https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/issue/feedRevista Espaço do Currículo2024-08-29T17:08:18-03:00Profa. Dra. Ana Claudia da Silva Rodrigues e Profa. Dra. Maria Zuleide da Costa Pereirarec@ce.ufpb.brOpen Journal Systems<p>A <strong>Revista Espaço do Currículo - REC</strong> é uma publicação eletrônica de fluxo contínuo, com edições quadrimestrais e <strong>qualis A3 (2017-2020) em Educação</strong>, organizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Curriculares da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Seu objetivo é divulgar estudos curriculares nacionais e internacionais que dialoguem com as diversas vertentes epistemológicas do campo, destacando a relação entre sociedade, educação e currículo. A seleção dos artigos submetidos é feita por um Conselho Editorial formado por pesquisadores de diversas instituições e países. <em>A revista não cobra taxas para a publicação dos textos</em>.</p> <p><strong>Financiamento do Periódico</strong></p> <p>A REC é mantida financeiramente pela Universidade Federal da Paraíba - UFPB.</p>https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/71306O CURRÍCULO, O TEMPO E AS REDES SOCIAIS2024-08-29T17:07:39-03:00Graça Reisfrancodasilvareis@gmail.comSoymara Emiliãoemiliaosoymara@gmail.comAllan Rodriguesallancr@id.uff.br<p>A presente proposta de dossiê temático tem como objetivo discutir caminhos e modos produzidos nas brechas e fissuras dos currículos que estão em circulação nas escolas, diante da aceleração do mundo, da fragmentação da atenção e dos interesses que vão sendo acostumados aos tempos das redes sociais. Quais os escapes das criações curriculares que são criadas pelos praticantes das escolas, diante deste tempo que parece cada vez mais curto ou só de likes? Pensar o currículo a partir de outra temporalidade significa desconfigurar uma formação que durante muito tempo foi considerada a ideal, ou seja, um modelo eurocêntrico de pensar-fazer-saber educação como espaço da temporalidade.</p>2024-08-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/67687PROFISSÃO DOCENTE E CURRÍCULO NARRATIVO2024-07-18T11:20:45-03:00Cidney Antonio Surdi Juniorcj_surdi@hotmail.comOtília Maria Alves da Nóbrega Alberto Dantasotiliadantas@gmail.com<p>Este ensaio analisa a construção de itinerários formativos para a formação docente, embasado nas visões de Francisco Imbernón (2011) e no conceito de currículo narrativo de Ivor Goodson (2007, 2022). Examina trajetórias e saberes cruciais para a formação de educadores, com ênfase na reflexão sobre a prática pedagógica. Com base nesses autores, enfatiza-se a relevância das narrativas pessoais dos professores para revelar o conhecimento tácito inerente à profissão docente. Essas histórias de vida constituem uma epistemologia singular da docência, fornecendo a base fundamental para a formação de futuros professores. Dessa forma, a interseção entre as ideias de Imbernón e Goodson lança luz sobre a importância de reconhecer e aproveitar as experiências individuais dos educadores como alicerces para a formação pedagógica.</p>2024-07-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/67578PEDAGOGIA DA/NA/PARA A LIBERDADE2024-07-18T11:20:32-03:00Grassinete Carioca de Albuquerque Oliveiragrassinete.albuquerque@ufac.brJacson da Silva Queirozjacson.queiroz@sou.ufac.br<p>O presente artigo tem como objetivo refletir, no contexto da escola pública brasileira, a herança de um currículo escolar carregado de pressupostos coloniais, tradicionais e como reprodutora de culturas e saberes impostos pela lógica europeia. Como aporte teórico pautamo-nos em autores que argumentam ser imprescindível repensar o lugar da educação como espaço de ruptura de um <em>status quo </em>que desconsidera o sujeito conhecedor de sua própria realidade e inviabiliza os contextos de lutas dos que vivem às margens da sociedade. Nessa direção, partimos de um tema presente no currículo escolar brasileiro para uma proposta de educação decolonizadora, IN-Trans-disciplinar e transgressiva no intuito de abrir caminhos para novas <em>práxis </em>educativas.