Aufklärung: journal of philosophy
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<p><em><strong>Aufklärung, revista de filosofia</strong></em> (Qualis A3, DOI 10.18012/ARF) tem foco na publicação de artigos na área de filosofia, ou que sejam relevantes para a pesquisa em filosofia. Tem como objetivos: a) contribuir para a formação acadêmica de profissionais de filosofia [ensino e pesquisa] e áreas afins; b) contribuir para a efetivação de políticas da área de filosofia, ao propiciar a divulgação de resultados originados a partir de pesquisas filosóficas voltadas para a pós-graduação com base em princípios éticos tranparentes; e c) constituir-se como um espaço aberto para o debate entre pesquisadores do Brasil e do exterior.</p>Aufklärung: Journal of Philosophypt-BRAufklärung: journal of philosophy2358-8470<p><strong>Política de Direito Autoral para os itens publicados pela Revista:</strong></p><p>1.Esta revista é regida por uma Licença da Creative Commons aplicada a revistas eletrônicas. Esta licença pode ser lida no link a seguir: <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank">Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)</a>.</p><p>2.Consonante a essa politica, a revista declara que os autores são os detentores do copyright de seus artigos sem restrição, e podem depositar o pós-print de seus artigos em qualquer repositório ou site.</p><p><strong>Política de Direito de Uso dos Metadados para informações contidas nos itens do repositório</strong><br />1. Qualquer pessoa e/ou empresa pode acessar os metadados dos itens publicados gratuitamente e a qulquer tempo.<br />2.Os metadados podem ser usados sem licença prévia em qualquer meio, mesmo comercialmente, desde que seja oferecido um link para o <strong>OAI Identifier</strong> ou para o artigo que ele desceve, sob os termos da licença CC BY aplicada à revista.</p><p>Os autores que têm seus trabalhos publicados concordam que com todas as declarações e normas da Revista e assumem inteira responsabilidade pelas informações prestadas e ideias veiculadas em seus artigos, em conformidade com a Política de Boas Práticas da Revista.</p>Walter Benjamin lector del Banquete: un Platón antimítico
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<div><span lang="ES">Aunque no tan investigada en detalle, la importancia de la filosofía platónica en la obra de Benjamin es difícilmente discutible. Lo demuestran numerosos textos, notas y cartas, pero es sobre todo <em>El origen del </em>Trauerspiel <em>alemán</em> el lugar donde más explícita y extensamente Benjamin retoma a Platón. Tanto en el “Prólogo epistemocrítico”, donde desarrolla su teoría del conocimiento a través de una reinterpretación y reivindicación de la “doctrina de las ideas” platónica, como en otras secciones del libro, Platón se presenta como una fuente fundamental. En este contexto, un diálogo destaca en particular: el <em>Banquete</em>. Este artículo busca investigar la lectura que hace Benjamin de ese diálogo platónico. Una lectura que presenta la figura de un Platón que desarrolla su filosofía como una forma de oponerse al mito, y que permite volver a jerarquizar al discurso filosófico en cuanto la forma de una exposición de la verdad en el lenguaje.</span></div>Raimundo Fernández Mouján
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2024-05-112024-05-11111112810.18012/arf.v11i1.67595A representatividade da concepção de pluralidade em Sócrates e Platão: reflexões à luz do pensamento de Hannah Arendt
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<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo resulta de uma investigação bibliográfica e hermenêutica. À luz do pensamento de Hannah Arendt, o escrito tematiza a representatividade da concepção de pluralidade humana presente nas reflexões de Sócrates e Platão. Primeiramente, investiga-se, o modo como a concepção de pluralidade se faz presente no pensamento de Sócrates, considerado por Arendt, um filósofo político por excelência e aquele que estabeleceu a pluralidade como a lei da Terra. Por conseguinte, analisa-se a concepção de pluralidade manifestada nas reflexões de Platão e, principalmente, algumas das consequências decorrentes da condenação e morte de Sócrates. Consideramos esse enfrentamento imprescindível para recuperar e/ou apontar a importância da pluralidade nos espaços de participação social realizando com os outros aquilo que certamente não se poderia fazer sozinho e/ou isolado. A pluralidade é, desse modo, composta por singularidades, e o fato de estarmos junto a outros seres singulares é o que nos impele a nos comunicarmos uns com os outros.</span></p>Jenerton Arlan SchützOdair Neitzel
