TY - JOUR AU - Precioso, Daniel PY - 2019/12/15 Y2 - 2024/03/29 TI - Isabel Angola e Margarida Crioula: duas escravas mandingueiras na Capitania de Goiás (1783-1804) JF - Saeculum JA - SRH VL - 24 IS - 41 (jul./dez.) SE - Artigos DO - 10.22478/ufpb.2317-6725.2019v24n41.44591 UR - https://periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/view/44591 SP - 99-110 AB - O artigo analisa a presença africana em Goiás a partir das práticas religiosas de sacerdotes e curandeiros. À luz dos trabalhos de Luís Nicolau Parés, João José Reis e Ira Berlin analisamos indícios presentes em fontes manuscritas de arquivos goianos sobre duas mandingueiras cativas. As principais questões que nortearam a pesquisa foram: quais eram as práticas religiosas realizadas por essas escravas em Goiás colonial? Em que medida as tradições religiosas africanas foram ressignificadas em território goiano? Conclui-se que, apesar da prevalência dos pretos minas, os angolas também desempenharam um papel importante nas práticas mágicas ressignificadas na região em análise. O envolvimento de crioulos em tais práticas sugere, ainda, a operacionalidade do “modelo pendular” de Ira Berlin, assim como uma relativização da afirmação de que a crioulização redundava em ladinização. ER -