A SAIA ALMARROTADA, DE MIA COUTO, E O VESTIDO, DE ADÉLIA PRADO: A VESTIMENTA COMO MECANISMO DE MEMÓRIA

Autores

  • Adaylson Wagner Sousa de Vasconcelos

Resumo

Resumo: O escopo do presente estudo corresponde a tecer comentários acerca do conto A Saia Almarrotada, do escritor moçambicano Mia Couto, e do poema O Vestido, da escritora brasileira Adélia Prado, a partir de considerações acerca da vestimenta feminina. Após leituras sequenciadas, nos foi possível vislumbrar, entre os mencionados textos, marcas de diálogo. A vestimenta, nos textos em destaque, encontra-se intimamente ligada a memória das personagens, ou sujeitos femininos. Sendo, a vestimenta, no conto, um espaço de memória negativa, e no poema, uma memória positiva de volta ao passado. Assim, para construção de nossa argumentação, utilizaremos, além de estudos comparativos entre os objetos em questão, os apontamentos desenvolvidos e transmitidos pelas teorias de base feminista, precisamente Matos (2003) e Perrot (2003). No que tange a postulações acerca do feminino e vestimenta, adotaremos os posicionamentos formulados por Souza (1987) e Medeiros (2014).

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Publicado

2015-03-06

Edição

Seção

Literaturas Africanas e da Diáspora Negra