https://periodicos.ufpb.br/index.php/rcpa/issue/feed Revista Científica de Produção Animal 2021-03-25T08:15:14-03:00 Ariosvaldo Nunes de Medeiros recipran@gmail.com Open Journal Systems <div><span>A <strong>Revista Científica de Produção Animal (RCPA)</strong> é o ór</span><span>gão oficial de publicação Cientifica da Sociedade Nordestina de Produção Animal, desde 1999, estando<em><span> </span></em></span><span>vinculada ao Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba. </span>A RCPA publica semestralmente trabalhos acadêmicos inéditos, no campo da Zootecnia, em Português, Inglês e Espanhol nas seguintes áreas temáticas: <strong>Avaliação de Alimentos para Animais; Produção e Nutrição de Animais Ruminantes e Não Ruminantes; Forragicultura; Melhoramento Genético Animal; Reprodução Animal; Avaliação de Produtos de Origem Animal; Genômica; Sistemas de Produção Animal </strong>e demais temas relacionados a Zootecnia.</div> https://periodicos.ufpb.br/index.php/rcpa/article/view/58297 Desempenho produtivo de alevinos de tilápias do Nilo alimentados com ração contendo probiótico 2021-03-23T09:37:10-03:00 João M. M. Batista joaozootecpiscicul@gmail.com Antônio H. C. Ferreira joaozootecpiscicul@gmail.com Johnny M. de Brito joaozootecpiscicul@gmail.com Hermógenes A. de Santana Júnior joaozootecpiscicul@gmail.com <p>Objetivou-se com esse estudo avaliar a adição de diferentes níveis de probiótico na ração de alevinos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). O experimento teve a duração de 46 dias. Utilizou-se 180 alevinos com peso médio inicial de 6,9 g e comprimento médio inicial de 2,48 cm, distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos, cinco repetições e nove peixes por unidade experimental. Os tratamentos consistiram da adição de 0,0, 0,1, 0,2 e 0,3 g. de probiótico por kg de dieta. O probiótico utilizado possuía uma única cepa a levedura (Saccharomyces cerevisiae). Não<br>observou-se efeito significativo (p&gt;0,05) para os parâmetros de qualidade de água durante o período experimental. Houve efeito significativo (p&lt;0,05) para o ganho de peso, consumo diário de ração, conversão alimentar, taxa de eficiência proteica, índice hepatossomático. Na presente pesquisa não houve efeito significativo (p&gt;0,05) para os parâmetros de crescimento final, taxa de crescimento especifico e sobrevivência. A adição de 0,3 g de probiótico/ kg de dieta não melhora o ganho de peso e a conversão alimentar de alevinos de tilápia do Nilo.</p> 2021-03-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 0 https://periodicos.ufpb.br/index.php/rcpa/article/view/57607 Substituição parcial do milho pelo sorgo granífero na alimentação de machos suínos inteiros 2021-02-10T20:33:35-03:00 Faviano Moreira faviano.moreira@ifrn.edu.br Alberto N. Costa faviano.moreira@ifrn.edu.br Terezinha D. D. Martins faviano.moreira@ifrn.edu.br José H. V. da Silva faviano.moreira@ifrn.edu.br George R. B. da Cruz faviano.moreira@ifrn.edu.br <p>Avaliou-se a influência da substituição parcial do milho por sorgo granífero no desempenho produtivo e reprodutivo de machos suínos jovens híbridos F2. Foram utilizados 28 animais inteiros entre 90 e 120 dias e 14 machos dos 121 aos 270 dias de idade. Os animais foram distribuídos em três tratamentos com porcentagens crescentes de sorgo granífero – 0%, 25% e 50% - em substituição ao milho. As variáveis avaliadas foram o peso entre 90 e 270 dias, consumo de ração, ganho de peso diário e conversão alimentar. Entre 120 e 270 dias foram mensurados a biometria testicular, qualidade seminal e níveis séricos de testosterona. Foi utilizada análise de regressão. Entre 90 e 120 dias, o consumo de ração apresentou efeito linear, com o tratamento com 0% de sorgo apresentando o menor consumo. Ocorreram efeitos lineares para o peso dos animais aos 180 e 240 dias, com o tratamento sem sorgo apresentando os maiores valores. Quanto à qualidade do sêmen, não houve efeito para as variáveis. Não houve diferença para as análises de testosterona entre os tratamentos. O milho pode ser substituído em nível de até 50% pelo sorgo granífero na dieta sem afetar a qualidade do sêmen de varrões jovens.