevar a qualidade da informação contábil e sua utilidade no processo de precificação de ações e, consequentemente, elevar sua relevância e informatividade.</p> <p><strong>Método: </strong>A amostra foi composta por um painel balanceado de 101 empresas listadas na Brasil, Bolsa Balcão no período 2010-2020. Por meio de estimações com método dos momentos generalizados sistêmico foi analisado o efeito moderador de características do conselho fiscal (instalação, tamanho e composição) sobre a relação entre informações contábeis e preço (relevância) e retorno anormal (informatividade) das ações.</p> <p><strong>Resultados: </strong>A instalação do conselho fiscal permanentemente e com cinco membros modera positivamente as relações entre patrimônio líquido e preço da ação (relevância) e entre variação do patrimônio líquido e retorno anormal da ação (informatividade). A presença de conselheiros indicados por acionistas minoritários/preferencialistas, por sua vez, apresentou efeito moderador positivo sobre a relação entre variação do lucro líquido e retorno anormal da ação (informatividade).</p> <p><strong>Contribuições: </strong>Os achados da pesquisa revelam que características do conselho fiscal (instalação, tamanho e composição) estão associadas à relevância e informatividade da informação contábil. Estes achados indicam que o conselho fiscal, quando instalado conforme as boas práticas de governança corporativa, pode contribuir para a redução de conflitos de agência e assimetria informacional no mercado de capitais brasileiro, elevando a utilidade da informação contábil para no processo de precificação de ações.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Conselho fiscal. Relevância da informação contábil. Informatividade da informação contábil. Governança corporativa.</p> Isac de Freitas Brandão Copyright (c) 2024 Revista Evidenciação Contábil & Finanças http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-26 2024-03-26 11 2 43 63 Predisposição Para a Utilização de Criptomoedas: Uma Análise Pela Teoria do Comportamento Planejado https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/65268 <p><strong>Objetivo: </strong>Investigar a predisposição dos indivíduos para a utilização de criptomoedas.</p> <p><strong>Fundamento: </strong>A fundamentação teórica foi dividida em duas etapas: a) Contextualização sobre a temática de criptomoedas. b) Utilização da Teoria do Comportamento Planejado para analisar quais os antecedentes comportamentais influenciam à intenção para utilização de criptomoedas pelos indivíduos.</p> <p><strong>Método: </strong>A presente pesquisa classifica-se como explicativa, descritiva e de abordagem quantitativa e, para a coleta de dados, foi aplicado um questionário com 112 indivíduos. Para análise e tratamento dos dados obtidos, foi utilizada a modelagem de equações estruturais, que foi realizada por meio do <em>software</em> de análise estatística SPSS AMOS®.</p> <p><strong>Resultados: </strong>Os resultados indicaram que a atitude possui relação positiva com a intenção comportamental de se utilizar criptomoedas. As normas subjetivas e o controle comportamental percebido, por sua vez, demonstraram relação negativa com esta mesma intenção.</p> <p><strong>Contribuições:</strong> Primeiramente, foi possível aumentar a compreensão dos determinantes da aceitação de criptomoedas pelos usuários. Em segundo lugar, foi fornecido um suporte empírico para os efeitos da atitude, das normas subjetivas e do controle comportamental percebido sobre a intenção do usuário em utilizar criptomoedas. Finalmente, fez-se possível investigar e testar uma teoria de comportamento humano existente em um novo contexto de Tecnologia da Informação: o de criptomoedas.</p> Lucas Silva de Amorim Ilena Suzete Barreto Diógenes Roberta Pacheco Gomes Áurio Lúcio Leocádio da Silva Daniel Barboza Guimarães Copyright (c) 2024 Revista Evidenciação Contábil & Finanças http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-26 2024-03-26 11 2 64 82 10.22478/ufpb.2318-1001.2023v11n2.65268 Flexibilidade Financeira e Retorno de Ações das Companhias Brasileiras: Evidências Durante a Crise Causada Pela Covid-19 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/66094 <p><strong>Objetivo: </strong>Objetivou-se verificar o efeito da flexibilidade financeira no valor das ações de companhias brasileiras durante o período da pandemia causada pela COVID-19.