INFLUÊNCIA DA CINESIOTERAPIA E DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS) EM PORTADORES DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

Autores

  • Antonio Geraldo Cidrão de CARVALHO Professor Ph.D. do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal da Paraíba - UFPB, pesquisadores do Laboratório de Fisioterapia em Saúde Coletiva - LabFISC do Núcleo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Fisioterapia e Saúde - NEPEFIS do Centro de Ciências da Saúde da UFPB, João Pessoa/PB.
  • Ana Ellen Maciel ANDRIOLA Fisioterapeuta, pesquisadora do LabFISC/NEPEFIS, João Pessoa/PB.
  • João Agnaldo do NASCIMENTO Professor Doutor do Departamento de Ciências Exatas do Centro de Ciências Aplicadas e Educação do Campus IV da Universidade Federal da Paraíba, Rio Tinto/PB.
  • Eliane Araújo de OLIVEIRA Professora Doutora do Departamento de Fisioterapia da UFPB, pesquisadora do Laboratório de Estudos do Envelhecimento Humano/CCS/UFPB, João Pessoa/PB.
  • Maria Claudia Gatto CARDIA Professora Mestre do Departamento de Fisioterapia da UFPB, pesquisadora do Laboratório de Ergonomia e Saúde (LABES)/NEPEFIS, doutoranda da Universidade de Granada (UGR) e membro do grupo CTS-545 (plano Andaluz de investigação – Espanha), João Pessoa/PB.
  • Neide Maria Gomes de LUCENA Professora Pós-Doutora do Departamento de Fisioterapia da UFPB, pesquisadora do Laboratório de Ergonomia e Saúde (LABES)/NEPEFIS, João Pessoa/PB.
  • Stenio Melo Lins da COSTA Professor Doutor do Departamento de Fisioterapia da UFPB, pesquisador do Laboratório de Gestão e Serviços de Saúde (LAGESS)/NEPEFIS, João Pessoa/PB.

Resumo

Objetivo: Avaliar o impacto de um protocolo cinesioterapêutico e da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) em portadores de disfunção temporomandibular (DTM). Material e Métodos: Realizou-se um estudo transversal, com 21 usuários com diagnóstico de DTM, com média de idade de 35,9 ± 11,9 anos. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o SPSS. Para a comparação entre as variáveis quantitativas, apresentadas por meio da média e do desvio padrão, foi utilizado o teste de Wilcoxon. O teste de McNemar foi adotado para a análise das variáveis dicotômicas. Considerou-se estatisticamente significante, valores de p menor que 0,05. Resultados: Ao término da intervenção, verificou-se uma redução dos sintomas cefaléia, ruídos e otalgia (p = 0,031), dor miofacial (p = 0,004) e dor auricular (p=0,016). A dor à palpação apresentou uma redução para os músculos masseter, digástrico, pterigóideo e trapézio superior (p menor que 0,001) e temporal e esternocleidomastóideo (p menor que 0,05). A avaliação postural evidenciou uma melhora do posicionamento da cabeça (p=0,031) e da mandíbula (p=0,004). Observou-se um ganho na amplitude de movimento articular em relação à abertura da boca, a protrusão e o desvio lateral da mandíbula (p menor que 0,001). Conclusão: A intervenção fisioterapêutica, constituída por TENS e um protocolo cinesioterapêutico, foi um instrumento importante para controlar a sintomatologia dolorosa, recuperar a função do aparelho mastigatório, melhorar a qualidade de vida e reeducar os portadores de DTM. DESCRITORES Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular. Fisioterapia. Terapia por Exercício. TENS.

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Publicado

2013-07-16

Como Citar

CARVALHO, A. G. C. de, ANDRIOLA, A. E. M., NASCIMENTO, J. A. do, OLIVEIRA, E. A. de, CARDIA, M. C. G., LUCENA, N. M. G. de, & COSTA, S. M. L. da. (2013). INFLUÊNCIA DA CINESIOTERAPIA E DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS) EM PORTADORES DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 16, 17–24. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/view/16415

Edição

Seção

Pesquisa