AVALIAÇÃO CLÍNICA E TOPOGRÁFICA DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA

Autores

  • Jaime Lopes da SILVEIRA JÚNIOR Acadêmico de Medicina da Universidade Federal de São João del-Rei – Campus Centro-Oeste Dona Lindu – UFSJ-CCO, Divinópolis-MG-Brasil
  • Johnny Vitor Sbampato dos SANTOS Acadêmico de Medicina da Universidade Federal de São João del-Rei – Campus Centro-Oeste Dona Lindu – UFSJ-CCO, Divinópolis-MG-Brasil.
  • Elaine Aparecida de MELO Acadêmico de Medicina da Universidade Federal de São João del-Rei – Campus Centro-Oeste Dona Lindu – UFSJ-CCO, Divinópolis-MG-Brasil.
  • Ana Carolina Prigioli CHIORLIN Acadêmico de Medicina da Universidade Federal de São João del-Rei – Campus Centro-Oeste Dona Lindu – UFSJ-CCO, Divinópolis-MG-Brasil.
  • Robson de Souza ALMEIDA JÚNIOR Acadêmico de Medicina da Universidade Federal de São João del-Rei – Campus Centro-Oeste Dona Lindu – UFSJ-CCO, Divinópolis-MG-Brasil.
  • Matheus Fellipe Zopelaro ALMEIDA Acadêmico de Medicina da Universidade Federal de São João del-Rei – Campus Centro-Oeste Dona Lindu – UFSJ-CCO, Divinópolis-MG-Brasil.
  • Nathália Nascimento VASCONCELOS Enfermeira. Técnica de Laboratório do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São João del-Rei- UFSJ-São João del-Rei-MG-Brasil
  • Laila Cristina Moreira DAMÁZIO Professora de Anatomia Clínica e Neuroanatomia do Curso de Medicina da Universidade Federal de São João del-Rei- UFSJ-São João del-Rei-MG-Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2017v21n1.23594

Resumo

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC), conhecido como derrame, é considerado a primeira causa de mortes no mundo e de incapacidade permanentes em adultos, o que demanda que seja identificado e tratado o mais precocemente possível. Existem estudos que descrevem os fatores de risco no AVC, mas não está claro como esses fatores de risco interferem no prognóstico dos pacientes. Objetivo: O presente estudo objetivou traçar o perfil epidemiológico dos pacientes admitidos na unidade de pronto atendimento (UPA) de uma cidade do Centro Oeste de Minas Gerais, com diagnóstico de AVC. Materiais e Métodos: Foi avaliado o prognóstico clínico desses pacientes relacionando esses dados com as lesões nas imagens de tomografia computadorizada (TC), quando existentes, através das escalas NIHSS e ASPECTS. Resultados: Foram examinados 59 pacientes, sendo observada uma alta incidência de hipertensão arterial (89,8%) e sedentarismo (40,3%). A TC foi realizada em 27,6% dos pacientes admitidos na UPA com AVC e o predomínio da lesão no cérebro foi o hemisfério cerebral direito (44%). A avaliação do prognóstico dos pacientes pela escala NIHSS demonstrou que 33,9% dos pacientes apresentaram escore entre 0 a 7 (bom prognóstico). Os pacientes que apresentaram AVC/AIT prévio como fator de risco tiveram o pior prognóstico na escala NIHSS. Cerca de 20,3% dos pacientes chegaram na UPA com menos de 4 horas e 30 minutos do ictus. Conclusão: Conclui-se que existe uma alta prevalência de pacientes hipertensos, sedentários, dislipidêmicos, diabéticos, tabagistas, etilistas e com AVC/AIT prévio, na cidade em estudo, indicando a necessidade de intervenções na atenção primária local, além do acompanhamento dos pacientes após a alta hospitalar. DESCRITORES Acidente Vascular Cerebral. Prognóstico. Tomografia Computadorizada.

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Biografia do Autor

Laila Cristina Moreira DAMÁZIO, Professora de Anatomia Clínica e Neuroanatomia do Curso de Medicina da Universidade Federal de São João del-Rei- UFSJ-São João del-Rei-MG-Brasil.

Fisioterapeuta/Professora de Anatomia e Neuroanatomia do Curso de Medicina e Educação Física da Universidade Federal de São João del-Rei/Doutora em Biologia Celular e Estrutural pela UFV

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Publicado

2016-11-23

Como Citar

SILVEIRA JÚNIOR, J. L. da, SANTOS, J. V. S. dos, MELO, E. A. de, CHIORLIN, A. C. P., ALMEIDA JÚNIOR, R. de S., ALMEIDA, M. F. Z., VASCONCELOS, N. N., & DAMÁZIO, L. C. M. (2016). AVALIAÇÃO CLÍNICA E TOPOGRÁFICA DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 21(1), 43–50. https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2017v21n1.23594

Edição

Seção

Pesquisa