ATUAÇÃO DO ASPECTO NA VARIAÇÃO ENTRE OS PRETÉRITOS MAIS-QUE-PERFEITO E PERFEITO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O PRINCÍPIO DO UNIFORMITARISMO

Autores

  • Angela Cristina Di Palma Back Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Márluce Coan Universidade Federal do Ceará

Resumo

Nossa proposta visa a demonstrar que a categoria Aspecto (no sentido de tipo de situação, conforme Vendler, 1974 [1967]) condiciona o uso variável dos pretéritos perfeito e mais-que-perfeito tanto em sincronia atual quanto em diacronia. A tipologia verbal quadripartida proposta por Vendler é constituída pelos seguintes tipos de verbos: atividades, accomplishments, achievements e estados; essa tipologia serve à classificação de significados sentenciais e não apenas dos verbos; assim, sujeito, objeto, tempo verbal e advérbios temporais exercem função em determinar a que classe uma expressão pertence. Os dados considerados para a análise sincrônica provêm de entrevistas que integram o banco de dados do VARSUL; a amostra diacrônica, do século XVI ao século XX, engloba, dentre outros gêneros, peças teatrais, cartas, depoimentos. Nas duas perspectivas de análise, utilizamos o programa estatístico VARBRUL. Os resultados mostram que situações mais dinâmicas/menos durativas condicionam o uso do pretérito mais-que-perfeito e situações menos dinâmicas/mais durativas, o uso do pretérito perfeito nas duas amostras, revelando a atuação do princípio do uniformitarismo (LABOV, 1972; 1994).

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Publicado

2015-04-20

Como Citar

Back, A. C. D. P., & Coan, M. (2015). ATUAÇÃO DO ASPECTO NA VARIAÇÃO ENTRE OS PRETÉRITOS MAIS-QUE-PERFEITO E PERFEITO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O PRINCÍPIO DO UNIFORMITARISMO. PROLÍNGUA, 9(2). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/prolingua/article/view/23939

Edição

Seção

Artigos