@article{Santos_2018, place={João Pessoa, PB}, title={A presença poética de Blaise Cendrars na Libertinagem de Bandeira: entre o diálogo e a omissão}, volume={2}, url={https://periodicos.ufpb.br/index.php/letraseideias/article/view/44801}, DOI={10.22478/ufpb.2595-7295.2018v2n1.44801}, abstractNote={<p>Este artigo visa analisar o diálogo poético estabelecido entre a poesia do pernambucano Manuel Bandeira e a obra do franco-suíço Blaise Cendrars. Sua vinda ao Brasil, na década de 20, representou um dos pontos altos das propostas multiculturais do nosso Modernismo e deixou profundas marcas nas produções culturais dos principais nomes do movimento no país. Dentre essas, destaca-se a possível influência que o seu lirismo, calcado em um irônico prosaísmo voltado para o cotidiano, exerceu sobre o estilo poético de Bandeira. Com o intuito de tratarmos melhor essa questão, tencionamos debater esse diálogo por meio de um levantamento das consequências deixadas pela presença de Cendrars entre nós e de uma exposição crítica acerca da trajetória poética do autor brasileiro, desde <em>A cinza das horas</em> até <em>Libertinagem</em>, livro no qual a sua poesia atinge o ápice da maturidade artística e melhor se constata, a nosso ver, essa interface literária com o escritor europeu em pauta. Para tal, recorreremos a algumas fontes primordiais: dois artigos de Manuel Bandeira sobre Blaise Cendrars, presentes em <em>A aventura brasileira de Blaise Cendrars</em> (2001); sua autobiografia literária <em>Itinerário de Pasárgada </em>(1984); e, por fim, seu compêndio poético <em>Estrela da vida inteira</em> (1993). Além disso, nos apoiarmos nos juízos, a respeito desse assunto, de Davi Arrigucci, em “Bandeira lê Cendrars” (2003), e de Eduardo dos Santos Coelho, na sua tese “Arqueologia da composição: Manuel Bandeira” (2009).</p>}, number={1}, journal={Letras et Ideias}, author={Santos, José Diego Cirne}, year={2018}, month={jul.}, pages={97–113} }