ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS NA CLÍNICA MÉDICA-ODONTOLÓGICA

Autores

  • Rosimar De Castro BARRETO Professor Titular do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba (DCOS/UFPB), João Pessoa/PB, Brasil.
  • Margareth de Fátima Formiga Melo DINIZ Professora Titular do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal da Paraíba (DCF/UFPB), João Pessoa/PB, Brasil.
  • Giuseppe Anacleto Scarano PEREIRA Professor Associado do Departamento de Clínica e Odontologia Social da Universidade Federal da Paraíba (DCOS/UFPB), João Pessoa/PB, Brasil.
  • Hellen Rosi Barreto CELANI Cirurgiã-Dentista Especialista em Odontologia Hospitalar, Hospital Santa Isabel, João Pessoa/PB, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2017v21n1.29429

Resumo

Objetivo: Este estudo teve como objetivo revisar a literatura científica sobre o uso racional dos anti-inflamatórios não esteroides na clínica médica-odontológica, tendo como primeira opção a sua escolha nos mais variados processos inflamatórios que requeiram a sua administração e que em contrapartida venham a proporcionar menos efeitos adversos sobre o paciente. Material e métodos: Foi consultada a rede BVS de dados tendo como o descritor os Anti-inflamatórios não esteroides. Resultados: A literatura relata que ao inibirem a síntese de prostaglandinas e tromboxano, os anti-inflamatórios não hormonais (AINEs), são os mais utilizados no controle das manifestações musculoesqueléticas, sendo amplamente utilizados na Clínica Médica e Odontológica para prevenir as reações inflamatórias traumáticas pós-cirúrgicas. Todavia estes medicamentos podem provocar uma série de efeitos colaterais quando mal empregados. O processo doloroso que acomete as estruturas bucais, geralmente é de origem inflamatória aguda, obrigando o paciente a buscar um cirurgião-dentista para tratá-las adequadamente, no entanto o profissional deve ter um bom conhecimento sobre as suas indicações, contra-indicações e efeitos adversos. São prescritos preferencialmente os inibidores seletivos da COX-2, sendo portanto os mais indicados, por apresentarem melhor eficácia anti-inflamatória e sem os efeitos gastrintestinais indesejáveis são chamados de coxibes, se ligam seletivamente ao local ativo da enzima COX-2 e a bloqueia com mais eficácia que a COX-1. Conclusão: Nesta revisão pode ser aferido que os COX-2, além de serem os mais indicados, têm também efeito analgésico e anti-inflamatório semelhante aos demais AINE’S, estando portanto indicado como sendo de primeira escolha para o tratamento de pacientes que têm predisposição a ulceração e sangramento digestivo. DESCRITORES Anti-inflamatórios não-esteroides. Ciclooxigenase. Inflamação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2016-11-23

Como Citar

BARRETO, R. D. C., DINIZ, M. de F. F. M., PEREIRA, G. A. S., & CELANI, H. R. B. (2016). ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO HORMONAIS NA CLÍNICA MÉDICA-ODONTOLÓGICA. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 21(1), 97–102. https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2017v21n1.29429

Edição

Seção

Revisão (Integrativa, Sistemática, ou de escopo)