MULHERES NEGRAS PESCADORAS: MEMÓRIA E RECONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES

Autores

  • Maria José dos Santos Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Núcleo de Estudos e Pesquisas Afrobrasileira - UFPE.

Resumo

MULHERES NEGRAS PESCADORAS: MEMÓRIA E RECONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES Maria José dos Santos GT 2 - Identidades, territórios e movimentos sociais. O presente artigo tem como ponto de partida, as experiências em oficinas com mulheres negras, pescadoras do Cabo de Santo Agostinho - PE. O principal objetivo deste trabalho é ressaltar a memória do processo de reconstrução das identidades afro-brasileiras e utilizando como suporte, o fortalecimento do ser mulher negra, a coletividade. Durante os contatos com as mulheres observei que a tradição oral é considerada uma forma de manutenção de sua história, fonte de resistência e aprendizagens. Assim, na perspectiva de respeitar as culturas de matrizes africanas e manter a memória histórica da oralidade destes povos, utilizo como metodologia de pesquisa a História Oral. O trabalho mostra como as mulheres pescadoras se unem para superar os preconceitos, e vão descobrindo as várias formas de discriminações e desmitificam o machismo no espaço de trabalho e na comunidade. Palavras chaves: Mulheres Negras. Memória. Identidades.

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Biografia do Autor

Maria José dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Núcleo de Estudos e Pesquisas Afrobrasileira - UFPE.

Maria José dos Santos. Natural de Maceió, AL. Graduada em PEDAGOGIA pelo Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ (2001). Especialista em PSICOPEDAGOGIA - Faculdade Integrada de Patos (FIP). É MESTRE em Educação: História, Política, Sociedade, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo-PUC/SP (2012). Coordenou o projeto de Inclusão/Protagonismo Infanto-Juvenil, contribuiu na Formação de Estudantes, Professores e Gestores da Secretaria Municipal de Educação e Cultura João Pessoa - PB, participou do Grupo de Pesquisa de Extensão Universitária (EXTELAR) na UFPB. É Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiro – NEAB da UFPE e integrante da Rede de Educadores Populares do Nordeste, Agentes de Pastorais Negros (APNS). Ex-bolsista do Programa Internacional de Bolsas da Fundação Ford. Têm experiência na área de Educação Étnico Raciais e Popular, o cotidiano escolar, a prática docente, Políticas educacionais, Comunidades Quilombolas Rurais e Urbanas, Cultura Afrobrasileira. Atualmente reflete sobre a Educação Étnico Racial, Gênero, Políticas Públicas, Oralidade no registro das culturas e as Práticas pedagógicas no Ensino Público. Este artigo é resultado de um dos capítulos da dissertação do Mestrado defendida em Fevereiro de 2012.

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Publicado

2015-03-17

Edição

Seção

Identidades, Territórios e Movimentos Sociais