</p> 2020-12-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 0 https://periodicos.ufpb.br/index.php/rcpa/article/view/57939 Morfometria dos glóbulos de gordura do leite de ruminantes: Revisão 2021-03-25T08:07:44-03:00 Roberto G. Costa neilalr@hotmail.com Neila L. Ribeiro neilalr@hotmail.com David K. R. de Azevedo neilalr@hotmail.com Ariosvaldo N. de Medeiros neilalr@hotmail.com <p>Objetivou-se com essa revisão resumir os achados sobre os fatores que interferem no diâmetro e quantidade dos glóbulos de gordura do leite (GGL) de ruminantes. Em leite de diferentes espécies existem&nbsp; diferentes tamanhos de GGL que variam de 0,2 a 15 µm. O diâmetro médio e o número de GGL são afetados por fatores endógenos, fisiológicos e exógenos. O tamanho do GGL varia entre espécies, sendo o diâmetro médio do GGL no ser humano de 4,53 μm, no bovino de 4,89 μm e no caprino de 3,64 μm. A proteína, um dos componentes encontrados na membrana dos GGL, representa apenas 1-4% das proteínas totais do leite. Existem várias proteínas identificadas no leite das diversas espécies que são essenciais na secreção do leite como também auxiliam nas funções benéficas que os GGL promovem à saúde humana. O conhecimento das propriedades nutricionais e funcionais dos GGL é essencial para nutrição humana por participar de diversas funções celulares. A discussão do tema ajuda a esclarecer as vantagens de usar os componentes ativos do CGL em proveito da melhor nutrição humana.</p> 2021-02-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 0 https://periodicos.ufpb.br/index.php/rcpa/article/view/57605 Viabilidade nutricional e perspectivas econômicas de co-produtos usados na alimentação de bovinos no nordeste 2021-03-25T08:15:14-03:00 Leilson R. Bezerra leilson@ufpi.edu.br Sheila V. de Sousa leilson@ufpi.edu.br Luciana V. Diogénes leilson@ufpi.edu.br Juliana P. F. de Oliveira leilson@ufpi.edu.br <p>Esta revisão tem por objetivo discutir sobre as potencialidades e a viabilidade econômica da utilização de produtos (co-produtos, subprodutos e resíduos) da indústria de biodiesel na alimentação de bovinos. Os produtos obtidos através do processamento da indústria do biodiesel que utiliza culturas oleaginosas para a extração do óleo têm grande potencial para serem usados como ingredientes na dieta de bovinos. Além disso, a utilização de co-produtos pode levar ao barateamento do custo de produção de ruminantes, principalmente na utilização de suplementos fornecidos no período seco do ano. Dentre os ingredientes, podem ser destacados farelos, óleos e tortas, bem como os resíduos. Apesar deste cenário promissor, deve-se atentar para os níveis adequados de utilização, observando-se principalmente o teor de lipídeos dos ingredientes, a qualidade da fibra como também a presença de elementos tóxicos. Torna-se ainda necessário mais investimento em pesquisa sobre a utilização destes co-produtos na alimentação de ruminantes, contribuindo para a geração de renda e desenvolvimento não somente para a cadeia produtiva bovina, mas para toda a região onde estão inseridos. Além disso, novas tecnologias devem ser discutidas no sentido de inovar o uso destes ingredientes nas rações e torná-los ainda mais viáveis para assim incrementar a renda do produtor e o lucro com a venda do produto final (carne e leite), agregando valor e tornando estes alimentos mais atrativos e mais saudáveis.