É DOCE MORRER NO MAR? ESPAÇO COMO FOCALIZAÇÃO EM MAR ME QUER, DE MIA COUTO
Resumo
Neste artigo iremos analisar a narrativa Mar Me Quer, do escritor moçambicano Mia Couto, sob a luz da topoanálise, partindo de uma categoria do espaço narrativo, o espaço como focalização. Na obra temos Zeca Perpétuo e Dona Luarmina, duas figuras que se encontram e, ao passo que evocam sentidos/espaços e memórias, navegam pelos mares da existência e discutem questões em torno da vida, da morte e do amor. Será de nosso interesse apresentar o mar como cronotopo; as perspectivas distintas de cada personagem, com ênfase na visão de mundo e na forma como ambas compreendem o tempo; por fim, como alguns aspectos da história moçambicana se apresentam na estrutura interna do texto.Downloads
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Publicado
2015-03-06
Edição
Seção
Literaturas Africanas e da Diáspora Negra