https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/issue/feedRevista Temas em Educação2024-11-12T18:02:00-03:00REVISTA TEMAS EM EDUCAÇÃOrevistateducppge@ce.ufpb.brOpen Journal Systems<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Criada em 1991, a Revista Temas em Educação (RTE) publicou seu primeiro número em versão online no ano de 2009. Com publicação quadrimestral e contínua, a partir de 2019, a RTE é uma revista eminentemente acadêmica, organizada pelo Programa de Pós-graduação em Educação da UFPB. </span><span style="vertical-align: inherit;">Sua prioridade é divulgar produções que resultem de estudos e pesquisas científicas de âmbito nacional e internacional. </span></span></p> <p><strong>ISSN: 0104-2777</strong> (Print version)</p> <p><strong>eISSN: 2359-7003</strong> (Online version)</p> <p><strong>Google Scholar: </strong><a href="https://scholar.google.com.br/citations?user=06hIutwAAAAJ&hl=pt-BR">https://scholar.google.com.br/citations?user=06</a><a href="https://scholar.google.com.br/citations?user=06hIutwAAAAJ&hl=pt-BR">hIutwAAAAJ&hl=pt-BR</a></p> <p><strong><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">Qualis Capes 2017-2020: A4 Educação</span></span></strong></p> <h3> </h3>https://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66386A constituição do Memorial Professora Vera Maria Silvestri Cruz (1947-2020)2024-11-12T17:58:30-03:00Susane WASCHINEWSKIsucosta@unesc.netGiani Rabelogra@unesc.net<p>Este estudo consiste em abordar aspectos do processo de doação, organização e disponibilização ao público do acervo pessoal da professora Vera Maria Silvestri Cruz (1947-2020). Seu acervo é constituído de diferentes conjuntos e coleções documentais produzidas ao longo de sua trajetória profissional e vida pessoal. Neste sentido, buscamos narrar as fases de doação, catalogação e entrega à comunidade. Abordamos também ao longo da escrita, alguns desafios, como o próprio contato com o acervo em sua residência, os dilemas e as implicações para manter os traços do arquivamento da titular e conhecer as motivações que levaram à doação por meio de seus familiares da segunda etapa de doação. O resultado deste processo de recebimento do acervo e organização, tem como desfecho a constituição de um espaço de salvaguarda, intitulado Memorial Prof.ª Vera Maria Silvestri Cruz, situado no Laboratório de Práticas Pedagógicas do curso de Pedagogia da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc). A doação, preservação e disponibilização deste acervo constitui-se como um importante espaço frutífero de narrativas para a Histórias e memórias da Educação.</p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66719Estratégias e recursos acessíveis na introduçao dos conceitos de área e perímetro no ensino de estudantes com deficiência visual e estudantes surdos2024-11-12T18:01:49-03:00Rodrigo Cardoso dos Santosprofessor.rodrigo.cardoso@gmail.comAmanda dos Santos da Silvasantosss.manda@gmail.comCaroline Limacarolinelima@im.ufrj.brEdney Dantas de Oliveiraedneydantas74@gmail.comFábio Garcia Bernardofabiobernardo@ibc.gov.br<p>Neste artigo, discute-se a introdução dos conceitos de contorno e preenchimento de uma região no plano, com sinônimos para o cálculo de perímetro e área de uma figura plana, como elementos essenciais para a compreensão destas grandezas, e para posterior avanço no cálculo de outras regiões, comumente estudadas nas escolas. O cálculo de perímetros e de áreas de regiões retangulares encontra-se presente na vida cotidiana e são importantes objetos de conhecimento para o desenvolvimento de habilidades e competências, sugeridas nos documentos oficiais. A atividade foi aplicada com estudantes com deficiência visual (DV) e com estudantes surdos, por meio do desenvolvimento de um recurso tátil, tridimensional, acessível, para potencializar o uso dos sentidos remanescentes dos estudantes envolvidos, a fim de que pudessem participar ativamente da resolução dos problemas propostos. Foram utilizados instrumentos de medidas convencionais e não convencionais, bem como discutiu-se, coletivamente, a utilização de termos, tais como, base, altura, dimensões, área, perímetro, entre outros, e a importância das unidades de medidas adequadas e padronizadas. Por fim, apresenta-se uma reflexão sobre a atividade, a necessidade de utilização de recursos e métodos acessíveis e as aproximações e os distanciamentos nas abordagens de conteúdos de Matemática para estudantes com DV e estudantes surdos. Como resultados, conclui-se que o recurso e os métodos discutidos apresentam grande potencial para proporcionar o desenvolvimento dos conceitos apresentados e, mais do que isso, podem proporcionar a participação efetiva dos estudantes na sala de aula, sobretudo por ser uma proposta direcionada a todos os estudantes, com ou sem deficiência.</p>2024-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66554Sequência didática e teoria das situações didáticas:2024-11-12T18:00:34-03:00Sheila Simões Bonfimshebonfim@gmail.comMaria de Fátima Ramos de Andrademfrda@uol.com.br<p>O presente artigo tem como objetivo analisar as contribuições da Teoria das Situações Didáticas de Guy Brousseau para o ensino da álgebra. Para a realização do estudo, optou-se pela abordagem da pesquisa qualitativa de cunho intervencionista, com a elaboração e aplicação de uma sequência didática que foi construída considerando o que é proposto por Dolz e Schneuwly, numa turma de 8º ano do Ensino Fundamental. Os dados gerados foram analisados tendo como referencial teórico os estudos que tratam do ensino da Matemática feitos por Márcia Aguiar, Carmen Sessa, Kátia Gil, entre outros. Constatamos, com a realização da pesquisa, que o trabalho com sequências didáticas, pautadas na Teoria das Situações Didáticas, é uma prática pedagógica que pode contribuir para o planejamento do professor e para a aprendizagem dos alunos. Ademais, o artigo fornece subsídios para que professores possam aprimorar suas práticas pedagógicas e obter resultados mais qualificados em relação a aprendizagem de seus alunos.</p>2023-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/69956Elaboração e implementação da Telessimulação Síncrona e Observacional no Ensino em Enfermagem: relato de experiência2024-11-12T18:01:37-03:00Fabiana Cristina Pires Bernardinellienfermagem.pires@gmail.comGustavo Correa de Amorimgucamorim@gmail.comSuzel Regina Ribeiro Chavagliasuzel.ribeiro@yahoo.com.br<p>Este estudo objetiva relatar a experiência da elaboração e implementação de um <em>workshop </em>telessimulado sobre ressuscitação cardiopulmonar no adulto com suporte básico de vida no ambiente intra-hospitalar para estudantes de enfermagem. Trata-se de um relato de experiência que descreve a realização de um <em>workshop</em> telessimulado, de caráter síncrono e observacional, realizado com sete estudantes de enfermagem entre os meses de junho e julho de 2023. O <em>workshop</em> foi dividido em dez etapas: planejamento, divulgação e consentimento do participante; inscrição e caracterização dos estudantes de enfermagem; pré-simulação; apresentação dos facilitadores do workshop e pré-teste; treinamento de habilidades; pré-<em>briefing/briefing</em>; execução do cenário telessimulado; <em>teledebriefing</em>; pós-teste e; aprendizagem adicional. Com base na comparação das médias do pré e pós-teste, observou-se um aumento do número de acertos entre os testes, evidenciando resultados satisfatórios e potentes ao aprendizado, tornando a telessimulação síncrona e observacional como uma nova oportunidade na formação em saúde.</p>2024-06-12T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70200Apresentação do Dossiê: 2024-11-12T17:59:57-03:00Danilo Araujo de Oliveiraoliveira.danilo@ufma.brLuiza Cristina Silva Silvaluizacsilvaa@gmail.comShirlei Salesshirlei.sales@gmail.com<p>Apresentação do Dossiê organizado por Danilo Araujo Oliveira (UFMA), Luiza Cristina Silva (UFAL) e Shirlei Sales (UFMG) junto aos editores Marlécio Maknamara (UFPB) e Fabiana Sena (UFPB).</p>2024-05-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68641Trans*referenciando o currículo:2024-11-12T17:58:15-03:00Letícia Carolina Nascimentolecarolpereira@gmail.comShara Jane Holanda Costa Adadshara_pi@hotmail.com<p>O presente texto se desdobra a partir do seguinte questionamento: o que pode dizer o currículo frente a presença de jovens transvestigêneres na escola e na universidade? A partir de uma abordagem metodológica cartográfica, mapeia rastros das violências vividas por jovens transvestigêneres desde a educação básica ao ensino superior, que impende o direito a educação. Denuncia uma política de extermínio da juventude transvestigênere, uma vez que cerca de 80% das vítimas de transfobia letal no Brasil possuem até 35 anos. Para além da violência instituída no campo educacional que fragiliza as garantias legais de proteção as infâncias e juventudes, propõem um currículo trans*referenciado como possibilidade de pensar a educação por meio de afetos e encontros, nos quais imagens de pessoas transvestigêneres possam ser humanizadas. De modo, afirmativo as diferenças, um currículo trans*referenciado reconhece e valoriza os saberes e experiências de pessoas transvestigêneres na educação. </p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68680Narrativas, currículos e afetos:2024-11-12T17:58:13-03:00Rodrigo Vitalrodrigosvital@yahoo.com.brMárcio Caetanomrvcaetano@gmail.com<p>O presente artigo interrogou a categoria dos ‘currículos’ no campo da sexualidade, destacando a relação das instituições de ensino com os afetos que podem ser e/ou são vividos e/ou produzidos por estudantes gays nos espaços educativos que são curricularizados. Analisando a percepção desses estudantes, nós tivemos o objetivo de relacionar as práticas curriculares dessas instituições com as práticas afetivas que eles vivem e/ou produzem na vida escolar. Se trata de um estudo qualitativo e interpretativo, fundamentado com os pressupostos da pesquisa narrativa, bem como dos estudos com/dos/nos cotidianos. Sem a pretensão de produzir conhecimentos generalizáveis a todos e quaisquer estudantes gays, as reflexões deste estudo permite pensar que as escolas e as universidades têm qualificado e/ou visibilizado os conhecimentos e os debates sobre as diferenças de sexo e gênero na vida social e, portanto, na vida escolar, ao mesmo tempo em que elas podem limitar e/ou limitam as afetividades identitárias dos estudantes gays nos seus espaços educativos.</p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68619É possível renascer das cinzas?: 2024-11-12T17:58:19-03:00Roniel Santos Figueiredoronielbiologia@hotmail.comMarcos Lopes de Souzamarcos.lopes@uesb.edu.br<p>Com a reforma curricular gerada pelo Novo Ensino Médio, as discussões sobre corpo, gênero e sexualidade foram encerradas? É possível [re]construir espaços curriculares para dialogar sobre essas temáticas? O que as(os) estudantes desejam discutir quando as questões de corpo, gênero e sexualidade são apresentadas em um componente curricular eletivo? Baseando-se nisso, este artigo discute o núcleo de estudos como um espaço potente, uma brecha para debater corpo, gênero e sexualidade na escola frente aos contramovimentos antigênero desejosos do silenciamento desses debates. Assumindo a abordagem pós-crítica e pós-estruturalista, pensamos a construção do núcleo de estudos em uma perspectiva nomeada de currículo-fênix, pelo seu potencial de “renascer” em condições sociais e políticas adversas. Ao distanciar-se de um currículo engessado e pré-determinado, o núcleo se constituiu como um lugar de maior liberdade e do imprevisível. As(Os) estudantes expressaram interesse em temas como autoaceitação, diversidade sexual e saúde sexual. Elas(es) demonstraram desconforto em relação às normas sociais que impõe o investimento em determinados corpos. Apesar do desejo em discutir diversidade sexual, há uma insistência pela regulação e normalização das sexualidades dissidentes. Quanto à saúde sexual, as(os) discentes evidenciaram dificuldades em tomar a prevenção como uma possibilidade de reduzir as vulnerabilidades às IST/Aids.