https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/issue/feed Revista Espaço do Currículo 2023-03-14T12:32:43-03:00 Profa. Dra. Ângela Cristina Alves Albino, Profa. Dra. Ana Claudia da Silva Rodrigues e Profa. Dra. Maria Zuleide da Costa Pereira rec@ce.ufpb.br Open Journal Systems <p>A Revista Espaço do Currículo é uma revista eletrônica de <strong>qualis A3 (2017-2020) em Educação</strong>, organizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Curriculares (GEPPC), da Universidade Federal da Paraíba. Tem como objetivo socializar conhecimentos sobre abordagens curriculares produzidas em âmbitos Internacional e Nacional. Como espaço de divulgação eletrônica, a sua pretensão é facilitar e aprofundar o diálogo acadêmico, não de forma ruidosa, mas na perspectiva de dar visibilidade à relação existente entre sociedade, educação e currículo num mundo sem fronteiras. É uma publicação quadrimestral e reserva-se o direito de selecionar os artigos enviados, espontaneamente, e submetê-los à apreciação de um Conselho Editorial constituído por investigadores de diferentes instituições e países.</p> https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/65425 POR UM CURRÍCULO PARAENSE OUTRO QUE FAÇA JUSTIÇA CURRICULAR 2023-02-08T08:53:03-03:00 José Damião Trindade Rocha damiao@uft.edu.br Lucélia de Moraes Braga Bassalo lucelia.bassalo@uepa.br Jardinélio Reis da Silva reisilvaj@hotmail.com.br <p>Este artigo discute o currículo como espaço de construção da equidade de gênero junto a professoras/es, gestoras/es e comunidade em geral, frente a atitudes discriminatórias e homofóbicas. Nesse sentido, analisa propostas didáticas anti-discriminatórias de um Guia curricular sugerido a professoras/es de um município paraense. Situada no campo do Currículo, trata-se de uma investigação qualitativa do tipo documental que utiliza a hermenêutica objetiva para a análise dos dados. O <em>corpus</em> é o Guia Pedagógico elaborado pela Secretaria Municipal de Ensino de Castanhal - Pará (SEMED/Castanhal). Os resultados da análise sinalizam que as orientações curriculares são caminhos para um planejamento didático e de ensino para conduzir enfrentamentos à homofobia, mesmo que essas orientações não façam parte da “Base Comum” obrigatória do currículo da rede municipal de ensino. A partir desse pressuposto, o Guia Pedagógico, ao respaldar o trabalho docente na abordagem da homofobia e do <em>bullying</em> homofóbico objetificado no ambiente escolar, se constitui elemento nuclear como “Parte Diversificada” do currículo que faça justiça curricular.</p> 2023-03-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/64845 DOCÊNCIA, BNCC E CURRÍCULO DE BIOLOGIA 2022-12-01T17:02:43-03:00 Elânia Francisca da Silva elania964@gmail.com Elaine de Jesus Souza elaine.js.sd@hotmail.com Claudiene Santos claudienesan@gmail.com <p>A docência é desafiadora e instigante para quem se dispõe a enxergá-la muito além da transmissão de conteúdos, sobretudo ao reconhecer educandos/as e educadores/as e todos/as que constituem os currículos escolares e acadêmicos, como sujeitos socioculturais, políticos e históricos. Desse modo, o currículo passou por diversas definições sendo alvo de discussões sobre as perspectivas teórico-analíticas e influências no processo de ensino e aprendizagem, até hoje. Este estudo tem como principal objetivo: problematizar os discursos de professores/as de Biologia sobre currículo e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a partir da perspectiva dos estudos culturais pós-estruturalistas. Realizamos entrevistas semiestruturadas com 11 docentes cisgêneros masculino e feminino, que ministram as disciplinas de Ciências/Biologia nas redes públicas municipal e estadual. Adotamos a análise foucaultiana do discurso como ferramenta teórico-analítica. Embora o currículo também abranja conteúdos específicos, atividades, avaliações, ensino e aprendizagem, teoria e prática, pode ir além dessa visão generalista no qual encontra-se inserido, ao reconhecer as múltiplas identidades/diferenças socioculturais que permeiam o ambiente escolar. Para tanto, ressaltamos a importância de políticas públicas educacionais que, de fato, visem uma conexão entre escola e sociedade através da (re)construção de currículos escolares pluralistas e democráticos, não mais enclausurados em “grades”, mas que contribuam para a incessante formação sociocultural e política de “sujeitos aprendizes e do aprendizado” para além do conhecimento científico.