POLÍTICA DAS IMAGENS: ESTÉTICA, VISIBILIDADE E DIREITO

Autores

  • Eduardo Ramalho Rabenhorst UFPB

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2179-7137.2017v6n2.36107

Palavras-chave:

política das imagens, gênero, estética

Resumo

Em que pese não ser propriamente uma novidade no campo dos estudos jurídicos, o tema da estética vem despertando um interesse crescente entre os juristas. Centros de investigação em torno da relação entre estética e direito foram criados em diversas universidades e não são poucos os livros e artigos publicados sobre o assunto. Percebe-se que os juristas não apenas estão explorando as fecundas e variadas possibilidades de conexão do direito com mundo das artes e da literatura, mas também estão produzindo reflexões importantes sobre a forma do direito, elemento essencial da juridicidade. O texto que se segue faz parte desse interesse geral do direito pelo tema da estética, porém o vocábulo “estética” tem aqui mais relação com o estudo das experiências sensoriais da percepção do que propriamente com as artes. Em outras palavras, o presente trabalho integra uma linha teórica que, combinando intimamente estética e teoria social, busca entender o papel que a sensibilidade desempenha no funcionamento do corpo social e na existência das pessoas que dele fazem parte (Carnevali, 2013).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abril, Gonzalo. (2013). Cultura visual, de la semiótica a la política. Madrid: Plaza y Valdés, 2013.

___________ . (2010). Cultura visual y espacio público-político. Cuadernos de Información y Comunicación, vol. 15 21-36.

Aubert, Nicole e Harouche, Claudine. (2011). Tyrannies de la visibilité. Être visible pour exister? Paris: ERES.

Balandier, Georges. (1980). Pouvoir sur scène. Paris: PUF.

Benjamin, Walter. (2013). L'Œuvre d'art à l'époque de sa reproductibilité technique. Paris, Payot.

____________ . (2007). Passagens. Belo Horizonte: UFMG.

Bobbio, Norberto. O futuro da democracia (uma defesa das regras do jogo). Rio de Janeiro, Paz e Terra.

Brighenti, Andrea. (2007). Visibility: A Category for the Social Sciences, Current Sociology, n. 55, May, p. 323-342.

___________ (2009). Pour une territoriologie du droit, In: FOREST, Patrick (Dir.) Géographie du droit. Épistémologies, développements et perspectives. Québec: Presses de l’Université Laval, pp. 239-260.

____________ (2011). Le nuove politiche di visibilità in rete. Cosmopolis. Revista di filosofia e teoria politica, VI/2.

____________ (2013). La démocratie a l’heure des visibilités hiérarchisées. In: Fabre, Thierry. La cité en danger. Dictature, transparence et démocratie. Rencontres d’Averroès 19, Marseille: Éditions Parenthèses.

Van Winkel, Camiel. (2005). The regime of visibility, Rotterdam, Nai Publishers.

Carnevali, Barbara. (2013) L’esthétique sociale entre philosophie et sciences sociales. Tracés. Revue de Sciences Humaines, Nº 13.

Crary, Jonathan. (1992). Techniques of Observer. On vision and modernity in the XIX century. Massachusetts, MIT Press.

Debord, Guy. (1997). A sociedade do Espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto.

Eagleton, Terry. (2006). La estética como ideologia. Madrid: Trotta.

Freud, Sigmund. (1987). L’Inquiétant étrangeté. Paris: Hatier.

Fiserova, Michaela. (2013) Partager le visible. Repenser Foucault. Paris: L’Harmattan.

Foucault, Michel. (1977). O Nascimento da clínica. Rio de Janeiro: Forense.

Foucault, Michel. (1987). Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes.

Haroche, Claudine (2008). A condição sensível. Rio de Janeiro: Contracapa.

Heinniche, Nathalie. (2012). De la visibilité. Excellence et singularité em régime médiatique. Paris: Gallimard.

Honneth, A. (2005). La lutte pour la reconnaissance. Paris: Éditions le Cerf.

Honneth, A. (2004). «L’invisibilité: sur l’épistémologie de la reconnaissance». Réseaux, vol. 23, n. 129-130, p. 41-57.

Jay, Martin. (1996). Introduction: Vision in context : reflections and refractions. In : Brennan, T; Jay, Martin. (Ed.) Vision in context: historical and contemporary perspectives on sight. New York/London: Routledge.

Mathiesen, Thomas (1997). The viewer society: Michel Foucault's "Panopticon" revisited". The viewer society, 1 (2), pp. 215-232.

Mattelart, Armand et Vitalis, André (2014). Le profilage des populations. Paris: La découverte.

Medina, Cuauhtémoc (Ed.). (2006). La imagem politica. México: Universidad nacional Autónoma de Mexico. Instituto de investigaciones estéticas.

Mirzoeff, Nicholas. (1998). Visual Culture Reader. London: Routledge.

Mirzoeff, Nicholas. (2011). The Right to Look: A Counterhistory of Visuality. Durham, NC: Duke University Press Books.

Mondzain, Marie-José. (2009). Repenser l’esthétique, pour une nouvelle époque du sensible. In: Ton, Colette. Esthétique et Société. Paris, L’Harmattan.

Mulvey, Laura. (1975). "Visual Pleasure and Narrative Cinema." Screen, v. 16, n. 3, p. 6-27.

________. (2004). "Looking at the Past from the Present: Rethinking Feminist Film Theory of the 1970s." Signs. Journal of Women in Culture and Society, v. 30, n. 1, Autumn 2004. p. 1286-1292.

Rancière, Jacques. (2000). Le partage du sensible. Paris: La Fabrique.

______________. (2011). Aisthesis. Scènes du régime esthétique de l’art. Paris : Éditions Galilée.

Sauvageot, Anne. (1994). Voir et Savoirs. Esquisse d’une sociologie du regard », PUF.

Simmel, Georg. (1989). Les grands villes et la vie de l’esprit. Suivi de Sociologie des Sens. Paris: Payot.

_______ . (2007). Esthétique sociologique. Laval: Les Presses de l’Université de Laval.

Sontag, Susan. (2003). Diante da dor dos outros. Rio de Janeiro: Companhia das Letras.

Talon-Hugon, Carole. (2014). L’Art victime de l’ésthétique. Paris: Hermann.

Thompson, J. B. (1999). A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 2a ed. Petrópolis: Vozes.

Vaudray, Patrick. (2008). L’Invention du visible. L’Image a la lumière des arts, Paris: Hermann Éditeurs.

Voirol, Olivier. Visibilité et invisibilité: une introduction. Reseaux, n 129-130, 2005, p. 9-36.

Publicado

2017-12-03

Como Citar

RABENHORST, E. R. POLÍTICA DAS IMAGENS: ESTÉTICA, VISIBILIDADE E DIREITO. Gênero & Direito, [S. l.], v. 6, n. 2, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.2179-7137.2017v6n2.36107. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/ged/article/view/36107. Acesso em: 8 jul. 2024.

Edição

Seção

Contextualizando Gênero