FATORES ORGANIZACIONAIS QUE INFLUENCIAM NOS NÍVEIS DE ESTRESSE DE TRABALHADORES DE SAÚDE
Resumo
O fenômeno estresse, em si, não é bom nem ruim. Ele pode ser um recurso importante e útil para o homem ante as diferentes situações da vida. Entretanto, o excesso de estresse tem se expandido ininterruptamente e afeta um número cada vez maior de pessoas, com consequências cada vez mais graves, atingindo diversas categorias profissionais, inclusive, trabalhadores do setor de saúde. O objetivo deste estudo foi identificar os níveis de estresse de profissionais de saúde, bem como, os Fatores Psicossociais do Ambiente de Trabalho (FPAT), apontados como “agentes estressores”. O estudo abrangeu três componentes de análise: 1) estudo de prevalência dos níveis de estresse dos trabalhadores; 2) levantamento dos potenciais agentes estressores; 3) análise da exposição dos funcionários a determinados FPAT e a potencial associação entre estes fatores e os níveis de estresse. Observou-se que 65% dos indivíduos encontram-se nas fases de resistência e de exaustão do estresse, e que a falta de trabalho solidário, entre outros fatores organizacionais, apresenta associação estatisticamente significativa com a presença do estresse. As evidências apontam para a necessidade de adoção de medidas voltadas ao controle do estresse, mediante ações que visem, entre outras coisas, a humanização dos processos e ajustamentos na estrutura organizacional. O artigo é composto de quatro seções. A primeira seção inclui uma síntese da metodologia utilizada e o segundo descreve os resultados. A terceira seção interpreta os resultados da pesquisa, enquanto a seção final contém as notas conclusivas.Downloads
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