</p>2024-07-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/68288A CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS POR MEIO DE METODOLOGIAS ATIVAS2024-07-18T11:20:39-03:00Getúlio Antero de Deus Júniorgdeusjr@ufg.br<p>Em tempos de incertezas, mudanças e desafios enfrentados pela Educação Superior, as estratégias de ensino docente podem contribuir para a implantação da aprendizagem ativa na sala de aula. Todavia, as metodologias ativas apresentam controle, monitoramento e avaliação de todo o processo de ensino-aprendizagem, ao passo que as estratégias do ensino docente, não necessariamente têm essa intenção. Sendo assim, as metodologias ativas de Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e de Aprendizagem Baseada em Projetos (ABPj) são apresentadas de forma estruturada, como candidatas em potencial para uso na Educação Superior. Ademais, são apresentadas novas possibilidades para as estruturas que compõem um currículo, denominadas células curriculares, propostas a partir de quatro modelos: (a) célula curricular que utiliza apenas a metodologia ativa de ABP (modelo A); (b) célula curricular que utiliza apenas a metodologia ativa de ABPj (modelo B); (c) célula curricular híbrida que utiliza as metodologias ativas de ABP e de ABPj (modelo C); e (d) célula curricular híbrida que utiliza as metodologias ativas de ABP e de ABPj, e aulas expositivas dialogadas (modelo D). A partir de pequenas modificações nos modelos B e C das células, é apresentada uma proposta de estruturação do currículo para um Curso de Especialização <em>Lato Sensu</em> em Engenharia Intercultural. Os desafios na implantação das metodologias ativas são enormes, e a busca da inovação curricular não pode vir repentinamente ou radicalmente. De fato, é preciso diálogo, compreensão das práticas estabelecidas e construção de alicerce sólido, para que os envolvidos no processo compreendam a importância da verdadeira transformação.</p>2024-07-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/67658CURRICULO ESCOLAR E A ORGANIZAÇÃO DO ENSINO2024-07-18T11:20:48-03:00Natália Oliveiranatdeoliveir@gmail.comCamila Aparecida Ferreiracamilafa88@gmail.com<p>O presente artigo objetiva discutir concepções de Currículo Escolar a partir de uma abordagem histórica. A iniciativa tem como princípio compreender o currículo contemporâneo expresso a partir da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e sua intersecção com componentes curriculares contemporâneos emergentes; à saber, o Projeto de Vida. Apoiada na chamada Pedagogia das Competências, a BNCC possui como instrumento norteador uma Agenda para a Juventude (2018) – proveniente do relatório de Competências e Empregos do Banco Mundial (BM); e, em consonância aos aspectos defendidos por Philipe Perrenout (2000) - utiliza como aporte teórico as competências socioemocionais como embasamento para a manutenção de empregos. Desse modo, articulado a atender essa nova demanda, atrelada à legislação brasileira, o componente curricular Projeto de Vida nasce como ementa estrutural que pretende – a <em>longo prazo</em> - garantir o pleno desenvolvimento dos estudantes. Debruçados na teoria crítica, comprovamos a premissa de que – a partir do exposto - há um esvaziamento do saber sistematizado. A disciplina Projeto de Vida expressa uma adequação dos estudantes aos modos de produção capitalista em razão da mera qualificação para funções novas e/ou habituais de trabalhos imediatistas.</p>2024-07-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/68451PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM FORMAÇÃO NAS/DAS/COM AS REDES DOS COTIDIANOS ESCOLARES2024-07-18T11:20:29-03:00Anaylle Queiroz Pintoanaylle_pinto@hotmail.comJoão Luiz da Costa Barrosjlbarros@ufam.edu.brVictor José Machado de Oliveiraoliveiravjm@ufam.edu.br<p>Este estudo valoriza nos processos formativos de professores, as astúcias, as singularidades e as subjetividades das <em>práticaspolíticas </em>nas/das/com as redes cotidianas escolares. Teve-se como objetivo principal problematizar as tramas de professores de Língua Portuguesa em formação, bolsistas egressos(as) do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, da Universidade Federal do Amazonas (PIBID/UFAM), tecidas nas redes de <em>saberesfazeres</em> dos/nos/com os cotidianos de escolas públicas estaduais de Manaus-Am. A inspiração teórico-metodológico-política foi dos estudos dos/nos/com os cotidianos escolares no Brasil, sob a luz da teoria do cotidiano de Michel de Certeau. As <em>imagens-narrativas</em> relatam as <em>práticaspolíticas</em> dos currículos-formação das professoras produzidas nas <em>tessituras </em>coletivas de afetos, trocas, negociações e conflitos, que são potencialmente significativos à formação docente contínua.