ESCRITA ACADÊMICA: MODOS DO PESQUISADOR EM FORMAÇÃO SE RELACIONAR COM A TEORIA

Autores

  • Sulemi FABIANO- CAMPOS UFRN/PPgEL
  • Maria Aparecida da Silva MIRANDA UFRN/PPgEL

Resumo

Este estudo pretende investigar como o pesquisador em formação se relaciona com a teoria ao mobilizar e colocar conceitos de área em funcionamento na análise dos dados. Tal discussão embasa-se na concepção de heterogeneidade enunciativa das “não coincidências” do dizer de Authier-Revuz (1998; 2004; 2011) e na concepção de paráfrases de Fuchs (1985). Sendo assim, a atenção se volta para a relação que ele estabelece com o conhecimento culturalmente sistematizado, ao escrever sua pesquisa. O corpus é constituído por três dissertações de mestrado da área de linguística defendidas em 2001, 2006 e 2008, disponíveis no Portal de Domínio Público – CAPES. A hipótese é que o sujeito ao escrever deixa, deixa na escrita, marcas linguísticas da relação que estabelece com o conhecimento e o saber culturalmente sistematizado. Logo, pretende-se fazer o levantamento de algumas formas linguísticas que funcionam como reformuladores parafrásticos do efeito de sentido que elas exteriorizam na escrita, evidenciando o modo como o pesquisador se relaciona com a teoria. Os resultados apontam que essas expressões linguísticas “inventariáveis” podem revelar, no fio do dizer, a relação do sujeito com o legado cultural que o precedeu.

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Publicado

2015-05-19

Como Citar

FABIANO- CAMPOS, S., & MIRANDA, M. A. da S. (2015). ESCRITA ACADÊMICA: MODOS DO PESQUISADOR EM FORMAÇÃO SE RELACIONAR COM A TEORIA. PROLÍNGUA, 9(1). Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/prolingua/article/view/24303

Edição

Seção

Artigos