Aufklärung: revista de filosofia https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf <p><em><strong>Aufklärung, revista de filosofia</strong></em> (Qualis A3, DOI 10.18012/ARF) tem foco na publicação de artigos na área de filosofia, ou que sejam relevantes para a pesquisa em filosofia. Tem como objetivos: a) contribuir para a formação acadêmica de profissionais de filosofia [ensino e pesquisa] e áreas afins; b) contribuir para a efetivação de políticas da área de filosofia, ao propiciar a divulgação de resultados originados a partir de pesquisas filosóficas voltadas para a pós-graduação com base em princípios éticos tranparentes; e c) constituir-se como um espaço aberto para o debate entre pesquisadores do Brasil e do exterior.</p> Aufklärung: Journal of Philosophy pt-BR Aufklärung: revista de filosofia 2358-8470 <p><strong>Política de Direito Autoral para os itens publicados pela Revista:</strong></p><p>1.Esta revista é regida por uma Licença da Creative Commons aplicada a revistas eletrônicas. Esta licença pode ser lida no link a seguir: <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank">Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0)</a>.</p><p>2.Consonante a essa politica, a revista declara que os autores são os detentores do copyright de seus artigos sem restrição, e podem depositar o pós-print de seus artigos em qualquer repositório ou site.</p><p><strong>Política de Direito de Uso dos Metadados para informações contidas nos itens do repositório</strong><br />1. Qualquer pessoa e/ou empresa pode acessar os metadados dos itens publicados gratuitamente e a qulquer tempo.<br />2.Os metadados podem ser usados sem licença prévia em qualquer meio, mesmo comercialmente, desde que seja oferecido um link para o <strong>OAI Identifier</strong> ou para o artigo que ele desceve, sob os termos da licença CC BY aplicada à revista.</p><p>Os autores que têm seus trabalhos publicados concordam que com todas as declarações e normas da Revista e assumem inteira responsabilidade pelas informações prestadas e ideias veiculadas em seus artigos, em conformidade com a Política de Boas Práticas da Revista.</p> Notes for an aesthetic theory of justice https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/63896 <p>Based on a dialectical analysis of the strengths and weaknesses of Rawls's theory of justice, we propose an Aesthetic Theory of Justice, with a strong civil-republican accent, in which reason and sensibility are articulated to fill the abstract concept of citizenship with the historical content of the real citizen, who bears the pains of the world of life. As a result, the idea of ​​citizenship cannot be sustained without the concrete participation of citizens in the discussion, deliberation and definition of public affairs. </p> Luís Satie Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 11 28 10.18012/arf.v10i1.63896 O Debate Metodológico das Ciências Sociais na Teoria Crítica: entre Max Horkheimer e Jürgen Habermas https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/64052 <p>Estruturado de forma ensaística, o trabalho examina o debate instituído na Teoria crítica em torno da metodologia das ciências sociais e na tensão entre a Teoria tradicional e a proposta da Teoria crítica. Propõe comparar as particularidades deste debate na obra de Max Horkheimer e de Jürgen Habermas, estabelecendo suas tangências e convergências, principalmente no discurso sobre o papel da estruturação emancipatória da Teoria crítica na metodologia das ciências sociais. Enfatizando como no trabalho de ambos os autores o norteamento metodológico da Teoria crítica promove a ênfase da elucidação da verdade no processo de emancipação política e consciência social que faz com que os indivíduos e a sociedade se aproximem da liberdade.</p> Amaro Xavier Braga Jr Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 29 40 10.18012/arf.v10i1.64052 Da Quantidade Pura ao Quantum na Ciência da Lógica de Hegel https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/67077 <p>A pesquisa “Da Quantidade Pura ao Quantum na Ciência da Lógica de Hegel reconstrói o 1º capítulo dessa sessão que coloca o problema da passagem da Qualidade para a Quantidade. As dialéticas do ser para si conduziram para a unidade quantitativa que é, inicialmente, quantidade pura imediata em relação consigo; o resultado desse processo traz imanente os momentos de atração e repulsão que agora são grandeza continua e discreta; esses dois momentos contêm em si o outro reciprocamente formando uma unidade inseparável, ou seja, a quantidade é um proceder ininterrupto de unos. Porém, a limitação da quantidade descreve que tanto na continuidade como na discrição há um limite que conduz ao quantum. Depois, apresentamos, brevemente, a problematização do ser quantitativo e a matemática, para mostrar a relevância da explicitação da quantidade na lógica hegeliana.