</p> 2023-03-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/64764 CURRÍCULO E FORMAÇÃO DOCENTE MULTICULTURAL EM TEMPOS (PÓS)-PANDÊMICOS 2023-02-18T10:58:21-03:00 Ana Ivenicki aivenicki@gmail.com <p>O presente artigo baseia-se em estudos anteriormente realizados (IVENICKI, 2021 a, b, c), bem como em palestra recente no X Colóquio Internacional de Políticas Curriculares/VI Seminário Nacional do Grupo de Pesquisa Currículo e Práticas Educativas/III Simpósio da Região Nordeste sobre Currículo, realizado na Universidade Federal da Paraíba, em setembro de 2022, abordando a temática em tela. O objetivo central é o de contribuir para se desvendar contradições e desafios dos contextos educacionais que lidam com a pluralidade cultural, desafios estes que ainda ficaram mais expostos com o surgimento da pandemia de Coronavírus COVID-19, que eclodiu no mundo em 2020. &nbsp;O artigo aborda, em primeiro lugar, os significados das perspectivas multiculturais (IVENICKI, 2018, 2019, 2020) e interseccionais na educação e no currículo, apontando para suas possibilidades em contextos desiguais e multiculturais. Em seguida, delineia uma visão das políticas educacionais brasileiras voltadas para a mitigação do impacto da pandemia COVID-19 no sistema educacional brasileiro e seus impactos. Conclui, apresentando considerações para se pensar em currículos multiculturais e interseccionais em período (pós) pandêmico, de modo a se vislumbrar uma educação que busque superar desigualdades e o apagamento das diferenças.</p> 2023-03-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/65544 A BNCC E O CURRÍCULO BASE DO TERRITÓRIO CATARINENSE 2023-02-07T13:24:29-03:00 Mrilaane Maria Wolff Paim marilane.paim@ifc.edu.br Danielle Ferreira Gonçalves Gonçalves danielleferreiragoncalves@gmail.com <p>Esse artigo, inscrito no campo das políticas educacionais, aborda, sobretudo, questões voltadas para a implementação e adesão à Base Nacional Comum Curricular (BNCC/2017) e ao Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense (CBTC/2019), apontando a entrada do neoliberalismo nas políticas educacionais como destituinte de um currículo específico para a educação infantil. Fundamentalmente, discutimos o contexto de implementação da BNCC/2017 e do CBTC/2019 das redes municipais de ensino da região metropolitana de Florianópolis que atendem a educação infantil, buscando identificar quais os municípios realizaram a elaboração de novas propostas curriculares, de forma a esboçar as especificidades adotadas por cada um dos nove municípios abordados. Porém, foram analisados os seis municípios que elaboraram suas novas propostas, observando, os dados documentais disponíveis em meio público digital – websites das referidas redes. Essa discussão a respeito da construção curricular significa, no limite, que as dinâmicas de políticas públicas educacionais deveriam se concentrar menos na automatização do sujeito, evitando que o neoliberalismo e práticas privatistas tornem-os alienados e voltados apenas ao mercado de trabalho.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> 2023-03-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/64261 O EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA DIANTE DO PROCESSO DE "FAVELIZAÇÃO" DO ENSINO MÉDIO ESTADUAL NO RIO DE JANEIRO 2023-01-13T19:45:44-03:00 Rita de Cássia Gonçalo Alves ritag_alves@icloud.com Marilia da Silva Rangel urbanidadegospelufrj@gmail.com <p>Este artigo discute a problemática da vulnerabilidade das práticas de exercício da docência e, consequentemente, do ensino-aprendizagem de adolescentes e jovens diante do regime de precarização da educação no Ensino Médio no estado do Rio de Janeiro, cujo processo histórico chamamos de “favelização”. A favelização da educação pública estadual, bem como as dificuldades enfrentadas pelos docentes para o exercício da prática pedagógica fazem parte um projeto institucionalizado de precarização do papel do Estado junto ao Ensino Médio público ofertado às camadas mais carentes da população do estado do Rio de Janeiro. Favelização do Ensino Médio é um “projeto” que tem suas raízes históricas no desenvolvimento desigual da educação, cujos seres mais afetados são as populações negras e as camadas populares; por esta razão precisa ser discutido e combatido na sua essência original – que é a educação básica. O artigo tem como metodologia de análise a pesquisa bibliográfica em fontes que tratam da experiência educacional e seus marcadores das desigualdades. Dados quantitativos públicos oferecidos por instituições pesquisa, teóricas e teóricos dos campos da Educação, Sociologia e Estudos Urbanos ajudam-nos a explicar este processo. Propomos que a resposta para o combate à favelização do Ensino Médio está no desenvolvimento de disciplinas e competências complementares desde a educação básica, visando a uma escola pública de qualidade que proporcione capacitação aos professores, equidade e integralidade de formação para todos e todas.</p> 2023-03-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/65089 TENSÃO ENTRE MEMÓRIA COLONIAL E A MEMÓRIA DECOLONIAL NA CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR 2023-01-30T23:07:42-03:00 Janssen Felipe da Silva janssenfelipe@hotmail.com Aline Renata dos Santos aline.renata@ufpe.br <p>Este texto tem como base e coluna argumentativa a ruptura com as metanarrativas epistêmicas e políticas da história e da memória única e, por conseguinte, universal gerada na e pela modernidade-colonial-capitalista-patriarcal-racista, como também o rompimento com a ideia universal de ser humano, de humanidade e de sociedade, por consequência, de cultura, de educação e de currículo. Assim, objetivamos, com esse artigo, evidenciar que tal ruptura nos abre caminhos para questionar ideias hegemônicas como civilização, cultura, ciência, conhecimento e principalmente história e memória e suas relações com educação escolarizada e currículo. Seguimos pelo caminho da revisão bibliográfica, atrelado à pesquisa qualitativa, propomos um diálogo sobre estas rupturas, compreendendo-as como essenciais para a reconstrução-produção de currículos descoloniais. Apoiamo-nos nas Epistemologias do Sul, principalmente, nos Estudos Pós-coloniais e Decoloniais. &nbsp;Nessa direção, entendemos que desvelar a Memória Colonial possibilitaria a construção da Memória Decolonial enquanto elemento fundante dos currículos e de sua materialização no chão da escola, contribuindo, assim, para o esfacelamento das heranças coloniais, ainda presentes nos currículos.