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2024-05-112024-05-11111294010.18012/arf.v11i1.67260Uma reflexão sobre o conceito de cidadania de Aristóteles, o atual e os grupos minoritários
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<p>Este artigo tem o objetivo de propor uma reflexão sobre o conceito de cidadania apresentado por Aristóteles, em sua obra “A Política”, e as pessoas então consideradas cidadãs, em relação às pessoas consideradas cidadãs nos dias de hoje. Não se pretende fazer um apanhado histórico profundo das particularidades de cada período temporal, mas sim analisar as características que mantinham alguns grupos dentro da vida política, bem como as que mantinham certos grupos apartados dessa participação, a fim de mostrar o quanto é forte a manutenção desse afastamento entre as pessoas que alcançam tudo o que se pode alcançar, enquanto outras não conseguem atingir o mínimo considerado como digno pela legislação.</p>Alvaro de Azevedo GonzagaFelipe LabrunaKaren Maximo Magalhães
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2024-05-112024-05-11111415010.18012/arf.v11i1.68046Os recônditos da modernidade: história e utopia em Kant e Adorno
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<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">O presente trabalho almeja elucidar os sentidos do conceito de modernidade, destacando seu âmago contraditório e as implicações teórico-práticas dessa contradição. Para tanto, recorre-se às obras do filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), enquanto expressão intelectual paradigmática da modernidade, na medida em que o autor põe em relevo noções que nos parecem centrais para compreender a especificidade de sua época, as quais estão reunidas nas suas reflexões sobre a História e o progresso humano, no contexto do esclarecimento que luta por se efetivar. Entende-se ser possível extrair dessas reflexões uma ideia de utopia que, malgrado necessite ser depurada de certos excessos idealistas, finda por representar uma perspectiva que dialoga com a Teoria Crítica, notadamente com Theodor Adorno (1903-1969). Este, muito embora demonstre a falência e os limites das categorias filosóficas que autores como Kant se valeram para pensar a modernidade, não descarta os conceitos em questão, mas os tensiona, visando, por fim, descortinar as perspectivas de emancipação do mundo administrado, as quais, em última instância, estavam presentes, desde sempre, no âmago do pensamento moderno.</span></p>Alan Duarte Araújo
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2024-05-112024-05-11111516810.18012/arf.v11i1.68029O Ateísmo Militante: Onfray e Richard Dawkins
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<p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">O ateísmo militante sofre do mesmo mal originado do fanatismo religioso judaico-cristão. Ele detém a verdade. E como apanágio desta boa nova deve converter os desinformados ou alienados e enganados, pregando a sua incredulidade aos seis cantos da Terra. Antes do problema de, se Deus existe ou não, há o problema do dogmatismo, do fundamentalismo, do fanatismo, seja lá do que for. Se todos os crentes vivessem em paz entre eles, e entre os ateus, e estes com aqueles, não existiria motivo algum que justificasse uma prova cabal da existência ou não de Deus. Mas a vontade de verdade compromete e esvazia o diálogo instaurando um clima de eterna intolerância e desrespeito ao outro. </span></p>Wesley Barbosa
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2024-05-112024-05-11111698210.18012/arf.v11i1.68701Artificialidade e insuficiência da classificação de Kant quanto aos argumentos teístas
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<p><span style="font-weight: 400;">Na Dialética</span> <span style="font-weight: 400;">Transcendental, da </span><em><span style="font-weight: 400;">Crítica da razão pura </span></em><span style="font-weight: 400;">(1787), Kant defende a impossibilidade dos argumentos teístas, a saber: o ontológico, o cosmológico e o físico-teológico. Contudo, sua objeção depende de sua classificação dos argumentos teístas, a qual recebe críticas de filósofos analíticos da religião como Plantinga (2012) e Swinburne (2019). Por isso, o presente artigo pretende investigar criticamente dois problemas relativos à tal classificação: os critérios sistemáticos de sua classificação e a suficiência histórica das suas três provas teístas. Quanto ao primeiro problema, defender-se-á que é possível reconhecer uma certa artificialidade sistemática na classificação de Kant das provas teístas, tendo em vista as críticas de Strawson (1966) e Hegel (1812, 1830), além da crítica interna desenvolvida pelos autores deste trabalho. Quanto ao segundo problema, argumentar-se-á que é possível indicar-se uma determinada insuficiência histórica na classificação de Kant das três provas teístas, visto a partir das críticas focadas brevemente sobre alguns teólogos clássicos, tais como Anselmo, Aquino e Al-Ghazali. Por fim, uma vez justificado que a objeção de Kant depende de tal classificação possivelmente artificial e insuficiente, será indicado, sucintamente, que Kant não parece tão justo quanto ele pretendia em sua objeção aos argumentos teístas.</span></p>Luís Eduardo Ramos de SouzaArthur Henrique Soares dos Santos