</p> <p><strong>Fundamento: </strong>A flexibilidade financeira está associada com a capacidade de uma companhia enfrentar dificuldades financeiras, mas ainda não há estudos no Brasil que apresentem a sua relação com o valor das ações em período com choque nas receitas das companhias.</p> <p><strong>Método: </strong>Foi aplicada a análise de regressões em um corte seccional de dados com 102 companhias listadas no Índice Brasil Amplo (IBRA). Foram considerados dois períodos econômicos da pandemia, o de colapso, entre 2/2/2020 e 23/3/2020, e o de estímulo à economia, em 24/03/2020.</p> <p><strong>Resultados: </strong>Verificou-se que, no período de colapso na economia, a flexibilidade financeira pela capacidade de endividamento apresentou ter valor para as companhias, especialmente para aquelas mais afetadas pela COVID-19, que tiveram reduções mais acentuadas nas receitas do primeiro semestre de 2020. Também foi observado que o nível de retenção de caixa não apresentou impacto no retorno das ações no período de colapso. Já na data de estímulo à economia, o nível de caixa das companhias apresentou relação positiva com o valor das ações, mas não houve indícios de que essa valorização ocorreu para as empresas com receitas mais afetadas.</p> <p><strong>Contribuições: </strong>Este estudo contribui com a literatura ao verificar o impacto da flexibilidade financeira no valor das ações de companhias brasileiras durante dois momentos econômicos distintos da pandemia, sendo eles: o de colapso e o de estímulo à economia.</p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Flexibilidade financeira. Valor. Covid-19. Brasil.</p> Lélis Pedro Andrade Washington Santos Silva Daniel Fonseca Costa Bruno César de Melo Moreira Adriano Olímpio Tonelli Copyright (c) 2024 Revista Evidenciação Contábil & Finanças http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-04-09 2024-04-09 11 2 83 100 10.22478/ufpb.2318-1001.2023v11n2.66094 Disclosure Voluntário Ambiental Via Twitter das Empresas Listadas no IBRX-100 https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/65429 <p><strong>Objetivo:</strong> O objetivo geral deste estudo é investigar o nível de <em>disclosure</em> voluntário ambiental promovido pelas empresas listadas no IBrX-100 via <em>Twitter</em>.</p> <p><strong>Fundamentos: </strong>A pesquisa é realizado à luz da teoria da legimidade (Patten, 1992), por meio da análise das divulgações realizadas no <em>twitter</em>.</p> <p><strong>Método:</strong> O discloruse voluntário foi analisado por meio do Índice de Evidenciação Ambiental (IEA), proposto por Bachmann, Carneiro e Espejo (2013), considerando-se para análise o período de 01 de janeiro a 31 de dezembro de 2019. Aplicou-se o teste teste Qui-Quadrado para avaliar a associação entre o IEA e as variáveis: (i) número de seguidores, (ii) setor, (iii) nível de governança corporativa e (iv) se pertencem ao Índice de Sustentabilidade Empresarial. Adicionalmente, verificou-se a relação entre as variáveis que mostraram significância estatística foi operacionalizada através da técnica de Análise de Correspondência (Anacor), apresentada por meio de mapa perceptual.</p> <p><strong>Resultados: </strong>Os resultados mostram que a média do Índice de Evidenciação Ambiental por parte das empresas ficou em 20%, o que corresponde a 2 itens atendidos por empresa. Além disso, constatou-se que a variável setor foi a única que apresentou associação significativa com o IEA, no qual o setor mais associado com um maior IEA foi o de Utilidade Pública, sendo a maior parte dessas empresas pertencentes ao ramo de energia elétrica.</p> <p><strong>Contribuições: </strong>Este estudo contribui para a literatura trazendo novos achados empíricos que auxiliam na compreensão dos impactos das midias sociais no <em>disclosure</em> voluntário corporativo.</p> Claucione Rejane de Medeiros Lima Jocykleber Meireles de Souza Alexsandro Gonçalves da Silva Prado Camilla Araújo Amaral Duarte Copyright (c) 2024 Revista Evidenciação Contábil & Finanças http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-26 2024-03-26 11 2 101 117 10.22478/ufpb.2318-1001.2023v11n2.65429 Otimização de carteiras de ativos utilizando metaheurística Estratégias de Evolução https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/64883 <p><strong>Objetivo:</strong> desenvolver um programa de otimização, utilizando a metaheurística Estratégias de Evolução (ES), para auxiliar os investidores na tomada de decisão quanto à seleção de portfólios de investimentos de longo prazo.