</p> 2023-03-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/64786 O PAPEL REGULADOR DO COMITÊ GESTOR DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR NA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA CURRICULAR DA PARAÍBA 2022-12-23T15:03:57-03:00 Adelaide Alves Dias adelaide.ufpb@gmail.com Ivanilda Dantas de Oliveira nildamas.dantas@gmail.com <p>Neste artigo objetivamos analisar o papel assumido pelo Comitê Nacional de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na construção da Proposta Curricular da Paraíba. Para tanto, realizamos uma leitura crítica do papel do referido Comitê, no intuito de compreender o processo de formulação da referida Proposta. Com tal propósito,desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, conjugando com a documental e a empírica. Nesta última, elegemos como sujeitos um representante do comitê gestor e quatro da assessoria técnica que atuaram na elaboração da Proposta, especificamente, da parte que trata da educação infantil. Constata-se, pois, que todos os passos de como proceder a reestruturação curricular já havia sido pactuado pelo Comitê Nacional, representado por integrantes do Ministério da Educação, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação, Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação e a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, materializando-o no Guia de Implementação da BNCC. Desse modo, pretendeu-se realizar uma regulação de todo o processo de formulação para garantir o alinhamento à BNCC, limitando às ações e decisões da Comissão Estadual. Destacamos que há a resistência, por parte de diversas entidades educacionais, a tais documentos curriculares que objetivam alinhar à educação à lógica do mercado, além de que a complexidade das práticas pedagógicas revela que não são as determinações via decretos que modificam o fazer docente, embora possam influenciá-lo.</p> 2023-03-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/65625 REPENSAR OS ESPAÇOS EDUCACIONAIS NAS ESCOLAS RURAIS NO CURRÍCULO BASEADO NA COMPETÊNCIA 2023-02-13T12:56:07-03:00 Núria Carrete-Marín nuria.carrete@uvic.cat Francesc Buscà fbusca@ub.edu <p><span style="font-weight: 400;">O valor da didáctica multigraduada e a sua consideração pelos professores nas escolas rurais está a tornar-se cada vez mais importante nos actuais processos educativos. Isto implica ter em conta não só estratégias de ensino activas e participativas, materiais adaptados ao meio rural e à diversidade inerente à realidade multigraduada ou mudanças no tempo e na organização das escolas, mas também uma reconsideração dos espaços como elementos relevantes para contribuir, como um todo, para o sucesso educacional. No caso de modelos curriculares baseados em competências, a didáctica multigraduada pode ser o meio ideal para o conseguir de uma forma significativa. Em particular, contribui para que este sucesso educativo se baseie tanto na aquisição de resultados académicos baseados no conhecimento, como na capacidade dos estudantes de os mobilizar e aplicar, resolvendo problemas situados no seu contexto e realidade imediata. Este artigo centra-se nos antecedentes e no actual estado da arte em relação à consideração dos espaços educativos com base nas mudanças nos currículos baseados na competência. Tudo isto para destacar as novas exigências e considerações relativas ao espaço como recurso para a aprendizagem, a fim de favorecer o desenvolvimento de experiências de aprendizagem significativas nas escolas rurais.&nbsp;</span></p> 2023-03-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/62951 PRODUZIR CURRÍCULOS INTERCULTURAIS NA PERSPECTIVA DA LEI 11.645/2008 2022-10-18T15:03:40-03:00 Josélia Gomes Neves joselia.neves@pq.cnpq.br Mary Gonçalves Fonseca maryfonsecaunifap@gmail.com Cristovão Teixeira Abrantes cristovaoabrantes@unir.br <p>O artigo tem a finalidade de disponibilizar conhecimentos historiográficos sobre o povo indígena Karipuna. Trata de uma possível resposta à política educacional decorrente da Lei 11.645/2008 que estabeleceu a obrigatoriedade do estudo das histórias e culturas indígenas no currículo. Foi elaborado a partir da abordagem qualitativa tendo como procedimento central de fonte dos dados a pesquisa bibliográfica digital. Os interesses teóricos levaram em conta os estudos sobre a política pedagógica intercultural desencadeada pela referida normativa, as contribuições do pensamento de