</p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68682Abominável reforma do Ensino Médio: 2024-11-12T18:00:00-03:00João Eudes Alexandre Sousa Júnioralex.siara@outlook.com<p>O objetivo desse artigo é analisar, comparativamente, os ideais de projeto de futuro no campo dos mundos do trabalho que manifestam jovens adolescentes do Ensino Médio em escolas das redes pública do Ceará, em contraste com o Projeto de Vida enquanto disciplina sistematizada por currículo autoritariamente imposto pela Reforma de 2017. A metodologia adotada se fundamenta em um conjunto sistematizado de ações que orientaram a pesquisa documental e exploratória, contando ainda com a aplicação de um questionário semiestruturado, respondido por estudantes de nível médio de escolas públicas do Estado do Ceará, situadas em Fortaleza. Buscou-se evidenciar, conforme Freire (1996), Certeau (2003), Bondia (2013) e Han (2017) quais interesses e forças políticas atuam para tosar as juventudes de ambições que tangenciem a “cartilha” hiperliberal da precarização do trabalho, operacionalizada por agendas políticas que fazem avançar a privatização do ensino público no Brasil, segundo. Concluiu-se que o dito “Novo” Ensino Médio incorporou, ainda mais, a lógica da educação-mercadoria, pavimentando as “trilhas” do empresariamento privatista da educação pública, processo que envolve desde a dessubjetivação do trabalho docente de modo geral, até ataques diretos à construção do conhecimento escolar, predominantemente reacionário, pois reconfigurador do dualismo escolar.</p>2024-05-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68678Currículo, enunciados, juventudes: 2024-11-12T18:00:02-03:00Marcelo Correa Piresmarcelo.pires@ufms.brAntônio Carlos do Nascimento Osórioantonio.osorio@ufms.br<p>O artigo problematiza as políticas elaboradas para as juventudes presentes na Educação brasileira, ao longo dos anos. Faz uma análise crítica dos enunciados constituintes dos discursos de um Ensino Médio em constante reforma, sob o pretexto de melhoria da qualidade. O estudo está fundamentado no referencial de Michel Foucault. Como resultado, concluí-se que os contextos sociais da escola, nos quais circulam saberes, funcionam como estratégias e táticas de poder com vistas à constituição do jovem protagonista e seu projeto de vida. Ressalta-se que é essencial compreender os impasses e comprometimentos do sistema educacional diante da atual reforma do Ensino Médio, com a Lei nº. 13.415/2017, que trouxe mudanças significativas com a ampliação da carga horária escolar, a reformulação do currículo e ampliação das escolas de tempo integral no país. Embora se apresente como novo, a tentativa de se vincular o currículo ao mundo do trabalho tem sido discutida no país desde a Lei nº 5.692/71 e a Lei nº 7.044/82, em um processo histórico com o surgimento de regras específicas que modela e submete os indivíduos de um discurso a outro, produzindo efeitos de poder no campo educacional brasileiro.</p>2024-05-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68621Perspectivas de concluintes do Ensino Médio sobre suas trajetórias após a Educação Básica2024-11-12T17:58:17-03:00Francisco Robson Carvalho de Oliveirafcrobsonoliveira@gmail.comMaria Tamires Vasconcelos Oliveiratamiresvasconcelosbio@gmail.comJosé Leonardo Rolim de Lima Severojose.leonardo@academico.ufpb.br<p>As perspectivas de futuro de jovens concluintes da educação básica costumam ser influenciadas por diversos aspectos de suas vidas, com destaque às experiências escolares acumuladas até então, inspirações e motivações pessoais, além de incentivo ou necessidades emergentes em suas famílias. Por isso, o objetivo deste trabalho foi identificar expectativas de estudantes de Ensino Médio e motivações que orientam suas trajetórias de formação. O público investigado participou de uma oficina orientada pela perspectiva teórico-metodológica da didática sensível (D’Ávila, 2021), organizada em quatro movimentos pedagógicos, os quais mobilizaram aspectos atrelados ao papel transformador exercido pela universidade nas vidas dos articuladores de tal oficina. Após a intervenção, os estudantes responderam questionário semiestruturado, a partir do qual foi possível evidenciar que a maioria reconhece na universidade uma possibilidade de crescimento pessoal, formação profissional e transformação social. Os jovens indicaram receber estímulo e incentivo principalmente de familiares e da escola para prosseguimento dos estudos, mas consideram importante a possibilidade de conciliar estudo e trabalho. Dentre suas impressões pessoais sobre o tema “escola/universidade”, prevalecem aspectos positivos sobre negativos, reforçando a afeição à ideia de estruturação de seus projetos de vida sobre os eixos da educação, apesar das condições desafiantes que se impõem às juventudes no atual contexto socioeconômico.</p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68458Estudo sobre a percepção de jovens: 2024-11-12T17:59:54-03:00Valena Rodrigues Mirandavalena.psicopedagogia@gmail.comAna Paula Cunha dos Santos Fernandesdocenteapf@gmail.com<p>Foi realizada uma pesquisa de campo em uma escola pública da rede estadual do Pará, no município de Belém com o objetivo de analisar as práticas curriculares vivenciadas por jovens com deficiência no Ensino Médio regular no ano de 2019. Foram entrevistados dois jovens com deficiência, sendo estes, um estudante matriculado no 2º ano, com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista e outro estudante matriculado no 3º ano, com diagnóstico de deficiência intelectual. Através do processo de categorização de Oliveira e Mota Neto (2011), o estudo examinou a participação desses jovens nas atividades de aprendizado e a relação com as políticas de inclusão. Os resultados apontam práticas curriculares não-dialógicas em sala de aula, atividades voltadas meramente ao alcance de notas nos componentes curriculares, ajustes no processo de acessibilidade para realização das provas avaliativas que não asseguram a aprendizagem dos conhecimentos escolares, desvalorização de experiências extracurriculares e invisibilidade nas relações professor-aluno com deficiência. Por outro lado, evidenciaram-se práticas de apoio familiar, atendimento educacional especializado, resistência cultural dos alunos com deficiência, protagonismo juvenil e aprendizado dialógico. Essas descobertas destacam a necessidade urgente de promover práticas mais justas no currículo, que valorizem a inclusão e reconheçam as capacidades dos jovens com deficiência.</p>2024-05-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68626A hegemonia discursiva na formação de nível médio para as juventudes brasileiras: 2024-11-12T17:59:52-03:00Aline Rabelo Marquesaline_rm1@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Os movimentos das ocupações estudantis de 2016 contrariam a premissa do desinteresse puro e simples das juventudes brasileiras pela formação de nível médio. Se assim fosse, não teríamos ouvido, em diferentes estados da federação, os ecos dos gritos por manutenção, ampliação do acesso, qualidade e por maior possibilidade de participarem da constituição do espaço escolar. Neste texto, apresentamos discursos neoliberais desvelados no interior da produção curricular do Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI) (BRASIL, 2009, 2009a, 2009b, 2009c) para o ensino médio brasileiro, tendo como fio condutor as análises do conceito-chave: hegemonia. As análises apontam que dentro do terreno da sociedade civil, sobretudo no campo educacional, as forças dominantes, dotadas de capital, desenvolvem estratégias para educar para o consenso. O Estado brasileiro, desempenhando o papel de Estado educador, redesenha suas práticas, por meio de uma pedagogia da hegemonia, arquitetada em textos/documentos curriculares alinhados ao projeto neoliberal de sociabilidade. No campo educacional, as relações hegemônicas, como exercício de direção e dominação, por meio do poder, são essencialmente relações pedagógicas, ou seja, de </span><em><span style="font-weight: 400;">ensino-aprendizagem</span></em><span style="font-weight: 400;">, ao mesmo tempo, que promotoras da reestruturação educacional.</span></p>2024-05-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68598Reflexões sobre a educação brasileira:2024-11-12T18:01:54-03:00Guilherme Araújo Soaresguilhermearaujo.soares18@gmail.comMaria Ione Feitosa Dolzaneionedolzane@ufam.edu.brLuana Dias Trindadeluanadiax@gmail.com<p>Este artigo apresenta reflexões sobre o cenário da educação no Brasil, relacionando os desafios enfrentados na implementação do Novo Ensino Médio (NEM), conforme estabelecido pela Lei n.º 13.415/2017. A reforma foi implementada sem diálogo com a sociedade civil organizada e pesquisadores da área. A referida lei modifica o Ensino Médio, alterando a carga horária, o currículo e os investimentos em formação de professores. Diante disso, objetivamos dar ênfase as questões críticas relacionadas à elaboração do currículo e como ele se relaciona com os principais debates em torno da introdução do NEM, destacando os impactos sobre a juventude. A metodologia utilizada compreende um posicionamento pós-estruturalista de pesquisa em educação. O estudo buscou dialogar sobre o currículo, a Lei n.º 13.415/2017 e a percepção de impactos regressivos na juventude provocados pela referida lei. Tornou-se evidente a propagação de uma formação estruturalista, baseada na legitimação da reprodução de identidades fixas e desigualdades sociais que determinam o significado e a identidade visando à manutenção e estabilidade do modo de produção vigente.</p>2024-05-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68548Juventudes e Ocupações: um currículo possível2024-11-12T18:00:05-03:00Marinazia Pintomarinazia@gmail.comAlice Casimiro Lopesalicecasimirolopes@gmail.com<p>Nesse texto, a partir da experiência em uma escola ocupada em 2016, trazemos as ocupações de escolas, com o objetivo de empreender uma reflexão sobre currículo e juventude, colocando em fluxo sentidos mobilizados por esses significantes. Operamos com as noções de desconstrução e acontecimento de Jacques Derrida, bem como com as noções de política e antagonismo de Ernesto Laclau e Chantal Mouffe, para pensar as ocupações e a educação e seus efeitos sobre o Currículo. Defendemos que as ocupações deram visibilidade às negociações de sentidos que acontecem continuamente no dia a dia da escola. Trazemos, nesse processo, elementos da Reforma do Ensino Médio para pensar no quanto suas orientações, instituídas nos anos que se seguiram às ocupações, antagonizam com as demandas propostas pela juventude no movimento de Ocupações.</p>2024-05-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68546Protagonismos e escolhas na educação2024-11-12T18:01:43-03:00ALEXANDRE MARINIalexandremariniam@gmail.comAtilio Catosso Sallesatilioc@univas.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Expressões como "protagonismo juvenil" e “estudante protagonista”, presentes na Base Nacional Comum Curricular e nos currículos estaduais, possuem grande relevância discursiva e são muito utilizadas política e midiaticamente. Ao analisar dados sobre a oferta de novos componentes curriculares em escolas mineiras durante a implementação do Novo Ensino Médio, percebe-se que a flexibilidade e o protagonismo almejados nos documentos normativos e nas propagandas de nível público e privado dependem fundamentalmente da qualificação docente. Enquanto o novo modelo de ensino requer maior interação entre professores e alunos, sobretudo na utilização de novas metodologias e estratégias pedagógicas, destacamos neste artigo a contradição presente em um discurso que não se sustenta na prática escolar, tendo em vista que o protagonismo dos estudantes se apresenta indissociavelmente ligado ao protagonismo do professor, sua formação e condição de trabalho.