Revista Discurso & Imagem Visual em Educação
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<p>A <strong>Revista Discurso & Imagem Visual em Educação - RDIVE</strong> é uma publicação semestral do Grupo de Estudos e Pesquisas Imagem Visual em Educação - GEPDIVE (antigo Grupo de estudos e Pesquisa em educação de Jovens e Adultos – GEPEJA), que integra a Linha de Pesquisa Estudos Culturais em Educação do Programa de Pós-graduação em Educação, do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba.</p>pt-BRRevista Discurso & Imagem Visual em Educação2526-0839O USO DA IMAGEM NA PERSPECTIVA FREIREANA COMO MEDIAÇÃO PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA NA EJA
https://periodicos.ufpb.br/index.php/rdive/article/view/45211
<p>A imagem está presente na história da humanidade desde as pinturas rupestres, deixadas pelos nossos ancestrais, durante a pré-história, que já explicitavam a ação do homem sobre a natureza. Hoje, vivenciamos a ‘Era imagética’, norteada pelo uso exacerbado de imagens, que se atribui, não raras vezes, às empresas de comunicação que as tornam cada vez mais atraentes aos olhos do observador. No que se refere ao uso da imagem na EJA, numa perspectiva freireana, passa a ter um aspecto de anúncio e de denúncia da realidade. Essas denúncias podem constituir sujeitos mais conscientes ecologicamente. Com base no método de Paulo Freire, a imagem passa a ter a intenção de formar sujeitos impacientes, contra um modelo de sociedade consumista, individualista, hedonista e indiferente às destruições ambientais que vêm ocorrendo nas sociedades, fruto do desenvolvimento desenfreado do modelo capitalista, que prioriza o ter, e não, o ser. Portanto, o diálogo sobre as imagens que expressem a necessidade de cuidado com o meio ambiente na luta contra sua destruição possibilita mudanças no modo de ver, sentir, intervir, criar e recriar o mundo. O uso da imagem na EJA, a partir das propostas de Freire, além de formar seres criadores e criativos, possibilita a tomada de consciência quanto às necessidades ambientais na contemporaneidade.</p><p><strong>Palavras-chaves</strong>: Imagem; Eucação de Jovens e Adultos; Consciência ecológica<strong>.</strong></p>Dafiana Socorro Soares Vicente Carlos
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2019-06-052019-06-0532109118O USO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DA IMAGEM VISUAL EM GEOGRAFIA: PRODUÇÃO, LEITURAS E ANÁLISES DAS PAISAGENS PARICONHENSES POR UMA TURMA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS EM UMA ESCOLA PÚBLICA NO ALTO SERTÃO ALAGOANO
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<p>Busca-se, com este estudo, explicitar o conhecimento dos discentes da disciplina Geografia, da turma do Ensino Médio na modalidade da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI) de uma escola pública estadual de Pariconha/AL, com o uso da imagem visual, tendo-as como objeto de conhecimento geográfico, seguindo as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Para isso, recorreu-se aos pressupostos teórico-metodológicos de Foucault (2008); Carlos (2017); Melo <em>et al</em> (2018), Melo (2017), Freire (1967 e 1981), Weffort (1967), Cavalcanti (2010) e Santos (2008), além de outros autores. Por meio da ação dialógica e arqueológica, entende-se que a aprendizagem é significativa para os sujeitos da EJAI e propicia ao docente um novo olhar para a sua práxis, na perspectiva de melhorar a qualidade de sua atuação docente.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Interdisciplinaridade; Paisagem; Práxis.</p>Ricardo Santos de Almeida
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2019-06-052019-06-0532119142A FOTOGRAFIA NO DEBATE SOBRE IDENTIDADE ÉTNICO-RACIAL NAS ESCOLAS: O PROJETO DE EXTENSÃO ‘LUZ NEGRA’
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<p>Partindo do pressuposto de que a fotografia pode ser adotada como ferramenta pedagógica, apresentamos neste artigo o relato de experiência do Projeto de Extensão ‘Luz Negra’, desenvolvido na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). No decorrer de 2018, o projeto promoveu oficinas de fotografia em duas escolas da Rede Pública de Campina Grande-PB, em que se discutiu sobre a cultura afro-brasileira por meio da linguagem fotográfica. O objetivo foi o de contribuir para efetivar a legislação que determina a inclusão dessa cultura no currículo escolar. O projeto fundamenta-se nas ferramentas metodológicas da Educomunicação e na fotografia como elemento de representação social da realidade. Os resultados apontaram que a fotografia contribui para que os discentes percebam o processo de construção de suas identidades sociais e elevem a autoestima a partir da valorização da estética negra e fomenta o debate em sala de aula.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Fotografia. Cultura afro-brasileira. Educomunicação.</p>Rostand De Albuquerque MeloJoyce de Sousa LimaAna Júlia Morais Soares
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2019-06-052019-06-0532143158Volume 3, número 2, 2019