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2024-05-112024-05-11111839810.18012/arf.v11i1.67634Tempo, espaço e causalidade na primeira e segunda fases do pensamento de Nietzsche a partir de um estudo comparativo com a epistemologia de Schopenhauer
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<p>O presente artigo contém duas tarefas: investigar as noções de espaço, tempo e causalidade na teoria do conhecimento de Schopenhauer e, subsequentemente, realizar um estudo comparativo dos resultados obtidos com as considerações epistemológicas entre a primeira e a segunda fase do pensamento de Nietzsche. Compreende-se que conclusões concernentes ao mundo como representação tiveram eco nas primeiras digressões do autor de <em>O nascimento da tragédia</em> sobre as concepções de espaço, tempo e causalidade. No entanto, os afastamentos começam a ser percebidos ainda nos primeiros anos da década de 1870. Opta-se por denominar as reflexões sobre o conhecimento até <em>Sobre verdade e mentira em um sentido extramoral</em>, tendo em vista, além da assistematicidade das abordagens nietzschianas, o amadurecimento das investigações epistemológicas em <em>Humano, demasiado humano</em>. Discute-se como os moldes naturalistas da segunda fase da atividade intelectual de Nietzsche encontram implicações em suas concepções de espaço, tempo e, sobretudo, causalidade. Ressalta-se, no entanto, não ser a intenção deste trabalho defender que a epistemologia de Nietzsche seja originalmente oriunda de Schopenhauer ou que dependa exclusivamente das noções aqui estudadas.</p>Márcio Luiz SilvaRicardo de Oliveira Toledo
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2024-05-112024-05-111119911810.18012/arf.v11i1.67606Nietzsche e os rumos para uma teoria trágica do conhecimento científico
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<p>O objetivo deste artigo é apontar cinco aspectos do pensamento nietzschiano que podem ser relevantes para os debates da filosofia da ciência em torno da natureza e representação do conhecimento científico. Para tanto, é realizada uma revisão de literatura com o objetivo de selecionar trechos de obras nietzschianas como <em>O nascimento da tragédia</em>, <em>Genealogia da moral</em>, <em>A gaia ciência</em> e outras que permitam interpretar Nietzsche como um filósofo da ciência preocupado com a construção do conhecimento cientifico sobre a realidade física. Como resultado é possível identificar uma proposta epistemológica na perspectiva nietzschiana, cuja representação objetiva do mundo deve apontar para uma estética da vida.</p>Bruno Camilo
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2024-05-112024-05-1111111913610.18012/arf.v11i1.65740Desejo, Representação e Estado – Influências de Marx e Engels em Deleuze e Guattari
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<p>Neste trabalho nós buscaremos esboçar qual a posição do desejo e da representação na constituição do aparelho de captura da máquina imperial. Para isso, buscaremos representar o modo pelo qual a própria <em>libido</em> é representada tanto no <em>socius</em> primitivo quanto no <em>socius</em> bárbaro. Para realizar tal trajeto, partiremos de dois textos bases: o primeiro será <em>O Anti-Édipo</em>, onde rastreamos a gênese da produção, do registro e do consumo; juntamente com o texto de <em>Mil Platôs</em> intitulado <em>O Aparelho de Captura</em>, onde ressaltamos o movimento de gênese do Estado e de como, sua concepção é indiferente a noção do sujeito moderno, ao fundamentar-se pelos fluxos de desejo e em suas representações ideais e concretas. Além desse delineamento, buscaremos estabelecer as influências de Marx e Engels nas concepções de Deleuze e Guattari, no que pese o processo de reflexão acerca da gênese do Estado. Para isso, tomamos as bibliografias de Marx e Engels assinaladas pelos autores franceses – referenciados nos dois textos acima citados – em sua descrição da gênese do aparelho de captura que é o Estado. Tais obras são especificamente: <em>A Contribution to the Critique of the Political Economy</em>, <em>A Ideologia Alemã</em> e os <em>Manuscritos Econômico-Filosóficos</em>. </p>Matheus Marcus Gabriel Mellado