Paulo Freire em interface com leituras que problematizam as lógicas da opressão colonial-capitalista, além de publicações que tratam deste povo indígena. Foi possível verificar por meio de 10 (dez) ocorrências localizadas entre 1749 e 1889 que os Karipuna possuíam formas de viver de acordo com sua tradição cultural com a inserção de alguns costumes ocidentais. Foram representados pelos narradores de forma pendular: ora prestativos, ora “mal selvagens”, elementos que ainda repercutem na atualidade. No decorrer destas “situações-limites” elaboraram diferentes estratégias de resistência ou “inéditos-viáveis” por meio de embates, fugas, encontros amistosos, isolamentos, para assegurar o direito à existência na contemporaneidade. A expectativa é que este trabalho possa contribuir como recurso de conhecimento, problematização e valorização das histórias e culturas indígenas no espaço escolar.</p> 2023-02-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/64420 ICONOGRAFIA DO TEXTO POLÍTICO-CURRICULAR 2022-12-23T15:07:50-03:00 Roberto Sidnei Macedo rsmacedo@outlook.com <p>O artigo em pauta trata de como políticas de currículo e formação utilizam-se de textos imagético-verbais, apresentando-os como compreensões e orientações deônticas, configuradas, não raro, como fetiches. A partir de uma perspectiva crítico-cultural, o presente escrito compreende os processos de fetichização a partir de <em>espaços/tempos/sentidos</em> nos quais a produção de fetiches se realiza de forma culturalmente generativa (MACEDO, 2021). Na sua especificidade, opta em compreender a fetichização nas/das políticas de currículo e formação, vinculando-a a uma abordagem crítica aos movimentos de simplificação totalizante recorrentes nessas políticas, a partir dos textos imagético-verbais que veiculam, com significativas e preocupantes ressonâncias essencialistas nas instituições educacionais. Nesses termos, os argumentos produzidos por esse artigo direcionam-se no sentido de analisar como os fetiches presentes no texto curricular-normativo e nos seus entretecimentos “imagético-verbais” (BORGES, 2001; GOMES, 2004) se configuram, bem como potencializam essencialismos e “idolatrias”. (PINAR, 2014; MACEDO, 2021).</p> 2023-01-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/60829 FORMAÇÃO TÉCNICA EM AGROECOLOGIA E REFORMA AGRÁRIA 2022-03-12T19:29:06-03:00 João Manoel da Silva jm.agro@hotmail.com Jailson Costa da Silva jailson.costa@ifal.edu.br <p>Objetivou-se por esse estudo compreender os estudantes do último ano do curso técnico integrado em agroecologia em suas percepções acerca dos movimentos de luta pela terra e reforma agrária, bem como promover a troca de saberes entre esses sujeitos e representantes de movimentos sociais do campo em reflexo ao currículo do curso. O curso técnico em Agroecologia do IFAL/Campus Murici – em sua organização curricular – não abrange pautas que almejam a troca de saberes, envolvendo aspectos sociais do campo, como a Reforma Agrária. Utilizou-se da pesquisa-ação, como também análise de conteúdo, documental e bibliográfica para avaliação dos resultados. Entendeu-se que os estudantes possuem distanciamento das reais proposições da Agroecologia, principalmente a Reforma Agrária. Sobre a organização curricular, esta encontra-se pautada no produtivismo alinhado à agronomia tradicional. A população que abrange assentados e acampados não compreende a real função do curso e a necessidade de ocupação desses espaços para promoção de justiça social como sujeito social.</p> 2023-01-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/62514 INFÂNCIA E CIDADANIA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS/AL 2022-07-05T14:18:57-03:00 Karla de Oliveira Santos karlasmcampos@hotmail.com Laura Cristina Vieira Pizzi lauracvpizzi@gmail.com <p>Esta investigação é de caráter qualitativa, desenvolvida em uma escola pública com o maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) municipal, situada na zona urbana do município de São Miguel dos Campos, Alagoas. Participaram da pesquisa, crianças de duas turmas do 5º ano do Ensino Fundamental em um ano de realização da Prova Brasil. Nosso objetivo foi observar como as crianças vão sendo orientadas/guiadas por uma lógica de desempenho, promovida por ações, estratégias e discursos performativos, que visam manter um IDEB elevado na escola, trazendo implicações para a formação da sua cidadania, marcada pela governamentalidade. Os resultados apontam que a concepção de cidadania das crianças, limita-se ao controle de suas condutas no cumprimento de deveres e auto responsabilização pelos resultados da Prova Brasil, enredando e cooptando a vida na escola e fora da escola, numa disputa por direitos, formando subjetividades das crianças para atender a uma racionalidade política do estado governamentalizado, alinhadas aos fins do ranqueamento do IDEB.