</p>2024-07-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/68496EXPERIÊNCIAFORMAÇÃO2024-07-18T11:20:36-03:00Ronivaldo da Silva de Almeidaroni.almeida1996@gmail.comRosane Meire Vieira de Jesusrmvieira@uneb.br<p class="ResumoportugusdaREC">Este artigo apresenta os resultados da pesquisa de mestrado, que pretendeu compreender como a fotografia participa da formação incial de professores(as) de uma Universidade estadual, lotada no interior da Bahia. Numa perspectiva qualitativa, a pesquisa descritiva utilizou do dispositivo de Grupos de Experiências, nos quais foram produzidos dados e informações sobre como os(as) licenciandos(as) se relacionavam com a fotografia em sua dimensão de produção e recepção. Os dados produzidos no campo foram analisados a partir das contribuições das hermenêuticas filosóficas. Diante do uso massivo e automatizado da fotografia na atualidade, compreende-se que a experiência com a fotografia na sua dimensão de produção e recepção pode ser uma experiência formativa no sentido de colocar o intérprete em relação com suas histórias de vida, oferecendo outros horizontes de mundo capazes de atualizar preconceitos em direção à construção de existencialidades inventivas/inventadas. Diante disso, como a polissemia fotográfica pode forjar uma pedagogia da experiênciaformação?</p>2024-07-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/67887CURRÍCULO INTEGRADO NO CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EAD2024-07-18T11:20:43-03:00Luciana Paslauski Knebelluciana.knebel@iffarroupilha.edu.brAdão Caron Cambraia adao.cambraia@iffarroupilha.edu.br<p>O estudo objetivou destacar as diferentes concepções de currículo integrado dos professores formadores (não licenciados) com ênfase no curso Formação Pedagógica na modalidade de Educação à Distância (EAD), através das suas narrativas. Com isso, a pergunta de pesquisa é: Quais as concepções de currículo integrado possuem os professores formadores do curso da Formação Pedagógica EAD? Pesquisa de abordagem e característica qualitativa, cuja produção dos dados utilizou-se a técnica de entrevistas semiestruturada com os professores formadores. Para análise e discussão dos dados aplicamos o método com base na teoria da Análise de conteúdo (Bardin, 1977). Para produção dos dados, primeiramente, identificamos os professores formadores que atuam no curso e realizamos as entrevistas. Nas análises definimos categorias anteriores e posteriores à entrevista. As categorias anteriores foram definidas a partir das respostas dos professores que se aproximam do referencial teórico sobre o currículo integrado. As categorias posteriores foram produzidas depois da análise das entrevistas que possibilitaram novos entendimentos sobre o Currículo Integrado. Constatamos que o currículo integrado em uma instituição de ensino da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) viabiliza a integração entre a formação geral, técnica e política, e que se avance para abrir novos caminhos no desenvolvimento das ações pedagógicas e políticas para transformar a sociedade.