</span></p>2024-05-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68624Ensino Profissional e Tecnológico na era do reformismo: 2024-11-12T18:01:41-03:00Julio Cesar de Paulajulio.cp@educacao.mg.gov.br<table width="603"> <tbody> <tr> <td width="296"> <p><strong>RESUMO </strong></p> <p><strong>O presente trabalho tem por objetivo essencial investigar e apresentar alguns dos aspectos determinantes para a volatilidade e a insegurança jurídica que se abatem sobre as políticas públicas e os currículos para o ensino médio, especialmente na modalidade Educação Profissional e Tecnológica e de que maneira essas transformações e incertezas afetam ou podem afetar as juventudes trabalhadoras em nosso país. O artigo apresenta uma análise bibliográfica e documental de caráter qualitativo, e se inicia a partir de um balanço historiográfico sobre a educação profissional e tecnológica em seu contexto histórico e pretende desfiar algumas reflexões sobre como vem sendo construída a estrutura e a cultura do ensino no Brasil, além de como a educação vem sendo afetada pelo receituário neoliberal desde a década de 1990 e, principalmente, como o recente conjunto de reordenamento jurídico que envolve a Lei 13.415, da reforma do ensino médio e suas normas complementares aprofundaram o abismo existente entre o ensino médio e a universidade, reforçaram a dualidade estrutural da educação, fragmentaram o currículo e esvaziaram de sentido tanto as disciplinas tradicionais como aquelas introduzidas pela própria reforma.</strong></p> <p><strong> </strong></p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Educação Profissional. Currículo. Neoliberalismo.</p> <p><strong> </strong></p> </td> </tr> </tbody> </table>2024-05-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68537Os livros didáticos de sociologia e a formação de subjetividades juvenis anticapitalistas 2024-11-12T18:00:07-03:00Valci Melovalci.melo@cedu.ufal.br<p>O artigo analisa as contribuições e os limites dos livros didáticos de Sociologia para a compreensão do capitalismo e do socialismo como projetos societários. A pesquisa se deu à luz da Análise do Discurso pecheuxtiana. Ao longo do texto, demonstra-se que, embora todas as obras do PNLD 2015 materializem discursos de denúncia da natureza opressora e desumana do capitalismo, há um descompasso, em um terço delas, entre essa denúncia e a apresentação do socialismo como projeto societário alternativo. Por fim, conclui-se que os discursos materializados nos livros didáticos em análise contribuem para a formação de subjetividades juvenis anticapitalistas, sejam elas reformistas ou revolucionárias. </p>2024-05-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68521Culturas juvenis e currículo de Educação Física:2024-11-12T17:58:25-03:00Thales de Siqueirathalessiqueira.2299@aluno.saojudas.brBruna Gabriela Marquesbruna.marques@saojudas.brWilliam de Góes Ribeirowgribeiro@id.uff.br<p>O presente estudo tem como objetivo refletir acerca das tensões e possibilidades que envolvem as culturas juvenis e o componente curricular Educação Física a partir da discussão intercultural. Assim, apresentamos uma ampliação da noção singular de cultura e juventude em prol da noção plural de culturas e juventudes. Desse modo, discorremos sobre a função do componente curricular de Educação Física frente aos processos e dinâmicas culturais que envolvem as juventudes contemporâneas. Destacamos algumas sínteses das reflexões teóricas antes de concluir. Pois, a cultura se apresenta para além da polissemia terminológica e juventudes se coloca mais do que uma fase cronológica. Concluímos que as culturas juvenis evocam uma disputa na dinâmica educacional. Tensionam os cânones curriculares tradicionais ao passo que possibilitam novas formas de ser estar no mundo, potencializam subjetividades e expressam a indignação contra a opressão de seus corpos e saberes.<br /><br /><br /></p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68630Para ter Funk (na escola) é preciso dançar: 2024-11-12T18:02:00-03:00Eric Machado Paulucciericmpaulucci@hotmail.comCarolina Tamayo Osoriocarolina.tamayo36@gmail.com<p>Dançando ao ritmo do funk apresentamos neste artigo algumas reflexões costuradas pelas margens das radiografias que a ciência tem feito das periferias e da <em>colonialidade do saber</em> operacionalizada para manter à margem, dos currículos escolares, conhecimentos outros. Orientados pela filosofia da diferença em diálogo com as demandas que nascem nas periferias, levantamos o questionamento acerca da verdade construída pela/com a Matemática, para descontruir as lentes coloniais que as apagam, corpos e conhecimentos de homens e mulheres que habitam o espaço periférico. Está escrita por fim, quer provocar uma faísca inicial na discussão acerca do processo de produção de conhecimento da (Educação) Matemática enquanto campo de pesquisa, recorrido na constituição de um currículo, um currículo que dialoga com as demandas dos jovens das periferias urbanas.</p>2024-05-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68676Currículo(s) da cidade: 2024-11-12T18:01:51-03:00Tárcio Minto Fabríciotarcio.fabricio@ufabc.edu.brVerônica Asbel Piresveronica.asbel@aluno.ufabc.edu.br<p>O presente artigo constitui-se como ensaio teórico que discute as possibilidades apresentadas pela perspectiva das Cidades Educadoras para a construção de convergências entre currículos e juventudes, no sentido de estimular uma formação localizada na reflexão e na crítica diante dos desafios impostos à Educação na contemporaneidade, pautando-se na defesa intransigente dos direitos humanos e no estabelecimento de práticas educativas participativas, democráticas e cidadãs. Para tanto, foi realizada revisão bibliográfica visando buscar apoio teórico em uma diversidade de autores do campo, estabelecendo um percurso de reflexão que se inicia apresentando alguns dos pressupostos das Cidades Educadoras e, posteriormente, situa e problematiza a questão dos currículos e das juventudes para, finalmente, discutir a emergência de currículos possíveis, a partir de uma perspectiva freireana, articulando as cidades em suas distintas dimensões educativas, seus distintos conhecimentos, culturas, saberes e, finalmente, suas juventudes, a partir das inserções e relações com seus territórios.</p>2024-05-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68627Quais currículos querem jovens trabalhadores? 2024-11-12T18:01:53-03:00Renata Aparecida Braz Garciarenata.brazgarcia@gmail.comBruna Jamila de Castro brunajamila@gmail.comCRISTIANE BEATRIZ DAL BOSCO REZZADORIcrezzadori@utfpr.edu.br<p>A escolha por um curso de graduação está relacionada ao contexto histórico e sociocultural em que o sujeito está envolvido. Uma vez realizada esta escolha, e adentrado o espaço da universidade, a permanência no curso nem sempre é fácil e garantida, em especial para estudantes-trabalhadores. A fim de investigar este contexto, toma-se como objetivo de pesquisa analisar a trajetória formativa de licenciandas-trabalhadoras no âmbito de curso de licenciatura em Química, quanto aos fatores que influenciam na permanência no curso e, consequentemente, na construção de sua identidade docente, em especial o papel do currículo neste contexto. Para tanto, esta investigação fez uso da pesquisa narrativa com enfoque em histórias de vida. As narrativas produzidas foram analisadas com base na análise de conteúdo, proposta por Bardin, e discutidas a partir de referencial teórico do campo da formação de professores no que toca a construção da identidade docente.</p>2024-05-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68505A importância de pensar currículo em ambientes em privação de liberdade2024-11-12T18:01:44-03:00Ana Clara Peixotoclaraana@id.uff.brRicardo José SantosRicardo.Santos@ncc.edu<p><span style="font-weight: 400;">O presente trabalho, pretende entender como a temática do Currículo se apresenta em ambientes educacionais em privação de liberdade. Nesta escrita serão utilizados textos de autores, como Thomas S. Popkewitz e Michael Foucault. Com o auxílio de Willian Lazaretti da Conceição, autor do artigo “Escola e privação de liberdade: um diálogo em construção”, Jane Voigt e Dhuan Xavier com o trabalho “O currículo da educação de jovens e adultos em instituições penais: a percepção de professores” e “Educação integral no sistema socioeducativo: o currículo como redes de significações discursivas” por Rafael de Souza, Ângela Albino e Ana Cláudia Rodrigues, essa escrita busca demonstrar, através de trabalhos que conjugam as duas temáticas, como é imprescindível que as diversas áreas do conhecimento pensem em Currículo, entendendo que, por mais que seja um campo específico, não é possível desvencilhar essa temática em práticas e pensares educacionais cotidianos, mesmo que esses sejam realizados em perspectivas e ambientes diversos. Por fim, objetiva-se aqui, teorizar como os efeitos de refletir sobre os estudos curriculares foram positivos para o fazer pesquisa na socioeducação em privação de liberdade.</span></p>2024-05-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68358Corações… na escola: 2024-11-12T18:01:56-03:00Tiago Amaral Salestiagoamaralsales@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O amor permeia as vidas e as cotidianidades de diferentes formas. Através da atenção mobilizada pelo autor – que é professor e pesquisador – aos corações que permeiam a escola, realizou-se registros fotográficos e escritos durante cerca de um ano de pesquisa-docência. Nos espaços escolares, além dos conhecimentos curriculares maiores, também aprende-se a conviver e relacionar-se com o outro artesanalmente, e é justamente nestes processos de produção subjetiva e criação de currículos outros que este texto foca. Os corações grafados nas mesas, muros, janelas e portas escolares, nas cartas de amor, nos cartazes e nos cadernos são os protagonistas para a criação de escritas-encontros em cartografias, inspiradas nas possibilidades de autoficcionar e poetizar os encontros e os trajetos vividos. </span></p>2024-05-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68590Pode a literatura borrar os limites do corpo numa sala de aula?2024-01-08T23:58:34-03:00Steferson Zanoni Roseirodinno_sauro@hotmail.comNahun Thiaghor Lippaus Pires Gonçalvesnahunthiaghor@gmail.comVictor Nogueira Lagevnlagey@gmail.com<p>Metodologicamente, esse ensaio propõe fabular um corpo em uma sala de aula. O que quer esse corpo? Objetivamente, borrar os limites do corpo no encontro com a literatura e as juventudes. Quando o corpo estranho – personagem fabulado no encontro com a turma de graduação – invade uma aula para questionar as interpretações, o que ele quer? Começa por questionar a lógica das explicações, os lugares bem delineados da razão, mas, simplesmente, o que faz é tirar do indivíduo central o foco da verdade. A aposta na literatura com as juventudes em um exercício de praticar os currículos como expansão do mundo implica em possibilitar redes de conversações, em expandir as percepções sobre os corpos. Numa roda de conversas literárias há algo na esfera do acontecimento, do incontrolável, com pouco ou nenhum delineamento, que serve de estopim para desencontros das leituras tradicionais da academia. Quantos possíveis habitam uma sala de aula? </p>2024-05-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68595O aluno surfista na modernidade líquida:2024-11-12T17:58:23-03:00Edvanderson Ramalho dos Santoseddiegeografia@gmail.comGilmar de Carvalho Cruzgilmailcruz@gmail.com<p>O artigo explora a transição para a modernidade líquida e seu impacto nas novas gerações, particularmente nos “alunos surfistas”, que, embora naveguem pelas ondas do conhecimento, não estabelecem conexões duradouras com ele. O objetivo é analisar as características e desafios enfrentados por esses estudantes no contexto da modernidade líquida, com base nas teorias de Bauman, Bateson e Piaget, e explorar como o currículo pode ser adaptado para atender às necessidades desse novo perfil de estudante. Na primeira seção, usamos a Teoria Crítica de Bauman para analisar à modernidade líquida e suas implicações na formação das subjetividades, abordando temas como a mobilidade do capital, o impacto na educação e a importância da reconstrução do espaço público. Na segunda seção, discutimos a evolução da educação da modernidade sólida para a era líquido-moderna, destacando o impacto do neoliberalismo e da volatilidade da informação, que demandam uma reavaliação do propósito e métodos educacionais. A terceira seção analisa a teoria de aprendizagem de Bateson, que aborda os diversos níveis de aprendizado e sua relação com a adaptação do indivíduo. Também se apresenta exemplos de propostas pedagógicas que refletem a concepção de um currículo aberto e plural. A conclusão ressalta a necessidade de um currículo aberto que equilibre o conhecimento acumulado pela humanidade com o contexto dos alunos.