AIYÊ: dançar a vida em corpo búzio de carne
DOI:
https://doi.org/10.46906/caos.n26.57583.p160-169Palavras-chave:
Dança, Ancestralidade, Aiyê, EducaçãoResumo
O presente ensaio visual debruça-se sobre Aiyê, um projeto de pesquisa em dança que coordenei. Realizado pelo Grupo de Pesquisa Corpografias, culminou no espetáculo de mesmo nome cujas imagens estão reunidas neste manifesto visual. A palavra Aiyê, de origem Yorùbá, pode ser entendida como “terra”, dimensão material da vida onde tudo tem asè. Parte-se, então, do desafio de pensar a vida desde a pluralidade das matrizes africanas e indígenas. Abarca as questões políticas e socioculturais imbricadas nesta discussão que perpassa as relações raciais e de gênero. Aiyê traz a beleza de um legado ancestral, mas também aciona as violências cotidianas que denunciam o racismo estrutural. Sendo um projeto gestado na Licenciatura em Dança do Instituto Federal de Brasília, faz coro à necessidade de cumprimento da leis 10.639 e 11.645, que incluem no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade das temáticas sobre história e cultura afro-brasileira e indígena.
Downloads
Métricas
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Larissa Ferreira
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A Caos é regida por uma Licença da Creative Commons (CC): CC BY-NC 4.0, aplicada a revistas eletrônicas, com a qual os autores declaram concordar ao fazer a submissão. Os autores retêm os direitos autorais e os de publicação completos.
Segundo essa licença, os autores são os detentores dos direitos autorais (copyright) de seus textos, e concedem direitos de uso para outros, podendo qualquer usuário copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato, remixar, transformar e criar a partir do material, ou usá-lo de qualquer outro propósito lícito, observando os seguintes termos: (a) atribuição – o usuário deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Os usos podem ocorrer de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira haver o apoio ou aprovação do licenciante; (b) NãoComercial – o material não pode ser usado para fins comerciais; (c) sem restrições adicionais – os usuários não podem aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Recomendamos aos autores que, antes de submeterem os manuscritos, acessem os termos completos da licença (clique aqui).