Revista Medicina & Pesquisa
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<p>A <strong>Revista Medicina & Pesquisa</strong> <strong>(RM&P)</strong> - e-ISSN 2525-5851 - é um periódico eletrônico do <a href="http://www.ccm.ufpb.br" target="_blank" rel="noopener">Centro de Ciências Médicas</a> da <a href="http://www.ufpb.br" target="_blank" rel="noopener">Universidade Federal da Paraíba</a> (UFPB) e vinculado à Editora da UFPB, utilizando o Open Journal Systems (OJS), que adota as iniciativas de acesso aberto ao conhecimento. Novas edições são publicadas com periodicidade quadrimestral e voltadas aos profissionais, pesquisadores e estudantes da grande área da Saúde e áreas correlatas, em interdisciplinaridade.</p> <p>Os objetivos da <strong>RM&P</strong> é estimular a pesquisa e promover a produção do conhecimento, com escopo abrangente, centralizado no cuidado em atenção à saúde, desde sua interface com as ciências básicas até a clínica e a gestão em Saúde, envolvendo também os processos educativos (popular e profissional) relacionados.</p> <p>Criada em 2015, com o apoio do Prof. Dr. Guilherme Ataíde Dias, coordenador do Portal de Periódicos da UFPB à época, a <strong>RM&P</strong> apresentou periodicidade quadrienail durante três anos, quando houve descontinuação do fluxo editorial regular, porém retornou após a pandemia de COVID-19. A reativação do processo editorial de avaliação por pares ocorreu em janeiro de 2023, retomando-se as edições quadrimestrais, com renovação de seu projeto editorial e o desafio de manter atualizada a publicação de três números por ano em fluxo contínuo de submissões/publicações, além de eventuais edições temáticas suplementares. <br />No primeiro número da retomada editorial da <strong>RM&P</strong> (volume 4, número 1) publicou-se o registro dos Anais do Congresso Norte-Nordeste de Clínica Médica, realizado em 2021, que se encontrava no prelo, e que será seguido pela publicação dos manuscritos submetidos e aceitos no processo de fluxo contínuo vigente, a partir da submissão espontânea de trabalhos por diversos autores.</p> <p>Os autores interessados são altamente encorajados a enviar seus manuscritos/artigos a partir do sistema de submissão on-line (verifique o link a seguir) para enviar seus manuscritos para possível publicação.</p> <p>Link para submissões: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rmp/about/submissions</p> <p>Editores da <strong>RM&P</strong></p> <p>Prof. Dr. Eduardo Sérgio Soares Sousa, Profa. Dra. Rilva Lopes de Sousa Muñoz & Alexandro Carlos de Borges Souza </p>Editora da UFPB / Portal de Periódicos pt-BRRevista Medicina & Pesquisa2525-5851<p>O conteúdo da <strong>Revista Medicina & Pesquisa</strong> (<strong>RM&P)</strong> é licenciado sob <em>Creative Commons</em> <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/" target="_blank" rel="noopener">CC BY SA 4.0. </a>Este conteúdo licenciado abertamente permite que outros citem, compartilhem ou modifiquem este conteúdo, com crédito à <strong>RM&P</strong>, do Centro de Ciências Médicas, Universidade Federal da Paraíba, Cidade Universitária, s/n - Conj. Pres. Castelo Branco III, João Pessoa - PB, 58051-900</p>O NOVO COMPONENTE CURRICULAR DE CUIDADOS PALIATIVOS NA GRADUAÇÃO EM MEDICINA DA UFPB
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<p>A relevância de incorporar os Cuidados Paliativos (CP) aos currículos de diferentes cursos de graduação em saúde é incontestável. Com o envelhecimento da população e o aumento das doenças crônicas, é fundamental que os médicos estejam aptos a oferecer CP de qualidade a pacientes com doença avançada e progressiva sem perspectiva de cura. Recentemente, a Organização Mundial da Saúde recomendou a integração obrigatória dos CP no currículo médico. A introdução de um componente curricular especificamente voltado para o ensino-aprendizagem de CP no curso de graduação em medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) ocorreu com a reforma do seu Projeto Pedagógico do Curso (PPC) em 2020, com a inserção sob a forma de disciplina optativa no terceiro período do curso. O objetivo do presente ensaio teórico é