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2024-05-112024-05-1111113716010.18012/arf.v11i1.67569De Gilles Deleuze a Michel Onfray: Pela busca de algum tipo revolucionário
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<p>Tendo como apoio as leituras dos filósofos Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Onfray, o presente artigo objetiva realizar um balanço crítico a partir daquilo que se entende por “sociedade de controle” para, em seguida, inspirado na filosofia nietzschiana do “além do homem” [<em>Übermensch</em>], verificar a viabilidade de florescer algum tipo humano cuja postura criativa e corajosa supere as situações mais adversas da pós-modernidade. Isto posto, a pesquisa adota o seguinte método: primeiro, de forma sucinta, apresentar o desenvolvimento das diferentes produções de registro, conforme apresentadas em <em>O Anti-Édipo</em>; segundo, após a obra deleuziana abrir margem para se pensar no “esquizo”<em>, </em>isto é, no indivíduo aquém das imposições sociais, complementarmos com a hipótese da tipologia onfraryana do “condottiere”, tornando-o modelo de resistência e de insubmissão, inspirando, portanto, o possível aparecimento de uma quarta produção de registro cogitada por Deleuze e Guattari. </p>Abraão Lincoln Ferreira Costa
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2024-05-112024-05-1111116117010.18012/arf.v11i1.60147A importância da paz na trilogia temática de Norberto Bobbio
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<p>Tema central do presente estudo é a importância da “Paz” na trilogia temática de Norberto Bobbio, a saber: <em>Democracia, Direitos humanos</em> e <em>Paz</em>, como elementos interligados e necessários para o progresso histórico e social. Objetiva-se explorar a interação entre <em>Democracia, Direitos humanos </em>e<em> Paz</em>, defendida por Bobbio, e sua importância para a construção de uma sociedade justa e pacífica. Será discutida a relação entre <em>Democracia, Direitos humanos </em>e<em> Paz</em> como componentes essenciais de um movimento histórico para o progresso social; analisar-se-á as doutrinas que justificam a guerra e questionar-se-á sua validade na era atômica; destacar-se-á as condições necessárias para alcançar a Paz, incluindo pactos de não agressão e estabelecimento de regras para a solução pacífica de conflitos; analisar-se-á a falta de autoridade da <em>Organização das Nações Unidas</em> (ONU) e a necessidade de um “poder internacional efetivo” para garantir a paz global. O estudo da trilogia temática de Bobbio é relevante para compreender a importância da interação entre Democracia, Direitos humanos e Paz na busca por uma sociedade justa e pacífica. Além disso, a análise das doutrinas justificadoras da guerra e das condições necessárias para alcançar a Paz contribui para uma reflexão crítica sobre os desafios contemporâneos relacionados à segurança global e aos Direitos humanos. O estudo baseia-se na análise dos escritos de Norberto Bobbio sobre Democracia, Direitos humanos e Paz, examinando suas ideias e argumentos ao longo de sua vasta obra. A pesquisa envolve uma abordagem teórica e crítica, com a interpretação das principais contribuições de Bobbio nesses temas. Os resultados destacam a interdependência entre Democracia, Direitos humanos e Paz, enfatizando sua relevância para o progresso social e histórico. Além disso, a pesquisa evidencia a necessidade de repensar as doutrinas justificadoras da guerra na era atômica e a importância de estabelecer uma Autoridade internacional efetiva para promover a paz global.</p>José Francisco de Assis Dias
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2024-05-112024-05-1111117119010.18012/arf.v11i1.67415O letramento racial entre as relações sociais de poder em Frantz Fanon e para o bem das gerações futuras de Annette Baier
