OCORREÊNCIA DE ALEVINOS DE TAINHAS (<i>Mugil</i> spp.) NA LAGOA MUNDAÚ. MCEIÓ - ALAGOAS

Autores

  • José Bento Pereira-Barros
  • Carlos Souza Silva

Resumo

Alevinos de tainhas (Mugil spp.) ocorrem em grande quantidade, durante quase todo o ano na laguna Mundaú e seus canais de acesso. De julho/77 a novembro /78, com exceção dos dias de enchente do rio Mandaú e de mais 4 ou 5 dias depois desse fenômeno, tempo suficiente para que a água do mar penetre novamente na laguna, foram capturados e amostrados, quase semanalmente, alevinos das espécies Mugil trichodon, M. curema e M. brasiliensis, em tamanho de estocagem para cultivo, cuja freqüencia relativa de ocorrência foi de 52%, 37% e 11%, respectivamente. A amplitude da distribuição de comprimento variou de2 a 5 cm. Indivíduos menores e principalmente maiores escaparam às capturas.A quantidade desses alevinos é suficiente para paixamento de dezenas de viveiros e oferece perspectivas promissoras para o cultivo. Em geral, ocorrem em maior quantidade, no início da maré vazante, margeando os canais e enseadas de água calmas e pouca profundidade, a fim de evitar a ação dos predadores. Quando os cardumes se afastam da margem e atingem a uma profundidade de 40 a 50 cm, são imediatemente atacados. Então retornam incontinente a 10 ou 15 cm e ficam vagueando pelas margens. Quando, porém os indivíduos atingem 5 cm de comprimento, sua permanência nas margens começa a rarear. Aveneturam-se a maiores profundidades e parecem já defender-se dos inimigos naturais dentro dos limites que a natureza lhes impõe para o equilíbrio biológico no meio ambiente.

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