EVOLUÇÃO RECENTE DO EMPREGO FORMAL NO BRASIL: 2000-2008
Resumo
Este artigo analisa a evolução do emprego formal no Brasil (2000 a 2008) e a fonte de informações provém do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados-MTE, uma vez que se deseja apontar e caracterizar o saldo de vagas efetivamente criado ao longo do período. Pretende-se assim, a partir do fluxo de postos de trabalho e não do estoque, enfatizar os tipos de vagas ofertadas produzidos de caráter mais permanente. O objetivo maior é apontar as principais alterações no mercado de trabalho brasileiro e, para tanto resgata o debate subjacente sobre as limitações na criação de postos formais a curto e longo prazo. Os resultados apontam impactos positivos com o aumento no saldo de empregos formais no país a partir de 2003. Entretanto, a estrutura ocupacional resultante das vagas líquidas criadas é precária e seletiva, pois em sua maioria demandaram trabalhadores do sexo masculino, com segundo grau completo, idade de 18 a 24 anos, com rendimentos de no máximo até 2 salários mínimos, ocupados no setor de serviços e comércio, em empresas de micro porte. Além disso, é possível constatar tendências na estrutura do emprego, tanto em relação ao setor de atividades quanto na distribuição dos postos de trabalho entre as grandes regiões.
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