</p> 2023-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/61382 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO NA FORMAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE MUNDO DOS ESTUDANTES: 2022-09-25T20:20:51-03:00 Lucas André Teixeira lucas.andre@unesp.br Vinicius Azevedo vinicius.azevedo@unesp.br Sarah Arantes de Paula Oliveira sarah.arantes@unesp.br Caio Azevedo Trindade caio73337@gmail.com <p>Este estudo tomou como objeto de pesquisa a relação entre a pedagogia histórico-crítica e o ensino de Sociologia. Trata-se de uma investigação que estabeleceu como objetivo principal a identificação e a análise da concepção histórico-crítica na pesquisa em ensino de Sociologia pela implicação dos conhecimentos científicos na formação da concepção de mundo dos estudantes da educação básica. O delineamento metodológico se deu pela realização de uma pesquisa bibliográfica, compreendida no estudo como técnicas e procedimentos para a constituição dos dados empíricos. Caracteriza-se como uma pesquisa teórico-empírica que, para além dos dados empíricos sistematizados, visou apresentar contribuições teóricas não apenas para o ensino de Sociologia, mas para o movimento coletivo de construção teórica da pedagogia histórico-crítica, defendendo a articulação marxista entre a epistemologia, a ontologia e a pedagogia na formação de uma concepção de mundo materialista histórica e dialética. As análises apontaram alguns limites no que tange à busca de unidade entre conteúdo e método no processo de conversão do conhecimento científico das Ciências Sociais em saber escolar. Embora a incorporação histórico-crítica no ensino de Sociologia tenha sido analisada tendencialmente como marxista, os limites observados indicaram um processo de identificação e escolha dos objetos de ensino da Sociologia reduzido ao plano factual-histórico, em detrimento de uma articulação epistemológica, ontológica e pedagógica, resultado que fragiliza a formação de uma concepção de mundo histórico-crítica nos estudantes.</p> 2023-01-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/63178 EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO 2022-07-05T14:04:22-03:00 Danielle Gonzaga da Silva daniellegonzaga9@gmail.com Juscileide Braga de Castro juscileide@virtual.ufc.br <p><span style="font-weight: 400;">Esta pesquisa tem por objetivo analisar como as pesquisas teóricas e empíricas desenvolvidas na última década (2012 - 2022), no ciclo de alfabetização (1º e 2º ano), que reforçam ou refutam a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sobre o Ensino de Estatística. Para isso, foi realizada uma Revisão Sistemática de Literatura, de pesquisas desenvolvidas no Brasil e que foram publicadas em periódicos. Os resultados apontam que mesmo que destacados em documentos norteadores oficiais, nem sempre a proposta de Educação Estatística é implementada de forma a favorecer o protagonismo dos estudantes. Por vezes, ela é limitada à observação passiva de informações compartilhadas, nem sempre referenciadas. Tais pontos chocam com a proposta de favorecer uma análise crítica por parte dos estudantes de dados que são consumidos diariamente. Tais lacunas podem ser agrupadas em três pontos focais: a) ausência de uma formação de professores continuada para trabalhar com conteúdos estatísticos; b) elaboração de materiais didáticos que abordam tais conteúdos de forma “rasa”; c) escassez de pesquisas que evidenciem a defasagem ao tratar sobre ensino-aprendizagem da estatística no Brasil. Destaca-se ainda a relevância de ações resolutivas para os pontos levantados, considerando que, o Ensino da Estatística proporciona o desenvolvimento progressivo de habilidades como pensamento crítico e argumentação com base em fatos, propiciando um trabalho articulado com as competências gerais da BNCC.</span></p> 2023-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/63771 O CURRÍCULO INTEGRADO E A PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA 2022-08-12T09:16:34-03:00 Belchior Ribeiro Leite belchior.ribeiro@gmail.com Rosa Amélia Pereira da Silva rosa.amelia@etfbsb.edu.br <p>Este estudo tem a finalidade de apontar algumas contribuições do Currículo Integrado e da Pedagogia da Alternância para a formação integral do sujeito na EFAN –Escola Família Agrícola de Natalândia – MG. Possibilita compreender as concepções de currículo, discorrer sobre o conceito de Currículo Integrado, caracterizar a Pedagogia da Alternância (PA) e analisar a relação do Currículo Integrado com a Pedagogia da Alternância. Refere-se a uma pesquisa descritiva, enquadrada na abordagem qualitativa. Quanto aos procedimentos, trata-se de uma revisão bibliográfica, através do levantamento de artigos e livros de renomados autores que discutem o currículo, o Currículo Integrado e a Pedagogia da Alternância. Além disso, analisam-se, também, as informações expressas no Projeto Político Pedagógico – PPP da EFAN acerca da temática ora pesquisada. Nesse sentido, é possível inferir que com a PA, utilizando-se de instrumentos pedagógicos que se têm à disposição,é possível realizar um trabalho com práticas do Currículo Integrado. É uma experiência bastante inovadora, na qual o estudante tem a possibilidade de integrar os estudos à vida social. Além disso, permite que o educando seja o protagonista do processo ensino-aprendizagem e busca a organização da educação, sobretudo a do campo, com o propósito da formação dos sujeitos de modo integral.