FEBRE INFANTIL E SEU MANEJO PELOS PAIS: ANÁLISE QUANTITATIVA
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n2.32475Resumo
Objetivo: verificar o conhecimento, crenças, fontes de informação, práticas e atitudes dos pais/cuidadores no manejo da febre infantil. Material e Métodos: estudo descritivo transversal, de caráter quantitativo. A amostra composta por 286 pais/cuidadores que procuraram o serviço de urgência de um Hospital Infantil em Minas Gerais com relato de febre na criança. Resultados: 45,6% dos pais possuíam o ensino médio, 54% ganhavam até um salário mínimo e 42% tinham um filho. 70% possuíam termômetro, 48,4% não observaram o tempo adequado para retirada do termômetro de mercúrio e 29,4% verificavam pela palpação. 34,3% conceituaram febre a partir de 37,5°C. 96,3% administravam antitérmicos, 50,5% dipirona e 39,3% paracetamol. 83,3% desconheciam os efeitos adversos. 14% administravam antibióticos. 70% consideravam que a febre trazia malefícios e que o pior dano é a convulsão. Para detectar a febre os entrevistados utilizaram o termômetro e a palpação. Consideram a febre perigosa por acreditarem provocar convulsão, sonolência, prostração, desidratação e danos cerebrais. Para controle da febre utilizavam métodos farmacológicos e não farmacológicos. Como fontes de informação, acessam a internet, livros, televisão, jornais, profissionais de saúde, amigos e parentes. Conclusão: Os participantes possuíam perfil socioeconômico, medos, crenças e práticas de manejo da febre similares. Em algumas situações demonstraram conhecimento e percepções limitadas ocasionando em atitudes errôneas frente à febre. As concepções direcionam as condutas e práticas no manejo da febre. A febre fobia persiste, pais/cuidadores demonstram insegurança para cuidar da criança febril. DESCRITORES Febre.Conhecimento.Criança.Percepção.Atitude.Downloads
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Publicado
2018-03-16
Como Citar
GOMIDE-NOGUEIRA DE SÁ, A. C. M., SILVA, R. M., CAPANEMA, F. D., GONÇALVES, L. A. O., & ROCHA, R. L. (2018). FEBRE INFANTIL E SEU MANEJO PELOS PAIS: ANÁLISE QUANTITATIVA. Revista Brasileira De Ciências Da Saúde, 22(2), 117–124. https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6032.2018v22n2.32475
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Pesquisa