Mecanização e Emprego na Cafeicultura do Cerrado Mineiro
Resumo
Neste artigo analisamos a intensificação do uso de colhedeiras mecânicas na cultura de café, na mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. A adoção da mecanização da colheita e suas consequências sobre a geração de emprego representou uma das transformações tecnológicas mais significativas nos últimos anos. Sua introdução tem provocado uma série de impactos no mercado de trabalho agrícola, de um lado, com ampliação do desemprego de uma mão de obra com baixa qualificação, de outro, com a geração de postos de trabalho que requerem maior qualificação dos trabalhadores. O desemprego da força de trabalho de baixa qualificação tem sido sentido não somente nos centros urbanos daquelas microrregiões, mas também nos municípios de origem dos trabalhadores temporários, na sua maioria, migrantes de regiões brasileiras economicamente inferiores à região Sudeste. Assim, mais do que enfrentar uma tendência irreversível, como é o caso da mecanização da atividade produtiva, é preciso dirigir políticas públicas de geração de emprego e renda naquelas regiões, permitindo, assim, uma inclusão econômica e social mais sustentável. O artigo se divide em seis seções. A primeira se refere à introdução e estruturação do café no Cerrado Mineiro, enquanto a segunda seção analisa a atividade cafeeira nos municípios que compõem o Conselho das Associações dos Cafeicultores do Cerrado. A terceira seção trata do processo de mecanização da colheita do café e a quarta corresponde a um estudo da mecanização na cafeicultura do Cerrado Mineiro. A quinta seção se dedica à evolução do emprego na cafeicultura do Cerrado Mineiro. Por último, as notas conclusivas.Downloads
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