</p> 2023-01-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/60900 A HISTÓRIA LOCAL NO DOCUMENTO CURRICULAR DO ESTADO DO PARÁ 2021-11-24T19:29:51-03:00 Carolina do Nascimento Ávila cn.avila@yahoo.com.br Clarice Nascimento de Melo mnclarice@gmail.com <p>O objetivo do artigo é problematizar a forma como está inserida a história local no Documento Curricular para Educação Infantil e Ensino Fundamental do Estado do Pará de 2019 (DCEPará), relacionando a presença dessa temática com os estudos teóricos sobre a história local e currículo. A pesquisa é documental, e, a partir das técnicas de análise de conteúdo de Bardin (2011), concluiu-se que, ao mesmo tempo em que há avanços com a presença de habilidades e objetivos de aprendizagens que acionam a história local de maneira crítica, há contradições entre as intenções e o que realmente é realizado no currículo. A forte presença da lógica quadripartite do conhecimento histórico, da história nacional situada no Sudeste e de papéis secundários para sujeitos como indígenas e negros contradizem um documento que afirma fazer do espaço amazônico eixo central do currículo.</p> 2023-01-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/62519 DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 2022-07-13T12:01:06-03:00 Pedro Paulo Souza Rios peudesouza@yahoo.com.br <p>O presente estudo buscou discorrer acerca das relações de gênero e sexualidade na Educação de Jovens e Adultos – EJA a partir das práticas de currículo, por considera-las importante no processo pedagógico dos/as estudantes dessa modalidade de ensino, tendo por objetivo refletir de que maneira as questões as subjetivações de gênero sexual são problematizadas no currículo da Educação de Jovens e Adultos, numa escola da rede pública municipal, localizada no Território de Identidade do Piemonte Norte do Itapicuru, no Estado da Bahia. No que se refere aos procedimentos metodológicos optamos pelas narrativas (auto)biográficas, por entender que esse método de pesquisa favorece o estudo em questão, no sentido de possibilitar maior capacidade de análise no que tange ao objetivo proposto. A partir das narrativas foi possível evidenciar que as questões de gênero, sexualidade e diversidade precisam serem problematizadas dentro da escola, para que a mesma possa se constitui enquanto espaço de respeito às diferenças.</p> 2023-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/63644 CURRÍCULO 2022-07-13T11:16:35-03:00 Quenizia Vieira Lopes quenizia@gmail.com Luiz Gustavo Tiroli luiz.gustavo.tiroli@uel.br Adriana Regina de Jesus Santos adrianatecnologia@yahoo.com.br <p>O objetivo deste artigo consiste em discorrer sobre as principais concepções de currículo no cenário educacional a partir de quatro correntes teóricas-metodológicas distintas, quais sejam, o currículo Humanista, o currículo Acadêmico, o currículo Tecnológico e o currículo Reconstrucionista Social. Como percurso metodológico, trata-se de uma abordagem qualitativa, em que se adotou a pesquisa documental. Nas considerações finais, tem-se que o currículo não é campo de neutralidade epistemológica, ao contrário, é espaço de embate e tensões. Da análise, constatou-se que o currículo Reconstrucionista Social se revela mais comprometido com uma educação crítica e emancipatória, tendo em vista que visa instrumentalizar o sujeito com o acervo teórico-científico-cultural elaborado pela humanidade ao longo das quadras históricas, um currículo sócio-historicamente situado com vistas à humanização do sujeito.</p> 2023-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/60306 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO E AS TECNOLOGIAS 2022-04-08T18:03:25-03:00 Hugo Souza Garcia Ramos hugo-sgramos@hotmail.com Alexsandro Rodrigues xela_alex@bol.com.br Geide Rosa Coelho geidecoelho@gmail.com <p>Este artigo objetiva transitar pela trajetória das principais concepções de currículo, e abordar como cada uma esteve vinculada com determinado uso das tecnologias. O intuito é problematizar os usos instrumentais e acríticos das tecnologias que são praticados nos currículos. Em contraposição a essa proposta, é defendido que tanto os currículos, quanto as tecnologias podem ser entendidas por meio de sua dimensão cultural, quer dizer, de prática de significação. De natureza teórica, este estudo foi desenvolvido estabelecendo redes de conversa com pensamento freireano e autores do campo do currículo e da filosofia da tecnologia, na tentativa de problematizar as principais tradições curriculares e as diferentes concepções e usos da tecnologia. Ao final, propomos o que denominamos de práticas tecno-curriculares, a partir de uma perspectiva pós-estrutural, as quais podem ser compreendidas como um conjunto de práticas curriculares que se fazem dos usos das tecnologias, e estão implicadas com os processos simbólicos que fabricam conhecimentos, significados, territórios existenciais, desejos, e tudo isso, permeado por relações de poder.