</p> <p><strong>Fundamentos:</strong> as metaheurísticas, em geral, são aplicadas para resolver problemas de otimização muito complexos, onde uma solução ótima não é necessariamente o objetivo, mas sim, um conjunto de boas soluções.</p> <p><strong>Método:</strong> o algoritmo emprega a análise fundamentalista para analisar e determinar as ações que irão compor as carteiras de ativos. Para alcançar o objetivo proposto, o estudo baseou em uma série histórica de empresas listadas na B3 no período de 2018 e os retornos das carteiras foram estimados através do modelo de precificação de ativos (CAPM). Para verificar a capacidade do programa em gerar bons resultados compararam-se os retornos estimados com os retornos reais apurados nos anos de 2018 a 2020 e, também, com o índice Bovespa (<em>benchmark</em>).</p> <p><strong>Resultados:</strong> os resultados gerados pelo programa foram satisfatórios, visto que, os retornos reais das carteiras selecionadas foram maiores que os retornos estimados e, ambos, foram superiores ao Ibovespa.</p> <p><strong>Contribuições:</strong> o trabalho apresenta contribuições no âmbito das finanças pessoas, para o indivíduo ao propor opções de portfólios mais rentáveis, e consequentemente, aumento do seu patrimônio no longo prazo e contribui com o desenvolvimento econômico do país, pois, o fornecimento de ferramentas confiáveis, que dê suporte as decisões de investimentos, tende a atrair mais investidores e mais recursos financeiros para as empresas investirem em seu crescimento, gerando emprego e renda.</p> Kascilene Machado Copyright (c) 2024 Revista Evidenciação Contábil & Finanças http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-26 2024-03-26 11 2 118 137 10.22478/ufpb.2318-1001.2023v11n2.64883 Determinantes da Inadimplência das Operadoras de Assistência à Saúde em Relação ao Ressarcimento ao SUS https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/recfin/article/view/66169 <p><strong>Objetivo:</strong> O ressarcimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) regulamentado pela Lei nº 9658/98 institui que sempre que um beneficiário de plano de saúde desfruta dos serviços do SUS amparados por esta lei, as operadoras devem arcar com esse ônus, ressarcindo o SUS - que destina o montante recebido ao Fundo Nacional de Saúde, gestor do SUS que desempenha importante papel social. Contudo, ao observar os números cobrados, denota-se um alto índice de inadimplência das operadoras – questão central do estudo. Tendo em vista a relevância do ressarcimento na realidade das Operadoras de Assistência à Saúde e seus reflexos nos setores públicos e sociais, o presente trabalho teve como finalidade identificar quais são os fatores determinantes da inadimplência destas em relação ao ressarcimento citado.</p> <p><strong>Fundamento:</strong> Utilizado como base o Índice de Efetivo pagamento das operadoras ao ressarcimento ao SUS e outras variáveis organizacionais e econômico-financeiras.</p> <p><strong>Método:</strong> Foi empregado um modelo logístico considerando as informações das companhias fornecidas pela Agência Nacional de Saúde (ANS).</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os resultados obtidos indicaram uma situação temerária e de grande implicação social: as&nbsp;Operadoras de Assistência à Saúde de grande porte (acima de 100.000 beneficiários) apresentaram maior probabilidade de inadimplir&nbsp;no ressarcimento junto ao SUS quando comparadas às demais.</p> <p><strong>Contribuições:</strong> Os resultados realçam a dimensão social e econômica associada ao problema, dado que se espera que operadoras de porte maior consequentemente tenham maior receita e melhores condições organizacionais e financeiras para honrar seus compromissos.</p> Larissa Carvalho Santos Roberto Bomgiovani Cazzari Copyright (c) 2024 Revista Evidenciação Contábil & Finanças http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-03-26 2024-03-26 11 2 138 159 10.22478/ufpb.2318-1001.2023v11n2.66169