“Pia, é negro e só quer ser o que não é”: interface entre racismo, saúde, doenças e práticas culturais

Autores

  • Hayane Mateus Silva Gomes Universidade Federal da Paraíba

Resumo

A proposta dessa pesquisa é analisar a relação do racismo Institucional nas unidades públicas de saúde com as práticas alternativas de saúde realizada pelos pacientes afrodescendentes no Crato-Ceará. Nesse sentido, a antropologia da saúde surge nesse contexto como a especificidade que trata das questões vinculadas ao corpo, à saúde e à doença. É pertinente ressaltar que, esse trabalho procura entender como os pacientes explicam as causas das doenças, os tipos de tratamentos em que acreditam e a quem recorrem se ficam doentes. Além disso, compreender a relação e sua pertinência para pensar a realidade da saúde da população afrodescendente. É também uma tentativa de entender como os diversos segmentos que trabalham com a saúde e a população negra que se utiliza dela concebem essa temática. Por isso, pretendo averiguar como as instituições de saúde trabalham para garantir à pessoa negra a promoção, proteção e recuperação da sua saúde. Portanto, neste trabalho, a saúde será analisada a partir da representação que o fenômeno possui no senso comum.

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Publicado

2015-03-19

Edição

Seção

Gênero, Geração e Saúde da População Negra