</p>2024-07-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/67648DA REFORMA FRANCISCO CAMPOS E MOVIMENTO REVOGA JÁ2024-07-18T11:20:51-03:00Marta Barbosa Satiro de Araujomartasatiro@yahoo.com.brHeloize da Cunha Charretheloizecharret@gmail.com<p>A história do Ensino Médio no Brasil é um reflexo das mudanças socioeconômicas pelas quais o país passou desde a Proclamação da República até a atualidade. O objetivo deste artigo não é focar em tais fatos e sim analisar as políticas curriculares do Ensino Médio no Brasil a partir da Reforma Francisco Campos até a Reforma do Novo Ensino Médio efetivada na Lei 13.415/2017 (BRASIL, 2017). Para alcançar tal propósito será feita uma leitura das principais leis que marcaram esse nível de ensino com o intuito de debater sobre os embates políticos que situaram o contexto contemporâneo de grandes mudanças curriculares e seus reflexos na autonomia discente enquanto seu papel ativo neste processo de aprendizagem. Ainda neste estudo contemplam-se os efeitos que o movimento #Revoga já Novo Ensino Médio encaminhou e os resultados alcançados até o momento, a saber, abertura da consulta pública e a posterior divulgação dos seus resultados, indicando uma transparência maior em relação à momentos anteriores e um avanço no que diz respeito às políticas públicas educacionais. </p>2024-07-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70399Os COTIDIANOS, SUAS VIVÊNCIAS E CIRCULAÇÕES NO ‘DENTROFORA’ DAS REDES SOCIAIS2024-08-29T17:07:50-03:00Maristela Petry Cerdeiramaristelacerdeira@gmail.comIzadora Agueda Ovelhaizadoraagueda@yahoo.com.brAlessandra Nunes Caldasnunescaldas@hotmail.com<p>Diversas são as experiências nos cotidianos. A busca por criações curriculares que são criadas pelos praticantes (Certeau, 1994) das escolas, diante das inúmeras possibilidades de criações curriculares, configura-se como um horizonte inspirador. Essa perspectiva se entrelaça de forma profunda com o que iremos narrar aqui, onde o ‘<em>verouvirsentirpensar</em>’ ecoa como um convite à criação de currículos que respeitem as diversidades e que sejam, na medida do possível, mais participativos. Considerando que, atualmente, as crianças e jovens em fase escolar estão utilizando cada vez mais as redes sociais, o que antes poderia ser só uma opção para as instituições utilizarem, agora passa a se revelar enquanto caminho natural para a criação de mais conexões com alunos, professores e responsáveis. É importante pensar que nossa vida social e escolar permeia muitos movimentos culturais. Pesquisar com os cotidianos nos permite, em alguma medida, compreender a complexidade da realidade das tantas redes educativas que formamos e que nos formam. Pensando nisso, resolvemos navegar pelo <em>Instagram</em>, uma das redes sociais mais utilizadas pela sociedade em geral, na intenção de ‘<em>versentirpensar</em>’ professores que usam essa interface como uma ferramenta de circulação científica e divulgação das suas ‘<em>práticasteoriaspráticas</em>’ no processo de ‘<em>conhecimentossignificações</em>’.</p>2024-08-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70363A APRENDIZAGEM DE BONS HÁBITOS BRINCANTES DIGITAIS2024-08-29T17:08:18-03:00Adilson Cristiano Habowskihabowskiadilson@gmail.comCleber Gibbon Rattocleber.ratto@unilasalle.edu.br<p>Este texto investiga as linhas de fuga do dispositivo do desenvolvimento, baseando-se em estudos já publicados em torno do brincar das crianças em relação às tecnologias digitais na Educação. Dentro desse dispositivo, observamos que este agencia saberes e práticas educativas da infância onde se efetiva o brincar com tecnologias digitais como um meio para estimular o desenvolvimento cognitivo (progressivo) e fornecer suportes facilitadores para a aprendizagem escolar. Um dos elementos centrais desse dispositivo está ligado ao hábito, percebido como fundamental para a formação de um aprendiz contínuo, especialmente em termos de atitudes, ética e valores. Nesta perspectiva, este texto explora o entendimento de hábito presente nesse dispositivo (pois há uma ideia de passividade atribuída ao hábito) a partir das suas linhas de fuga desse dispositivo, isto é, as experiências e ideias dos autores que, por vezes, não foram totalmente exploradas, permanecendo enquanto virtualidade. Ao olhar para essas linhas de fuga, emerge o entendimento do aprendizado brincante digital como um processo de cultivo, potencializando as habilidades cognitivas existentes. Essa ideia de cultivo implica criar ambientes propícios para o surgimento e desenvolvimento de potenciais, enfatizando o cuidado mútuo e o crescimento entre aprendizes e educadores.