Famílias e laços de solidariedades negras: parentesco da população parda e semibranca na Cidade da Parahyba do Norte (1833-1860)

Autores

  • Matheus Silveira Guimarães UFPB

Resumo

Este trabalho tem como objetivo compreender as experiências históricas vividas pela população negra na construção de redes de sociabilidade, com o intuito de buscar melhores condições de vida. Em pesquisa de Iniciação Científica desenvolvida no decorrer de três anos, analisamos os registros de batismos disponíveis da Freguesia de Nossa Senhora das Neves, entre os anos de 1833 e 1860. A partir dessas fontes, escolhemos duas categorias para analisar: os pardos e os semibrancos. Ao estudar os arranjos familiares e as relações de compadrio construídas por essas pessoas, pretendemos contribuir para a compreensão de como essas pessoas, que tinham ascendência africana e várias condições jurídicas (livres, libertos e escravizados), conseguiram se inserir na sociedade em que viviam.

Palavras-chave: População negra; Século XIX; Cidade da Parahyba do Norte.

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Biografia do Autor

Matheus Silveira Guimarães, UFPB

Graduado em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e em História pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Atualmente, é mestrando em História por essa mesma instituição, onde desenvolve pesquisas acerca da escravidão africana na Paraíba. Está vinculado ao Grupo de Pesquisa Sociedade e Cultura no Nordeste Oitocentista.

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Publicado

2015-04-11

Edição

Seção

Artigos