</p> 2023-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/62479 MAPEAMENTO DE ESTUDOS SOBRE CURRÍCULO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA 2022-03-23T15:37:48-03:00 Soria Pereira Lima Soares soria.lima@ifpa.edu.br Wagner Barbosa de Lima Palanch wagnerpalanch@gmail.com <p>Este artigo apresenta os resultados de um mapeamento de pesquisas brasileiras dedicadas ao tema Currículo de Licenciatura em Matemática produzidas e defendidas nas áreas de Educação e Ensino em nível de Mestrado e Doutorado nos últimos cinco anos (2017-2021), e presentes no banco de dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O objetivo desse mapeamento é compreender como o tema Currículo de Licenciatura em Matemática está sendo tratado por estudiosos da área de Educação Matemática. Na realização do mapeamento foi seguida uma abordagem qualitativa do tipo exploratória, na tentativa de expandir o levantamento realizado por Libório (2019) da mesma temática e que teve como lapso temporal o período de 1989 a 2016. O corpus de dados é constituído de 15 pesquisas e o processo de análise de dados foi subsidiado pela Análise de Conteúdo de Bardin, os resultados do mapeamento apresentam estudos dedicados a implementação de documentos oficiais e organização curricular; a determinado componente curricular; e, ao currículo dos cursos de formação inicial de professores de Matemática em uma perspectiva histórica, a partir de narrativas.</p> 2023-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/63466 O QUE DIZEM OS AUTORES SOBRE RACISMO? 2022-07-15T15:37:09-03:00 Edson da Silva Lisboa edsonrlisboa@yahoo.com.br Luis Fernando Lopes luis.l@uninter.com Marcia Maria Fernandes Oliveira marfernandesoliveira@gmail.com <p>Este estudo reflete sobre a relação entre o racismo no Brasil e o currículo das universidades, apresentando casos reais de racismo. Tem-se como problema que o currículo é reflexo social, de modo que há baixo número de autores negros, gerando implicações na representatividade. Logo, a pergunta norteadora é: como é possível diminuir atos racistas nas universidades, mesmo havendo baixa representação de autores negros? Tem-se como hipótese que a identidade pode ser configurada/reconfigurada pela representatividade, ilustrada por falas antirracistas de alguns autores presentes no currículo das ementas dos cursos de Sociologia, de modo que, mesmo com baixo número, proporcionam a criação de espaços de fala e escuta contra o racismo, pois viabilizam a emancipação. Os fundamentos ancoram-se na noção de currículo de Sacristán (2000) e Silva (1998); representatividade em Woodward (2000) e Arroyo (2015); identidade de Hall (2003), bem como emancipação nos espaços de fala e escuta, na perspectiva de Freire (1987). Justifica-se este estudo, uma vez que a incidência de atos racistas atinge mais da metade da população negra brasileira. A metodologia é bibliográfica e exploratória. O objetivo geral é o de apresentar como as teorias e falas de alguns autores ajudam na formação da representatividade negra. Os resultados indicam ser possível emancipar-se nos espaços de fala e escuta. Espera-se produzir reflexões para o combate ao racismo.</p> 2023-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/63790 A ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL E CURRÍCULO INTERDISCIPLINAR 2022-09-25T20:17:49-03:00 Fabiana Silva fabianasena534@gmail.com Marcio Santos marsraiol@gmail.com <p>Este artigo apresenta uma análise nos anos de 2020 a 2021, acerca da caminhada inicial da interdisciplinaridade no currículo de uma escola de ensino médio de tempo integral, localizada na Ilha de Mosqueiro, no município de Belém/PA. Do ponto de vista metodológico, o referido artigo tem uma abordagem qualitativa e seu estudo foi realizado em duas etapas principais; na primeira, segue-se o viés da pesquisa bibliográfica e na segunda etapa a pesquisa documental conforme Gil (2017) por meio de estudo de caso dos relatórios específicos da escola-campo, bem como dos cadernos orientadores da Secretaria de Estado de Educação do Pará voltados para o Ensino Médio Integral. Os resultados apontam conexões entre as atividades desenvolvidas pelos docentes lotados na unidade escolar objeto de investigação, que evidenciam a perspectiva interdisciplinar. Com a possibilidade, inclusive, de adequação/alteração do currículo da escola que está trilhando um caminhar na proposta de uma educação integral em tempo integral fazendo uso da interdisciplinar escolar em seu currículo.</p> 2023-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/61381 A DIMENSÃO AMBIENTAL NO CURRÍCULO DA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES/AS DA UFPB 2022-04-08T18:15:06-03:00 Theóffillo da Silva Lopes theoffillo@outlook.com Francisco José Pegado Abílio chicopegado@yahoo.com.br <p>O presente estudo teve como objetivo discorrer como a Educação Ambiental se apresenta no currículo dos cursos de Licenciatura em Ciências Sociais, História, Geografia e Ciências Biológicas da Universidade Federal da Paraíba - UFPB, Campus de João Pessoa. Para tanto, se pautou em uma pesquisa qualitativa, figurando o significado subjetivo das mensagens expressas nos conteúdos analisados, através da Análise Documental. Para o tratamento dos dados encontrados, foi utilizada, em associação à Análise Documental, a Análise de Conteúdo, na busca das condições contextuais e dos componentes valorativos e históricos, que são mutáveis. Como resultados, foi possível observar que, mesmo com características de uma educação crítica, os currículos ainda apresentam projetos tradicionais e pragmáticos que favorecem abordagens educativo ambientais conservadoras e comportamentalistas. Conclui-se que é primaz que os processos formativos, as capacidades desenvolvidas, os perfis profissionais e os conteúdos abordados no campo curricular estejam pautados na compreensão da realidade em sua totalidade. Que sejam fundamentados teórica, metodológica e epistemologicamente nas teorias críticas da educação, e que expressem a coerência necessária para que se alcance as transformações esperadas.