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<p class="Default"><strong><span>Volume 3, número 2 de 2019</span></strong></p><p class="Default"><span>A <strong>Revista Discurso & Imagem Visual em Educação – RDIVE</strong>, criada em 2016, é uma publicação semestral do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação de Jovens e Adultos – GEPEJA, que integra a Linha de Pesquisa Educação Popular do Programa de Pós-graduação em Educação, do Centro de Educação, da Universidade Federal da Paraíba.</span></p><p class="Default"><strong><span> </span></strong></p><p class="Default"><strong><span>Editor-chefe</span></strong></p><p class="Default"><span>Dr. Erenildo João Carlos – Universidade Federal da Paraíba, UFPB, Brasil</span></p>Erenildo João Carlos
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2019-06-052019-06-053211ANÁLISE SEMIÓTICA DE IMAGENS DO LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA
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<p>Na contemporaneidade, as imagens têm ganhado visibilidade em diferentes espaços sociais e meios de comunicação: na mídia, na escola, nos outdoors, nas revistas, nos jornais, no cinema etc.. Com efeito, esse universo de imagens que circulam em diferentes suportes materiais e fazem parte de nosso cotidiano tem nos interpelado a educar nosso olhar na perspectiva de compreender suas representações e modos de influenciar que exercem sobre nosso modo de pensar e agir no mundo. A escola, ambiente dedicado à educação integral do sujeito, deve estar consciente desse papel, ao propiciar aos estudantes o trabalho com imagens visuais, visando refletir criticamente sobre elas. O livro didático, material utilizado no processo de mediação do conhecimento escolar, traz diferentes tipos de imagens e representações. Este trabalho se propõe a analisar as imagens presentes no tópico de leitura de imagens, dos livros didáticos do 4º e do 5º anos, pertencentes à coleção <em>Português:linguagens</em>,<em> </em>da Editora Saraiva. Adotou-se como estratégia metodológica para a análise das imagens presentes nesse material a técnica da abordagem semiótica de Peirce (2012), especificamente, sua segunda composição tricotômica (<em>ícone, índice, símbolo</em>) e as etapas dos efeitos sígnicos, gerados durante a <em>primeiridade, a secundidade e a terceiridade</em>. Neste estudo,chegou-se a algumas conclusões: (1) as imagens que aparecem nos livros didáticos ocupam as funções ilustrativa e epistêmica, com o compromisso de ilustrar o que está proposto no título e comunicar conhecimentos, reflexões e críticas acerca de determinado conteúdo; (2) a proposta adotada pelo livro didático sobre o processo de leitura de imagens orienta-se pela abordagem semiótica de Peirce e favorece a formação crítica dos sujeitos.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Imagens; Livro didático; Leitura de imagens; Semiótica.<strong></strong></p>Micarla Lopes FariasEvelyn Fernandes Azevedo Faheina
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2019-06-052019-06-0532525A RETEXTUALIZAÇÃO NO GÊNERO: UM PROCESSO COMPOSICIONAL NO MEIO EDUCACIONAL?
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<p><strong> </strong>O debate acerca da organização retórica dos gêneros da esfera digital tem ganhado, cada vez mais, espaço no ambiente acadêmico, sobretudo com os avanços das pesquisas sobre o assunto na área da Linguística Textual e as diretrizes de ensino da língua portuguesa. Nesse sentido, nosso trabalho objetiva investigar os processos de retextualização no gênero meme, pois acreditamos que, se esses processos forem aplicados nesse gênero, poderão colaborar com a composição retórica e os propósitos comunicativos do gênero, amplamente divulgado nas redes sociais, e com o desenvolvimento do ensino de língua portuguesa. Compreendemos o processo de retextualização como uma operação que interfere tanto na forma linguística quanto no sentido, o que nos levou a acreditar que esse processo pode alterar a composição retórica dos <em>memes</em> investigados. A fim de embasar nosso posicionamento, apoiamo-nos em Marcuschi (2010), para tratar sobre o fenômeno da retextualização; no tocante à composicionalidade retórica dos gêneros, seguimos o modelo de Swales (1990) e consideramos os apontamentos de Heimais e Biasi-Rodrigues (2005); já no que concerne ao tratamento dos gêneros da esfera digital, objeto de nossa análise, seguimos as considerações de Araújo (2016) e Lisboa (2015), que tratam, mais especificamente, do gênero analisado nesta pesquisa. Em nossa análise, avaliamos dez exemplares do gênero meme retirados da página do Facebook, denominada de “Escreve aí”. Os dados encontrados nos levaram a defender que a composição retórica do gênero desenvolvido na comunidade pesquisada pode depender, essencialmente, do desenvolvimento de um processo de retextualização.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Ensino; Gêneros; Retextualização.</p>Ana Cátia Silva de Lemos ColaresSaniela Lima Oliveira
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2019-06-052019-06-05322642O DISCURSO EMERGENTE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS: DIFICULDADES PARA IMPLEMENTAR NO CONTEXTO EDUCACIONAL
