https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/issue/feed Gaia Scientia 2023-05-11T14:30:26-03:00 Denise Dias da Cruz gaiascientiaufpb@gmail.com Open Journal Systems <p>A Revista <strong>Gaia Scientia</strong> é uma revista online, editada pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA, da Universidade Federal da Paraíba. Lançada em 2007, a revista destina-se à divulgação de artigos técnico-científicos originais e inéditos ou artigos de revisão (casos especiais, apenas com consulta prévia ao Editor-Chefe do periódico ou a convite), na área de Ciências Ambientais. Excepcionalmente, a revista pode publicar Edições Especiais, de temáticas atuais e relevante para a área de Ciências Ambientais. Os manuscritos elaborados devem destinar-se exclusivamente a Revista <strong>Gaia Scientia</strong>, não sendo permitida sua apresentação simultânea a outro periódico. No foco dos trabalhos publicados, consideramos pesquisas desenvolvidas nas mais diversas ramificações da área de Ciências Ambientais, incluindo trabalhos na interface com a Antropologia/ Sociologia Ambiental, Economia do Meio Ambiente, ações humanas para ameaça ou conservação da Biodiversidade e Impactos Ambientais, Engenharia Ambiental, Etnobiologia, Geografia Humana e Ambiental, Saúde e Meio Ambiente, Tecnologias Ambientais, entre outros.</p> https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/62795 Sustentabilidade na Gastronomia: Produção de bebida fermentada elaborada com polpa de coco verde (Cocos nucifera Linn.) 2023-02-03T14:30:51-03:00 Maria Gorette de Queiroz Oliveira goretteq@hotmail.com Tatiana Zanella Rodrigues tzrodrigues@hotmail.com Carlos Antonio Henrique Sobrinho carlinhosobrinho8@gmail.com Alline Lima de Souza Pontes allinesouza@hotmail.com Patrícia Pinheiro Fernandes Vieira patriciaprs@gmail.com Thialle Queiroz de Oliveira goretteq@hotmail.com Ingrid Conceição Dantas Guerra ingridcdantas@hotmail.com <p class="p1">No presente estudo, foram desenvolvidas três bebidas fermentadas adicionadas de diferentes porcentagens de polpa de coco verde (30%, 50%, 70%). As bebidas foram analisadas durante 21 dias de armazenamento, e os resultados demonstraram parâmetros microbiológicos e físico-químicos muito semelhante a uma bebida láctea sem a presença do coco. As contagens de bactérias ácido-láticas foram sempre maiores (7 log10 UFC g–1) no primeiro dia de armazenamento, diminuindo após 7 dias (6 log10 UFC g–1). As formulações foram submetidas à avaliação sensorial, tendo sido obtidos valores semelhantes para os atributos sabor e sabor residual. As formulações contendo 50% e 70% de polpa de coco verde obtiveram as maiores pontuações para os atributos de cor e textura, atribuídos a presença do fruto. A aceitação mensurada foi superior à 70% (AF= 74,90%) para a formulação 50%, com intenção de compra de 45%. A aceitação global média das formulações global foi de 71,65%, valor considerado satisfatório, permitindo concluir que o desenvolvimento de produtos com polpa de coco verde é uma alternativa para combater o desperdício dessa matéria-prima, agregando valor econômico à cadeia do coco no Brasil.</p> 2023-04-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gaia Scientia https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/64873 Variáveis ambientais e composição da comunidade fitoplanctônica do rio Água Doce, Maranhão, Brasil 2023-03-09T14:04:38-03:00 Giovanna Santos de Souza gih.ssouza@gmail.com Ruceline Paiva Melo Lins rmlins@ufpi.edu.br Maria Helena Alves malves@ufpi.edu.br Ivanilza Moreira de Andrade ivanilzaandrade@hotmail.com <p class="p1"><span class="s1">Os estuários fornecem recursos alimentares e habitat para diversas espécies, oportunidades recreativas, experiências científicas e educacionais e outros serviços ecossistêmicos importantes. Objetivou-se avaliar, sazonal e espacialmente, as variáveis físicas, químicas e biológicas do rio Água Doce no município de Água Doce, estado do Maranhão. As coletas ocorreram mensalmente, de julho de 2017 a junho de 2018, em seis pontos, durante a preamar e baixamar. Registrou-se <em>in situ </em>dados de temperatura, pH, salinidade, turbidez, condutividade elétrica e transparência da água, e em laboratório os valores de N-NH4, N-NO2, N-NO3, nitrogênio total, fósforo total, sólidos totais, oxigênio dissolvido, clorofila a, e composição da comunidade fitoplanctônica, e por banco de dados, a precipitação pluviométrica. As análises estatísticas de variância e correlação de Spearman foram aplicadas. Temporalmente, evidenciou-se um período seco, julho a dezembro de 2017, e outro chuvoso, janeiro a junho de 2018. O rio Água Doce apresentou águas quentes, salinas e com baixa concentração de nutrientes. A comunidade fitoplanctônica foi representada por por 22 espécies de diatomáceas (Bacillariophyta), 8 de dinoflagelados (Dinophyta) e duas de cianofíceas (Cyanophyta). O período chuvoso foi o principal fator de interferência na dinâmica físico-química e na composição da comunidade fitoplanctônica, apesar das flutuações de marés e das ações antrópicas. </span></p> 2023-04-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gaia Scientia https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/65126 Gestão de águas residuais em Alagoas – Brasil: emissões de gases de efeito estufa e eficiência de remoção de carga orgânica das estações de tratamentos 2023-01-19T13:18:50-03:00 Crislâny Canuto dos Santos crislanycanuto@outlook.com Elane Pereira Gomes elane.casal@gmail.com Carolina Ferreira Simon Maia simoncarolmcz@gmail.com Stoécio Malta Ferreira Maia stoecio.maia@ifal.edu.br <p class="p1">As estações de tratamento de águas residuais domésticas e industriais são categorizadas como fontes antropogênicas de emissão direta de gases do efeito estufa (GEE). Neste estudo, foram estimadas as emissões de gases de efeito estufa do setor de águas residuais no estado de Alagoas – Brasil e avaliada a eficiência das estações de tratamento de esgoto, com base na remoção da demanda bioquímica de oxigênio (DBO). Além disso, possíveis cenários de emissões de GEE para as fontes de emissão direta foram avaliados. Para contabilização dessas emissões foram utilizadas a ferramenta de cálculo elaborada pelo <em>GHG Protocol</em> (escopos 1 e 2) e as Guias do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Como resultados, foram emitidos em 2018, o total de 66.524,76 tCO<sub>2</sub>e, destes, 52.677,53 tCO<sub>2</sub>e foram decorrentes do tratamento de esgoto. O consumo de energia elétrica foi responsável por emitir 13.023,77 tCO<sub>2</sub>e. Dentre os sistemas de tratamentos de efluente, o mais eficiente para a remoção da DBO foi o de tanque séptico com lagoas de estabilização, com uma eficiência de remoção de 80%. Por meio das avaliações dos cenários, este estudo sugere que a substituição dos tratamentos atuais por sistemas aeróbicos bem operados é a estratégia mais eficaz na redução das emissões totais de GEE das estações de tratamento de esgoto. Os resultados obtidos constituem uma ferramenta de gestão, ajudando a empresa no planejamento estratégico para alcançar a sustentabilidade.</p> 2023-04-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gaia Scientia https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/65262 Avaliação da qualidade da água do Rio Caititu no município de Lábrea, AM 2023-03-03T15:05:08-03:00 Leonardo Freire Batista leonardofreirebatista@gmail.com Marcelo Dayron Rodrigues Soares msoares@ufam.edu.br Antonia Emanuelle dos Santos Silva manusantos1503@gmail.com Harumy Sales Noguchi harumynoguchi@ufam.edu.br Zigomar Menezes de Souza zigomarms@feagri.unicamp.br <p class="p1">A parcela de água doce disponível nos cursos de água é mínima, sendo esta a principal fonte para uso nas diversas finalidades, ademais, sua qualidade pode ser afetada principalmete em virtude das ações antrópicas. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da água do Rio Caititu, no município de Lábrea-AM, aplicando o cálculo do índice de qualidade da água (IQA), adaptado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo-CETESB. O estudo foi realizado em quatro pontos ao longo do rio, no mês junho de 2022, correspondendo ao período seco da região. Foram analisados os parâmetros físicos (Temperatura, Turbidez, Sólidos Totais Dissolvidos), químicos (Oxigênio Dissolvido, DBO, Fósforo Total, Nitrogênio Total, pH) e microbiológicos (Coliformes Termotolerantes, Coliformes Totais), para a aplicação do (IQA) e comparação com os limites preconizados pela Resolução CONAMA nº 357/05. As variáveis oxigênio dissolvido (P3) e fósforo total (P1, P2, P3, P4), apresentaram divergência com a resolução. Os valores dos IQAs se mostraram condizentes aos índices analisados durante a pesquisa representando bem as águas do Rio Caititu, com faixa de classificação “boa” para todos os pontos, refletindo a capacidade de autodepuração de poluentes que o rio exerce durante o período seco.</p> 2023-04-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gaia Scientia https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/65359 Estudo etnobotânico de plantas medicinais no assentamento Oziel Alves, Mossoró/RN, Brasil 2023-02-10T18:19:27-03:00 Francisca Maria Do Carmo Freire Maurício carmofreirebio@gmail.com Ramiro Gustavo Valera Camacho ramirogustavo@uern.br Diego Nathan do Nascimento Souza diegosouza@uern.br <p class="p1">O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento sobre o conhecimento e utilização de plantas medicinais por moradores do assentamento Oziel Alves, Mossoró/RN. Participaram deste estudo 78 informantes. Foram aplicados questionários socioeconômicos, entrevistas semiestruturadas, listas livres, turnês guiadas e observação direta. Foram citadas 51 espécies, distribuídas em 29 famílias e 41 gêneros. A família Lamiaceae foi a mais representativa. As espécies mais citadas foram <em>Cocos nucifera</em> L., <em>Anacardium occidentale </em>L., <em>Citrus x limon </em>(L.) Osbeck, <em>Aloe vera</em> (L.) Burm. f. e <em>Malpighia glabra</em> L. As espécies que obtiveram maior concordância de uso principal corrigida (CUPc) foram <em>Citrus x</em> <em>limon </em>(L.) Osbeck e <em>Malpighia glabra</em> L. Com relação ao valor de uso (VU), <em>Cocos nucifera</em> L., <em>Anacardium occidentale</em> L., <em>Citrus x limon</em> (L.) Osbeck, <em>Aloe vera</em> (L.) Burm. f. e <em>Malpighia glabra </em>L.<span class="Apple-converted-space"> </span>destacaram-se. A parte da planta mais utilizada pelos informantes é a folha e a forma de preparo mais citada foi o chá. Através deste estudo foi possível conhecer importantes espécies medicinais tanto nativas quanto exóticas, com uma variedade de indicações terapêuticas.</p> 2023-04-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gaia Scientia https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/65513 Avifauna do Parque Estadual de São Camilo: a importância deste fragmento de floresta estacional semidecidual para a conservação de aves 2023-02-01T13:25:23-03:00 Mateus Rocha Ribas mateusribas07@gmail.com Luiz Augusto Macedo Mestre luiz.mestre@ufpr.br Gabriel Salvador gabrielsalvador@ufpr.br Márcia Santos de Menezes marciamenezes@gmail.com Fábio Apolin´ário Martins martins.f.a.7@gmail.com Juliana Rechetelo jurechetelo@gmail.com Silvia Cristina Osaki sil_osaki@ufpr.br <p class="p1">O Parque Estadual de São Camilo é uma unidade de conservação que protege um importante <span class="s1">remanescente de Floresta Estacional Semidecidual no oeste paranaense, uma região altamente ameaçada </span>pelo desmatamento. Embora áreas de conservação, como o Parque Estadual de São Camilo, sejam importantes para a preservação da biodiversidade, o conhecimento sobre a avifauna local é limitado, pois o único estudo disponível foi realizado há 17 anos. Dessa forma, foi realizado um inventário da avifauna do Parque Estadual de São Camilo através de pontos de contagem, rede-de-neblina, observações naturalísticas e dados de ciência cidadã. Registramos no parque 222 espécies de aves (25 Ordens e 56 Famílias) representando aproximadamente 29% da avifauna paranaense. Cinco espécies regionalmente ameaçadas de extinção foram encontradas na área. Doze espécies são endêmicas da Mata Atlântica, nove são classificadas como migratórias e 26 parcialmente migratórias, 21 táxons são dependentes de florestas, enquanto que 83 são semi-dependentes. Houve um predomínio de aves insetívoras, onívoras e frugívoras. Um total de 179 espécies foram adicionadas a lista original de espécies da área. Nossos resultados destacam a importância do Parque Estadual de São Camilo para a conservação de aves em Floresta Estacional Semidecidual no oeste paranaense.