</p>2024-07-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70353ATRAVESSAMENTOS DAS MÍDIAS NAS DOCÊNCIAS, CURRÍCULOS E AFETOS EM UM CMEI DE SERRA/ES 2024-08-29T17:08:09-03:00Maria Riziane Costa Pratesrizianeprates1@gmail.comÉrica do Carmo Fernandesericadocarmo2805@gmail.comGilcimar Barcelos dos Santoscimarbs@gmail.com<p>Trata de atravessamentos das mídias nas práticas docentes, curriculares e no imaginário da comunidade escolar; a partir de um episódio narrado em primeira pessoa em uma rede social, com repercussões na imprensa tradicional local, com problematizações que levam a indagar o lugar da escola, das docências e dos afetos na composição curricular em um Centro Municipal de Educação Infantil da cidade de Serra no Estado do Espírito Santo, Brasil. Objetiva cartografar as ressonâncias discursivas que reverberam por entre mídia e professoras, na tentativa de visibilizar os impactos de tais discursos nos afetos docentes. Toma como intercessão teórico metodológica, os delineamentos das redes de conversações, como modo de resistência aos discursos midiáticos, que delimitam o lugar da escola, ao falar <em>Sobre</em> e não C<em>om</em> a escola. Faz uso de apontamentos teóricos com Masschelein & Simons (2014), Leal (2022), Carvalho (2009), dentre outros que problematizam a escola como lugar de vida e resistência. Aposta em composições dialógicas e afetivas, a partir de uma escuta atenta aos contextos experimentados, como condição de aceleração dos processos vitais na invenção de mundos possíveis que possam afirmar a vida e a aprendizagem como força, frente aos desencontros e às mazelas sociais.</p>2024-08-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70369PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO E OBJETIVAÇÃO EM CONVERSA COM PROFESSORES DE HISTÓRIA (NA) SOBRE A ERA DIGITAL2024-08-29T17:07:56-03:00Gabriela Arosagabiarosa@yahoo.com.brCarmen Teresa Gabrielcarmenteresagabriel@gmail.comJuliane Oliveira julianelopes.oliveira33@gmail.com<p>Através da construção e análise de uma roda de conversa <em>online</em>, em conjunto com a sistematização das respostas que professores-pesquisadores de história conceberam a um questionário, fixamos alguns dos sentidos de conhecimento histórico escolar evidenciados a partir do campo discursivo que construímos. Para tal, nos baseamos na conversa como uma metodologia de pesquisa, nas considerações dos estudos biográficos, autobiográficos e na teoria do discurso pós-fundacional como lentes teórico-metodológicas que construímos para ler/fazer o mundo. Identificamos que coabitam sentidos distintos de conhecimento histórico escolar entre os docentes de história. E, principalmente, que tem se convertido em demanda desses professores, mediante a difusão do polo da emissão e da ubiquidade, a necessidade de diferenciação entre as formas de produção de conhecimento como traço de subjetivação docente. Recoloca-se, assim, no centro da discussão, a questão do conhecimento como definidor, mas não exclusivamente, dos sentidos de escola na contemporaneidade.</p>2024-08-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70393ESPAÇOS E TEMPOS DO CURRÍCULO E ESPAÇOS DE AUTOEXPRESSÃO E RESISTÊNCIA DOS JOVENS ESTUDANTES2024-08-29T17:07:43-03:00Maria da Graça Moreira da Silvamgraca.moreira@gmail.comFernando José de Almeidafernandoalmeida43@gmail.com<p>O artigo explora as narrativas instantâneas ou efêmeras, conhecidas como “<em>stories”</em>, criadas por jovens nas redes sociais digitais, especialmente no Instagram. Essas narrativas são analisadas no contexto educacional, destacando-se como podem ser incorporadas ao currículo escolar para promover autoexpressão, resistência e transformação social. A pesquisa adota uma abordagem teórica crítica para articular os tempos e espaços do currículo com as práticas digitais dos educandos, evidenciando a necessidade de um currículo dinâmico, inclusivo e conectado às experiências culturais e pessoais dos alunos. Essa articulação exemplifica a potência das práticas cotidianas em reconfigurar espaços usuais e criar formas de interação e empoderamento educacional e social.