Revista PetrART https://periodicos.ufpb.br/index.php/petrart PetraART é um periódico online na área de Arqueologia vinculada à Associação Brasileira de Arte Rupestre. Sua missão é divulgar trabalhos que apresentem contribuição à temática dos estudos da chamada Arte Rupestre, dentro do escopo da Arqueologia, mas que agregue com as demais áreas de conhecimento que tenham sua atenção voltadas para os fenômenos rupestres, tais como as Artes, Comunicação, Antropologia, dentre outras. Como expectativa, espera-se que a revista, além de registro do conhecimento produzido pelos estudos dos registros rupestres, contribua para a comunicação e interlocução sobre relatos de estudos, proposição e resultados de aplicações, reflexões e proposições junto às comunidades de estudiosos sobre o tema. Universidade Federal da Paraíba pt-BR Revista PetrART Apresentação -Enfim..... chegou nossa revista https://periodicos.ufpb.br/index.php/petrart/article/view/39846 Apresentação do primeiro número da revista da Associação Brasileira de Arte Rupestre - ABAR. Carlos Etchevarne Copyright (c) 2018 Revista PetrART 2018-05-18 2018-05-18 1 1 Um olhar sobre as gravuras históricas da Bahia https://periodicos.ufpb.br/index.php/petrart/article/view/39835 <p>Esta comunicação tem como objetivo apresentar sítios de gravuras rupestres do período pós-colonial, evidenciando a importância destes registros como suporte de memória de sujeitos históricos a margem dos grupos hegemônicos. Os sítios pesquisados estão localizados em regiões distintas da Bahia: o sítio Galeria em Rio de Contas no sul da Chapada Diamantina, o sítio Cachoeira Numerada em Ibirapuã no Extremo Sul e o sítio Gruta da Salamina em Maragojipe no Recôncavo da Bahia.</p> Fabiana Comerlato Henry Luydy Abraham Fernandes Carlos Alberto Santos Costa Copyright (c) 2018 Revista PetrART 2018-05-18 2018-05-18 1 1 AnÆlise das redes e arte rupestre: a Toca do Pepino, Morro do ChapØu, Bahia https://periodicos.ufpb.br/index.php/petrart/article/view/39837 Este trabalho tem como origem uma semana de estudos em campo, realizada com o Professor Carlos Etchevarne em maio de 2009, no sítio baiano da Toca do Pepino, localizado perto da antiga cidade de Ventura, no município de Morro do Chapéu, no norte da Chapada Diamantina. A região tem um grande número de sítios rupestres, e muitos são ainda desconhecidos. Apesar da proximidade, o Vale de Ventura não pertence à bacia hidrográfi ca do São Francisco, pois o rio se joga no Jacuípe, e este no Paraguaçu, desembocando na Baia de Todos os Santos. Dois abrigos sobre rochas se situam quase na mesma altura do rio, próximos a uma queda de água de mais de 50 metros. A Toca do Pepino fi ca do lado norte, e a Toca da Figura do lado sul. O local da Toca do Pepino é também conhecido pelo nome de Igrejinha, graças às formações rochosas areníticas, que proporcionaram justamente um local adequado para as pinturas rupestres Grégoire Van Havre Copyright (c) 2018 Revista PetrART 2018-05-18 2018-05-18 1 1 As pinturas rupestres da Serra de Monte Alto https://periodicos.ufpb.br/index.php/petrart/article/view/39840 <p>As pinturas encontradas nas paredes das grutas e abrigos rochosos inserem-se no contexto arqueológico como um tipo particular de vestígio. Apresentam-se como um sistema de idéias de natureza sociocultural, visíveis em sua estrutura outrora compartilhada dentro do grupo pré-histórico. São signos de conteúdo simbólico, e podem exprimir o cotidiano desses grupos através de representações isoladas ou agrupadas de cenas de caça, luta, dança, entre outras atividades, ou de maneira aparentemente estática com representações antropomórfi cas, zoomórfi cas, fi tomórfi cas ou geométricos simples e complexos. Na Serra de Monte Alto, localizada no parque nacional do mesmo nome, no sudoesrte do Estado da Bahia, observou-se que as representações pertencem ao grupo da Tradição Nordeste, salvo alguns pequenos sítios (Tapuios e Sambaíba), com suas especifi cidades regionais e até locacionais, o que posteriormente precisariam estarem classifi cados dentro de uma variável estilística</p> Joaquim Perfeito da Silva Copyright (c) 2018 Revista PetrART 2018-05-18 2018-05-18 1 1 Arte rupestre: entre micro e macro escalas de análise https://periodicos.ufpb.br/index.php/petrart/article/view/39841 <p>L’art rupestre est une vitrine de la Préhistoire: l’homme préhistorique y apparaît dans ses meilleurs atours ; artiste et mage à la fois ; bien éloigné de la brute bestiale imaginée lors des premières découvertes préhistoriques au cours du XIXe siècle. Cette image positive, fortement médiatisée, des hommes et des cultures préhistoriques est soutenue par des sites rupestres de très grandes qualités esthétiques et thématiques, partout dans le monde y compris dans diverses régions au Brésil, dont le Nordeste (Etchevarne 2007, Pessis 2003). L’art rupestre préhistorique rendu accessible au plus grand public, par l’ouverture à la visite directe de sites, relayée par les moyens audio-visuels performants de reproduction et de communication (fi lms, TV) donne à chacun l’illusion de comprendre ce qu’il veut dire. Les préhistoriens, au fi l des découvertes et recherches, se sont eux-mêmes emparés de l’art rupestre pour en donner des interprétations, le plus souvent prétendument scientifi ques. Cette infl ation de digressions interprétatives des arts rupestres commence à s’estomper, confrontée au renouvellement des recherches: de nouvelles techniques d’analyses et de traitements des données, de multiples micro-analyses physico-chimiques de datations directes. Par ailleurs, se mettent en place des macro-analyses intégrant les origines cérébrales et psychiques des images et parallèlement leurs origines sociales.