</p> 2023-04-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gaia Scientia https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/63061 Pegada hídrica na construção civil: uso e impactos de alvenarias 2022-12-06T18:26:31-03:00 Larissa Karoline Corrêa Kuntz larissak@hotmail.com Karoline Carvalho Carvalho Dornelas karolcdornelas@gmail.com Rômulo Marçal Gandia romagandia@gmail.com Urandi João Rodrigues Júnior urandi.rodrigues@ufopa.edu.br Milene Carvalho Bongiovani Roveri milene.bongiovani@gmail.com <p class="p1">A pegada hídrica é um indicador de consumo de água que considera sua apropriação direta e indireta. O objetivo desta pesquisa foi calcular a pegada hídrica azul (PH<sub>azul</sub>) de três alvenarias diferentes (bloco cerâmico perfurado - CF; tijolo cerâmico maciço - CM e bloco de concreto - BC), de forma a identificar a alvenaria que apresenta melhor desempenho hídrico e quais insumos contribuem significativamente. Os insumos necessários para a construção de um metro quadrado de cada alvenaria foram identificados e quantificados, considerando ou não revestimento argamassado. Após a coleta dos dados de consumo de água dos produtos intermediários e consumo de água na preparação das argamassas, foi realizado o cálculo do consumo de água por material, por componente de PH e por alvenaria. Os resultados indicaram consumos de 67,64; 75,05 e 270,85 L/m², para alvenaria sem revestimento CF, CM e BC, respectivamente. Considerando o revestimento argamassado, foram identificados consumos de 364,02; 371,43 e 567,24 L/m² para as alvenarias CF, CM e BC, respectivamente. O revestimento argamassado foi responsável por grande parte do consumo de água nas alvenarias (52,25 a 81,42% da PH<sub>azul</sub>), resultando 296,38 L/m² de alvenaria. A PH<sub>azul,indireta</sub> correspondeu ao maior consumo hídrico das alvenarias e do revestimento argamassado.</p> 2023-04-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gaia Scientia https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/65979 Biomarcadores e estado de saúde do caranguejo Ucides cordatus para avaliar o impacto de contaminantes em uma região de mangue estuarino na Amazônia brasileira 2023-05-11T14:30:26-03:00 Suelen Rosana Sampaio de Oliveira suelenrsdo@gmail.com Luciana Barros Oliveira lucianabarros2015@gmail.com Luan Jonatas da Silva Ferreira luanweb52@gmail.com Gerson dos Santos Protazio gersonprotazio@gmail.com Debora Martins Silva Santos debsan70@gmail.com Lina Clara Gayoso e Almendra Ibiapina Moreno linaclaramoreno@gmail.com Raimunda Nonata Fortes Carvalho Neta raifortes@gmail.com <p class="p1">O presente trabalho tem como objetivo analisar biomarcadores e estado de saúde do caranguejo <em>Ucides cordatus </em>para verificar os níveis de estresse de uma região de mangue estuarino na Amazônia brasileira. Para isso, machos de <em>U. cordatus </em>foram capturados em duas áreas (P1 = região portuária industrial e P2 = região próxima a um porto de pesca) para posterior análise de biometria, biomarcadores e índice de dano aos órgãos (brânquias e hepatopâncreas). Além disso, amostras de água foram coletadas para a investigação de metais-traço. Os resultados mostraram maiores valores de metais traço e lesões histológicas em P1, mas observou-se que o dano ao órgão foi semelhante entre as áreas. As lesões classificadas como irreversíveis foram encontradas em grande número em P1, comprometendo o funcionamento do órgão e a saúde dos organismos residentes nessa região. Portanto, os caranguejos estão sob impactos apresentando respostas biológicas e provavelmente bioacumulando substâncias nocivas, comprometendo a saúde da espécie.</p> 2023-05-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Gaia Scientia