</p> Carlo Paim Peralta Agemir Bavaresco Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 41 52 10.18012/arf.v10i1.67077 Aristotle's philosophy about happiness is the function of valuing human life https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/67088 <p>The technological revolution 4.0 and international cooperation have made many changes in society. People desire a peaceful and happy life, so they find that Happiness is a target or necessary goal in life.The article uses the materialist dialectic method to view Aristotle’s philosophical thought comprehensively. The paper specifies historical principles regarding his concept of Happiness, compared to today’s to show that the value of Happiness is the value of beauty. In addition, the article also uses analytical and synthetic methods to clarify Aristotle’s view that Happiness is related to material things, beliefs, and the noble values ​​people aspire to achieve. The article describes the Vietnamese people’s view that Happiness is solidarity and mutual support to live together in peace, tranquility, and material abundance. Happiness in Vietnamese lives is necessary to ensure that each person’s personal life and society’s personal life being civilized and modern and that people have whole, peaceful, and free energy. The Happiness of the Vietnamese aims for the importance of truth, goodness, and beauty. </p> Bui Xuan Thanh Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 53 64 10.18012/arf.v10i1.67088 A figura do ser-Outro em Merleau-Ponty: uma alternativa à concepção foucaultiana do Outro como “pensamento do Mesmo” https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/62712 <p>Neste artigo, proponho extrair duas considerações a propósito da noção ontológica do ser bruto, presente na filosofia tardia de Maurice Merleau-Ponty: (i) que a referida noção pode ser compreendida segundo a irredutibilidade do Ser aos nossos instrumentos linguísticos e, nesse sentido, consiste num ser-Outro que, em estado bruto e permanentemente selvagem, jamais se deixa encerrar no domínio da palavra; (ii) assentindo-se que o “suporte último de todas as coisas” inelutavelmente se perfaz como <em>outridade </em>daquilo que se nos manifesta fenomenalmente, restando apenas um acesso indireto ao Absolto considerado de modo não substancial, sugerimos a ilação de que tal acesso alusivo não pode se restringir ao regime verbal, dado que qualquer via que nos direcione nesse sentido da ontogênese sempre carece de preeminência e, por isso mesmo, torna-se incoerente pressupor e anuir com um privilégio da palavra. Asseveramos, assim, que as vias expressivas não verbais devem poder encaminhar (cada uma a sua maneira) certo contato com o ser-Outro. Procuraremos situar as interpretações de alguns especialistas na filosofia de Merleau-Ponty sobre este ponto, assim como introduziremos brevemente um possível enquadramento desta filosofia segundo a análise dos discursos modernos realizados por Michel Foucault, com a intenção de oferecer uma alternativa à interpretação da noção de ser bruto como mais uma figura do pensamento do Mesmo, reafirmando assim a alteridade radical do ser-Outro que prefigura, cremos nós, na ontologia tardia de nosso autor. &nbsp;</p> Paulo Thiago Schmitt Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 65 76 10.18012/arf.v10i1.62712 Aborto pós-parto e o cuidado do outro em e. Lévinas: impasses éticos? https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/63780 <p>Este ensaio discute o aborto pós-parto sob a ótica dos conceitos de alteridade e responsabilidade de E. Lévinas. Apresenta &nbsp;a noção de aborto pós-parto para, em seguida, verificar se os impasses éticos apresentados pelo tema podem ser respondidos à luz de Lévinas.</p> Cássio Eduardo Miranda Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 77 88 10.18012/arf.v10i1.63780 O sentido das paixões e emoções: Hume https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/64248 <p>Este artigo apresenta uma revisão bibliográfica crítica sobre as características centrais da Teoria das Paixões e Emoções de Hume, que concebeu a filosofia da natureza humana como uma ciência analítica e experimental. Essa visão é contrária à ideia antiga e medieval de que as paixões eram movimentos das partes inferiores da alma. Para Hume, as paixões em geral estão entre as percepções da mente, embora também sirvam como motivações para agir e mesmo para raciocinar. A aparente dicotomia que existia entre paixões e razão foi abandonada e a razão foi tratada como uma paixão calma. Dessa forma, Hume destronou a razão de sua posição soberana no conhecimento. Para ele, as paixões não são subordinadas e nem são independentes da razão; a razão é que é subordinada às paixões.