“CONSELHO DE CLASSE”: SUBJETIVAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DO SUJEITO PROFESSOR

Autores

  • Raquel Tiemi Masuda Mareco Universidade Estadual de Maringá
  • André William Alves de Assis Universidade Estadual de Maringá

Resumo

No contexto midiático da produção de sujeitos e sentidos, o professor vem sendo tema recorrente devido à situação precária da educação no Brasil. Visando incentivar essa classe de profissionais, o governo, a mídia e algumas instituições privadas investem em propagandas que tentam construir imagens positivas desse sujeito. Dentre a enorme gama de opções de objetos da mídia que produzem identidades para o sujeito professor, elegemos, para este estudo, o Conselho de Classe, um quadro exibido no Fantástico: o show da vida, cuja proposta é acompanhar a rotina de quatro professores de uma escola pública do Rio de Janeiro. Diante desse arquivo, nos embasamos nos estudos do filósofo Michel Foucault para investigar como se dá o processo de subjetivação do sujeito professor. O referido quadro é composto de seis episódios de aproximadamente dez minutos cada. Esses episódios foram gravados em arquivo audiovisual e transcritos. Posteriormente, recortamos algumas sequências para nossa análise. Por meio dessas sequências, observamos que o processo de normalização, que homogeneíza o sujeito, constrói uma imagem de um professor ideal, hierarquizando os professores participantes a partir desse sujeito modelo, influenciando o telespectador a respeito do que é um bom professor.

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Publicado

2013-06-16

Como Citar

Mareco, R. T. M., & Assis, A. W. A. de. (2013). “CONSELHO DE CLASSE”: SUBJETIVAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DO SUJEITO PROFESSOR. PROLÍNGUA, 7(1). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/prolingua/article/view/16183

Edição

Seção

Artigos