explorar a importância e os desafios do ensino-aprendizagem em CP nos cursos de graduação em medicina, enfocando a incorporação dessa disciplina no curso da UFPB, a partir da experiência didático-pedagógica vivenciada por docentes do novo componente curricular de CP nos dois primeiros semestres letivos em que a disciplina foi ofertada após a recém-implantada revisão do PPC. A introdução da disciplina em estágios mais avançados da graduação, quando os estudantes possuem conhecimentos sólidos em ciências médicas básicas e experiência clínica, é sugerida como uma abordagem mais apropriada. Além disso, é importante converter a disciplina de CP em um componente curricular obrigatório no PPC de Medicina na UFPB. Espera-se que haja superação da lacuna educacional que havia pela ausência de um componente curricular específico no curso.</p>Rilva Lopes de Sousa MuñozLais Lais Araújo dos Santos VilarManuella de Sousa Toledo Matias
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2023-07-252023-07-2542ACURÁCIA DO EXAME FÍSICO DO TÓRAX NO DIAGNÓSTICO DE PNEUMONIA COMUNITÁRIA: REVISÃO DE ESCOPO
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<p><strong>Introdução:</strong> O principal desafio diagnóstico que têm os médicos da atenção primária à saúde é distinguir os pacientes com pneumonia adquirida na comunidade (PAC), que requerem tratamento antibiótico, daqueles portadores de afecções respiratórias agudas de origem viral, que não demandam terapêutica antimicrobiana. <strong>Objetivo:</strong> Compilar e sintetizar as evidências da literatura acerca da acurácia diagnóstica do exame clínico do tórax para o diagnóstico das PAC, avaliando sistematicamente evidências de estudos publicados entre 1970 e 2021. A pergunta norteadora da revisão foi a seguinte: A acurácia do exame físico do tórax para diagnosticar ou excluir PAC é alta? <strong>Métodos:</strong> Na estratégia de busca, foram empregados os descritores exame físico, tórax, acurácia e pneumonia. Compilaram-se as evidências da literatura indexadas pela Medline, Web of Science, Biblioteca Cochrane e Lilacs. Avaliaram-se dados do exame físico do tórax em separado (macicez à percussão, redução do murmúrio vesicular e presença de estertores crepitantes à ausculta pulmonar) e em combinação (julgamento clínico global, considerando-se as técnicas clíncias básicas de exame físico do tórax). <strong>Resultados:</strong> Onze estudos preencheram os critérios de elegibilidade, envolvendo, ao todo, 5.901 pacientes. A área sob a curva obtida foi de 63% (IC95% 0,52-0,79). O exame físico global do tórax apresentou uma razão de verossimilhança positiva baixa (de 1,5 a 5,4), indicando mudanças pequenas na probabilidade de indicar o diagnóstico de PAC. O exame físico pode trazer elementos que fundamentam o diagnóstico de pneumonia, mas não exclui essa possibilidade. <strong>Conclusões:</strong> Os resultados desta revisão de escopo indicam que os estudos que avaliam a validade diagnóstica do exame físico do tórax publicados entre 1970 e 2021 apresentaram acurácia baixa a moderada para PAC em pacientes atendidos em ambulatórios e em serviços de emergência. Ainda que a acurácia do exame físico do tórax para diagnóstico de PAC seja limitada em ambientes com recursos restritos, com alta prevalência de doenças e avaliados por examinadores experientes, o exame físico do tórax tem um papel primordial para indicar a necessidade de realização de radiografia simples do tórax para confirmação do diagnóstico.</p>Lunna Maria Casimiro SarmentoLeina Yukari EttoJosé Luís Simões MarojaRilva Lopes de Sousa Muñoz
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2023-07-252023-07-2542PERFIL ERGONÔMICO DE PRECEPTORES DE UMA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CIRURGIA GERAL: UM ESTUDO TRANSVERSAL