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<p>Neste<strong> </strong>artigo, investiga-se, por meio de pesquisas bibliográficas no contexto da produção do conhecimento, como a educação está voltada para os surdos na rede regular de ensino do Brasil. Com base nas informações obtidas, constatou-se que existem impasses e lacunas e que, no Brasil, a educação para surdos encontra-se debilitada e com fatores que impedem que se construam competências educativas para os surdos. Em contrapartida a esses impasses enfrentados, os próprios surdos, em seu movimento de luta e de reivindicação pelo direito de acesso e permanência à educação, buscam uma educação inclusiva e de boa qualidade. A inclusão do sujeito surdo na rede regular de ensino, com suas especificidades, pode viabilizar um ensino que permeie o conhecimento epistemológico eficaz. Desse modo, pode-se legitimar que esta pesquisa poderá contribuir para melhorar o conhecimento da Língua Brasileira de Sinais e seu ensino e aprendizagem. </p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Libras. Inclusão. Ensino-aprendizagem.</p>Genilson de Souza Silva
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2019-06-052019-06-05324361A EDUCAÇÃO RACIAL E DE GÊNERO NA SALA DE AULA: A IMAGEM COMO RECURSO PEDAGÓGICO
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<p>Este texto visa esclarecer sobre a educação étnico-racial e de gênero na sala de aula, por meio de recursos imagéticos, para combater o preconceito racial e de gênero no referido espaço. Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico e documental, qualitativo e participante a respeito da política pública que rege a educação étnico-racial. O aporte teórico e metodológico está ancorado em Carlos (2012), Felinto (2012), Cantarino (2007), Freire (1996), Carvalho, Andrade e Junqueira (2009), Silva (2011), Botelho e Marques (2015), Lakatos (2003) e Minayo (2009). A metodologia se deu com análises bibliográficas, de documentos da legislação e pela observação participante. O resultado da pesquisa se encontra na transição do processo de conscientização do preconceito e discriminação dos (as) estudantes perante a população negra para a valorização desta.</p><p><strong>Palavras-chaves</strong>: Educação étnico-racial; Gênero; Sala de aula.</p>Antonis Pereira da Silva
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2019-06-052019-06-05326276A ARTE CINEMATOGRÁFICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: MODOS DE EDUCAR GURUGI E IPIRANGA
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<p align="center"> </p><p>Este artigo tem o objetivo de apresentar o papel educativo do cinema e suas potencialidades na educação escolar quilombola a partir dos relatos de uma professora dos anos iniciais. Trata-se de um artigo de reflexão, decorrente das problematizações abordadas na dissertação de Mestrado em andamento, em que se apresenta a inclusão da experiência da arte cinematográfica em uma escola localizada nas comunidades de Gurugi e Ipiranga, na cidade do Conde – Paraíba. O aporte teórico foi baseado nos estudos de Candau (2013), Duarte (2002), Fresquet (2015; 2017), Migliorin (2015; 2016) e Morin (2003), além do respaldo legal na Lei 13.006/14, que inclui o cinema na escola. A pesquisa sobre cinema, nos quilombos mencionados, mostrou ser uma proposta que desenvolve valores humanos e os preceitos da Educação para os Direitos Humanos na educação quilombola e apresenta um importante desdobramento das vivências das crianças dentro e fora da escola. Portanto, é outro modo de educar.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Arte cinematográfica. Educação quilombola. Direitos Humanos.</p><p><strong> </strong></p>Jaquicilene Ferreira da Silva AlvesPatrícia Cristina de Aragão
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2019-06-052019-06-05327794ENTRE AS TEORIAS DO CINEMA E DA EDUCAÇÃO: ENXERGAR E ESCUTAR O FEMINISMO
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<p>As teorias do audiovisual dizem muito para a educação e vice-versa. Buscamos uma estratégia que nos possibilite olhá-las e escutá-las, o que pode contribuir para a sustentação teórica de práticas educativas em cinema e audiovisual. Com base nas noções de conteúdo de Antoni Zabala, propomos uma forma de olhar para as teorias do cinema como teorias da educação informal, o que nos ajudará a indicar tanto uma forma de identificar a pluralidade da educação audiovisual como possíveis implicações para uma educação audiovisual feminista.</p><p><strong>Palavras-chave</strong>: Educação Audiovisual; Cinema-Educação; Estudos feministas.</p>Rafael Romão Silva
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2019-06-052019-06-053295108Múltiplas linguagens e educação
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<p>A <em>Revista Discurso & Imagem Visual em Educação (RDIVE)</em> finaliza o ano com a publicação do volume 3, nº. 2, de 2018, <strong>Múltiplas linguagens e educação</strong>. Neste número, o leitor encontrará nove textos, escritos, individual ou em coautoria, por estudiosos e pesquisadores envolvidos em distintas práticas educativas em várias localidades e instituições. Os escritos tratam de alguma faceta do fenômeno educativo e seus entrelaçamentos com a linguagem não verbal. Uns, focam questões especificamente pedagógicas; outros correlacionam elementos discursivos e do universo cultural da imagem visual.</p>Erenildo João Carlos
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2019-06-052019-06-053224