</p> Frederico Ramalho Romero Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 89 108 10.18012/arf.v10i1.64248 Poder, razão e religião em O Alienista https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/64037 <p>O presente artigo tem como tema a relação entre o “poder”, a “razão” e a “religião” em <em>O alienista</em>, um dos textos centrais de Machado de Assis, escrito em 1881 e publicado, inicialmente, em onze capítulos, entre outubro de 1881 a março de 1882. Pretende-se identificar e analisar as relações de poder entre o Estado (“Trono”) e a Igreja Católica (“Altar”); bem como evidenciar as relações entre a “razão” (ciência) e a sua “ausência” (loucura); sem negligenciar as denúncias e críticas machadianas ao cientificismo imperante no século XIX. Para tanto, em um primeiro momento, apresenta-se, mesmo se sumariamente, o Autor e o Conto; em um segundo momento, lançando luzes sobre seu “espaço”, “tempo” e “ação”; preparando-se, assim, para o terceiro momento, onde é apresentado, resumidamente, o seu enredo, necessário pressuposto para o último momento, onde serão analisados o “Poder”, a “Razão” e a “Religião”. A presente pesquisa se justifica pela relevância do Autor, pelo lugar que <em>O alienista </em>ocupa no conjunto de suas obras, bem como pela relevância social das suas irônicas críticas. Nesta análise, foi utilizado um método bibliográfico de leitura crítico-analítica do Conto, valendo-se também das interpretações de alguns estudiosos, elencados nas <em>Referências</em>.</p> José Francisco de Assis Dias Daniela Valentini Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 109 126 10.18012/arf.v10i1.64037 Dostoiévski e Nietzsche e a superação do ressentimento como assunção do além do homem https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/64290 <p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">A<span lang="pt-BR"> superação do homem no além do homem é vislumbrada em Dostoiévski e em Nietzsche, de </span><span lang="pt-BR"><em>Memórias do Subsolo</em></span><span lang="pt-BR"> e sua tradução filosófica </span><span lang="pt-BR"><em>Genealogia da moral,</em></span><span lang="pt-BR"> a´</span><span lang="pt-BR"><em>O Idiota</em></span><span lang="pt-BR"> e as considerações de </span><span lang="pt-BR"><em>O Anticristo</em></span><span lang="pt-BR">. A criança reverbera um traço de superação do ressentimento incorporando, filosófico literariamente, </span><span lang="pt-BR">uma lida com a vida intensificada de leveza e vigor, completamente pronta, sem pretensões além-mundo ou profissões de fé. A beatitude de Jesus ganha contorno quando sua infantilidade como entrega ao presente consubstancia sua redenção como apego e amor aos homens. O amor como prática do perdão só é possível quando o ressentimento deixou de ser a marca mais atuante da vida. </span> </span></span></p> Wesley Barbosa Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 127 142 10.18012/arf.v10i1.64290 Zaratustra: do sujeito da máscara à redenção https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/62832 <p>Propõe-se a análise da obra Assim falava Zaratustra (1883-1885), do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Mais especificamente, detem-se ao segundo momento da referida obra, Da redenção. Em certo sentido, Zaratustra – como uma espécie de máscara sobre o rosto de Nietzsche – apresenta boa parte da doutrina nietzschiana: há um caminhar, ou uma travessia, que o levará à jornada do herói, tanto no plano do conteúdo como no estilo de narrar sua filosofia. Portanto, Zaratustra, enquanto máscara para o filósofo Nietzsche, tece suas críticas ao Ocidente, sendo também máscara pela qual se trilha a jornada e se chega à redenção do sujeito. </p> Adelino Pereira da Silva Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 143 150 10.18012/arf.v10i1.62832 O “a priori” kantiano no pensamento de Jacques Rancière: Uma introdução ao conceito de “partilha do sensível” e suas implicações https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/arf/article/view/64247 <p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem como objetivo apontar a ideia de </span><em><span style="font-weight: 400;">a priori</span></em><span style="font-weight: 400;"> elaborado por Immanuel Kant em sua obra </span><em><span style="font-weight: 400;">Crítica da razão pura </span></em><span style="font-weight: 400;">(1781), que diz respeito a uma concepção de conhecimento anterior à experiência, para compreender o conceito de “estética da política”, elabora por Jacques Rancière e que, para explicá-lo, se utiliza de um conceito amplo denominado “partilha do sensível”. É por meio da analogia feita a partir do conceito kantiano que nos dispomos a desenvolver esse primeiro objetivo, para atingir um segundo objetivo, a saber, compreender a relação entre a “estética da política” e a “política da estética” com a pretensão de evidenciar as implicações desses dois conceitos trazidos por Jacques Rancière.</span></p> Clara Lisboa Copyright (c) 2023 https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2023-06-26 2023-06-26 10 1 .151 166 10.18012/arf.v10i1.64247