ALCANCE E LIMITES DOS PROCESSOS DE REORGANIZAÇÃO SINDICAL NA ARGENTINA: DA CRISE DE 2001 À RECOMPOSIÇÃO DA AGENDA NEOLIBERAL
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1676-4439.2018v17n2.44621Resumo
Neste artigo, refletimos sobre as estratégias do movimento sindical e dos sindicatos desde o contexto pós-crise de 2001 na Argentina até o presente. O objetivo deste trabalho é problematizar os processos da chamada revitalização sindical, considerando o alcance e os limites da luta econômica e política dos processos de reorganização sindical da classe trabalhadora após a crise do regime de conversibilidade, para levantar elementos que nos possibilitem discutir em que condições estão os trabalhadores e sindicatos diante a virada neoconservadora observável no país e na região. Vamos abordar diferentes dimensões relacionadas às relações de trabalho, ação sindical e o papel do Estado, a partir da análise da evolução e características do conflito trabalhista e da negociação coletiva, informações sobre as taxas de sindicalização e de representação no local de trabalho, a política trabalhista dos diferentes governos de 2002 até o presente, e a evolução dos principais indicadores econômicos e do mercado de trabalho.
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