A Atuação dos Metalúrgicos da Cidade de São Paulo: Luta Reivindicativa e Conservadorismo Político
Resumo
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (SMSP), desde sua origem, caracterizou-se por um comportamento peculiar, cujos traços têm escapado a alguns analistas do sindicalismo brasileiro. Com exceção do período 1951-1964, quando esteve sob influência do PCB, desde 1932 até o início dos anos 2000, o SMSP assumiu uma orientação político-sindical conservadora: seja resistindo ao avanço das lutas progressistas no período populista, seja apoiando os governos ditatoriais e neoliberais. Durante o período estudado salta aos olhos a tendência ao conservadorismo no plano político, enquanto no plano reivindicativo, a ação do SMSP, de 1932 até o golpe de 1964, foi de inexpressiva a moderada; na ditadura militar, a ação grevista ficou restrita à oposição sindical metalúrgica, aglutinada em torno do Movimento de Oposição aos Metalúrgicos de São Paulo (MOMSP). Desde a emergência do “sindicalismo de resultados”, o SMSP tem sido atuante na luta grevista e reivindicativa, enquanto no plano político representa uma das principais classes-apoio dos governos neoliberais no Brasil. O artigo conta com três seções. A primeira se dedica à análise da origem e trajetória do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo até os anos 80 e em uma subseção trata da ação grevista e reivindicativa do “sindicalismo de resultados” presente neste sindicato. A segunda seção compreende um estudo da luta reivindicativa desse sindicato na década de 90. Por último, as notas conclusivas.Downloads
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