</p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68607Currículos, juventudes e fabulações2024-11-12T17:58:21-03:00Sandra Kretli sandra.kretli@hotmail.comAline Dias de Oliveira Cochetoalinedcocheto@gmail.com<p>O artigo apresenta uma pesquisa que buscou cartografar as fabulações das juventudes e docências a fim de mapear os currículos vetores de forças ativas criados pelas juventudes e docências, como também potencializar os encontros alegres nos/dos cotidianos escolares. Problematiza as fabulações como força curricular que resiste ao ensino cartesiano e codificado. Argumenta que a potência de ação coletiva produz currículos vetores de forças e encontros alegres que escapam das formas que aprisionam o pensamento, possibilitando outros modos de ser e de estar no mundo. Dialoga com os pensamentos de Deleuze, Guattari, Bergson, Spinoza, entre outros, como afetos que forçam o movimento do pensamento e a invenção de novos modos de pensar currículos, docências, juventudes e cotidianos escolares. Conclui-se que as fabulações dos jovens e das docências atuam na escola como força inventiva e coletiva, que, em redes de conversações, criam currículos nômades, alegres e inventivos.</p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/68690(Re)Imaginando as juventudes: 2024-11-12T17:59:58-03:00Allan Carvalho Rodriguesallancr@id.uff.brLuis Paulo Borgesluispauloborges@gmail.com<p>Adiar o fim do mundo tem sido um desafio político e ético diante de um mundo em crise com guerras, mudanças climáticas, crises sanitárias etc. Dessa forma, como podemos (re)imaginar os sentidos de futuro <em>para/com</em> as juventudes? Como disputar sentidos curriculares para adiar o fim do mundo? Qual o futuro da escola? São muitas as inquietações que trazem o presente artigo. Objetivamos problematizar as relações de saber e poder vivenciadas nas disputas curriculares diante das subjetividades presentes <em>nas/com</em> as juventudes nos currículos. Metodologicamente trabalhamos com as narrativas juvenis, pautadas em inventários do saber, para tecer reflexões sobre a condição juvenil no mundo atual. As teorizações estão pautadas no campo curricular em diálogo com os cotidianos e a interseccionalidade. À guisa de conclusão, compreende-se o cotidiano e as análises via interseccionalidade como encruzilhadas possíveis que nos possibilitam gerar novos sentidos de curriculares com as juventudes.</p>2024-05-16T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66591Comunicação e Educação2024-11-12T18:00:14-03:00Jullena Santos de Alencar Normandojunormando@gmail.comLuciene de Oliveira Diasluciene_dias@ufg.br<p>Neste artigo, o objetivo é tensionar os conceitos de Comunicação e Educação, na perspectiva de um estudo de interface. Entende-se a Educação como um fazer comunicacional de múltipla direção e busca-se, nesse sentido, aproximar as perspectivas de Paulo Freire (1967, 1983, 1987), Ciro Marcondes Filho (2004, 2008, 2010) e José Luiz Braga (2004, 2008, 2010). Considerando Comunicação como uma processualidade que permite o agir em comum, pretende-se refletir sobre as interações educacionais e aquilo que viria antes da Educação, ou seja, o processo comunicacional que viabiliza a aprendizagem, a partir dos estudos de Braga. Na proposta da Nova Teoria da Comunicação de Ciro Marcondes Filho, interessa-nos a compreensão do fenômeno comunicacional (sinalização/informação/comunicação) e a questão da mudança, a partir da comunicação. Em Freire busca-se encontrar indícios do que é comunicacional em sua perspectiva dialógica e emancipatória de educação, que viabiliza mudança e a autonomia. Haveria uma proximidade com a noção freireana educação/mudança/emancipação? Para tanto, a proposta metodológica é de uma discussão teórica acerca da relação entre as duas áreas, que por essência se aproximam, a fim de propor uma reflexão e um avanço teórico no campo da Comunicação. </p>2024-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/67417Conceitos de cultura e suas abordagens:2024-11-12T18:01:48-03:00Isadora Cristinny Vieira de Moraisisacris2507@gmail.comMarlene Barbosa de Freitas Reismarlenebfreis@gmail.com<p>O presente estudo apresenta uma investigação sobre o conceito de cultura mediante perspectivas diversas. A questão problema que deu origem à pesquisa foi: em que medida abordagens lançadas sobre o conceito de cultura podem nos auxiliar na compreensão de nossas relações como sociedade e nossa constituição humana? À vista disso investigamos cultura sob perspectivas teóricas da antropologia, sociologia, história, literária e pedagógica, a fim de identificar aspectos partícipes de nossa construção social diante de pontos convergentes e divergentes entre tais teorias. Do ponto de vista metodológico, o estudo configura-se em uma pesquisa qualitativa, bibliográfica, exploratória. Para tanto, autores como Mello (2009), Geertz (2008), Eagleton (2011), Certeau (1995), Laraia (2001) e Bauman (2012) foram basilares para o desenvolvimento das reflexões propostas. Os resultados nos levaram a compreender que cultura se refere à constituição da própria identidade cultural e do sentido de humanidade. A reflexão conceitual sobre cultura, constituição humana e educação compõe questionamentos que tocam o cerne de nossas ações e a representatividade delas na construção de realidades. Sendo assim, encaramos cultura e educação como fenômenos fundantes dessa existência essencial e atitudinal.</p>2024-05-23T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/65704Uso e os desafios do metaverso na educação2024-11-12T17:58:07-03:00Márcia Gorett Ribeiro Grossimarciagrossi@terra.com.brCamila de Aguiarcamilakkdeaguiar@gmail.comDanielle de Cássia Soares Santosdanicss2010@hotmail.com<p>O objetivo desse artigo foi apresentar as possibilidades de uso das tecnologias do metaverso no contexto escolar, indicando suas tendências e seus desafios. Para tal, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo descritiva e, quanto ao procedimento técnico foi feita uma pesquisa bibliográfica. A pesquisa apresentou exemplos de práticas pedagógicas que usam as tecnologias do metaverso, bem como as tendências do metaverso na educação, tais como: abordagem da sensação de presencialidade e imersão, interação, ambientes virtuais colaborativos, sentimento de pertença, construção de Mundos Digitais Virtuais em 3D (MDV3D), simuladores e diferentes maneiras de comunicação. Também foram apresentados os desafios: aquisição de <em>hardware</em>, necessidade de formação para operar no metaverso, velocidade da internet e novas metodologias de ensino.</p>2023-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/67027Ensino religioso na Base Nacional Comum Curricular:2024-11-12T18:00:30-03:00Fábio Antonio Gabrielfabioantoniogabriel@gmail.comAlfredo Moreira da Silva Júnioralfredo@uenp.edu.brAna Lúcia Pereiraanabaccon@uepg.br<p>O ensino religioso vem sendo consolidado no currículo da educação básica como uma disciplina humanizadora que contribui para a formação da cidadania. Assim sendo, este artigo, de natureza bibliográfica, tem como objetivo geral compreender a configuração do ensino religioso no contexto das diretrizes emanadas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Para isso, buscou-se entender a constituição do ensino religioso e as tensões que envolveram interesses distintos em sua gênese e consolidação, desvelando sua identidade no contexto da BNCC, e investigar aspectos epistemológicos para pensar sobre uma didática dessa disciplina. Os resultados apontam que a configuração de um ensino religioso se contrapõe ao proselitismo e se firma como disciplina escolar que possibilita uma experiência da educação para a paz, em uma sociedade pluralista, na qual o indivíduo é convidado a superar conflitos diante da necessidade de convivência com o diferente. </p>2023-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/69310Políticas de educação inclusiva sob análise das noções foucaultianas de biopolítica e governamentalidade: um estudo de revisão2024-11-12T18:01:36-03:00Adiel Philipe Leão da Silvaadielph@gmail.comHelena Venites Sardagnahelena-sardagna@uergs.edu.br<p>O presente texto traz uma revisão de literatura referente à implementação de ações para atender à Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva em vigência. Ele se insere no contexto de uma pesquisa que investiga como são constituídas as estratégias para seu cumprimento nos sistemas de ensino dos municípios pertencentes à região denominada Litoral Norte do estado do Rio Grande do Sul. A busca foi feita no Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, sob o descritor “políticas de educação inclusiva”, combinado com os conceitos foucaultianos de biopolítica e governamentalidade, no período de 2008 a 2022. O estudo possibilitou identificar dois enfoques: estratégias de regulação para colocar em prática as políticas inclusivas, e saberes que permeiam as políticas e práticas inclusivas.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/67044A pessoa com deficiência e a educação inclusiva2024-11-12T18:00:28-03:00Altair de Oliveira Galvãogalvaoaltair@hotmail.comCarlos Roberto da Silveiracarlosilveir@yahoo.com.br<p>Este artigo de abordagem qualitativa, teórica e reflexiva busca discutir, no que diz respeito à inclusão educacional, o problema da exclusão das pessoas com deficiência em nossa sociedade. Tem-se por aporte principal os referenciais teóricos de Boaventura de Sousa Santos sobre as Linhas Abissais, no sentido de propor possibilidades de diálogos referentes aos direitos da pessoa com deficiência, de acordo com documentos oficiais como a Constituição Federal de 1988 e a Política Nacional de Educação Especial de 2008. Para tanto, apresenta-se um panorama sobre a pessoa com deficiência a partir do século XX, seguido de uma explanação sobre educação inclusiva. Trata-se de uma parte de pesquisa de doutorado em andamento, e pretende-se, portanto, tecer um diálogo sobre as Linhas Abissais e caminhos outros para a inclusão educacional.</p>2023-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/67712Uma revisão integrativa sobre estratégias pedagógicas para alunos surdos em aulas de Educação Física2024-11-12T18:00:21-03:00Taynara Xavier Cruztaynara.xavier@ufvjm.edu.brCláudia Mara Niquini claudia.niquini@ufvjm.edu.brRaquel Schwenck de Mello Vianna Soaresraquel.schwenck@ufvjm.edu.br<p>Na esteira da história, a Educação Física ficou correlacionada à equívoca ideia de corpo perfeito e performance em aulas, o que acarretava a exclusão de princípios educacionais, nos quais, alunos considerados “incapazes” não acessavam os saberes tratados por este componente curricular. A partir da década de 1990, a Educação Física busca, permanentemente, se distanciar desse padrão excludente e começa a oferecer estudos que se dedicam, entre outros, à construção de aulas inclusivas e que se aproximem da realidade dos escolares, para uma transformação pedagógica de aulas. O objetivo do estudo foi analisar a produção científica sobre as estratégias pedagógicas para alunos Surdos nas aulas de Educação Física, por meio de uma revisão integrativa. Os dados foram coletados nas bases de dados Portal de Periódicos CAPES e <em>Google</em> Acadêmico, entre os anos 2012 a 2022, utilizando-se os descritores controlados: Aluno Surdo ou Surdez <em>and</em> “Educação Física”; Aluno Surdo ou Surdez <em>and</em> Experiência Pedagógica <em>and</em> “Educação Física”; Aluno Surdo ou Surdez <em>and</em> Escola <em>and</em> “Educação Física”. A amostra final foi constituída por 09 (nove) artigos selecionados após análise dos títulos, resumos e textos na íntegra. Foram selecionadas as estratégias pedagógicas sugeridas e/ou utilizadas pelos docentes, separadas em três categorias: de curto, médio e longo prazo. Tais estrátegias tem como finalidade auxiliar os professores de Educação Física no planejamanto e execução de uma aula inclusiva.