PRODUÇÃO DE ENERGIA E IMPLICAÇÕES AMBIENTAIS: UMA ÊNFASE PARA A REGIÃO HIDROGRÁFICA DO SÃO FRANCISCO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2024v18n1.67101

Resumo

O desenvolvimento econômico nacional está associado à capacidade de garantir a oferta permanente de energia elétrica, e as discussões sobre as matrizes geradoras são pertinentes na atualidade devido à amplitude dos danos ambientais. Em vista disso, por este estudo, objetiva-se analisar a importância das usinas hidrelétricas no cenário brasileiro, de acordo com a delimitação das regiões hidrográficas, e enfatizar sobre as questões relacionadas às implicações ambientais, com destaque para a região hidrográfica do São Francisco, que é caracterizada pelo domínio do clima seco. A pesquisa pautou-se na análise de documentos institucionais, na revisão da literatura, na espacialização de dados por meio das geotecnologias e estudo em campo. A região hidrográfica Amazônica possui preponderância no número de usinas hidrelétricas, sendo que o maior potencial instalado se encontra no Sul do país, a exemplo da região hidrográfica do Paraná. No cenário de construção das obras de infraestruturas, quase a totalidade do tipo de barragens com reservatório, a observação dos danos ambientais é secundária, e as tentativas de contornar as problemáticas são realizadas por meio de ações remediáveis. Na região hidrográfica do São Francisco, a alteração natural dos cursos de rios para a formação de barragens e hidrelétricas é uma causa surpreendente de conflitos ambientais, em razão das mudanças impostas no uso da terra e deslocamento forçado das populações. Ainda, intensificam os fatores de degradação ambiental, como a erosão eólica, muito comum em áreas de solos frágeis, de vulnerabilidade à desertificação.

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Biografia do Autor

Israel de Oliveira Junior, Universidade do Estado da Bahia

Geógrafo, pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); Mestre e Doutor em Geografia, pela Universidade Federal da Bahia. Professor vinculado à Secretaria da Educação do Estado da Bahia; Professor colaborador do Programa de Pós-graduação em Análise Ambiental e Gestão Sustentável do Território (PPAGT) da Universidade do Estado da Bahia. 

Anderson de Jesus Pereira, Universidade Estadual Paulista

Engrenheiro Agrônomo, pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); Mestre em Agronomia - Irrigação e Dreagem, pela Universidade Estadual Paulista (UNESP); Doutorando em Engenharia Agrícola, pela UNESP.

Philipe Damasceno Pedreira, Universidade Estadual de Feira de Santana

Geógrafo, pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); Mestre em Modelagem em Ciências da Terra e do Ambiente, pela UEFS.

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Publicado

2024-06-30

Edição

Seção

Artigos