</p> Denny vialou Águeda Vilhena Vialou Copyright (c) 2018 Revista PetrART 2018-05-18 2018-05-18 1 1 Arqueologia interativa e digitalização da Pedra do Ingá, PB https://periodicos.ufpb.br/index.php/petrart/article/view/39842 A necessidade de preservação do patrimônio histórico aliada à difusão cultural tem sido motivadores de projetos que recriam digitalmente ambientes utilizando novas tecnologias. Particularmente, alguns sítios arqueológicos já não existem mais, outros correm riscos de deixarem de existir e alguns situam-se em locais remotos e de difícil acesso. Além da difusão cultural, a representação digital destes sítios permite torná-los acessíveis a pessoas das mais distantes localidades através da Internet, bem como adicionar elementos extras a eles. Com o objetivo de reconstruir espaços de importância arqueológica, equipes formadas por profi ssionais de diversas áreas tem se unido em projetos voltados a, principalmente, divulgação do patrimônio cultural, registro virtual do passado, simulação de teorias e estudos arquitetônicos. O presente trabalho visa apresentar os resultados obtidos no processo de digitalização e desenvolvido o ambiente virtual tridimensional e interativo do Sítio Arqueológico Itacoatiara do Ingá utilizando elementos multimídia. Este sítio arqueológico é um dos mais importantes sítios arqueológicos do país e do mundo e está localizado no município de Ingá, no interior da Paraíba, sendo tombado pela União, através do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Essa importância deve-se à sua particularidade e monumentalidade quanto à sua expressão simbólica que se vincula à formação da identidade cultural do paraibano, como foi indicado por Martin e Prous Carlos Xavier de Azevedo Netto Liliane Santos Machado Ronei Marcos de Moraes Thaise Kelly de Lima Copyright (c) 2018 Revista PetrART 2018-05-18 2018-05-18 1 1 Cronologia e contextos arqueológicos nos sítios de arte rupestre na Vila de Ventura, Morro do Chapéu, Bahia https://periodicos.ufpb.br/index.php/petrart/article/view/39844 <p>O projeto de pesquisa “Cronologia e Contextos arqueológicos nos sítios de arte rupestre na vila de Ventura, Morro do Chapéu” tem por objetivo a obtenção de informações contextuais sobre os grupos que realizaram as representações rupestres encontradas no território da vila de Ventura, no município de Morro do Chapéu, Bahia. Efetivamente, conseguir dados sócio-históricos a partir de outros achados arqueológicos, que não sejam somente as pinturas, constitui uma premissa fundamental na construção do panorama cultural sobre as populações pré-coloniais que habitaram o território do que é hoje o atual Estado da Bahia4. O volume extraordinário de sítios com pinturas e gravuras encontrados em toda Bahia permite pensar que se trata de sistemas gráfi cos que tinham grande efi cácia (simbólica e prática), haja vista a extensa distribuição territorial e da variedade de estilos gráfi cos registrados. Porém, não têm sido apresentados dados temporais e sobre outros aspectos sócio-econômicos desses de grupos pintores e gravadores, em função de não existirem projetos de escavações sistemáticas que permitam a descoberta de artefatos e elementos datáveis. Assim, o objetivo do projeto consistiu em iniciar um programa de longa duração de levantamento de dados sobre contextos arqueológicos através de prospecções e escavações em sítios com pinturas. A primeira etapa começou em Morro do Chapéu posto que é uma área com alto potencial reconhecido deste tipo de patrimônio. O projeto fi nanciado pela FAPESB está sendo desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Bahia Arqueológica (reconhecido pela Universidade Federal da Bahia e Cadastrado no CNPQ), que já tem longa experiência em pesquisas arqueológicas dentro do Estado da Bahia.</p> Carlos Etchevarne Henry Luydy Abrahams Fernandes Alvandyr Dantas Bezerra Copyright (c) 2018 Revista PetrART 2018-05-18 2018-05-18 1 1 Carta de Lençois https://periodicos.ufpb.br/index.php/petrart/article/view/39845 Os membros da Associação Brasileira de Arte Rupestre, reunidos em Lençóis/BA, entre 23 e 25 de agosto de 2010, entendendo que a arte rupestre é uma das formas de expressão cultural dos antigos habitantes do Brasil, elaboram e aprovam em assembleia a Carta de Lençois Associação Brasileira de Arte Rupestre Copyright (c) 2018 Revista PetrART 2018-05-18 2018-05-18 1 1