</p>2024-03-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/69650Gênero e sexualidade na formação de professores de Educação Física: 2024-11-12T18:01:31-03:00Aila Oliveira Valadaresaila_valadares@hotmail.comTatiana Polliana Pinto de Limatatianalima@ufrb.edu.br<p>No presente estudo bibliográfico buscamos compreender como tem se dado a formação de professoras/es de Educação Física para as questões de gênero e sexualidade a partir de artigos, teses e dissertações disponíveis no portal da CAPES, dentro do recorte temporal de 1997-2021. Definindo a busca pelos descritores gênero, sexualidade e Educação Física, foram selecionados dez artigos, sete dissertações e três teses. Foi possível identificar que as discussões sobre a temática ainda são escassas. Conclui-se que poucos cursos especificam o trato de gênero e sexualidade em seus planos de curso, o que leva as(os) futuras(os) professoras(es) de Educação Física a se sentirem despreparadas(os) para tratar do tema nas escolas. Para superar essa realidade, indicamos incluir as discussões de gênero e sexualidade nos documentos oficiais dos cursos e ter as atividades de estágio e residência pedagógica como possibilidades de aproximar a universidade da educação básica, dando mais segurança às/aos futuras/os docentes.</p>2024-09-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/67211Gêneros e sexualidades: 2024-11-12T18:00:23-03:00Joanderson de Oliveira Gomesjoandersonoliveira@hotmail.comJoseval dos Reis Mirandajosevalmiranda@yahoo.com.br<p>O presente trabalho aborda a questão da educação para as sexualidades e sua importância para a formação dos/as sujeitos/as. Desse modo, traçamos como objetivo geral analisar as propostas dos candidatos e da candidata ao governo do estado da Paraíba frente às questões que atravessam o campo dos gêneros e das sexualidades. Ancorados em Franco (2021), realizamos a análise de conteúdo para podermos tecer as interpretações possíveis a partir do objeto estudado. O trabalho se guia por autores e autoras como Junqueira (2013), Butler (2020), Foucault (2015), Xavier Filha (2017, 2018) entre outros/as. A pesquisa mostrou que, de formas distintas, as questões dos gêneros e das sexualidades têm chegado nas pautas políticas, embora fiquem totalmente ausentes em alguns casos. Detecta-se, portanto, a necessidade de potencializar a questão da educação para as sexualidades nos espaços educativos.</p>2024-03-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70271Metodologias ativas: uma análise bibliométrica de publicações científicas entre 2019 e 20232024-11-12T18:01:28-03:00Elzenir Pereira de Oliveira Almeida elzenir.pereira@professor.ufcg.edu.brAnarita de Souza Salvadoranaritasalvador@fiponline.edu.brEdevaldo da Silvaedevaldos@yahoo.com.brJosé Lucas dos Santos Oliveiralucasoliveira.ufcg@gmail.com<p>O objetivo deste artigo foi realizar uma análise bibliométrica de metodologias ativas utilizadas na área de saúde para o ensino superior. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliométrica em artigos científicos publicados nos últimos cinco anos no SciELO. No total, foram identificados 24 artigos nos idiomas inglês, espanhol e português. Após aplicar os critérios de seleção e exclusão (artigos duplicados ou divergentes com a temática) foram analisados 11 artigos na pesquisa. Os dados coletados reportaram que na análise bibliométrica foi possível averiguar que a aprendizagem baseada em problemas e a problematização foram as metodologias ativas mais representativas nos trabalhos analisados, obtendo 42,9% do total de publicações. A aprendizagem baseada em equipes e em projetos compreendeu 28,6% dos trabalhos. A representação da nuvem de palavras ilustrou que a ‘problematização’ e ‘problemas’ são as palavras que mais se destacam na amostra de artigos selecionados, confirmando a relevância da metodologia ativa na formação profissional dos estudantes. Na análise bibliométrica observou-se que as metodologias ativas são importantes no processo de formação de estudantes na área da saúde, pois possibilita por meio de atividades práticas o desenvolvimento de habilidades que farão parte da rotina dos profissionais após a conclusão do seu processo de formação.</p>2024-09-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/69074A relação entre os modelos avaliativos atuais e a autorregulação da aprendizagem no ensino superior:2024-11-12T18:00:19-03:00Anna Elizandra Fernandesannaelizandra@outlook.comValesca Iralavalescairala@unipampa.edu.br<p>O presente estudo busca explorar quais tipos de relações têm sido estabelecidas entre os modelos avaliativos e a autorregulação da aprendizagem. Objetivou-se analisar os efeitos das avaliações utilizadas no Ensino Superior na autorregulação da aprendizagem e, para tanto, os indexadores de dados “Dimensions” e “Web of Science” foram utilizados. Desse modo, temos como população (P) da pesquisa o Ensino Superior, como conceitos (C) a avaliação e a autorregulação e, em relação ao contexto (C), o mundial. Examinaram-se apenas 19 dos 329 artigos que foram encontrados, pois esses correlacionaram os modelos avaliativos com a autorregulação da aprendizagem discente, seja fazendo o uso de “feedback” ou não. O conceito de “feedforward” ainda não é abordado e, ademais, a maioria dos artigos encontrados visavam avaliar a autorregulação da aprendizagem, não estabelecendo uma parceria entre a avaliação e o que ela poderia influenciar dentro do campo da autorregulação.</p>2024-03-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66306Alguns aspectos da instrução pública primária na província do Grão-Pará durante as primeiras duas décadas da descentralização (1834-1854)2024-11-12T17:58:05-03:00Duci Alves de Matosducimatos6@gmail.comAnselmo Alencar Colaresanselmocolares@gmail.com<p>Este artigo trata do modo como se deu a organização da instrução pública primária na província do Grão-Pará durante as duas primeiras décadas de vigência da Lei n<u><sup>o</sup></u> 16, de 12 de agosto de 1834, também conhecida como Ato Adicional de 1834, que descentralizou a instrução pública, primária e secundária, passando para as províncias a responsabilidade de legislar e manter por seus próprios meios esses níveis de instrução. Partindo de uma análise fundamentada no materialismo histórico, a instrução pública é percebida como um produto das relações de produção vigentes na sociedade daquele momento histórico, baseado na produção agrícola, exportadora e dependente da mão de obra escrava, como era a sociedade brasileira a época. Compreendendo as especificidades existentes na província em questão e a forma como impactaram a instrução pública, entre elas se podem destacar a desfavorável situação econômica e os efeitos da Cabanagem e da repressão a ela empreendida pelas autoridades provinciais. A escolha dos aspectos abordados considerou a relevância que lhes eram atribuídos nas fontes utilizadas, a saber: a legislação educacional e os discursos, falas e relatórios dos presidentes e vice-presidentes da província.</p>2023-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66759O Thesaurus Brasileiro da Educação como ferramenta de revisão de literatura e bibliométrica:2024-11-12T18:00:10-03:00Marcus Quintanilha da Silvamarcusquintanilhasilva0@gmail.comMaria Clara Lima de Araújomcla@academico.ufpb.brMaria Ana Belly De Melo Araújoanabellydemelo@hotmail.com<p>O objetivo deste trabalho é de problematizar a produção científica sobre carreira e valorização do magistério entre os anos de 2012 e 2022 a partir da exploração dos limites e as potencialidades do Thesaurus Brasileiro da Educação. A partir dos interesses específicos do programa de pesquisa intitulado “Políticas para carreira e remuneração docente: Um diálogo entre Brasil e Chile frente às marchas e contramarchas do neoliberalismo”, coordenado pela UFPR, desenvolvido em rede com a UFMS, UEMS, UFPA, UFPB, UTalca-Chile e financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), considerou-se o vocabulário controlado da plataforma Thesaurus com a potencialidade de auxiliar no processo híbrido de estudo bibliométrico e de revisão de literatura, na direção de compreender a produção, abordagem, temas dos artigos publicados durante o período proposto e outros aspectos, como os principais autores (as) e centros de discussão da temática. Os resultados indicam que a Gestão Terminológica tem potencialidades de integrar conteúdos e recuperar trabalhos, especialmente artigos, mas encontra limites na conceituação e os próprios termos genéricos utilizados, por não estarem consolidados na literatura acadêmica na política educacional e, especificamente, no campo de interesse da pesquisa.</p>2024-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/67544Viagens de educadores musicais nas primeiras décadas do século XX 2024-11-12T18:00:26-03:00Ednardo Monteiro Gonzaga do Montiednardomonti@gmail.comRodrigo Alves de Melorodrigo.melo@ifpi.edu.br<p>O presente trabalho versa sobre a perspectiva da História da Educação, tendo como horizonte as produções intelectuais com foco em viagens de educadores musicais através de itinerários em países de cinco continentes: França, Itália, Inglaterra, Áustria Espanha, Portugal e Grécia (Europa); Egito (África); Síria (Ásia); Estados Unidos da América (América do Norte) e Argentina (América do Sul). O objetivo dessas viagens foi a participação em eventos artísticos, pedagógicos e diplomáticos, datados na primeira metade do século XX. Como metodologia, realizamos uma revisão bibliográfica abarcando estudos e publicações acadêmicas de historiadores da Educação que trabalham com a temática História da Educação Musical. Como resultado, percebemos que esses intelectuais interessados no aprimoramento artístico e pedagógico não viajaram apenas para conhecer países ou continentes. As experiências desses sujeitos contribuíram com a Educação Musical, por meio da criação de cursos inovadores e de escritos relatando as respectivas vivências experimentadas além-mar, como também, mobilizaram a difusão de propostas pedagógicas e a música brasileira em palcos dos países de destino e formação.</p>2023-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/67447Contribuições do Programa Residência Pedagógica para as licenciaturas em Matemática2024-11-12T17:58:27-03:00Mateus Gonçalves de Sousamateusgs10@hotmail.comEfraim de Alcântara Matosefraimmat@gmail.comAntonio Marcos da Costa Silvanomarcos.silvano@ifce.edu.br<p>A formação inicial de professores para a Educação Básica no Brasil tem passado por constantes mudanças nas políticas educacionais a cada governo no intuito de melhorá-la, resultando na criação de programas de iniciação à docência a fim de que os estudantes das licenciaturas possam vivenciar a docência, como profissão, ainda durante a graduação e não apenas nos momentos de estágio curricular supervisionado. Assim, este estudo buscou, como objetivo geral, analisar as contribuições do Programa Residência Pedagógica (PRP) para os cursos de licenciatura em Matemática a partir de teses e dissertações que tratam desta temática. Para tal, foi elaborada uma revisão sistemática da literatura de teses e dissertações disponíveis no Banco de teses e dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), resultando em cinco dissertações que tratam da temática, conforme os critérios de inclusão delimitados neste estudo. Em síntese, os dados revelam uma baixa produção acadêmica sobre o PRP e suas contribuições para os cursos de licenciatura, mas as produções analisadas apresentam dados que reforçam a importância deste programa para o fortalecimento dos referidos cursos ao promoverem experiências formativas significativas para os futuros professores diante da aproximação entre universidade e escola. Apesar da baixa produção encontrada, pode-se afirmar que o PRP é importante para as licenciaturas.</p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/72133O Apresentação do dossiê 2024-11-04T18:23:33-03:00Maria Elizete Guimarães Carvalhomecarvalho23@yahoo.com.brTerciane Ângela Luchesetaluches@ucs.brAna Paula Pintoappinto@ucp.pt<p>Trata-se de um texto apresentativo Ao Dossiê O GOLPE DE 1964, 60 ANOS DEPOIS: NARRATIVAS, RESISTÊNCIA E REDEMOCRATIZAÇÃO" e que tem o propósito rememorar e oferecer visibilidade a um fato histórico que modificou a história do Brasil e avida dos brasileiros e brasileiras por cerca de 21 anos.