ABUSO SEXUAL INFANTO-JUVENIL EM UMA ANÁLISE SOBRE TÉCNICAS EM TERAPIAS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS EM GRUPO (TCCG)

Autores

  • Késia Alves Silva
  • Antonio Leonardo Figueiredo Calou
  • Rivalina Maria Macêdo Fernandes

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2179-7137.2019v8n5.48611

Palavras-chave:

Crianças e Adolescentes. Abuso Sexual. Terapia Cognitivo-Comportamental

Resumo

Este trabalho teve por objetivo promover a reflexão, o estudo e a pesquisa acerca da temática do abuso sexual na infância e na adolescência, tendo como luz a terapia cognitiva- comportamental. Diante do crescente número de casos, visualizamos a necessidade de se redobrar a assistência psicológica. Sabendo do importante impacto gerado por este fenômeno a inúmeras crianças e adolescentes, foi pontuada sobre o importante papel do psicólogo no acolhimento a essas vítimas, bem como um eficaz acompanhamento em longo prazo, capaz de trazer uma nova ressignificação de vida, sofrimento e culpa. Em virtude disto, buscou-se aqui apresentar as técnicas mais utilizadas no acolhimento de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, envolvidas no processo terapêutico grupal, realizado por profissionais psicólogos cognitivos e comportamentais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abrapia (2002), “Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à infância e à adolescência”, Consultado em: http://www.abrapia.org.br.

