Larvas de Myrmeleon brasiliensis (Neuroptera, Myrmeleontidae) como modelo para estudo do comportamento de predação

Autores

  • Aleksander Ribeiro Hada INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELE MEIO AMBIENTE (IDEMA-RN)
  • Fabíola da Costa Catombé Dantas Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.
  • Guilherme Santos Toledo de Lima Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.
  • Talita Ferreira Amado Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2236-1480.2017v25n1.20186

Resumo

Predadores de emboscada investem muita energia na construção de armadilhas para captura de presas. Esse é o caso das larvas de formiga-leão, que acessam seus recursos alimentares por meio da construção funis de areia. O objetivo pricipal deste estudo foi verificar se o tamanho da larva do predador (formiga-leão) e a probabilidade de predação estão relacionados ao tamanho da armadilha. O experimento foi conduzido na Estação Ecológica do Seridó, RN, durante o mês de maio de 2012. Foram demarcados 12 quadrantes de 1 m² ao longo de dois transectos de 40 m. Em cada quadrante foram escolhidos aleatoriamente 4 armadilhas, sendo uma de cada classe de tamanho, onde eram lançadas as presas (térmitas) nas armadilhas. Nós medimos o tempo de captura da presa, comprimentos das larvas de formiga-leão e da sua respectiva armadilha. Verificamos que maiores comprimentos de larvas de formiga-leão estão relacionadas a armadilhas também de maior tamanho, mas isso não reflete necessariamente em maior probabilidade de predação de térmitas, o que pode ser explicado pelo conceito de forrageio ótimo. A resposta positiva da probabilidade de predação em função do tamanho da armadilha deve ser verificada quando o tamanho das presas possam oferecer recursos alimentares com ganhos energéticos.

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Publicado

2019-05-19

Edição

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Artigos