</p>2024-08-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70260CLUBE DE LEITURA ESCREVIVÊNCIAS CIBERFEMINISTAS2024-08-29T17:07:46-03:00Raquel Silva Barrosraquelsb23@gmail.comEdmea Oliveira dos Santosedmeabaiana@gmail.com<p>O artigo apresenta o desenho didático arquitetado para o desenvolvimento do clube de leitura EscreVivências Ciberfeministas. O clube é fruto da pesquisa desenvolvida no Estágio de Pós-Doutorado junto à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, que teve como objetivo forjar atos de currículo através da criação de um novo dispositivo de pesquisa-formação na cibercultura realizado no segundo semestre de 2023. O clube de leitura EscreVivências Ciberfeministas contou com participantes sujeita/e/os graduandos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e docentes da rede pública e privada da educação básica. O percurso metodológico se ancora nos aportes da pesquisa-formação, com bases epistêmicas inspiradas na multirreferencialidade, na cibercultura e nos estudos dos/com/nos cotidianos. Trazemos apontamentos sobre a importância da estruturação de cursos <em>on-line</em> pensados a partir da perspectiva de promoção de situações de aprendizagem, pautados na interatividade e hipertextualidade.</p>2024-08-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70362QUANDO A REDE SOCIAL SE FAZ CURRICULO2024-08-29T17:08:00-03:00Késia da Silva Xavierkesiaxavierdasilva77@gmail.comAllyson Carvalho Araújoallyssoncarvalho@hotmail.com<p>Através das redes sociais, sujeitos com e sem deficiência têm protagonizado a discussão sobre inclusão. Este texto busca compreender como o perfil de Ivan Baron no <em>Instagram</em> atua como um currículo cultural para ensinar sobre capacitismo e inclusão. A pesquisa empreendeu uma análise qualitativa do perfil, inspirada na Netnografia. O <em>Instagram </em>apresentou-se como uma importante ferramenta pedagógica, com claro objetivo de ensinar sobre o capacitismo. Foram classificadas três categorias que se destacaram, tanto em termos de métricas quantitativas, como curtidas e visualizações, a saber: eventos cotidianos, humor e <em>trends </em>educativas. O perfil em questão demonstrou potencial na discussão e reflexão das variadas facetas do capacitismo, atuando divulgando e denunciando o tema que é, por vezes, tido como imperceptível ou ignorado.</p>2024-08-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70333UMA DRAG QUEEN NA SALA DE AULA2024-08-29T17:08:03-03:00Tassio Acostatassiogde@gmail.comTiago Duquetiago.duque@ufms.br<p>O objetivo deste artigo é analisar uma notícia on-line e os comentários realizados por leitores referentes a um professor que ministrou aula montado de drag queen no que se refere ao currículo e à pedagogia cultural das masculinidades. Metodologicamente, os dados foram levantados a partir de etnografia digital feita em um site jornalístico em que ela foi publicada. A perspectiva teórica adotada é a pós-crítica em Educação. Compreendeu-se o quanto as críticas positivas e negativas à atuação profissional dele indicaram currículo-pedagogicamente a masculinidade que tem sido produzida em contextos de pânico moral e antiagendas dos Direitos Humanos. Ao mesmo tempo, a desterritorialização do gênero pela performance protética de uma drag em uma instituição escolar permitiu ampliar processos de reconhecimento para além de uma expectativa hegemônica em termos da diferença sexual.</p>2024-08-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70375TEMPORALIDADES ACELERADAS NO NEOLIBERALISMO2024-08-29T17:07:53-03:00Ana María Bermúdez Alfaroam.bermudez75@uniandes.edu.coFernando Fogaçafernando.fogaca@ufrgs.br<p style="font-weight: 400;">Este ensaio teórico tem por objetivo discutir como as temporalidades de diferentes acelerações podem contribuir para pensar o espaço e os currículos da escola contemporânea. Para isso, dividiu-se o trabalho em três partes. Na primeira, apresentou-se o conceito de aceleração e seus efeitos na dimensão subjetiva mediante argumentos advindos do campo da Psicologia. Na segunda, investigou-se a aceleração e como ela tem figurado nas temporalidades características da contemporaneidade. Na terceira, traçou-se uma distinção analítica entre a escola moderna e a escola contemporânea a fim de se verificar os efeitos das temporalidades nos