</p>2024-11-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70589O MEB E A DITADURA MILITAR: 2024-07-04T09:11:00-03:00Emmily Daiane da Silvaemmilyeds22@gmail.comKilma Cristeane Ferreira Guedeskilmacristeane@uol.com.brFernando Cézar Bezerra de Andradefcba@academico.ufpb.br<p>Este artigo analisou o processo dialético de continuidade e descontinuidade das atividades do Movimento de Educação de Base (MEB), discutindo sua criação, funcionamento, práticas educativas e trajetória antes e durante o período do regime ditatorial. O MEB foi criado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com o governo federal, para implementar a alfabetização de adultos nas regiões, à época, denominadas “subdesenvolvidas”, a partir do sistema de radioeducação. Assim, rememorou-se as práticas educativas do Movimento na efervescência popular dos anos 1960. Considerou-se como fontes documentais: a legislação (Decretos Presidenciais), cartas de educandos e monitores e documentos produzidos pelo MEB (relatórios, cartas, programas radiofonizados e lições da cartilha <em>Viver é lutar</em>). Concebendo a memória como poder e forma de resistência, recorreu-se, para apoiar a discussão desses documentos, aos estudos de Freire (2005), Kadt (2007), Góes (2002) e Pollak (1992). Como resultados, evidenciou-se que o MEB marca a década de 1960 como um grande passo para a educação de adultos, pois possibilitava ao sujeito/trabalhador muito além do conhecimento da palavra, permitindo o reconhecimento de si, como cidadão, dos direitos que precisavam ser conquistados e o entendimento do papel que esse sujeito produtor de cultura possuía na construção da sociedade. Todavia, o MEB sofreu duras penalidades para resistir à ditadura imposta pelo golpe civil-militar, o que implicou na redefinição de sua direção educativa, mais e mais descontinuada, no sentido do silenciamento e, afinal, do cancelamento do programa.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70702HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NA DITADURA MILITAR (1964-1985): 2024-10-04T09:02:28-03:00Danielly Cardoso da Silvadanielly_cardoso@ufg.brDiane Valdezdivaldez@ufg.br<p>Este artigo objetiva problematizar a história da educação durante a ditadura militar (1964-1985), com recorte no projeto de alfabetização de adolescentes<span style="text-decoration: line-through;">,</span> e pessoas adultas, do Movimento Brasileiro de Alfabetização, mais conhecido como Mobral (1967-1985). Propomos apresentar o debate com elementos que cotejam as propostas do Estado militar para a educação pública brasileira em diferentes modalidades de ensino, enfatizando o projeto de alfabetização do Mobral. Em um Estado militarizado escorado pela lei de segurança nacional, o campo educacional foi foco de censura, repressão, perseguição e de resistências por parte de grupos que se opunham ao projeto ditatorial. Controlar a liberdade de produção de conhecimento, de debates e propostas democráticas em todas as modalidades de ensino, possibilitou a criação do Mobral, projeto que estava inserido em um contexto de desmobilização da proposta democrática de educação popular<span style="text-decoration: line-through;">,</span> e de controle do ensino por parte das forças armadas.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70685CÍRCULOS DE CULTURA: CRÍTICAS E SILENCIAMENTOS2024-09-18T10:30:21-03:00Mariana Parise Brandalise Dalsottompbrandalise@ucs.br<p>O presente artigo se origina de uma pesquisa de doutorado já finalizada que teve a intenção de abordar a mobilização para a realização dos círculos de cultura (que fizeram parte de um movimento de alfabetização e educação popular fundamentado e proposto por Paulo Freire) no Rio Grande do Sul, com delimitação temporal voltada ao início dos anos 1960. As fontes da tese foram especialmente reportagens de jornais e entrevistas narrativas. Ao retomar tais fontes, a análise teve como foco suas menções às críticas produzidas para aquela prática educacional e aos silenciamentos decorrentes do Golpe Civil-militar (ocorrido em 1964) que conteve, ao menos, publicamente, as atividades que estavam ocorrendo. As reportagens de diferentes momentos (todas em período de final dos anos 1950 e início de 1960), bem como as entrevistas, apresentam alguns destaques para a temática proposta pelo dossiê, convocando a escrita de perspectivas relacionadas à opressão de uma atividade educacional que estava sendo organizada com a intenção de contribuir com processos de libertação e (re)democratização do povo brasileiro. A escrita se deu a partir dos pressupostos da História da Educação e História Cultural para a construção do percurso teórico-metodológico da pesquisa, utilizando a análise documental e a História Oral para fundamentar o estudo.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/7081360 ANOS DO GOLPE MILITAR2024-09-15T09:08:54-03:00Marisa Bittarbittar.marisa@gmail.com<p>Em março de 2024, o Brasil completou 60 anos do golpe de Estado que instituiu a ditadura militar (1964-1985). Sua política para a educação foi contraditória: de um lado, controlou o aparelho escolar em todos os níveis; de outro, expandiu o sistema. Hoje, estamos completando 40 anos da conquista da democracia (1985) e, como o tempo é o senhor da história, 2024 nos permite melhor compreender 1964. Esse artigo se baseia na teoria segundo a qual conhecemos melhor o passado à medida que os acontecimentos geram seus frutos. Com essa perspectiva, neste artigo baseamo-nos em fontes primárias, secundárias, documentos e músicas da época, como também em nossa própria vivência contra a ditadura militar. Contudo, não fazemos uso dessa experiência para criarmos uma narrativa pessoal, já que, para nós, toda historiografia deve ser equilibrada entre subjetividade e objetividade. Desse modo, são apresentadas as razões do golpe de Estado de 1964; a política educacional da ditadura militar e seus desdobramentos nas quase quatro décadas subsequentes ao seu fim (1985). O título do artigo e as conclusões sobre esses 60 anos são inspirados na teoria de Fernand Braudel sobre mudanças e permanências que caracterizam todo processo histórico da humanidade. São três as conclusões principais: 1. o País avançou na expansão do ensino superior e no fortalecimento da pesquisa; 2. Persistem graves problemas no sistema público da escola básica; 3. A construção da democracia se mostra mais difícil do que imaginada no começo da década de 1980.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70679REFLEXOS DA DITADURA CIVIL-MILITAR NA TRAJETÓRIA DE PROFESSORES DAS CIÊNCIAS SOCIAIS (1964-1985) 2024-09-24T20:22:31-03:00Tainá Martins de Barrosttaimartins@hotmail.comLuciane Sgarbi Santos Grazziotinlsgarbi@unisinos.br<p>O estudo apresentado discute o percurso de formação e atuação de três professores e pesquisadores, graduados em Ciências Sociais: Lorena Holzmann, Clarissa Eckert, Pe. Ivo Follmann, SJ. O recorte temporal compreende os anos de 1964 a 1985, período em que o Brasil viveu a ditadura civil-militar. Por meio da História Oral como metodologia, as memórias desses intelectuais indicaram diferentes espaços e processos de atuação. Lorena Holzmann se destaca pela atuação nos movimentos docentes que culminou com a criação da ADUFRGS e, no processo de salvaguarda de documentos dos expurgos da UFRGS. Clarissa Eckert, por meio da Associação dos Sociólogos, fomentou a realização de palestras e aulas com destacados intelectuais da época para discutir questões políticas e sociais do contexto vigente. Exerceu, ainda, papel fundamental no processo de qualificação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na UFRGS. Ivo Follmann se destacou na militância religiosa e sociológica durante o Regime.</p>2024-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70672O PASSADO QUE NÃO PASSA2024-09-24T20:24:16-03:00Keides Batista Vicenteprofkeidesueg@gmail.comVitor Hugo Abranche de Oliveiraoliveira.vha@uft.edu.br<p>Busca-se compreender a violação aos direitos humanos perpetrados durante a ditadura civil militar brasileira a partir de relatos de mulheres que foram submetidas a torturas físicas, psicológicas e por condição de gênero. Para isto recorreu-se a depoimentos contidos no livro “Ditadura Militar em Goiás: depoimentos para a história” coordenado pelo jornalista e ex-preso político Pinheiro Salles e a entrevistas realizadas, utilizando a metodologia da história oral, no ano de 2017 para a elaboração da tese “Memória aberta: universidade e resistência feminina na ditadura militar em Goiás”, defendida na Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás. O objetivo do texto é demonstrar que especificidades das violências sofridas pelas mulheres refletem valores sociais misóginos que existiam antes e que ultrapassam as ditaduras, pois pertencem à própria sociedade que originam essa violência.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70483DIREITO HUMANO À MEMÓRIA E À VERDADE2024-07-04T09:34:23-03:00Rogério de Araújo Limarogerio.lima.1@ufrn.brMaria Elizete Guimarães Carvalho mecarvalho23@yahoo.com.br<p><span class="TextRun SCXW172269610 BCX2" lang="PT-BR" style="font-size: 11pt; line-height: 18px; font-family: Times New Roman, 'Times New Roman_EmbeddedFont', 'Times New Roman_MSFontService', serif;" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW172269610 BCX2">O presente trabalho objetiva propor um debate em torno do direito à memória e à verdade em tempos de transição. Para a construção dessa escritura, buscamos desenvolver as seguintes questões: o que vem a ser o direito à memória e à verdade? Quais eventos históricos ilustram a luta pela consagração desse direito? Por que o debate atual é urgente e necessário? Para tentar respondê-las, amparámo-nos, do ponto de vista teórico e metodológico, na bibliografia e na legislação referenciada ao final do texto. Assim, adotamos a metodologia de revisão bibliográfica e a abordagem hermenêutica da legislação pátria e internacional correspondente. O produto da investigação tem como resultado preliminar a atualidade e urgência do debate, a importância do caso “Gomes Lund versus Brasil” e a consequente instauração das comissões da verdade em solo brasileiro, bem como os desafios oriundos dos surtos autoritários que assolam o país neste momento</span><span class="NormalTextRun SCXW172269610 BCX2">.</span></span></p>2024-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70699UMA FORMA POPULARÍSSIMA DE CULTURA2024-09-08T10:52:48-03:00Marcio Souza da luzluzmarciosouza@gmail.comAndréa Cordeiroandreacordeiroufpr@gmail.com<p>Este artigo tem por objetivo discutira trajetória do Teatro de Bonecos Dada, de Curitiba, analisando as atividades artísticas e educativas de seus fundadores Euclides Coelho de Souza e Adair Chevonika, e sua rede de parcerias em diferentes grupos de teatro e iniciativas educacionais. O recorte temporal se situa entre 1960, com a criação Grupo de Teatro do Povo, baseado no movimento do Teatro Político, até o retorno dos fundadores do exílio em 1974, com a estreia da peça “Quem tem razão, o Lobo ou Chapeuzinho?” marco na nova trajetóriado Teatro de Bonecos Dadá. As atividades do grupo passaram das primeiras experiências teatrais de 1960 à criaçãodo Centro Popular de Cultura do Paraná (CPCP), onde terá início sua caminhada com o teatro de bonecos,centrais em suas peças e em seus cursos unindo o método Paulo Freire com o teatro de títeres para alfabetização de adultos, e culminará com a criação do grupo Teatro de Bonecos Dadá em 1964, embrião para o surgimento do Jardim de Infância Pequeno Príncipe (1965), de forte proposta artística e progressista, que será fechado pela ditadura cívico-militar em 1966, com a condenação da equipe gestora por atividade subversiva. As relações entre arte, educação, infância e política serão debatidas, pelo viés da história da educação, através da incursão pela formação, repertório e experiências deste grupo de educadores e bonequeiros, suas táticas de resistência, adaptações para seguir em cena buscando a expansão da infância mesmo em um período de sanções e restrições.