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<p><strong>Introdução:</strong> A ergonomia é a otimização da interface homem-sistema, que permite aumentar conforto e eficiência nas atividades diárias. Aplicada à população de médicos cirurgiões, tal preocupação surgiu com jornadas com longas horas em pé, posições assimétricas e necessidade de aplicar força. Tomando por base profissionais experientes, que atuam como preceptores de médicos residentes em Cirurgia, supõe-se que enfrentam desafios ergonômicos únicos pois a cirurgia é um campo fisicamente exigente. <strong>Objetivos:</strong> Definir o perfil ergonômico de preceptores de uma residência médica em cirurgia geral de um hospital universitário. <strong>M</strong><strong>é</strong><strong>todos:</strong> Estudo transversal realizado no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), por meio da aplicação de um questionário para preceptores da residência em Cirurgia Geral, independentemente de subespecialidades. Foram avaliadas variáveis pessoais, ergonômicas e sintomatológicas. <strong>Resultados:</strong> A amostra foi predominantemente do sexo masculino (90,3%), idade entre 40 e 60 anos (67,7%), com 10 a 20 anos de profissão (35,4%) e até 4 horas diárias de trabalho em cirurgia (54,7%). As variáveis ergonômicas mais relevantes foram posição ortostática (87,1%), acionamento de pedais (61,3%) e movimentos repetitivos (61,3%). Os sintomas mais relatados foram cervicalgia (58,1%), lombalgia (48,4%) e dor em ombros (41,9%). <strong>Conclus</strong><strong>õ</strong><strong>es:</strong> Existem diversos problemas ergonômicos, sobretudo pelo acionamento de pedais, flexão cervical estática e movimentos repetitivos) incidindo sobre os cirurgiões preceptores do HULW devido às características da atividade cirúrgica, com frequentes dores musculoesqueléticas. É importante atenção aos problemas ergonômicos desses profissionais, com adoção de boas práticas ergonômicas, e buscar apoio e orientação ergonômica para melhorar suas condições de trabalho.</p>Flávio José Teixeira Rocha Ataíde da MottaMarcelo Gonçalves SousaFernanda Raquel Alves de Lima Ferreira
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2023-07-252023-07-2542A LINGUAGEM NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO MÉDICO-PACIENTE NA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE:
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<p><strong>Objetivo</strong>: Este estudo tem como objetivo analisar a percepção de pacientes atendidos na atenção básica em relação à comunicação em consultas com médicos, considerando a linguagem verbal e não-verbal como um processo dialógico<strong>. Métodos</strong>: <a name="_Toc450490538"></a><a name="_Toc450490938"></a><a name="_Toc450495446"></a><a name="_Toc451375880"></a><a name="_Toc528761437"></a>Trata-se de um estudo observacional, analítico, de modelo transversal e abordagem mista. Analisou-se o conjunto de dados obtidos por meio de entrevistas com pacientes usuários de unidades básicas de saúde do município de Chapecó/SC, mediante aplicação de Questionário Comportamento Comunicativo do Médico (QCCM). Para responder, o paciente recordou a comunicação verbal e não-verbal nas consultas que acabaram de ter em relação às dimensões do QCCM (desafio, encorajamento, elogio, apoio não verbal, compreensão, relação amigável e controle). Entrevistas abertas abordaram perguntas sobre as interações que o paciente teve com seu/sua médico(a) nas consultas. <strong>Resultados: </strong>Diferentes percepções foram observadas, alguns pacientes acharam que para se ter um bom atendimento e uma boa relação médico-paciente, o médico deve pedir exames, outros acharam que fazer um exame físico, conversar e investigar é o ideal. Houve mais respostas de que sempre ocorreu encorajamento, apoio não verbal e controle entre os homens e participantes de idade maior, porém, na análise por escolaridade, esta correlação foi inversa. <strong>Conclusão: </strong>Este estudo evidenciou que a percepção dos pacientes em relação à comunicação dos médicos nos atendimento em consultas na atenção básica foi positiva, tanto por meio de palavras, quanto de gestos, olhares, cuidado e compreensão.</p>Juceli Morello LovattoAna Rafaella de Padua Lima
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2023-07-142023-07-1442INSUFICIÊNCIA CARDÍACA: PERFIL DAS INTERNAÇÕES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, ESTADO DE SANTA CATARINA, BRASIL