</p> 2023-01-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/62995 A AUTONOMIA E O PROTAGONISMO JUVENIL NAS ESCOLAS DEMOCRÁTICAS 2022-07-15T15:49:42-03:00 Veronica Marcela Guridi veguridi@usp.br Sharlene de Souza Queiroz sharlene@alumni.usp.br Ana Laura Godinho Lima alglima@usp.br <p>Este trabalho buscou compreender a relação entre a educação democrática, a autonomia e protagonismo juvenil, partindo da hipótese de que um currículo democrático poderia favorecer a construção da autonomia e do protagonismo. Foi realizado uma pesquisa exploratória, do tipo estudo de caso, em uma escola democrática, e uma pequena parte de dados foi coletada em uma escola convencional, para fins comparativos. A análise dos dados foi realizada segundo a metodologia de análise de conteúdo. Os resultados mostram que na escola democrática há evidências de construção de um ambiente que prioriza a busca pela autonomia e o protagonismo juvenil. No entanto, fazem falta mais estudos para arrojar resultados mais conclusivos.</p> 2023-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/63538 OLHOS DE VIDRO, “BLACK MIRRORS” 2022-07-18T11:27:55-03:00 Evanilson Gurgel evanilsongurgel@gmail.com Marlécio Maknamara maknamaravilhas@gmail.com <p>O presente artigo toma de empréstimo uma frase de um famoso canal televisivo – “Não é TV. É HBO!” – e a reformula no sentido de mostrar um panorama investigativo que evidencia a emergência de um determinado artefato cultural: as narrativas midiáticas seriadas. O objetivo é o de evidenciar que uma narrativa seriada “Não é TV. Mas é currículo!”, a partir de contribuições das teorizações pós-críticas em intersecção com o campo dos estudos culturais. O argumento é o de que esse currículo tem disponibilizado uma “prática da maratona” que reforça a dimensão biopolítica da constituição de uma “cultura seriadora”, que não se encerra no objeto que aqui investigamos, sendo capaz de se estender a diferentes aspectos das nossas vidas, com diferentes efeitos em nossas composições como sujeitos. Com isso, passamos a significar o currículo das narrativas midiáticas seriadas como um agenciamento biopolítico desterritorializado, isto é, uma combinação de elementos díspares cujas redes constitutivas caracterizam-se fundamentalmente pela total ausência de fronteiras, atravessando um território ilimitado que não pode ser confinado por barreiras inamovíveis. Na produção dessa “cultura seriadora”, atentamos para a regulação da vida social da audiência em um exercício particular de poder, tramando-lhe em uma rede discursiva que tem demandado múltiplas posições de sujeito para comportar o máximo possível de indivíduos. Concluímos que há aqui em jogo uma “narcotização programada da vida”, capaz de provocar o empalidecimento das nossas potências, o congelamento das nossas forças vitais e a proliferação das formas estáticas e estabilizadas a partir de redundâncias subjetivas.</p> 2023-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec/article/view/63713 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NO ESTADO DE SÃO PAULO 2022-08-25T14:23:43-03:00 Priscila Lourenço Soares Santos priscilalourenco@prof.educacao.sp.gov.br <p>Este artigo tem o objetivo de contribuir com as permanentes e recentes discussões acerca da educação em direitos humanos e apresenta uma análise do Plano Estadual do Estado de São Paulo de Educação em Direitos Humanos, as questões relacionadas aos Direitos Humanos vêm ganhando destaque em diversos setores da sociedade brasileira, seja de forma declarada, seja na sua negação. Tal debate, portanto, não pode ficar de fora da educação formal, reconhecendo o espaço escolar como um local privilegiado para que se possam realizar momentos de reflexão em torno das concepções e práticas, sem esquecer que a instituição escolar e seu público, estão inseridos em um determinado contexto social, político, econômico e cultural. A política pública desenvolvida para a promoção da educação em direitos humanos para os estudantes de São Paulo. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, alicerçada na Pesquisa bibliográfica. Neste contexto, busca-se através da leitura de documentos sobre direitos humanos, e análise das ações públicas desenvolvidas para implementação da Educação em Direitos Humanos no Currículo Paulista.</p> 2023-01-31T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Revista Espaço do Currículo