A CRIOULIZAÇÃO NA POESIA DE ALDA ESPÍRITO SANTO

Autores

  • Claudeci da Silva Ribeiro PPGLI/UEPB

Resumo

Este artigo procura investigar e aprofundar os estudos sobre a literatura de São Tomé e Príncipe, para isso analisaremos como os processos de crioulização, segundo Glissant, se efetivam ou não em alguns poemas de Alda Espírito Santo, o poema “No mesmo lado da canoa” e “Lá no, “Água Grande”. Segundo Glissant é pela busca de uma identidade, em um lugar onde as culturas estão dispostas umas sobre as outras, e pelos registros que resultam de contextos de lutas de culturas diferentes que se aproximam, se misturam e multiplicam as vozes de um povo que anseia por libertação, de um passado colonial que ainda assombra. Pretendo esboçar algumas possibilidades de leitura dos poemas de Alda Espírito Santo, observando quais marcas de africanidade estão presentes em sua poesia, e se revelam os traços de uma cultura interpelada pelo outro. Iremos ampliar e discutir as interpretações que fazem da literatura africana, uma diáspora de eventos marcadores por um passado de lutas e resistências de um povo. PALAVRAS-CHAVES: CRIOULIZAÇÃO. RESISTÊNCIA. ALDA ESPÍRITO SANTO

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Publicado

2015-03-06

Edição

Seção

Literaturas Africanas e da Diáspora Negra