AS PRÁTICAS ARTÍSTICAS DA ARTE DE RUA NO RECIFE: relações com as técnicas e políticas públicas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46906/caos.n29.62789.p16-34

Palavras-chave:

Recife antigo, arte de rua, políticas públicas, graffitti e pixo

Resumo

Toda sociedade se constitui de forma política, econômica e cultural. Nesse sentido, as pluralidades de identidades, bem como as formas técnicas de execução de práticas artísticas servem como propósito de análise de representações. A partir disso, busca-se relacionar a metodologia de Molefi K. Asante (2009), da afrocentricidade, para analisar os efeitos do processo da desconstrução da ideologia racista, dialogando com a consciência histórica da resistência cultural e a epistemologia das práticas culturais (reprodutibilidade técnica artística) de sobrevivência do povo preto, que se manifestam no contexto cultural no centro histórico do Recife, por intermédio de análises de quatro imagens do graffitti e do pixo. Reflete-se sobre as questões: O estado de Pernambuco produz políticas públicas para a integração dessas expressões no meio cultural? E como esses artistas se sentem em utilizá-las ou não? Entende-se que todo indivíduo se desenvolve no meio social, e por consequência disso, os processos criativos e técnicos também permitem nos entendermos socialmente.

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Biografia do Autor

Marianne Muniz Atanazio, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Atualmente sou mestranda na Pós-Graduação de Antropologia (PPGA/UFPB) na linha de pesquisa de Etnografia e Sociabilidades Urbanas e membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Etnografias Urbanas (GUETU - UFPB). Fiz parte da organização da II Edição do Curso Preparatório Negritudes no PPGA/ UFPB (2021). Graduada em Design pela Universidade Federal da Paraíba/UFPB. Participei como monitora de fotografia do IV Encontro Unificado de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPB (2016). Atuei como pesquisadora voluntária no projeto de extensão: Elaboração e Disponibilização de serviço de banco de imagens à comunidade acadêmica da Universidade Federal da Paraíba, (2017). Fiz parte da primeira edição do Salão de Design da Paraíba – Feira Internacional de Economia Criativa com o projeto: Cadeira Folclorik na categoria estudante (2018). Participei como voluntária no projeto de extensão/PROBEX com o projeto: Conhecer a cidade-fábrica de Rio Tinto com o Design: mediações e práticas (2019). Atuando no cargo de estagiária na Degrau – Evoluções Criativas, empresa júnior do curso de Design da Universidade Federal da Paraíba, (2020). Currículo Lattes.

Marco Aurélio Paz Tella, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Professor associado do curso de bacharelado de Antropologia, Campus IV, e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Etnografias Urbanas (Guetu) UFPB/Campus IV, membro do Núcleo e Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI/UFPB) e membro fundador da Rede de Estudos sobre Experiências e Ações Juvenis (REAJ). É sócio efetivo da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: cidade, práticas culturais juvenis, relações étnico-raciais. Currículo Lattes.

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Publicado

2022-12-08

Edição

Seção

DOSSIÊ ANTROPOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS: CONFLUÊNCIAS EPISTÊMICAS