Aguiar, Camita Stor de; Dantas, Nathália Della Santa Melo (2018), Baralho do modelo cognitivo para adultos: psicoeducação dos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Rio de Janeiro: Sinopsys Editora e Sistemas Ltda.
Araújo, Maria de Fátima (2002), “Violência e abuso sexual na família”, Psicologia em Estudo, 7(2), 3-11.
Barkley, Russel (2010), Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em adultos: a mais recente avaliação e estratégias de tratamento. Massachusetts: Jones and Bartlett Publishers.
Barros, W. S (2004), “Crimes contra os costumes – Estupro”, In Programa Delegacia Legal, Secretaria de Segurança Pública, Governo do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro; SSP/RJ, 14-19.
Beck, Judith (2013), Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática, 2ed. Porto Alegre: Artmed.
Brasil. Fundação ABRINQ (2017), A Criança e o adolescente nos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) Marco zero dos principais indicadores brasileiros ODS 1, 2, 3 e 5. São Paulo. Consultado em: https://fadc.org.br/sites/default/files/2019-02/cenario-brasil-2018.pdf.
Brasil, Ministério Público Do Distrito Federal e Territórios (2015), Violência sexual contra crianças e adolescentes: identificação e enfrentamento. Brasília: 1ª Edição.
Brasil (1999), Plano Nacional de Enfrentamento a Violência sexual infanto-juvenil. 3ed. Ministério da Justiça. Brasília: SEDH/ DCA.
Brasil (2003), Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990. 4. ed. Brasília: Saraiva.
Braun, Suzana (2002), A violência sexual infantil na família do silêncio à revelação do segredo. Porto Alegre: AGE editora.
Capitão, Cláudio Garcia; Romaro, Rita Aparecida (2008), Caracterização do abuso sexual em crianças e adolescentes, Psicol. Am. Lat., México, 13, jul.
Clark, David; Beck, Aron (2012), Terapia cognitiva para os transtornos de ansiedade. Porto Alegre: Artmed.
Conselho Federal de Psicologia CFP (2009), Serviço de Proteção Social a Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência, Abuso e Exploração Sexual e suas Famílias: referências para a atuação do psicólogo. Brasília: CFP.
Deslandes, Suely (2003), “Atenção a crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica: análise de um serviço”, Cadernos de Saúde Pública, 10(01), 177-187.
Fundo das Nações Unidas para a Infância UNICEF (2005), Pequenas Vítimas. Relatório UNICEF - Situação da Infância Brasileira 2006. Brasília: UNICEF. Consultado em: http://www.unicef.org/brazil/pt/.
Gabel, Marceline (Org.) (1997), Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo: Summus.
Gerhardt, Tatiana Engel; Silveira, Denise Tolfo (2009), Métodos de pesquisa. Porto Alegre, Editora da UFRGS.
Gil, Carlos Alberto (2010), Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas.
Habigzang, Luísa; AZEVEDO, Gabriela Azen; Koller, Silvia Helena; Machado, Paula Xavier (2006), “Risk and protective factors in the resource network for children and adolescences victims of sexual violence”, Psicologia: Reflexão e Crítica, 19(03), 379-386.
Habigzang, Luísa; Koller, Silvia Helena (2011), “Terapia cognitivo-comportamental para crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual”, In: Petersen, C. S. Wainer, R. (Cols.) (2011). Terapias cognitivo- comportamentais para crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed.
Hanbigzang, Luísa et al (2009), “Grupoterapia cognitivo-comportamental para crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual”, Rev. Saúde Pública, 43(01), 70-8.
Knapp, Paulo (2004), Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto Alegre: Artmed.
Lira, Margaret Olinda de Souza Carvalho et al (2017), “Abuso sexual na infância e suas repercussões na vida adulta”, Texto-contexto enferm. Florianópolis, 26(03).
Maia, Angela (2001), Abuso sexual na infância: a reconstrução depois do trauma. Instituto de educação e psicologia, Universidade de Minho, Portugal: Psicologia: teoria investigação e prática.
Marconi, Maria de Andrade; Lakatos, Eva Maria (2010), Fundamentos de Metodologia Científica. 7ed. São Paulo: Editora Atlas.
Minayo, Maria Cecília de Souza (2002), “O significado social e para a saúde da violência contra crianças e adolescentes”, In: Westphal, M. F. Violência e criança. São Paulo: EDUSP.
Brasil, Ministério da Justiça (2018), Denúncias feitas ao Disque 100 - Módulo crianças e adolescentes - segundo tipos de violação e sexo. Consultado em: https://observatoriocrianca.org.br/cenario-infancia/temas/violencia/630-denuncias-feitas-aodisque-100-modulo-criancas-e-adolescentes-segundo-tipos-de-violacao-esexo?filters=1,258
Morales, Álvaro; Schramm, Fermin (2002), “A moralidade do abuso sexual intrafamiliar em menores”, Ciência & Saúde coletiva, 7(02), 265-273.
Moreschi, Marcia Teresinha (2018), Violência contra Crianças e Adolescentes: Análise de Cenários e Propostas de Políticas Públicas. Brasília: Ministério dos Direitos Humanos.
Neufeld, Carmem Beatriz (2011), “Intervenções em grupos na abordagem cognitivo-comportamental”, In: Rangé, Bernard, Psicoterapias cognitivo-comportamentais: Um diálogo com a psiquiatria. 2ed. Porto Alegre: Artmed.
Oliveira, Polliana Rodrigues de; Menezes, Marcela Barbosa de; Brito, Soraia Silva; Pinto, Paula Sanders Pereira (2018), “Psicoeducação das emoções e habilidades sociais: uma proposta de promoção e prevenção de saúde mental para adolescentes”, XVII SEPA - Seminário Estudantil de Produção Acadêmica, UNIFACS.
Organização Mundial de Saúde OMS (2002), Relatório Mundial sobre Violência e Saúde. Genebra: Organização Mundial de Saúde.
Padilha, Maria da Graça Saldanha; Gomide, Paula Inês Cunha (2004), “Descrição de um processo terapêutico em grupo para adolescentes vítimas de abuso sexual”, Estudos de psicologia, 9(01), 53-61.
Pelisoli, Cátula; Piccoloto, Luciane Benvegnu (2010), “Prevenção do abuso sexual infantil: Estratégias cognitivo-comportamentais na escola, na família e na comunidade”, Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 6(01).
Petersen, Circe Salcides; Wainer, Ricardo (Cols.) (2011), Terapias cognitivo-comportamentais para crianças e adolescentes. Porto Alegre: Artmed.
Pinheiro, Paulo Sergio (2016), Relatório do especialista independente sobre o Estudo das Nações Unidas sobre Violência contra Crianças, Distribuição Geral. Consultado em: http://www.unicef.org/brazil/Estudo_PSP_Portugues.pdf.
Ribeiro, Maria Aparecida; Ferriani, Maria das Graças Carvalho; Reis, Jair Neves dos (2004), “Violência sexual contra crianças e adolescentes: características relativas à vitimização nas relações familiares”, Cadernos de Saúde Pública, 20(02), 456-464.
Rush, Florence (2008), The best kept secret: sexual abuse of children. New York: McGraw-Hill Book Company.
Saffioti, Heleieth (1997), “No fio da navalha: violência contra crianças e adolescentes no Brasil atual”. In: Madeira, Felícia Reicher (Org.). Quem mandou nascer mulher?. São Paulo: Editora Rosa dos Tempos.
Safren, Steven; Perlman, Carol; Sprith, Susan; Otto, Michael (2008), Dominando o TDA/H adulto: programa de tratamento cognitivo-comportamental (guia do terapeuta). Porto alegre: Artmed.
Santos, João Diógenes Ferreira dos. (2010), “Rompendo O Silêncio”: violência sexual contra meninas no espaço doméstico. In: 9º Fazendo Gênero: Diásporas, Diversidades, Deslocamentos.
Schneider, Jaluza Aimèe; Habigzang, Luísa Fernanda (2016), “Aplicação do programa cognitivo comportamental superar para atendimento individual de meninas vítimas de violência sexual: estudos de caso”, Avances en Psicología Latinoamericana, 34(03), 543-556.
Seabra, André Salame; Nascimento, Helena Maria do (1998), “Abuso sexual na infância”, Arquivos Brasileiros de Pediatria, 34(07), 395-415.
Silva, Shirley de Souza; Pereira, Reginete Cavalcanti; Aquino, Thiago Antônio Avellar (2011), “A terapia cognitivo-comportamental no ambulatório público: possibilidades e desafios”, Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 7(01), 44-49.
Viaux, Jean-Luc (1997), “A perícia psicológica das crianças vítimas de abusos sexuais”, In: Gabel, Marceline (Org.), Crianças vítimas de abuso sexual. São Paulo: Summus.
Viodres Inoue, Silvia Regina; Ristum, Marilena (2008), “Violência sexual: caracterização e análise de casos revelados na escola”, Estudos de Psicologia. Campinas, 25(01), 1-21.
Wright, Jesse; Basco, Monica Ramires; Thase, Michael (2008), Aprendendo a terapia cognitivo-comportamental: um guia ilustrado. Porto Alegre: Artmed.
Zagaglia, Rosangela (2004), “Crimes contra crianças e adolescentes”, In: Pisá, Graça; Barbosa, Gabriela Ferrarese (Orgs.). A violência silenciosa do incesto. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial

Downloads

Publicado

2019-10-27

Como Citar

ALVES SILVA, K. .; LEONARDO FIGUEIREDO CALOU, A. .; MARIA MACÊDO FERNANDES, R. . ABUSO SEXUAL INFANTO-JUVENIL EM UMA ANÁLISE SOBRE TÉCNICAS EM TERAPIAS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS EM GRUPO (TCCG) . Gênero & Direito, [S. l.], v. 8, n. 5, 2019. DOI: 10.22478/ufpb.2179-7137.2019v8n5.48611. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/ged/article/view/48611. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Saúde, Gênero e Direito