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70688UM BRASIL PARALELO2024-09-15T08:36:45-03:00Alexandre Fernandez Vazalexfvaz@uol.com.brNubia Almeida Lourençonubialourenco@icloud.comLeonardo Cartagena Mironleonardo.psico.ufsc@gmail.com<p>A produtora de mídia digital Brasil Paralelo diz oferecer orientação para que o panorama sócio-histórico-político atual possa ser corretamente assimilado por seus espectadores. Em tempos de intensa expansão da internet e de assimilação da tela como mediação entre sujeito e objeto, ele propõe entretenimento digital como forma de educar uma nação para a vida, em suas dimensões privada e pública. Observando-o como situação paradigmática do processo de ascensão de uma cultura de (extrema) direita nos últimos anos, este artigo analisa o sentido que a produtora propõe, mesmo não o reconhecendo, que é a disputa por hegemonia na direção da sociedade contemporânea, defendendo pautas autoritárias na política, neoliberais na economia e reacionárias nos costumes. Conclui-se que o entretenimento nesse caso é, ao contrário do relaxamento que promete, dominação dos sentidos e do pensamento por um artefato que não sai do círculo sempre repetido da indústria cultural.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70467OS COMUNISTAS DIANTE DO GOLPE DE ESTADO DE 19642024-09-19T06:28:24-03:00Lineker Nobertolineker.noberto@yahoo.com.br<p>Este artigo discute as distintas leituras elaboradas pelas organizações comunistas sobre o golpe de Estado de 1964. Apresentando sensíveis diferenças sobre os agentes do golpe e os motivos que levaram a dolorosa derrota, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), e a Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (ORM-PO ou POLOP), evitaram revisar as suas orientações anteriores a 1964.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70071ACONTECIMENTOS NACIONAIS E TERRITORIALIDADE2024-07-04T09:07:33-03:00Márcio Achtschin Santosmarcio.achtschin@ufvjm.edu.br<p>O artigo propõe analisar as particularidades envolvendo o Golpe de 64 no Vale do Mucuri, localizado no nordeste de Minas Gerais. Tendo como referência o conceito de territorialidade, a questão central é identificar de que modo os movimentos de abrangência nacional são construídos em um território. Trabalhando com a realidade local, onde predominou o sistema de agregação, foram trazidas nesse estudo as especificidades econômicas e políticas do agrego. Em seguida, buscou-se examinar como essa realidade reagiu antes e depois do Golpe de 64. As fontes utilizadas foram periódicos regionais, atas de reuniões da Câmara Municipal de Teófilo Otoni e publicações acadêmicas acerca do Mucuri. Concluiu-se que o sistema de agregação respondeu ao Golpe adequando-o aos seus interesses. O que leva a pensar que nem sempre movimentos globais, como o capitalismo, impactam de forma homogênea os territórios, sendo que estes respondem diferentemente às influências da vida econômica e política nacional.</p>2024-11-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66536Leitura na era digital: 2024-11-12T17:58:28-03:00Melina Borges Omittomelinaomitto@usp.br<p style="font-weight: 400;">A presente resenha objetiva apresentar a obra “Aspectos da leitura na era digital: como as novas tecnologias podem afetar nossa capacidade de compreender texto" cuja autoria é de Joana Souza e a publicação da editora Appris no ano de 2020. Ao longo de quatro capítulos discute com primazia as possíveis implicações da leitura em meios impressos e digitais por nativos e imigrantes digitais, verificando capacidades de concentração e atenção dos mesmos, mas não só isto, traz luz para os que se interessam pela questão do ensino da leitura e das tecnologias de comunicação e informação sobre os desafios de educar crianças e adolescentes na era digital.</p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66685Controle e normatização com vistas à excelência da organização escolar no Rio Grande do Sul (1937-1945)2024-11-12T18:00:12-03:00Claudemir de Quadrosclaudemirdequadros@gmail.com<p>No Rio Grande do Sul, o processo de nacionalização do ensino abriu um campo de possibilidades para a atuação do Estado no âmbito educacional. Neste texto, apresenta-se um estudo bibliográfico, documental e descritivo, que tem como objetivo demonstrar como o governo estadual se reaparelhou, com vistas à instituir uma nova racionalidade administrativa, marcada pelo controle e pela normatização. Conclui-se, que o processo de reorganização e reaparelhamento Estado, no âmbito educacional, que até então dispunha de uma pequena estrutura administrativa, restringia-se a poucos atos legislativos e a algumas iniciativas de aperfeiçoamento do magistério, engendrou as condições de emergência da reforma e da modernização educacional, a partir da qual o Estado proporcionou uma orientação e, sobretudo, uma direção político-pedagógica para a educação, no âmbito da qual se destacam a ampliação de sua estrutura administrativa, a implantação de novas formas de gestão da educação, mediante extensa e minuciosa normatização e burocratização, bem como uma forte vontade disciplinante.</p>2024-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66926Quadros de formatura como portal da memória do colégio Comercial de Picos-PI (1965-1977)2024-11-12T18:00:32-03:00Luzifrank Junior de Sousaluzifrank26@gmail.comJane Bezerra de Sousajane_bezerrasousa@yahoo.com.br<p>Este artigo analisa os quadros de formatura do Colégio Comercial de Picos (1965-1977) que estão sob a guarda do Museu Ozildo Albano, em Picos (PI). São sete quadros no recorte temporal adotado, a partir das datas correspondentes. O objetivo geral foi analisar os quadros de formatura como registro da cultura escolar do Colégio Comercial de Picos. Os objetivos específicos foram: a) investigar os quadros de formatura como fonte para o conhecimento da relação entre a escola e a comunidade externa e b) compreender os aspectos representativos desses quadros para a comunidade escolar. Como pressuposto teórico-metodológico, apontamos a História Cultural (Burke, 1992; Chartier, 1990) e utilizamos, para a análise, os conceitos de documento/monumento e memória de Le Goff (2003). As análises nos conduziram à ideia de que os quadros são objetos-memória, termo utilizado por Benito (2018), e através deles podemos descortinar um tempo, um espaço e um modo de viver na escola, bem como sua relação com a comunidade em que está inserida.</p>2023-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66307Memória, Educação e Formação:2024-11-12T17:58:31-03:00José Antônio Gabriel Netoprof.gabrielneto@outlook.comLuís Távora Furtado Ribeiroluistavora@uol.com.br<p>Em anos recentes, a pós-graduação tem sido objeto de estudo cada vez mais recorrente nas pesquisas educacionais. Partindo dessa premissa, este ensaio tem por objetivo refletir sobre a pós-graduação no Brasil e, mais especificamente, resgatar parte da história do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), por meio das suas propostas formativas ao longo do tempo. Para tanto, fez-se uso de bibliografia especializada, bem como documentos relativos à criação dos cursos de mestrado e doutorado em Educação da UFC. Os resultados obtidos indicaram que o Programa passou por um processo longo de maturação antes de sua criação e vem formando, com consistência, recursos humanos nos níveis de mestrado e doutorado há mais de 45 anos. Por fim, considerando a conjuntura dos últimos tempos, concluímos que existem desafios consideráveis a serem enfrentados, não só pelo Programa, mas pelo conjunto da pós-graduação nacional como um todo.</p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66061Literatura e acolhimento:2023-06-11T10:57:51-03:00Francilda Inácioaraujo.francilda@gmail.com Girlene Marques Formigagformiga@uol.com.br<p>Fenômeno global e longevo, a migração tem se intensificado em função dos mais variados acontecimentos conflituosos e geradores de tensão em todo o mundo, a exemplo de conflitos armados, sobretudo no Oriente Médio, ações terroristas, violação de direitos humanos, fomes, guerras, desastres naturais e agudas dificuldades econômicas, políticas e sociais, como as ocorridas em nossa vizinha Venezuela, as quais acarretaram a saída de milhares de venezuelanos rumo a alguns países da América do Sul, como a Colômbia, o Peru e o Brasil, em busca de empregos e melhores condições de sobrevivência. Abrigando, até final de 2020, mais de 250 mil venezuelanos, o Brasil é, certamente, um dos países que mais recebem essa população. Ciente da capacidade de promoção do texto literário para criar um ambiente de acolhimento, este trabalho tematiza a validade da abordagem literária em contextos difíceis, a exemplo de contextos de migratórios, tendo como objetivo geral apresentar ações da Oficina “ACOLHE(LENDO): A mediação leitora em contextos de migração e refúgio” – direcionada a futuros mediadores de leitura – e, como objetivo específico, levantar, junto aos participantes desta oficina, as percepções acerca das experiências de abordagens metodológicas desenvolvidas no decorrer das atividades. Delineamos uma pesquisa de campo/aplicada com uma abordagem quanti-qualitativa, do tipo descritivo-exploratória, que teve como fundamentos teóricos os estudos de Petit (2008; 2009; 2013; 2018), Arizpe <em>et al</em>. (2004), Arizpe (2002; 2012; 2018), Candido (1995), entre outros, mais especificamente no que se refere a abordagens teórico-metodológicas de obras literárias. Os resultados obtidos mostraram o êxito atingido pela Oficina e o reconhecimento, por parte dos cursistas, de ser a literatura um instrumento de encontro e acolhimento entre as pessoas. </p> <p> </p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/69661O corpo indígena e a cena colonial em Guel Arraes:2024-11-12T18:01:34-03:00Hilmária Xavier Ribeiro hilmariax@gmail.comJosé dos Santos Costa Júniorjose.junior010@gmail.com<p>Em meio às efemérides e críticas aos termos “comemoração” e “descobrimento”, foi lançado em 2001 o filme “Caramuru: a invenção do Brasil”, dirigido por Guel Arraes e roteirizado por ele e Jorge Furtado. A partir de algumas cenas, este artigo problematiza: como o jogo cênico encena a trama colonial e localiza o corpo indígena em uma posição subalterna? O texto articula as imagens e sugere caminhos para o uso do filme na aula de história. Inserindo-se no campo de estudos sobre Cultura Histórica e Ensino de História, dialoga-se com Marcos Napolitano e sua abordagem sobre as relações entre História e Cinema e a crítica decolonial de Aníbal Quijano e Rita Segato, inferindo-se sobre os laços entre a herança colonial e as narrativas sobre a história do Brasil. </p>2024-07-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66191Reconhecimento de habilidades em Medicina do Estilo de Vida: 2024-11-12T17:58:33-03:00Edienny Santos-Lobatosantos-lobato@hotmail.comGiovana Silva Correa Reisgiovanareis1102@gmail.comRobson José de Souza Dominguesdomingues@uepa.br<p>A Medicina do Estilo de Vida (MEV) baseia-se no aconselhamento médico sobre a adoção de um estilo de vida saudável para pacientes com fatores de risco para doenças crônicas, sendo imprescindível implementá-la na educação médica. Dessa forma, este estudo objetivou avaliar o reconhecimento de habilidades em MEV por estudantes de medicina, comparando entre etapa clínica e internato. Foi realizado um estudo observacional e transversal, de abordagem quantitativa, com estudantes do curso de medicina de três instituições de ensino com a aplicação de um questionário sobre experiência em MEV. Como resultado observou-se que a maioria dos estudantes eram familiarizados com a prática de MEV, entretanto os níveis de experiência e grau de confiança variaram significativamente. Houve menores níveis de confiança acerca do aconselhamento sobre sono e redução de confiança entre estudantes da etapa clínica e internato nas habilidades em cessação do tabagismo. Em geral, discentes do curso de medicina possuem conhecimentos no que concerne às orientações de hábitos saudáveis, entretanto a profundidade do conhecimento no que concerne às habilidades práticas são relativas. Nesse sentido, a inclusão de competências voltadas para essas lacunas de conhecimento poderia auxiliar na formação de médicos generalistas focados na prevenção e manejo de doenças crônicas.