currículos escolares. Dessas análises, concluiu-se que a experiência temporal da aceleração é produzida pelo neoliberalismo e tem efeitos nos processos de subjetivação por meio do governo temporal. Verificou-se a existência de múltiplas temporalidades, aceleradas e desaceleradas, que são impulsionadas pela concorrência típica do neoliberalismo e coexistem no mundo social e em nossa subjetividade. Em relação à escola contemporânea, percebeu-se que os seus currículos têm sido constituídos por temporalidades aceleradas que possuem formas sincronizadas e dessincronizadas. Por fim, demonstrou-se a tese de que tanto a norma de conduta quanto o modelo de subjetivação neoliberal pode ser compreendido desde uma perspectiva temporal que produz efeitos na escola contemporânea.</p>2024-08-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70508AFROINFÂNCIA2024-08-29T17:08:06-03:00Caroline de Jesusafroinfanciaoficial@gmail.comJane Adriana Vasconcelos Pacheco Riosjrios@uneb.br<p>O presente artigo narra a experiência do projeto Afroinfância, que se fundamenta nas ideias de Molefi Kete Asante sobre o paradigma da afrocentricidade. O projeto Afroinfância busca reescrever a narrativa da história da África e se aproximar das tecnologias africanas de educação. Por meio das redes sociais, o projeto desafia as práticas curriculares tradicionais e influencia a formação de professores, incentivando-os a repensarem suas abordagens educativas para melhor atender às necessidades das crianças negras. Assim, o artigo busca apresentar as narrativas de professoras que, em contato com o projeto, refletem sobre processos educativos incorporando princípios curriculares fundamentados no paradigma afrocêntrico, principalmente na Educação Infantil. O Afroinfância destaca a importância de uma educação que não apenas identifique o racismo, mas também valorize as contribuições africanas para a humanidade e, consequentemente, o pensar e fazer educação. Em suma, o Afroinfância posiciona-se como um espaço formativo virtual importante para repensar e promover fissuras dentro do currículo da Educação Infantil, partindo das experiências africanas e afro-diaspóricas para construir um outro modelo de educação, não hegemônico.</p>2024-08-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70716CURRÍCULO, TEMPO, AFETO E TECNOLOGIAS2024-08-29T17:08:12-03:00Allan Carvalho Rodriguesallancr@id.uff.brSoymara Emiliao emiliaosoymara@gmail.comJanete Magalhães Carvalho janetemc@terra.com.br<p>Nesta entrevista, a professora Janete Carvalho, titular da Universidade Federal do Espirito Santo, reflete sobre o desejo da vida e dos afetos , na relação que a contemporaneidade estabeleceu entre os sujeitos, a partir do advento das tecnologias, e desdobramentos dessas modificações nos currículos <em>pensadospraticado</em>s nas escolas brasileiras. Criou a noção de Comunidade de afetos e afecções e com ela, referendou que a constituição de redes de conversações e ações possibilitam criar novas formas de comunidade que potencializam o cotidiano escolar. Aponta que os currículos e os docentes e suas narrativas, são como modos de dizer e se constituem como expressão das singularidades e de modos de fazer que atravessam a dimensão do virtual. E o que importa é o que acontece no meio, nem no início nem no fim, porque não acredita em um fundamento último que guie as práticas dos educadores. Para Carvalho, os docentes que trabalham nos cotidianos escolares estão no plano de imanência.</p>2024-07-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/70400ROÇAS DE QUILOMBO...2024-08-29T17:08:15-03:00Diego de Matos Gondimdiegogondim@id.uff.br<p>Este texto é uma tentativa de ocupar quintais e cozinhas quilombolas para brincar com e partir do livro “a terra dá, a terra quer”, lavrado por Antônio dos Santos Bispo. Se se trata de uma “resenha” é porque faz uso desta forma textual para resenhar com o lavrador mencionado, como quem expressa em brincadeira a possibilidade de produzir roças de quilombo e, com isso, lançar impertinências à escola, ao currículo, e aos modos de pensar a educação.</p>2024-07-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Espaço do Currículo