Prim Facie https://periodicos.ufpb.br/index.php/primafacie <p>A revista eletrônica Prim@ Facie, <a href="http://www.ufpb.br">UFPB</a>, online, ISSN 1678-2593, <em>Qualis</em> A4, é um periódico quadrimestral, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Jurídicas (PPGCJ) da UFPB, voltado para o debate científico entre as interfaces das ciências jurídicas e suas mais amplas interconexões com os Direitos Humanos e o Desenvolvimento, além da Filosofia, Ciência Política, História do Direito e demais áreas afins. A revista visa propiciar debates atualizados sobre problemas do Brasil e do mundo contemporâneo com a participação de pesquisadores de diversas universidades nacionais e estrangeiras. A perspectiva jurídica está em constante diálogo com a dimensão temporal e política da vida em sociedade, uma vez que não é possível compreender o direito em separado dos interesses sociais e econômicos.<br />Desta forma, pretende-se abordar discussões acerca de uma compreensão aprofundada dos temas que compõem a área de concentração "Direitos Humanos e Desenvolvimento", bem como as linhas de pesquisa do Doutorado em Ciências do Jurídicas do PPGCJ/UFPB: "Linha 1. Direitos Sociais, Regulação Econômica e Desenvolvimento; Linha 2 - Inclusão Social, Proteção e Defesa dos Direitos Humanos, e Linha 3 - Teoria e História do Direito – Teoria e História dos Direitos Humanos."<br />Nestas perspectiva, cabe ressaltar que as instituições públicas, mas, igualmente, as relações e os sujeitos privados constituem pólos de produção normativa e de tensões de interesses, que devem e necessitam ser objeto dos debates refletidos na produção científica da Prim@ Facie.</p> UFPB pt-BR Prim Facie 1678-2593 Os autores estão cientes de que transferem seus direitos de publicação e distribuição à revista Prima Facie. Os autores autorizam o uso do trabalho para fins não-comerciais, incluindo direito de enviar o trabalho em bases de dados de Acesso Livre. As provas finais poderão não ser enviadas aos autores antes da publicação, seguindo a revista seu padrão técnico explicitado nas suas normas e nos formatos praticados em acordo com a CAPES e com padrões de excelência adotados. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade não sendo a revista solidária da livre opinião exposta por eles. A PROTEÇÃO DE DADOS PESSOAIS SENSÍVEIS COMO POLÍTICA PÚBLICA DE PROTEÇÃO DE GRUPOS VULNERÁVEIS E MINORIAS EM FACE DA DISCRIMINAÇÃO ALGORÍTMICA https://periodicos.ufpb.br/index.php/primafacie/article/view/65911 <p><span style="font-weight: 400;">A sociedade da informação apresenta-se como espaço onde os dados circulam com maior velocidade por meio da utilização de diversas tecnologias. O aumento no consumo de mídias e de dados demanda um maior zelo na proteção dos direitos fundamentais das pessoas. Determinados agrupamentos de pessoas apresentam características próprias que, muitas vezes, são utilizadas com finalidade discriminatória e, esta discriminação, tende a se reproduzir no meio digital na forma de discriminação algorítmica. Portanto, questiona-se: existe um serviço público de proteção de dados pessoais sensíveis atuando no fomento de políticas públicas voltadas a proteger grupos vulneráveis e minorias dos riscos provenientes da sociedade da informação? Utilizou-se o método de abordagem dedutivo, o método procedimental monográfico e a técnica da documentação indireta. Objetivou-se, primeiramente, traçar um panorama da teoria habermasiana no que se refere à identificação de problemas públicos e a forma que isto se relaciona com um serviço público de proteção de dados pessoais. Após, analisou-se os fundamentos do serviço público, enquanto instituto do direito administrativo, bem como o processo de elaboração de políticas públicas. Por fim, demonstrou-se que a proteção de dados, entendida como serviço público, deve beneficiar a todos, inclusive, como sendo instrumento de políticas públicas na proteção de grupos vulneráveis e minorias. </span></p> Dérique Soares Crestane Mônia Clarissa Hennig Leal Copyright (c) 2024 A Prim@ Facie detém direitos exclusivos de publicação e distribuição sob concessão absolutamente franca da parte do autor, ou autores. http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-02-26 2024-02-26 22 50 10.22478/ufpb.1678-2593.2023v22n50.65911 Perspectivas Regulatórias Da Prática De Cashback Como Instrumento De Impulso Do E-Commerce Brasileiro: Análise Ex-Pos-Facto No Contexto Do Covid-19 https://periodicos.ufpb.br/index.php/primafacie/article/view/64214 <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; line-height: 100%;" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Com as dificuldades econômicas acentuadas pela pandemia do COVID-19 e a concorrência acirrada, tem-se verificado notícias da adoção do programa cashback por variados setores brasileiros, sobretudo no ambiente de e-commerce. No Brasil, inexiste legislação específica que regulamente esse programa, dando ensejo à utilização de diversos formatos que implicam estruturas e relações jurídicas menos ou mais complexas. A partir de uma abordagem qualitativa do cenário legislativo brasileiro e da metodologia de pesquisas bibliográfica, documental, jurisprudencial e notícias de jornais e sites especializados em estudos do comportamento de mercado, utilizou-se os resultados de forma pura, no intuito de ampliar o conhecimento sobre um tema que é pouco ou superficialmente abordado pela literatura existente. A pesquisa é do tipo ex-post-facto, assumindo como fato passado a pandemia do COVID-19 e analisando o cenário anterior e o posterior com a finalidade de concluir sobre as perspectivas regulatórias do cashback. O objetivo geral deste trabalho foi o de analisar as perspectivas de regulamentação do programa cashback </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">no Brasil</span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">, justificando sua relevância na conclusão de que há aparente lacuna legislativa, vez que as normas gerais já existentes, mormente as do Código de defesa do consumidor, são perfeitamente aplicáveis às relações dele oriundas.</span></span></span></p> Ana Carolina Neiva Gondim Ferreira Gomes Mônica Mota Tassigny Vanessa Fernanda Soares Carneiro Copyright (c) 2024 A Prim@ Facie detém direitos exclusivos de publicação e distribuição sob concessão absolutamente franca da parte do autor, ou autores. http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 2024-02-23 2024-02-23 22 50 10.22478/ufpb.1678-2593.2023v22n50.64214