</p>2023-12-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/67594Desafios e potencialidades da agroecologia escolar no Assentamento Luiz Inácio Lula da Silva2024-11-12T18:01:46-03:00Jilsilene Oliveira Barbosajisileneolive@gmail.comRodrigo dos Santos Crepalderodrigocrepalde@gmail.com<p>A Agroecologia compreende a mobilização de um conjunto de conhecimentos científicos e tradicionais, desde pelo menos meados dos anos 1990, como resistência ao modelo convencional de produção impulsionado pela Revolução Verde e a modernização conservadora do campo brasileiro, comprovando que é possível produzir alimentos saudáveis e suficientes para todos, sem agredir a natureza. Além disso, é considerada mais do que uma ciência ou uma etnociência, é vista como um modelo de construção de sociedade trazendo consigo a valorização dos povos que vivem no campo. Este trabalho buscou compreender as contribuições da agroecologia escolar na vida do assentamento Luiz Inácio Lula da Silva, Santa Cruz Cabrália, região Sul do estado da Bahia. A metodologia adotada foi qualitativa recorrendo-se a observação participante, bem como a realização de entrevistas semiestruturadas com assentados que participaram de processos de ensino e aprendizagem da agroecologia escolar. Notamos que a inserção da agroecologia no assentamento encontra-se em estágio de transição: o conceito não é mais desconhecido, os assentados reconhecem sua importância e parte deles usam os saberes agroecológicos no dia a dia. Além do mais, observamos que para a agroecologia ser efetiva nas práticas dos agricultores, é preciso investir em formações continuadas ofertadas pelo movimento social MST/escola e a comunidade.</p>2024-05-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66162A pandemia da COVID-19 e o processo de ensino-aprendizagem: 2024-11-12T18:01:58-03:00Maria Carolina Ferreira Tostacarolpdrg98@gmail.comJanaina Cassiano Silvajanacassiano@ufcat.edu.br<p>O presente estudo teve como objetivo analisar o impacto da pandemia da Covid-19 no processo de ensino-aprendizagem pela ótica de crianças com queixa escolar. Foi realizada pesquisa qualitativa de caráter analítico. Participaram três crianças, com idade de 11 anos, cursando o 6°. ano do ensino fundamental. Todas foram atendidas pelo projeto de extensão “Orientação à queixa escolar à luz da Teoria Histórico-Cultural” da X no período de 2020/2021, de modo remoto. Foi realizada entrevista semiestruturada, individual no Centro de Estudos Aplicados em Psicologia (CEAPSI). A análise foi feita com base nos núcleos de significação, tendo como referencial teórico a Teoria Histórico-Cultural. Foram elegidos três núcleos: 1) Percepções sobre as aulas e atividades remotas e as implicações destas no processo de ensino-aprendizagem; 2) A mediação realizada durante o ensino remoto; 3) Implicações do projeto de OQE no processo de escolarização em tempo pandêmico. As narrativas enfocam um processo de ensino-aprendizagem deficitário e ainda mais complexo, devido à transposição abrupta do ensino presencial para o remoto. Torna-se preponderante a ampliação das investigações sobre o tema, atentando-se às vivências das próprias crianças e compreendendo o processo de escolarização de maneira ampla, crítica e em sua totalidade com a realidade concreta.</p>2024-05-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/69559O uso de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) durante o Ensino Remoto em uma rede pública municipal2024-11-12T18:01:32-03:00Leticia Rayla Pereira da Silvaleticiaraylla7@gmail.comSônia Cristina Soares Dias Vermelhocristina.vermelho@gmail.com<p>O Ensino Remoto foi uma mudança temporária de ensino que utilizou as TDIC como forma alternativa para transmissão do conhecimento. Desse modo, o objetivo geral deste trabalho foi identificar os usos das TDIC durante o Ensino Remoto. Foram sujeitos da pesquisa 179 professores, da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, de uma Rede Municipal de Educação do Estado do Paraná. Este estudo se caracteriza como pesquisa de cunho qualitativo com objetivo exploratório e descritivo. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um questionário online. Observamos que as medidas adotadas pela rede para implementação do Ensino Remoto são focadas no processo de transmissão do conteúdo. As TDIC foram trabalhadas, nesse período, principalmente, através da produção e encaminhamento de vídeos. E o novo panorama educacional gerado pela pandemia de covid-19 e a implementação do Ensino Remoto revela uma mudança na percepção dos professores sobre as TDIC na educação.</p>2024-07-02T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/69536Análise de uma proposta de estratégia de ensino baseada em uma metodologia ativa na formação de professores de Química, Física e Biologia2024-11-12T18:01:39-03:00Marconi dos Santos Ribeiro Júniormarconijunior1@hotmail.comBruno Silva Leitebrunoleite@ufrpe.br<p>Objetivou-se, nesse estudo, analisar a percepção de professores em formação em relação a estratégia de ensino fundamentada em metodologias ativas. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, desenvolvida em três etapas em uma universidade federal, em que foram analisadas as percepções de 42 estudantes de três cursos de licenciatura (Química, Física e Biologia). Os relatos evidenciaram que os estudantes expressaram percepções positivas sobre a experiência e reconheceram que as metodologias ativas estimulam o protagonismo do estudante, promovendo uma aprendizagem contextualizada e a interação entre pares. Vislumbra-se a importância de estimular e capacitar os futuros professores quanto ao uso de metodologias ativas em suas áreas de conhecimento, de modo a favorecer sua práxis e oportunizar uma aprendizagem mais significativa na área de formação.</p>2024-06-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/65100Processo de seleção da assistência estudantil: 2024-11-12T17:58:12-03:00Marília de Faria Ferreira mariliamff@gmail.comAlexandre Nascimento de Almeidaalexalmeida@unb.br<p>O processo seletivo para a assistência estudantil universitária é complexo, pois demanda equilíbrio entre os aspectos objetivos e subjetivos na difícil missão de diferenciar os estudantes em vulnerabilidade socioeconômica. Além do investimento expressivo à assistência estudantil, a efetividade desse processo afeta as taxas de evasão da universidade. Trata-se de um tema específico e muito pouco abordado na literatura. O objetivo do trabalho é discutir o processo de seleção da assistência estudantil da Universidade de Brasília. Para tanto, os motivos de desclassificação dos estudantes, apresentados em 776 processos, foram avaliados por meio de pesquisa documental. Os resultados indicaram que 1/3 dos estudantes declararam estar em vulnerabilidade socioeconômica, porém foram desclassificados do processo. Os resultados ensejam reflexões sobre a complexidade e tentativas de fraudes do processo seletivo, questões essas que podem acabar excluindo estudantes que realmente precisam dos programas oferecidos pela assistência estudantil da Universidade de Brasília. <strong> </strong></p>2023-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/70284O impacto das discrepâncias socioeconômicas no desempenho acadêmico: uma comparação entre metodologia ativa e tradicional2024-11-12T18:01:26-03:00Vanessa Novaes Barrosvanessabarros@uepa.brKátia Simone Kietzer Libertikatia.kietzer@uepa.br<p style="font-weight: 400;">Alunos com baixa renda possuem acesso as universidades por meio dos sistemas de cotas, o FIES ou bolsas do programa Universidade para Todos. Estas políticas ampliaram o acesso da população ao ensino superior e alunos de diferentes realidades socioeconômicas são observados nas salas de aula. Com a migração do ensino tradicional para metodologias ativas torna-se necessário entender até que ponto essas discrepâncias socioeconômicas interferem no desempenho do aluno nas práticas deste método. O objetivo deste trabalho é comparar a metodologia ativa e tradicional em alunos com diferentes perfis socioeconômicos, com ou sem acesso à internet de universidades públicas e particulares. Duzentos e quatro alunos participaram da pesquisa, divididos em 2 grupos que foram submetidos a metodologia ativa e a metodologia tradicional de ensino. Em seguida, os alunos realizaram um teste de conhecimento e responderam a um questionário socioeconômico para identificação das possíveis variáveis que possam interferir no aprendizado por meio dessas metodologias. O ensino por metodologia tradicional promoveu melhor desempenho nos alunos da IES particular, não houve diferença estatística para o tipo de metodologia empregada em alunos de IES pública. O acesso à internet impactou os alunos submetidos à metodologia ativa, mas o mesmo fenômeno não se observou no grupo de metodologia tradicional. Concluímos que o acesso à internet é importante para a eficácia da metodologia ativa, sem impacto na metodologia tradicional. Os alunos de IES particular apresentaram melhor desempenho na metodologia tradicional, mas não houve diferença entre metodologia ativa e tradicional para os alunos de IES pública.</p>2024-09-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/65451O programa residência pedagógica e a inclusão:2024-11-12T17:58:10-03:00Samara Cavalcanti da Silvasamara.melo@uneal.edu.brNeiza de Lourdes Frederico Fumesneiza.fumes@iefe.ufal.br<p>O Programa Residência Pedagógica (PRP) visa, dentre outros objetivos, o aperfeiçoamento da formação e o contato efetivo com o contexto educacional no qual o(a) licenciando(a) irá atuar. Assim, com base no exposto, objetivamos: investigar como as práticas propostas no âmbito do PRP, a partir da pesquisa crítica de colaboração, podem suscitar o desenvolvimento de experiências inclusivas. O referencial teórico está pautado nas teorizações da psicologia sócio-histórica, com base em Vigotski e outros(as) autores(as). Outrossim, ainda com base na pesquisa do tipo colaborativa, utilizamos de sessões reflexivas individuais e coletivas, via <em>Meet</em>, com gravação em áudio e vídeo, com o total de 13 participantes, entre os meses de fevereiro e abril de 2022, vinculados a duas escolas campo do PRP, situadas no nordeste brasileiro, com análise de conteúdo temática. O <em>corpus</em> empírico aponta para o reconhecimento da exclusão vivenciada pelo estudante Público-Alvo da Educação Especial (PAEE) nas escolas campo do PRP. Em suma, as práticas propostas no âmbito do PRP, a partir da pesquisa crítica de colaboração, foram importantes, mas não suficientes para suscitar o desenvolvimento de experiências inclusivas no PRP.</p>2023-12-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Revista Temas em Educaçãohttps://periodicos.ufpb.br/index.php/rteo/article/view/66287Práticas formativas do pesquisador no contexto dos cursos de Pós-Graduação Stricto sensu em Educação na Bahia2024-11-12T18:00:17-03:00Andréia Ruas Yanoyanoar@gmail.comNilma Margarida de Castro Crusoénilcrusoe@gmail.com<p>O presente artigo apresenta resultados de pesquisa cujo objetivo consistiu em analisar práticas de formação do pesquisador em educação nos programas de pós-graduação <em>stricto sensu</em> no Estado da Bahia. Partiu das percepções de professores sobre o processo de formação de mestrandos e doutorandos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que teve como campo empírico os programas acadêmicos de pós-graduação em educação vinculados ao sistema superior estadual de educação da Bahia. Os informantes da pesquisa foram professores que ministram disciplinas voltadas ao ensino de método e metodologias de pesquisa em educação e que atuam como orientadores de pesquisa nos referidos programas. Como técnica para produção de dados, foi aplicada a entrevista semiestruturada. Para a análise e interpretação dos dados obtidos, foi utilizada a técnica da Análise de Conteúdo. Os resultados indicam como principais práticas formativas na pós-graduação <em>stricto sensu</em>: a iniciação científica, os grupos de pesquisa e a orientação. Apontam para dificuldades na formação do pesquisador, que não surgem exclusivamente na pós-graduação <em>stricto sensu</em> em educação, mas que teriam origem na graduação ou até mesmo na educação básica. Os resultados apontam, ainda, para a necessidade de se fortalecer a formação epistemológica do investigador científico no campo educacional.</p>2024-05-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Temas em Educação