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<p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar o perfil demográfico e de mortalidade em internações por insuficiência cardíaca (IC) no Sistema Único de Saúde (SUS) do estado de Santa Catarina. <strong>Método:</strong> Estudo descritivo retrospectivo e de abordagem quantitativa, retratando o perfil demográfico e de mortalidade nas internações por IC em Santa Catarina, Brasil, entre 2010 e 2019. Os seguintes dados foram coletados do Sistema de Informação em Saúde do DATASUS: sexo, idade, número de internações e taxa de mortalidade. <strong>Resultados:</strong> Entre 2010 e 2019, a internação por IC representou 2,3% do número total de internações no estado. Observou-se redução de 25,6% nas internações por IC comparando-se 2019 com 2010. Do total de casos, 54,4% foram de pacientes do sexo feminino e 78,3% acima dos 60 anos em ambos os sexos, e a cor/raça branca representou 90,5% das internações. Os óbitos por IC representaram 4,8% do total de óbitos e 25% dos óbitos por doenças cardiovasculares. A taxa de mortalidade das internações foi de 8,5%, com taxa mais alta em crianças e idosos acima de 80 anos. Observou-se aumento de 26% na mortalidade das internações em 2019 comparado a 2010. <strong>Conclusão:</strong> O perfil demográfico dos pacientes internados foi o de extremos de idade, sexo feminino e cor/raça branca, com mortalidade também bimodal, e elevação do número de óbitos ao longo do período de estudo. Estes resultados podem auxiliar no melhor entendimento sobre a situação das internações hospitalares dos pacientes com IC em Santa Catarina, pois essa síndrome continua com taxa significativa das internações hospitalares e aumento de mortalidade.</p>Mariela AdamesDaniel Medeiros MoreiraNatalia Barbosa
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2023-07-252023-07-2542DISFUNÇÃO DE CATETER DE CURTA PERMANÊNCIA EM PACIENTES COM LESÃO RENAL AGUDA DIALÍTICA POR COVID-19 EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO: UM ESTUDO COMPARATIVO
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<p><span style="font-weight: normal !msorm;"><strong>Objetivo:</strong></span> Comparar a prevalência de disfunção de cateter de hemodiálise de curta permanência em pacientes com doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19) em relação a pacientes sem COVID-19 em um hospital universitário no período de maio a outubro de 2020. <span style="font-weight: normal !msorm;"><strong>Métodos:</strong></span> Estudo observacional retrospectivo baseado na coleta de dados registrados em fichas do setor de hemodiálise do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW). A amostra foi composta por 66 pacientes internados na unidade de terapia intensiva, em hemodiálise com cateter de curta permanência por lesão renal aguda, para comparação de dois grupos (pacientes com e sem COVID-19) para verificar diferenças na frequência de disfunção de cateter. <span style="font-weight: normal !msorm;"><strong>Resultados:</strong></span> Observou-se que os pacientes do grupo com COVID-19, 17 (43,5%), tiveram disfunção de cateter, enquanto 12 (35,2%) dos pacientes que não tinham diagnóstico de COVID-19 apresentaram esta complicação, não se observando diferença estatisticamente significativa. Conclusões: Este estudo não mostrou diferença na frequência de disfunção de cateter de curta duração em pacientes com insuficiência renal aguda sob hemodiálise por COVID-19 em comparação dom pacientes sem diagnóstico de COVID-19 em condição dialítica semelhante.</p>Lucas Wanderley da Nóbrega Farias de BarrosCristianne da Silva AlexandreMaria Beatriz Sarmento de Oliveira AbrantesThalis Regina Silva Paiva
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2023-07-252023-07-2542Expediente
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Alexandro Carlos de Borges Souza
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2023-07-252023-07-2542Editorial - PROMOVENDO A EXCELÊNCIA CIENTÍFICA E O AVANÇO DO CONHECIMENTO
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Rilva Lopes de Sousa Muñoz Eduardo Sérgio Soares Sousa
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