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<p>Este artigo tem como fim em si mesmo, o objetivo latente e pulsante de servir como ferramenta para o despertar introdutório ao processo de <em>letramento racial</em>. Como objetivo posterior, busco apontar a importância desse processo no âmbito familiar, institucional e social, de modo a minimamente incitar as pessoas a uma educação antirracista. Para tal, parto da precisão dos conceitos relacionados aos sistemas de alfabetização e letramento, trabalhando com alguns conceitos integrantes do repertório desse letramento como por exemplo: raça, racismo e discriminação racial, de modo a clarificá-los, para que possam ser melhor entendidos em sua aplicabilidade. No segundo momento, para abordar o letramento, parto de um primeiro questionamento: quem são os letrados? Responder a isso implica reconhecer o lugar de privilégio dos brancos com suas implicações. Os demais passos a comporem esse processo<em>,</em> são investigados ao longo do artigo. Me utilizo principalmente das elaborações do filósofo, psiquiatra e psicanalista martinicano Frantz Fanon, a partir da obra <em>Pele Negra, Máscaras Brancas</em> (1952), para com essa retomada, adentrar na temática do livro da filósofa neozelandesa Annette Baier, <em>Reflections On How We Live </em>(2009) como forma de pensar na sua praticabilidade, tendo em vista uma educação antirracista por meio do <em>letramento racial</em>. </p> <p><strong> </strong></p>Mônica Parreiras
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2024-05-112024-05-1111119120410.18012/arf.v11i1.68266Women in vietnamese confucianism from a feminist perspective
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<p>Confucianism has existed in the spiritual life of Vietnamese people for a long time. The positive side of Confucianism is strengthening relationships in families, relatives, and social relationships; and encouraging people to develop their love of learning. Confucian ethics needs to be promoted in building the society in the current context. On the other hand, Confucianism, in general, does not highly appreciate the role of women in society; it even ranks women on the same level as mean petty people. However, in the specific social context of Vietnam, Vietnamese women still find their own place in society. This point of view is deeply demonstrated by researching the deep structure and cultural practices of women on the social level in Vietnam. </p>Lê Thị Ngọc ĐiệpTrần Cao Bội NgọcTrần Phú Huệ Quang
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2024-05-112024-05-1111120521810.18012/arf.v11i1.70119Confucius’s doctrine of the rectification of names
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<p>Confucius (551 BC - 479 BC) - was a well-known and influential philosopher, teacher, and statesman during China's Spring-Autumn and Warring States periods. Specifically, he was a thinker who imparted to humanity numerous insightful concepts, one of which is the "rectification of names" (正名 - zhèng míng) doctrine. This deep, comprehensive, and methodical philosophy seeks to bring society back from a state of chaos to order through the application of the principles of benign governance and rule by virtue. Today, if we can see past its flaws and embrace its values, Confucius' thought on the rectification of names still proves its significance and serves as a useful lesson in advancing national development.</p>Cao Xuan LongNguyen Quoc Viet
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2024-05-112024-05-1111121922610.18012/arf.v11i1.70149A prática filosófica no Brasil: em diálogo com Gonçalo Palácios
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<p>Este ensaio trata de questões metafilosóficas, isto é, de diferentes modos de “fazer filosofia” e as suas possíveis aplicações para a formulação de uma filosofia propriamente brasileira. Os argumentos são elaborados a partir de questões que constituem o instigante e pertinente livro de Gonçalo Palácios intitulado <em>De como fazer filosofia sem ser grego, estar morto ou ser gênio</em>. A fim de problematizar a cada vez mais explorada questão sobre se há uma filosofia brasileira, primeiramente, interajo com alguns problemas levantados na obra mencionada, como a prática filosófica acadêmica, o seu apego à exegese de obras consagradas pela tradição e a consequente subdivisão entre a história da filosofia e o “filosofar” por meio de problemas específicos da realidade nacional. Em seguida, articulo alguns elementos que nos permitam caracterizar uma filosofia especificamente brasileira. Para realizar essa caracterização é imprescindível articular criticamente a relação do ensino de filosofia, em nível escolar e acadêmico, com a tradição filosófica e os seus conceitos adjacentes.</p>Luciane Luisa Lindenmeyer
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2024-05-112024-05-1111122723810.18012/arf.v11i1.68354Édipo Sobredeterminado: Mamãe, Papai e Eu enquanto máquinas-desejantes
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<p>Trata-se do capítulo “Overdetermined Oedipus: Mommy, Daddy, and Me as Desiring-Machine” in: BUCHANAN, Ian. (Org). A Deleuzian Century?. Durham: Duke University Press, 1999. (N.T.)</p>Jerry Aline FliegerFlávia Cristina Silveira LemosWilliam de Siqueira PiauíLauro Iane de Morais
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