</p> 2020-12-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2021 https://periodicos.ufpb.br/index.php/rcpa/article/view/57769 Avanços no melhoramento genético de ovinos da raça Santa Inês 2021-02-19T16:31:26-03:00 Luciano S. Sena lucianossbj@hotmail.com Laylson da S. Borges lucianossbj@hotmail.com Artur O. Rocha lucianossbj@hotmail.com Geandro C. Castro lucianossbj@hotmail.com José L. Sarmento lucianossbj@hotmail.com <p>Há décadas, os princípios de melhoramento genético têm sido aplicados de<br>forma bem sucedida na produção de diferentes espécies de interesse pecuário.<br>Esse sucesso se deve em grande parte ao desenvolvimento de métodos<br>estatísticos, ferramentas computacionais e de biologia molecular. De modo<br>geral, as cadeias produtivas que mais investiram em melhoramento genético<br>são as que mais se desenvolveram e proporcionam maior retorno econômico<br>atualmente. Embora a ovinocultura represente uma das principais atividades<br>pecuárias destinadas à produção de proteína animal no mundo, a maior parte<br>dos rebanhos ovinos, principalmente em países subdesenvolvidos, ainda não<br>participa de programas de melhoramento genético. Isto resulta em menor<br>aproveitamento do potencial econômico que esta atividade tem, frente à<br>crescente demanda por produtos oriundos da ovinocultura por consumidores<br>de diferentes culturas e níveis sociais. No caso do Brasil, a raça ovina nativa<br>Santa Inês é considerada como a que apresenta maior potencial para atender<br>às demandas do mercado consumidor por qualidade e quantidade de carne<br>ovina. Esta raça apresenta atributos que a destacam em relação às demais<br>raças locais e exóticas criadas no país. Contudo, devido à baixa estruturação<br>da ovinocultura brasileira e à carência de programas de melhoramento<br>genético de ovinos no Brasil, a produção de carne ovina no país é insuficiente<br>até mesmo para atender à demanda interna. Na tentativa de solucionar<br>esta situação, várias iniciativas já têm sido tomadas, principalmente, no<br>âmbito da pesquisa, na tentativa de fomentar a produção de carne ovina com<br>utilização de recursos genéticos locais, com destaque para a raça Santa Inês.<br>No entanto, ainda há necessidade de maiores investimentos por parte das<br>autoridades competentes, assim como de pesquisadores e pecuaristas, para<br>viabilizar a aplicação prática dos resultados das pesquisas, principalmente,<br>daquelas focadas no melhoramento genético dos rebanhos ovinos.</p> 2020-12-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 0 https://periodicos.ufpb.br/index.php/rcpa/article/view/58278 Uso de rejeito salino para a produção de tilápias e forrageiras 2021-03-18T15:43:53-03:00 Nildo da S. Dias nildo@ufersa.edu.br Ana C. M. de Souza nildo@ufersa.edu.br Cleyton dos S. Fernandes nildo@ufersa.edu.br José D. A. Sarmento nildo@ufersa.edu.br Celimari C. da Silva Júnior nildo@ufersa.edu.br <p>As águas subterrâneas é uma alternativa para a segurança hídrica das comunidades rurais do semiárido brasileiro. Entretanto, na maioria dos casos, esta fonte hídrica tem restrições de uso devido à salinidade, necessitando de tratamento por meios da dessalinização por osmose reversa. O método de osmose reversa tem sido limitado pelos custos de eliminação do rejeito salino produzido e pelo impacto negativo da sua disposição no solo e nos corpos hídricos.&nbsp; Um sistema integrado e sustentável foi desenvolvido para produção animal e vegetal utilizando o rejeito salino como suporte hídrico. Neste sistema, a água<br>do poço é bombeada para a estação de dessalinização, beneficiando as famílias com água potável; o rejeito salino produzido é utilizado em viveiro de criação de tilápia; o efluente da piscicultura, enriquecido em matéria orgânica, é aproveitado na irrigação de espécies forrageira e; finalmente, a forragem, com teor de proteína médio 15% é utilizada para a engorda de caprinos e ovinos. O sistema integrado garante o acesso à água potável e a gestão sustentável da água e, ainda, contribui para a soberania alimentar e nutricional das famílias oriundas em comunidades rurais difusas do semiárido.</p> 2020-12-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 0